Diante
da expectativa esperada -“Nós
conseguimos construir uma
política de cultura de ‘Autossalvada Comunitária’ ”, destacou a Nilma de
Castro
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Coordenadora da Defesa Civil Municipal, sub-tenente Nilma de Castro e o Major Carlos Eduardo da Defesa Civil Estadual fazem os balanços deste segundo simulado durante a coletiva de imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Itabira/Mg – Mesmo
com o simulado de rompimento de barragem ter sido fracassado com a devida queda
de 2.252 moradores participantes dentre os 103 pontos de encontros, e com as 32
sirenes que se encontram instalados em 37 bairros do município. De acordo com a coordenadora da Coordenadoria Municipal de
Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), sub-tenente Nilma Maria Macieira de Castro,
ela ainda afirmou que os moradores das dos 37 bairros que integram as Zonas de
Autossalvamento (Zas) que participaram do simulado de evacuação deste sábado
(27/11). Nilma de Castro ainda lembrou da importância da participação destes
“2,2 Mil” dos moradores das “Zas”
durante a evacuação aos 103 pontos de encontro que foram demarcadas pela
própria Vale (S/A).
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Poucos moradores do Bela Vista participaram do simulado (Foto/Rodrigo Ferreira) |
“E
lembrá-los desse evento em que a gente vai na cidade [de Itabira-Mg] colocando
de grande proporção que envolve uma comunidade muito grande no município, e
desta comunidade a gente tem também enaltecer todo o nosso trabalho envolvido.
Que a gente trouxe desde a primeira reunião de três meses a gente trabalhando
para que esse exercício [do simulado de evacuação] pudesse transcorrer da
melhor forma possível, e aconteceu dentro do esperado dos 103 pontos de
encontro. Todos os dados estão sendo
monitorados, e traremos isso posteriormente com um relatório, e esse relatório
será encaminhado para as autoridades envolvidas. Nós temos dentro esse
desenvolvimento por meio desse período uma parceria de algumas autarquias que
corroboraram com o nosso trabalho dessa dinâmica que funciona o sistema de
defesa civil [municipal e estadual] que é uma engrenagem, e dessa engrenagem a
gente traz cada órgão participando da forma que nos apoia nesse sentido”, disse
a coordenadora.
Dos
7.770 participantes do simulado de 2019, somente 2.252 moradores das “Zonas de
Autossalvamento” que participaram deste simulado que resultou na diferença de
5.518 participantes deste segundo simulado, apesar de que o simulado ter sido
um grande sinônimo de um verdadeiro fracasso com apenas “2,2 Mil” moradores participantes
deste simulado. Nilma de Castro iniciou a coletiva de imprensa falando dos
primeiros balanços deste simulado que foi um verdadeiro fracasso destes últimos
2 anos. “Foi bastante positivo por quê nós conseguimos construir ao longo desse
período uma politica de cultura de autossalvada comunitária, e a gente traz
para a comunidade essa importância dessa participação nesse simulado [do
rompimento de barragem]. Com relação a cultura de sair das ‘Zonas de
Autossalvamento [-Zas’], e trazer para eles essa dinâmica comportamental com
relação a isso”, destacou a coordenadora.
Questionado
sobre o simulado que ocorreu no sábado, 17 de agosto de 2019, do qual o
simulado obteve uma grande participação dos “7,7 Mil” participantes dentre os “19
Mil” moradores das “Zonas de Autossalvamento” que atingiu “49,9%” diante da
comparação deste simulado, sendo que na época eram 27 bairros nas “Zas”,
atualmente são 37 bairros nas “Zas”, do qual os “2,2 Mil” moradores dentre os “17.695”
moradores das “Zas” que participaram deste simulado que se tornou um grande
fracasso na cidade devido a baixa adesão por parte da população que resultou na
diferença enorme de 15.443 moradores das “Zonas de Autossalvamento” que não
participaram deste simulado. Que foi um grande e verdadeiro fracasso na
história de Itabira que é considerado como o maior berço da mineração e como o
maior simulado do Brasil, onde obtém “121 Mil” habitantes, sendo que “17,6 Mil”
são os moradores das “Zas”.
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Em 2019, o primeiro simulado de evacuação teve a maior participação dos moradores em massa se deslocando das Zonas de Autossalvamento para os Pontos de Encontro (Foto/Rozenilda Lemos/Arquivo/Divulgação) |
“Com
relação à adesão que nós tivemos em 2019, a gente estava trazendo um momento
ímpar, e com relação a tudo o quê o mundo vivia e hoje a gente vive a relação a
pós-pandemia. Então, a gente pode trazer a cultura das pessoas, e trazer a esse,
e que a cultura das pessoas poder ter sido levado a essa taxa de adesão nesse
momento com isso. Mas, são variáveis que não são controladas por nós. Então,
nesse momento a gente vai buscar e aprimorar isso, e a gente voltar para a mesa
com relação ao nosso planejamento, e buscar e aprimorar essa participação. A
gente busca cada vez mais essa participação no meio da comunidade. Com relação
a 2019, nós trazemos uma cultura diferente e era tudo novidade. Hoje, já não
tem muita novidade com relação a isso”, comparou a coordenadora.
Ainda
questionada se os “2,2 Mil” moradores participantes estão preparados para se
evacuarem das “Zonas de Autossalvamento” para os 103 pontos de encontros foram
demarcadas pela própria mineradora. Caso, ocorra o rompimento destas 18
barragens de água e de rejeito de minério. Mesmo que as barragens da Vale
estejam seguras por meio de Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) diante
do cumprimento e da determinação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Nilma
de Castro afirmou que descarta sobre esta hipótese do rompimento de barragens
no município, sendo que o monitoramento destas 18 barragens de água e de rejeito
de minério estão sendo acompanhada através do Plano de Ação de Emergência para
Barragens de Mineração (PAEBM), do qual as informações destas barragens são
repassadas para a Defesa Civil Municipal através de relatórios que são
fornecidos pela própria mineradora. Para que a Defesa Civil possa acompanhar de
perto todo o monitoramento destas barragens, evitando futuros rompimentos com
os “17, 6” moradores das “Zas”.
