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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Com 392 mortes de “Covid-19”- Missa de finados pós-pandemia! “Todos nós fomos afetados pela experiência da pandemia e perdemos entes queridos”, relembrou o dom Marco Aurélio

O bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, dom Marco Aurélio Gubiotti relembra os momentos mais difíceis durante enfrentamento da pandemia em dois anos (Foto/Rodrigo Ferreira) 


Itabira/Mg – Mesmo com fortes chuvas em pleno o período chuvoso e pós-pandemia, o bispo da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano, dom Marco Aurélio Gubiotti realizou a missa do dia dos mortos, no estacionamento do Cemitério da Paz na manhã desta quarta-feira (02) e relembrou das vitimas do “Covid-19” em pleno dia de finados. Onde seus familiares, parentes, amigos e entes queridos perderam as pessoas queridas e ilustres diante do seu convívio social durante o decorrer da pandemia que se alastrou a partir desde o final do ano de 2019 a 2021, sendo que mesmo a população ter vacinado durante a pandemia e pós-pandemia que vai se minimizando em Itabira e e região, e em todo o canto do Brasil e do mundo aos poucos, ao colocar o ponto final dos protocolos e do uso da mascara em ambientes fechados devido ao controle da prevenção do “Covid-19” durante o monitoramento. “Por isso essa celebração tem um significado muito especial, e mexe com os afetos, e mexe com o nosso coração. Como disse na celebração inicial lá no comecinho da missa, nós mais do que celebrar a morte, nós queremos celebrar a vida e nós queremos das a graças a Deus”, destacou o bispo diocesano.                        

O bispo diocesano, dom Marco Aurélio fala sobre 392 mortes fatais 
que ocorreram em dois anos na pandemia (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Na homilia, o bispo diocesano relembrou o período mais difícil durante a pandemia que se alastrou por dois anos com 392 mortes fatais em Itabira. Onde a Catedral Nossa Senhora do Rosário e demais paróquias católicas que integram a diocese tiveram que passar por essas adequações nas unidades religiosas, evitando aglomerações por parte dos fieis com distanciamento diante do cumprimento dos protocolos sanitários, sendo que todas as missas tiveram que ser transmitidas virtualmente através das rádios am/fm, e na internet através das plataformas digitais pelas redes sociais durante o momento de pandemia, evitando mortes fatais no momento em que todos vivenciaram esta fase e o momento mais difíceis em plena à pandemia do “Covid-19” que resultaram 392 mortes fatais em Itabira e também na região. “Nós já fazia algum tempo que não podia ter essa celebração com esse número de pessoas. Nos dois anos passados nós tivemos tantas dificuldades, e nenhum de nós ficou ileso e incólume. E todos nós fomos afetados pela experiência da pandemia, e nela todos nós perdemos alguém querido. Seja um amigo, uma amiga, mas, seja também pessoas do próximo de nossa família”, recordou o bispo diocesano.

Dom Marco Aurélio fala sobre a morte do seu Pai
(Foto/Rodrigo Ferreira)
Durante a homilia, dom Marco Aurélio ainda relembrou a morte de seu pai que faleceu com 92 anos há poucos meses, antes de celebrar a missa de finados em pleno dia dos mortos. “Sei que não sou o único, mas, há poucos meses atrás eu perdi o meu pai com 92 anos de vida. Então, essa é uma realidade presente na vida de todos nós, e é por isso que a gente está aqui unido por quê eu achei muito bom, e havia a leitura para se colocar na segunda leitura da missa de hoje. Mas, eu achei muito bom e pedi que fosse a segunda leitura fosse realmente a primeira opção na carta de são paulo aos romanos, e o primeiro versículo do texto diz: ‘A esperança não decepcione’”, contou o bispo diocesano.

