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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Missa de finados com atraso – Em pleno dia dos mortos! “Não podemos jamais celebrar a morte, mas, sempre chamados somos a celebrar a vida”, afirmou o Padre Ueliton

 

Padre Ueliton Neves celebra a missa de finados com 80 minutos de atrasos (Foto/Rodrigo Ferreira)


Itabira/Mg – De acordo com o pároco do Santuário São Geraldo Magela, padre Ueliton Neves da Silva, ele esclareceu que primeira missa do dia de finados desta terça-feira (02) estava programado para acontecer as 7 horas, da manhã, e houve o atraso de 1 hora e 20 minutos, totalizando 80 minutos de atrasos, devido aos ajustes das tendas de cobertura que permaneceu instalada provisoriamente no estacionamento do Cemitério da Paz para fazer a celebração da missa de finados durante o dia dos mortos. Para dar mais conforto, segurança e comodidade aos fieis, ao manter o distanciamento de “0,90” centímetros entre os arredores dos assentos dos fieis durante a primeira missa de finados no dia dos mortos que foi celebrado pelo padre Ueliton Silva devido à pandemia dos sintomas do “Covid-19”. Que era para ter sido realizada às 7 horas, da manhã que acabou sofrendo atrasos por motivo de força-maior. “No início desta primeira missa, eu peço a todos desculpas e pelos transtornos gerados com o então atraso da montagem da estrutura para a nossa santa missa. Vamos celebrá-la de forma intensa, no entanto, de forma mais breve”, disse o pároco.   

Antes de celebrar a missa de finados, Padre Ueliton Neves
 benze o altar (Foto/Rodrigo Ferreira)


 
Como a primeira missa do dia de finados sofreu todos e esses devidos transtornos, após as fortes pancadas de chuvas que ocorreram durante o inicio na virada da madrugada deste domingo (31/10) para a manhã de segunda-feira (01). Onde as fortes pancadas de chuvas permaneceram o dia inteiro com o direito de estiagem por volta das 19 horas da noite em pleno intervalo pós-pancadas de chuvas durante o final desta semana. Os organizadores não tiveram o tempo hábil nenhum sequer para concluir o término das instalações das estruturas destas tendas que ficaram parcialmente para o término do dia seguinte. Que contou com a presença do ex-prefeito (2005-2008/2009-2012) João Izael Querino Coelho (PSL) durante todo o decorrer da missa dos mortos no momento.

“Por isso, a celebração de finados, a comemoração dos fieis defuntos não pode ser celebrado por nós em meio à tristeza. Nem muito menos como uma forma de se prolongar o luto por hora tendo iniciado em algum momento da nossa vida, não pode ser dia de tristeza, não pode ser jamais dia de luto que não ser dia de esperança na vida eterna. Eu passo é que para nós via de esperança não deixe de ser também dia marcado pela saudade. Um dia em que estamos fazendo a memória, não que nos outros dias nós não tenhamos feito, mas, é um dia de forma mais intensa e fazer memória daqueles que conosco viveram e conviveram. Daqueles que então passaram neste mundo fazendo o bem, aqueles que tiveram a oportunidade de partilhar a sua vida conosco, e de algum modo também partilhamos com estes. Então, é dia de fazer memória, e estes nos precederam na glória da eternidade, enquanto nós alimentados pela esperança. Aqui continuamos com a nossa missão até o dia em que também cada um de nós nos encontrávamos na glória e na eternidade junto de Deus Pai”, comentou o pároco.                         

Organizadores da missa de finados faz a higienização antes de
dar o inicio a celebração (Foto/Rodrigo Ferreira)
Antes de dar o início na primeira missa de finados que foi celebrado pelo padre Ueliton Neves. Os organizadores ainda tiveram que fazer todos os devidos trabalhos de higienização no interior das tendas desde o altar, mantendo a prevenção dos sintomas do coronavírus bem longe dos fieis de todas as idades e de todas as faixas etárias dos demais e diversos grupos de riscos, evitando mortes fatais destes fieis em pleno o cumprimento dos protocolos sanitários durante a celebração da santa missa no dia de finados. Onde os párocos permaneceram e mantiveram todas as celebrações das missas de finados no dia dos mortos em favor das almas dos familiares, parentes e entes queridos até 15 as horas, da tarde.

“Por isso, irmãos e irmãs, neste dia celebramos a vida. Vida que brota da morte, sempre nós cantamos; ‘é novembro que se vive para a vida eterna’. Assim, com esta afirmação nós então celebramos a esperança fazendo a memória dos nossos entes queridos. Mas, a igreja também não somente hoje. Mas, sempre através da celebração eucarística desortamos a sempre a crermos em Deus, e assim também sempre dizermos assim como Jesus diz; ‘que a vida não é tirada, mas, a vida ela é transformada’, em dimensão de eternidade. Não se trata de uma outra vida, mas, da nossa vida que assumida por Deus, após então completada a nossa corrida deste mundo ela se torna plena, ela se torna glorificada no céu, e quando nos falamos que neste dia nos leva a fazer memória. Por quê irmãos e irmãs ‘o amor tem memória’, e quem ama jamais esquece. Daquele então que conosco conviveu, daquele então que conosco esteve. Seja em curto ou em tempo mais prolongado, mas, em forma intensa. Por quê quem ama jamais esquece”, completou pároco.                    

Mesmo com atrasos de 80 munutos durante a primeira
clelebração da missa de finados, fieis lotam o estacionamento
 do Cemitério da Paz (Foto/Rodrigo Ferreira)
“Essa celebração mostra para cada um de nós, não podemos esquecer jamais. Mesmo que esteja fora fisicamente do nosso convívio daqueles que nós tanto amamos. Visto que o amor ele é pleno, e o amor é infinito. Aquele que amamos nesta vida, ao partirem para eternidade permanecem vivos em nossos corações. Por isso, então sempre nós falamos; ‘vida eterna’. Celebramos o dia de finados é então renovar a esperança da vida eterna. Neste dia somos todos chamados quando cristãos batizados, a refletir os sentidos da vida. Embora, enquanto ela se transforma em dimensão de eternidade, ela passe pela morte. Não podemos jamais celebrar a morte. Mas, sempre chamados somos nós a celebrar vida. Hoje, é também um dia de oração, de oração por aqueles que já se encontram junto de Deus. Um dia se tudo tiver de deixarmos a saudade falar em nós, e mesmo que essa saudade leve-nos então a expressar através de lágrimas que não sejam estas lágrimas de sinais de tristeza. Mas, sinais de saudade. Sinais foi então de manifestar o amor e o carinho e afeto. Então, houve de modo reciproco, a morte é um acontecimento natural”, concluiu o pároco.  

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