Em
favor da democracia - “Quem vai apurar o voto sou eu! Ninguém é dono da
verdade, e eu não sou o dono da verdade”, defendeu o Jair Bolsonaro
Cerca de 40 veiculos e 30 motocicletas participam da “Carreata/Motociata” em favor do governo Jair Bolsonaro e do “Voto Impresso” em Itabira (Foto/Whatsapp) |
Itabira/Mg
– Cerca de 40 carros e 30 motociclistas estiveram concentrados na Avenida Mauro
Ribeiro Lage para poder participar da “Carreata/Motociata” durante a manifestação
a favor do presidente da república Jair Messias Bolsonaro (sem partido) e pelo retorno
do “Voto Impresso Auditável – Instrumento de Cidadania e Paz Social” em cédulas nas eleições de 2022, na manhã deste
domingo (01), com o tema “Deus, Família e Pátria” desde as eleições de 2018.
Onde a “Carreata/Motociata” teve o percurso pelas ruas do Centro, Praia,
Amazonas, Eldorado, Bela Vista e Gabiroba. Que foi organizado pelo movimento
“Direita Minas - Itabira”, sendo que a manifestação em favor do governo Jair
Bolsonaro e do “Voto Impresso Auditável” tomaram conta de todo o território
nacional com o direito as “lives” em todas as plataformas digitais e demais
redes sociais por todo o canto do Brasil a todo o vapor e a cada instante, e a
todo o momento.
Eduardo Gomes e Jair Bolsonaro faz pronunciamento durante a live e coletiva de imprensa (Foto/TV Brasil Gov/Reprodução/Rodrigo Ferreira) |
Em live e coletiva de imprensa, Jair Bolsonaro e Eduardo Gomes se manifestaram a cada instante e a todo o momento durante o pronunciamento que durou cerca de 2 horas, evitando de ser questionado pelos 25 jornalistas durante todo o seu manifesto pelo voto impresso nas eleições de 2022, do ano que vem. O projeto já está em trâmite no Congresso Nacional, sendo que em maio deste ano, a Câmara dos Deputados criou uma comissão especial para estudar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui o mesmo modelo de voto impresso pregado pelo governo Jair Bolsonaro. A PEC nº 135/2019 foi redigida pela deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) e tem como relator o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), ambos integrantes da base governista. Barros acaba de apresentar seu parecer, favorável à aprovação da PEC.
Presidente da República Jair Bolsonaro fala sobre os modelos de votação nos países (Foto/TV Brasil Gov/Reprodução/Rodrigo Ferreira) |
A
ideia dele é que, em caso de acusação de fraude no sistema eletrônico, os votos
em papel possam ser apurados manualmente. O processo de votação em cédulas de
papel no Japão são aplicados atualmente como era no Brasil, antes do surgimento
das urnas eletrônicas em 1996. Sobre as eleições presidenciais de 2018, Jair Bolsonaro afirma
que sem irregularidades, ele teria sido eleito já no primeiro turno, e não
apenas no segundo como ocorreu, sendo que o Jair Bolsonaro nunca apresentou
provas suficientes sequer com relação às fraudes que ocorreram durante as
eleições de 2018. Em junho deste ano, em decisões separadas, o Supremo
Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) intimaram o Jair Bolsonaro
a provar as acusações contra o sistema eletrônico de votação.
Eleitores e simpatizantes participam da “Carreata/Motociata” em Itabira (Foto/Whatsapp) |
Após
as votações nas seções eleitorais, as urnas convencionais eram encaminhadas
para os seus devidos locais de apuração com o acompanhamento dos fiscais das
coligações majoritárias dos candidatos a cargos de origem específica, sendo que
as apurações das urnas convencionais para a contagem dos votos eram feitas a
mão que duravam horas, dias, noites, semanas para saber quem foi o candidato
que foi eleito pelo povo através das cédulas de papel. As apurações duravam mais
de 24 horas e duas semanas para saber realmente o resultado dos candidatos a
cargos de origem que foi eleito pelo povo através das cédulas de papel naquela
época, antes do surgimento da internet através dos grandes avanços tecnológicos
que viralizou no Brasil e no mundo a todo o vapor em cada instante e a todo o
momento.
