“Js
Turismo” x “Localima Turismo” amadoras - “Ninguém deixa de ser responsável pelo
acidente por quê todos que estão envolvidos são responsáveis por esta
tragédia”, declarou o Paulo Tavares
Por motivo do cumprimento da lei de abuso de autoridade, Delegado Paulo Tavares não deu muitos detalhes das oitivas do motorista Luiz Viana durante a coletiva de imprensa (Foto/Cíntia Araújo) |
João Monlevade/Mg – Segundo os delegados da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC), de Monlevade, dr. Paulo Tavares Neto e a drª Ana Paula Locatelli Bonato, eles esclareceram que o motorista da empresa Localima Turismo, Luiz Viana de Lima, de 47 anos, compareceu na delegacia voluntariamente acompanhada por sua advogada drª Carolina Tessardo Zerbini. Para prestar todos os devidos esclarecimentos sobre o acidente de ônibus da “Localima Turismo” que ocorreu na tarde de sexta-feira (04/12), do ano passado, nas margens do Km 350, da Br-381, na “Ponte Torta”, entre João Monlevade com destino a Rio Piracicaba-Mg sentido a Dom Silvério-Mg. “Em grande parte estão batendo, e existem algumas poucas divergências. Mas, que é justificável pelo estado emocional que as vítimas se encontram, e também até o motorista. A principio apesar dessas pequenas divergências está tudo se encaixando”, esclareceu a delegada.
Motorista Luiz Viana (Foto/Internet/Divulgação) |
Paulo
Tavares ainda afirmou que o Luiz Viana ficou muito emocionado e transtornado
com esta triste situação do acidente de ônibus que foi conduzido por ele, do qual
o Luiz Viana ficou bastante abalado de tanto ter chorado muito o tempo todo
durante o seu depoimento nas oitivas devido ao acidente provocado pela falha
mecânica nos freios do veículo na tentativa de fazer frenagem ao evitar este
acidente, sabendo que não foi possível, sendo que o depoimento de Luiz Viana
foi bastante esclarecedor durante o interrogatório, e ele pretende contribuir
para dar mais os detalhes sobre os bastidores da “Localima Turismo”.
Localima não deu assistência de forma digna para as vitmas do acidente em Monlevade (Foto/Acom CBMG) |
“Eu não posso fazer esse juízo por quê segundo as informações que nos chegaram que não estão nos autos. A questão da liminar não foi apresentada para nós por quê legalmente na estrutura da Agência Nacional de Transportes Terrestre [-ANTT] eles [empresa ‘Localima Turismo’] não tem autorização. Segundo o que nos vieram por colegas dos senhores [da imprensa] que existe uma liminar lá no estado de Alagoas [-AL] concedendo a ‘Js [Turismo’] a autorização para que ela pudesse fazer esse transporte, e eles [da Localima Turismo] apresentaram hoje através desse depoimento uma junta desse contrato”, confirmou o delegado.
Questionado sobre os motivos de ter evacuado do local do acidente de ônibus da “Localima Turismo”, na “Ponte Torta”. Durante o depoimento, Paulo Tavares ainda esclareceu que o Luiz Viana teve que se evacuar do local do acidente, evitando de ser linchado pelos populares, após a tragédia ocorrido na “Ponte Torta”, em Monlevade. “Na verdade, segundo ele [Luiz Viana] ficou com medo por quê muitas pessoas que paravam no local com os outros motoristas estavam procurando por ele, e querendo saber ‘cadê o motorista?’. Por quê ele sentiu acuado e resolveu fugir [do local do acidente], e essa é a declaração dele”, esclareceu o delegado.
Sem
dar todos os devidos detalhes das oitivas e preservando o local em que o
motorista ficou acuado após fugir do local do acidente. Paulo Tavares ainda
afirmou que o Luiz Viana ficou resguardado numa residência na região de
Monlevade por 3 dias, após o acidente ocorrido na “Ponte Torta”, da Br-381, e ele
não fugiu da cidade sem prestar todos os devidos esclarecimentos sobre o
acidente ocorrido no local, sendo que todos os depoimentos de Luiz Viana foram
totalmente coletados durante as oitivas para a conclusão do inquérito policial.
Que será totalmente confirmada posteriormente pelas provas testemunhais e pelas
provas periciais considerando falha técnica no ônibus em que o motorista da
“Localima Turismo” estava conduzindo os passageiros irregularmente.
O Motorista da Localima Turismo Luiz Viana saiu sem falar com a imprensa na entrada e na saída pós-oitivas (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Já
a “Localima Turismo” não prestou nenhuma assistência sequer ao Luiz Viana que faz
parte do quadro de funcionários desta conceituada empresa, sendo que o
motorista custeou todos os honorários advocatícios com a Carolina Tessardo, do
seu próprio bolso. Para garantir a sua legitima defesa diante desse agravamento
do acidente de ônibus que matou 19 passageiros na hora em que o ônibus se
despencou de 35 metros de altura do viaduto. Que acabou invadindo a contramão
de direção no sentido oposto durante o trágico acidente com ferimentos e mortes
fatais.
Para
entender
Em
cumprimento da lei de abuso de autoridade que foi sancionado pelo presidente da
república Jair Messias Bolsonaro (sem partido). Paulo Tavares não deu os
mínimos detalhes sobre os depoimentos da filha dos proprietários da “Localima
Turismo” e do Luiz Viana que ainda estão sobre o sigilo para que o inquérito
policial seja totalmente concluído durante a fase de investigação das causas
das mortes do acidente de ônibus ocorrido na “Ponte Torta”, em Monlevade.
Sobre as oitivas com os legítimos proprietários da “Localima Turismo”, Paulo Tavares manteve a data do depoimento deles em sigilo, evitando com que a imprensa não fiquem de prontidão na porta da delegacia de policia de Monlevade para obter todos os detalhes das causas do acidente de ônibus durante as oitivas que já ocorreu sigilosamente. Ainda os laudos estão em fase de conclusão do inquérito policial que foi presidido por Paulo Tavares no momento.
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