Dom Marco Aurélio ainda aproveitou toda a sua fala aos 17 minutos durante a homilia, e ele falou sobre a sua visita em Roma na capital da Itália, no mês passado junto com os demais cleros de Itabira e região. “Vocês sabem, nós bispos das regionais leste 2 e leste 3 tivemos a visita de lean em roma no mês passado. E na audiência com o santo padre privativa com os bispos, e o irmão bispo me perguntou: ‘Santo padre com o mundo em guerra, e  o que a guerra não é só da Ucrânia?  Tem vários outros conflitos, amados pelo mundo com tanto problema e com tanta fome polarização. O senhor tem tanta esperança de mudança?’. Ele [o bispo da Itália] respondeu: ‘A esperança não decepcione, e mesmo quando o meu coração falta esperança. Eu vivo e luto se a tivesse”. Então, nós precisamos diante de todas essas dificuldades comuns a nós, e aquela pessoal cada um traz consigo esse fardo pesado que nós trazemos, é hora de entregar esse fardo e colocar no altar da eucaristia. E permitir que jesus [cristo]; nos vê descanso, no dê realento, nos dê conforto, nos dê carinho; e ele está a nossa disposição. Ele [Jesus Cristo] morreu na cruz para que a gente pudesse, e tendo como o nosso alimento. Não vamos fechar o nosso coração a essa disposição de jesus [cristo] de nos dar a força, e não vamos virar as costas quando ele venha ao nosso encontro e estende a sua mão”, defendeu o bispo diocesano.

Fieis lotaram o estacionamento do Cemitério da Paz para poder
acompanhar a missa de finados (Foto/Rodrigo Ferreira)
Ainda o bispo diocesano falou sobre o enfrentamento da vida e a morte desde a juventude a velhice diante da idade avançada destes idosos que vivem cada dia, e cada vez mais como se fosse a ultima vez em seu ultimo instante de sua vida, de forma muito vivenciada e experimental. Onde os mortos herdaram um excelente legado para os familiares, parentes, amigos e entes queridos diante do aprendizado durante os ensinamentos de vida espiritual e experimental enquanto vivos com muita vida e saúde, antes de seu falecimento, de forma muito madura nas experiências de vida e de convívio pessoal, profissional e familiar.

“Hoje, dia do Sérgio Pontes na palavra de deus na primeira leitura, é realmente é do livro da sabedoria por quê é de uma sabedoria que está escrito. O autor do livro de sabedoria diz: ‘O justo é que morra ainda jovem encontrar descanso, a honra da velhice não consiste numa vida longa, não se mede pele número dos anjos. Mas, os cabelos brancos são uma vida sensata, e a idade avançada uma vida sem mancha”. O quê que ele está dizendo com essas palavras poéticas? Que me interessam o numero dos anjos que deus nos reserva. O que importa é que a nossa vida tenha sentido significado. O que vale uma centena de anos sem sentido? Então, hoje refletindo e rezando pelos mortos, e refletindo pela morte. Nós queremos lembrar que é importante dar significado para cada instante, e para a cada momento. Por quê o passado não pode ser modificado, e se a gente revisando as mágoas e os pressentimentos do passado a gente perde a nossa vida”, disse o bispo diocesano.

Fieis assistem atentamente a fala de dom Marco Aurélio
durante a missa de finados (Foto/Rodrigo Ferreira)
 
“Se a gente vive ressentido com os outros ou consigo mesmo por algo que aconteceu. Qual não pode ser modificado, a gente gasta toda a nossa energia e toda a nossa força vital  por nada. Nada, é uma meia idade. Se eu preciso enfrentar uma ansiedade enorme por quê o dia de amanhã, por quê  o mês que vem, por quê o ano que vem a mesma coisa. Eu fico angustiado, eu fico ansioso por algo que ainda não aconteceu e que eu não tenha condições de modificar por que ainda foi. No tempo atual por quê será que ele tem nome de presente? Por quê chamar uma outra coisa. Por quê esse momento é o grande dom  de deus pra nós, e só ele que nós temos em nossas mãos. Então, vamos fazer algo de bom na verdade, e isso na nossa vida pessoal, isso na nossa vida familiar. Quanta coisa pode ser melhor no presente, se eu tiver mais tranquilidade e mais paz, mais misericórdia no meu coração. Como é que a gente pode fazer da nossa vida mau e muito melhor, mas, também na vida social. Vocês me desculpem, mas, não tem como a gente não falar do momento atual em que nós estamos vivendo”, concluiu o bispo diocesano. 

Com a presença dos fieis, o bispo diocesano, dom Marco Aurélio superlota o estacionamento do Cemitério da Paz pós-pandemia (Foto/Rodrigo Ferreira) 

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