Carros estampados com a bandeira da nação em favor do governo Jair Bolsonaro e do “Voto Impresso” (Foto/Whatsapp) |
Com
sujeito aos gastos milionários exorbitantes pro povo pagar a conta, sendo que o
Congresso Nacional derrubará a “Pec do voto impresso” nas reuniões das
comissões temáticas ou na sessão ordinária, caso se a proposta de emenda da
mudança de votação eletrônica for deliberado durante a apreciação que serão
feitas pelos membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que é composto
por senadores e deputados federais para a sessão ordinária da casa legislativa.
Os parlamentares votarão contra a “Pec do Voto Impresso” para ser derrubado no
Congresso Nacional, evitando de ser sancionado pelo governo Jair Bolsonaro
através da Procuradoria Geral da República (PGR), sabendo que a Justiça
Eleitoral terá muita dificuldade pela frente, ao fazer as apurações dos votos
impressos que sairão automaticamente das cabines eletrônica de votação para as urnas
convencionais de acrílico através das impressoras que serão gerados o “voto
impresso” no papel, de forma muito inútil e incabível.
No principio, a urna eletrônica foi adotada em
algumas cidades nas eleições de 1996 e 1998, em caráter experimental. Dado o
êxito dessas primeiras experiências, passou a ser utilizada nacionalmente e em
definitivo desde as eleições de 2000, deixando para trás o voto nas cédulas de
papel. Na época, comemoraram-se tanto a agilidade na divulgação do resultado (a
apuração, que antes se arrastava por dias e até semanas, passou a ser concluída
no mesmo dia da votação) quanto o fim das fraudes de longa data (como a
introdução de cédulas extras nas urnas, a marcação posterior em votos
originalmente em branco, eleitores votando no lugar de outros e a contagem
enviesada dos votos). A cada eleição que passa, o TSE sempre reforçou todas as
camadas de segurança das urnas eletrônicas durante o período eleitoral.
Partidos políticos, órgãos do poder público e entidades da sociedade civil são
de tempos em tempos convidados a acompanhar e fiscalizar a tecnologia.
Especialistas em segurança da informação são chamados a tentar invadir o
sistema. Caso se detecte alguma falha, os técnicos da Justiça Eleitoral estão
dispostos para corrigir todos os erros durante o processo eleitoral.
Eleitora e simpatizante do governo Jair Bolsonaro (Foto/Whatsapp) |
Utilizado
há mais de 25 anos com 13 eleições gerais e municipais contabilizado desde 1996
com o surgimento da urna eletrônica, sem nenhuma comprovação de fraude, o
sistema de voto eletrônico adotado no Brasil pode ser auditado antes, durante e
após a eleição. A proposta de contagem de votos impressos manualmente
pelos próprios mesários, em substituição à apuração automática pela urna
eletrônica, não criaria um mecanismo de auditoria adicional, mas representaria
a volta ao antigo modelo de voto em papel, marcado por diversas fraudes na
história brasileira. Não é nova a tentativa da prática de instituir o
voto impresso. Nestes 25 anos de urna eletrônica, o Congresso Nacional aprovou
três leis que tornaram obrigatória a impressão dos votos digitados no aparelho,
nos mesmos moldes do modelo desejado pelo governo Jair Bolsonaro. Todas elas, contudo,
foram logo derrubadas. A primeira lei foi aprovada em 2002. Nas eleições deste
mesmo ano, a Justiça Eleitoral pôs em prática o voto impresso paralelo ao voto
eletrônico, como teste, em apenas 150 cidades. O resultado foi negativo.
Veja os vídeos:
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