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sábado, 22 de agosto de 2020

46º Festival de Inverno “on line” – Cultura virtual em plena pandemia! “A única cidade mineira que não interrompeu os seus festivais”, resumiu a Marta Mousinho

 

Para não passar em branco - De 15 para 10 dias de programação virtual! “Nós não podemos deixar de valorizar a cultura de Itabira”, defendeu a Dalma Barcelos

Devido a  queda de arrecadação, Prefeitura de Itabira não manterá os investimentos da grade de progrmação virtual do 46º Festival de Inverno de Itabira, somente a Vale será a mantnedora dos investimentos deste evento virtual que acontecerá a partir de setembro (Foto/Rodrigo Ferreira)  


Itabira/Mg – Devido aos sintomas da pandemia do coronavírus (Covid-19), o “46º Festival de Inverno de Itabira” será em formato online pelas plataformas digitais durante as gravações e as transmissões “ao vivo” pelo canal da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) através do You Tube durante os eventos virtuais que acontecerão em três espaços culturais como; Casa de Drummond, Fazenda do Pontal e no teatro da fundação cultural. Onde são os pontos principais do turismo cultural que acontecerá de 11 a 20 de setembro com 10 dias de programação virtual de todos os segmentos artísticos e culturais durante a pandemia. Com o tema “Sou Minas Gerais”, que homenageia os 300 anos da existência do estado mineiro desde a sua divisão nos tratados das ilhas de Tordesilhas que tiveram as suas grandes divisões em 28 estados brasileiros, sendo que Minas Gerais é incluída no tratado de Tordesilhas desde 1494, após ter conquistado a sua independência depois de fazer parte da capitania do estado de São Paulo (Sp). Para a Marta Mousinho o ano de 2020 é um ano muito marcante e desafiador durante o efeito da pandemia ao realizar a edição deste evento virtual pela primeira vez na história de Itabira em plena terra natal do poeta Carlos Drummond de Andrade “O Poeta Maior” da cidade onde nasceu. “Então, fazer um festival num formato que atendesse e o que homenageasse Minas Gerais [-Mg], e dessa forma sugerimos o nome: ‘Sou Minas Gerais’, é uma referencia muito forte que a gente tem [...] Quando você fala ‘Sou Minas Gerais’ tem uma carga muito forte. Uma carga de cultura, de mineração, de música”, relembrou a superintendente.


Superintendente da fundação cultural Marta Mousinho 
(Foto/Gustavo Linhares/Acom Fccda)
De acordo com a superintendente da fundação cultural Marta Mousinho Gomes Barbosa, ela ainda afirmou que as grades da programação virtual do 46º Festival de Inverno terá o orçamento de “R$ 150 Mil” em aporte financeiro da Vale S/A. De menos da Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) que não conseguiu fazer nenhum aporte financeiro sequer devido a queda de arrecadação de impostos no município em plena pandemia do Covid-19, e com a paralização da mineradora que durou 12 dias por determinação judicial em plena pandemia que ajudou a contribuir com a perca das arrecadações dos tributos federais, estaduais e municipais. Haverá shows e oficinas virtuais durante as gravações e as “lives” através das plataformas digitais com duração de 10 dias de música, atração, diversão e cultura durante a execução da edição do 46º Festival de Inverno. Com a inclusão e as atenções especiais voltadas para a criançada durante programação infantil com oficinas e contação de histórias, e com peças teatrais para não passar em branco em plena pandemia. Com quatro eixos temáticos; arte barroca, música, arquitetura e história com todas as suas formas de expressão. Com o terceiro eixo temático; gastronomia, oficinas de todos os segmentos para mostrar, ensinar e divulgar a culinária. Com dois shows de artistas de renome nacional e mais 10 shows dos artistas locais, 10 oficinas, 5 palestras, 2 bate-papos, 2 contações de histórias, 1 teatro adulto e 1 teatro infantil. Que estão mantidos a sete chaves e não foram divulgados durante a coletiva de imprensa até o momento.

