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domingo, 27 de novembro de 2022

Semana da Consciência Negra – Contra injúria e preconceito racial! “Quando se trata de justiça e paz, todos nós somos responsáveis para que isso se aconteça”, alertou o padre Daniel Orpila


Com o fortalecimento “100%” unificado - Pároco fala sobre a importância da união de todas as crenças, raças e origens na igualdade racial em todos os sentidos   


Padre Daniel Orpila celebra a missa de abertura da Semana da Comunidade Negra (Foto/Rodrigo Ferreira)

Itabira/Mg-Durante as comemorações da “Semana da Consciência Negra” que acontece de 20 a 29 de novembro, foi realizada a missa de abertura da grade da programação deste evento na Paróquia Santo Antônio, no Gabiroba (de Cima), onde os grupos de congadas fizeram a abertura da “Missa Conga” que foi celebrado especialmente para os congadeiros durante a missa de abertura da grade da programação da Semana da Consciência Negra na manhã deste domingo (20), sendo que a missa de abertura foi celebrada pelo padre Daniel Orpila que deu todo o pontapé inicial na abertura da Semana da Consciência Negra que se inicia a partir de hoje. Com todo o direito as discussões, debates e apresentações musicais e teatrais em favor da igualdade racial e contra o preconceito racial durante todo o decorrer da grade da programação deste evento, de forma preventiva. Na união das crenças, raças e origens para manter todas as igualdades destas cores unificadas no combate contra o preconceito racial.  

Padre Daniel Orpila fala da importância da justiça social
em favor dos negros (Foto/Rodrigo Ferreira)  
Na homilia, o padre Daniel Orpila iniciou a sua celebração durante a abertura oficial desta grade de programação que são voltados para as comunidades quilombolas de todos os segmentos, sendo que os negros foram escravizados pelos senhores de engenho dentre coronéis e fazendeiros a base pão, comida e água. Com a inclusão das chicotadas destes senhores de engenho durante a tortura em que os negros sofreram nas mãos dos coronéis e fazendeiros durante a escravidão, onde os negros trabalhavam em canaviais para garantir a produção da cana de açúcar, até chegar no dia do momento histórico da nação em que a princesa imperial do Brasil, Isabel de Bragança que assinou o decreto da “lei nº 3.353 de 13 de maio de 1888”, da “Lei Áurea” que já se completa há 134 anos de sua existência. De menos a inclusão da lei que combate contra os crimes de preconceito e de injúria racial que não chegou a ser elaborada e nem foi sancionada sequer durante a gestão da princesa Isabel daquela época. Na contrapartida com a “Lei Aúrea” daquela época, sendo que os crimes de preconceito e de injuria racial fossem mais rígidas e severas contra os acusados que zombam da cor dos negros diante do preconceito em todos vivenciam, de forma muito injusta e covarde.

Grupos de congadas e de marujos iniciaram da missa de abertura
 na abertura do evento (Foto/Rodrigo Ferreira)
“Toda vez nós sabemos que Davi era um rei feito de sal, e hibrido da prefeitura e pelo fato, e do jeito de servir o povo, todas as tribos, todos os legados vieram para o mercenário. Por quê para ele es tu Davi que iria morrer, e ele luta pelo povo e vai protegendo quando ele era ainda pastor e foi atrás dos lobos para que justamente proteger os seus cúmplices, e eu acho que é colegas. Mas, de que de acordo com este rei é pronto para dar a boa vida devendo todo o centavo ao seus a contabilidade, esse rei que faz barulho. Então, é por isso que quando o  João morrer no novo Davi, é o preço para que todos nós sabemos que pela vida de Jesus Cristo colocou nessa vida toda, sofreu, morreu e ressuscitou. Mas, para quê? Para que por ele aconteça no meio de nós. Não sabemos pra consultas que o reino de Deus fé para três características. Para a discussão dos desfalques, e por ele que Deus não lê por que não escuta não. Mas, tem justiça e paz, e alegria do espírito santo”, disse o pároco.                             