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Major Carlos eduardo falou sobre a importância do teste das sirenes 32 (Foto/Rodrigo Ferreira) |
“Eu
não acredito nisso, e eu acredito que quanto mais participarmos, e mais
treinados estaremos. Então, mesmo que nós estamos à frente da organização, e
fomentar essa gestão de desastres [ambientais], e eu entendo que essa população
não estará ainda treinada. Hoje, eu trago alguns mais treinados do que os
outros que consegue mensurar esse termo que ela tem de saída, e sempre que ela
tem de se ‘autossalvar’, e eu busco cada vez mais essa participação dessas
pessoas por quê o nosso objetivo aqui é salvar vidas. Quanto mais vidas se
salvarem, mais do nosso objetivo a gente escape”, esclareceu a coordenadora.
Durante
a coletiva de imprensa, o Supervisor de Riscos e Desastres da Defesa Civil Estadual,
Major Carlos Eduardo Lopes, ele afirmou que foram feitos todos os
trabalhos de campo para a realização deste simulado, e com a inclusão das
reuniões para a elaboração deste simulado que teve a duração de 3 meses para
ser planejado na realização deste evento com a comunidade. “No sentido de cada
vez mais fomentar e levar a informação, e treinar essa população para que ela
tenha condições dentro daquilo que lhe compete poder contribuir para ações emergenciais
nos casos de ocorrências reais”, destacou o supervisor.
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Agentes integrandes do sistema de defesa civil no posto de comando instalado na Funcesi (Foto/Acom PMI/Divulgação) |
“Na verdade o simulado a gente vê aqui na prática acontecendo
em poucos minutos, é que realmente é uma atividade rápida dado em caráter emergencial.
O nosso planejamento ele é realmente bem complexo, e foram três meses fazendo
todo o trabalho de atualização do planejamento que já é existido. Até que a
gente, e esse não é o primeiro simulado, e durante esses três meses são feitos
os ajustes e os contatos com os diversos atores e vou citar a defesa civil
[estadual e municipal] e todos os órgãos que representam o município. Então,
são diversas reuniões de alinhamento do plano [do Paebm], além de trabalho de
contato com a comunidade através das visitas e das reuniões, e da divulgação.
Até chegarmos em mais uma atividade que é na realização propriamente dita do
simulado. Então, o planejamento que acaba sendo mais desgastante em tempo muito
maior de dedicação do que a própria atividade do simulado. Mas, Isso faz parte
da atividade, e normalmente os gestores públicos e o município é uma competência
deles, e percebemos que isso tem tudo feito a contendo e com grande dedicação ”, exemplificou o
supervisor.
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Barragem do Pontal (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Sobre os sons das 32 sirenes que estavam baixas durante o
acionamento no primeiro simulado de 2019, Carlos Eduardo esclareceu que as
sirenes estão sendo monitoradas desde o dia 4 de março deste ano, sendo que as sirenes
estão sendo testadas todo o dia 4 de cada mês, as 10 horas, da manhã pela própria mineradora durante o
monitoramento destas 32 sirenes para que elas possam ficar bem audíveis e com
autos decibéis superiores. Para que os “17,6 Mil” moradores das “Zas” possam
escutar tranquilamente quando for acionada estas sirenes, caso, as barragens
sofrem alterações nas mudanças de níveis dentro das conformidades do Paebm. “O
grande start para essas ações de evacuação que já é de visto, elas partem o
mecanismo de alarme que são as sirenes.
Por isso, que o teste sirene é também uma atividade muito importante durante a
realização dos simulados. Além do teste realizado hoje, já tem sim uma cultura
de testes mensais das sirenes, e inclusive já incorporada à rotina da cidade. O
simulado de hoje ele também serviu para fazer os testes sintonia dessas
sirenes. E se o som estava audível ou não audível, isso, vai para os
relatórios. Onde a articulação da defesa civil do município e dos demais
órgãos, e da própria empresa que faz a gestão dessas [32] sirenes vai fazer a
avaliação para poder verificar, e se realmente este som está adequado ou se
precisa ser reajustado”, explicou o supervisor.
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Representantes da Vale no comando do Paebm durante o simulado (Foto/Carlos Cruz) |
“Reforçando,
o simulado ele segue justamente para isso, e inclusive para testar até o
momento oportuno para identificar eventuais problemas ou necessidades de
ajustes. Mas, nós não temos nenhuma informação com alguma dificuldade ou
prejuízo com o acionamento dessas sirenes. Então, ao principio ocorrer tudo
bem, mas, caso exista algum apontamento ele será ajustado logo após esse
alinhamento com o fechamento dos relatórios [...] Na verdade ela [as sirenes]
surgiu da necessidade de se implementar essa cultura de prevenção do risco. Com
as sirenes elas são ferramentas importantes para anunciar uma situação de emergência.
Foi experimentado, além dos testes mensais, e inclusive sendo substituídos por
musicas clássicas. Para que a população pode se manifestar se está audível ou
não, e haver qualquer sugestão de melhoria e apresentar isso para a defesa
civil municipal, e também são feitos pela empresa os testes silenciosos que são
feitos a qualquer momento, de forma inopinada. Onde são feitos as checagens dentro do sistema tecnológico de alerta de alarme instalada nestas
32 sirenes aqui da cidade“, concluiu o supervisor.
Assista o vídeo:
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