Que serão 100% evento virtual que serão transmitidos simultaneamente pelas plataformas digitais através do You Tube pela primeira vez na história em plena pandemia que se alastrou pelo mundo afora. “Então desde 1974 bem existia esse prédio aqui [desde 1985], e muitos de vocês aqui [da imprensa] nem havia nascidos. Já existia o festival de inverno [de Itabira]’ e ele nunca parou nem na época da ditadura militar, e o festival de inverno sempre aconteceu. Então, isso demonstra a ideia e o caráter das pessoas que sempre ligaram na cultura desse zelo com a arte. Desse respeito às pessoas por quê a gente sabe que a arte ela é muito importante na vida das pessoas todo dia e toda hora. Então, a arte ela faz parte da vida das pessoas, e no momento em que a gente vive numa situação tão desafiante quanto essa que a gente está vivendo. Ninguém imaginou que o mundo um dia parasse como o mundo parou, e a gente não pode deixar de alimentar a alma das pessoas com uma cultura de qualidade. Nós temos condições de nos adaptar e fazermos o festival menor, mas, nunca perdendo a qualidade que também é uma marca dos nossos festivais”, relembrou a superintendente.  


Vice-prefeita Dalma Barcelos (Foto/Gustavo Linhares/Acom Fccda)
Durante o seu pronunciamento na coletiva de imprensa desta quinta-feira (13), a vice-prefeita Dalma Helena Barcelos Silva (PTB) ela deu inicio em sua fala defendendo a cultura, música, oficina, arte, arquitetura, gastronomia, literatura, teatro, criatividade, sabedoria, enriquecimento, aconchego e valorização cultural. Que são as principais bandeiras da cultura local na terra de “Drummond”, e com as maiores intenções  para o grande foco da elaboração da nova grade da programação virtual do “46º Festival de Inverno” ininterrupta que continua atravessando e rompendo todas as barreiras e obstáculos em todas as gerações de forma muito histórica e desafiadora durante a pandemia do Covid-19 que se alastrou da China para o Brasil e o mundo, sendo que as edições deste festival atravessaram todas as crises financeiras desde econômica mundial até a pandemia que ficou marcada na história desta edição durante o enfrentamento na prevenção do Covid-19. “Então, nós temos que ter este olhar atento com a cultura e valorizá-la em todos os aspectos, e fazer realmente Itabira ser vista como a cidade que valoriza a cultura. Nós temos aqui um capital humano enorme da musica, da literatura e poesia em várias artes que são pessoas da cultura. Nós temos que valorizar agora e aproveitar esse momento de pandemia [do Covid-19] para conectarmos mais com essas pessoas”, destacou a vice-prefeita.

Para a realização deste evento virtual que deixa de ser presencial pela primeira vez na história de Itabira em plena pandemia durante os 46 anos de edições comemorativas ininterruptas desde 1974 em plena ditatura militar. Como eram nas edições anteriores desta edição do festival que não teve nenhuma interrupção sequer no momento desde que o município atravessou de geração em geração atualmente. Na época em que os itabiranos vivenciaram até o fim deste golpe militar de forma muito desafiadora na cultura local, antes das novas instalações da fundação cultural na época em que a Prefeitura de Itabira tinha o departamento de cultura como o carro-chefe principal da pasta que assumiu a frente das primeiras edições do festival de inverno que se tornou um verdadeiro sinônimo de sucesso cultural no município na terra de “Drummond”. “Por que a cultura é a conexão de todos os segmentos. Então, eu tenho a certeza que a população de Itabira [-Mg] está sentindo falta deste encontro e desse aconchego que cria o [46º] Festival de Inverno [de Itabira]. Nós temos que pensar por que cultura é a organização de cada um em Itabira de todas as comunidades sejam elas quilombolas e rurais, e nós temos que se unir isso por quê em todas as áreas nós temos a cultura. Nós somos privilegiados aqui em Itabira de ser essa cidade cultural e conhecida pelo nosso querido como Carlos Drummond de Andrade”, defendeu a vice-prefeita.




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