Grade da programação da Semana da Comunidade Negra marca abertura
com apresentações durante a missa (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Que garante a abolição da escravidão pela sua liberdade e independência contra a violência destes negros que sofreram nas mãos destes coronéis e fazendeiros, de forma muito acovardada por estes poderosos senhores do engenho dentro das suas próprias senzalas que foram instaladas nas fazendas das zonas rurais de sua origem específica. Onde os negros (as), morenos (as), mulatos (as), pardos (as) e mestiços (as) ficaram alojados (as) dentro das suas propriedades rurais que são pertencentes por estes senhores de engenho. “Mas, do então quando se trata de justiça e paz, todos nós somos responsáveis para que isso se acontece, sabendo que nos deixamos pessoalmente. Muitas pessoas por causa da pandemia [do ‘Covid-19’] que também não é totalmente natural, mas, por causa também das responsabilidades da humanidade. Mas, com todas as milhões de pessoas, crianças, adolescentes, jovens, adultos, pessoas inocentes e todos. E a gente vai perguntar: ‘Por a presença de Deus nesse momento?’, ‘Por quê que pudemos fazer?’, ‘Será que deixa passar em cima?’ ”, questionou o pároco.

Rei e Rainha do congado marcou a presença na abertura do evento
(Foto/Rodrigo Ferreira)
 
Mesmo com o fim da abolição da escravidão que foi decretada pela princesa Isabel, em 1888, os negros atualmente ainda são vitimas da discriminação e de injúria racial constantemente por parte dos brancos e de pessoas poderosas com alto poder aquisitivo que; insulta, ameaça, agride (verbalmente e fisicamente), denigra, intimida, pisoteia, ofende, calúnia, cospe, hostiliza, zomba, difama, tortura, humilha, acusa, xinga, persegue, condena, provoca, desconfia, massacra, mata, espanca, assassina, esquarteja, e fazem injustiça e covardia, e ainda fazem o que quer; contra os (as) negros (as) de qualquer coisa por um motivo ou por uma coisa fútil e banal que eles (as) não fizeram e não cometeram realmente, e sem ter nenhum envolvimento sequer com a situação inusitada sequer diante deste constrangimento injusto e acovardado com estes (as) negros (as), e sem obter nenhuma prova concreta sequer contra estas pessoas e elementos de crença, cor, raça e de suas origens distintas de todas as comunidades, diante da miscigenação dentre raças e cores distintas de demais pessoas de um excelente caráter e de boa índole deste convívio social a todo o momento.

“Mas, para que nos acessar a parte que está no meio de nós? Podem ir então acabeis, aí então eu perguntaria a segunda parte da celebração no caso do passional, através dos cristãos que assume o lado vestindo a camisa de Jesus Cristo para que as injustiças vai acabando aos poucos. É por isso que muitas pessoas respeitamente, gente de vossa vontade, mas, especialmente que se organiza para que essas [es] moços [as] da morte, aos poucos se tornam a soberania. Então, eu gostaria de portar essa atenção convidando a todos de como nós falarmos o que serão proveitos? De que sentido? Da direção da nossa igreja [da Paróquia Santo Antônio] que pertencemos. Nós vos convocai uns aos outros os carismas, em conjunto para que eles confessam no meio de nós”, defendeu o pároco.


Padre Daniel Orpila falou das injustiças que são feitas pelos seres
humanos contra os brancos e negros (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Ainda principalmente, as comunidades quilombolas que se encontram instaladas nos bairros e comunidades periféricas dentre as zonas rurais e perímetros urbanos dos municípios de sua origem, onde os (as) negros (as) residem. Diante da contrapartida com o fim da abolição da escravidão que foi decretada pela princesa Isabel em 1888, há cerca de 134 anos atrás, sabendo que os (as) negros (as) ainda são discriminados (as) em locais públicos e privados atualmente, de forma muito vergonhosa e constrangedora diante da discriminação e do preconceito racial a todo o momento. É como se fosse discriminar uma mulher loira chamando-a de “loira-burra” ou chamar uma mulher de cor morena ou cor mulata de “negra”, de forma muito preconceituosa, ofensiva, agressiva, constrangida, massacrada, pisoteada, hostilizada, humilhada, condenada, discriminada e injusta entre as mulheres brancas e negras vergonhosamente e covardemente em ambas as partes.

“E quando a gente lê: ‘Pai nosso que está no céu, santificai o vosso nome, e venha o nosso reino. Aqui na terra e como no céu’. Depois nós procuramos, Deus nos fará e Deus está no meio de nós. E ressalve que apesar de que assume o compromisso, sigam loucas a salutar, é um sinal que está tudo bem. Quando as pessoas começam a me falar mal de você por causa do bem, e lembrando que um de nós bem aventurados para mim. Bem aventurados os que são perseguidos em tempo por que eles ser presente, e no futuro não, e é por isso que hoje gostaria de convidar todos aqui que de fato quer participar também, de assumir também com a população. Vocação para que aqueles melhor que pode oferecer para os nossos irmãos. Começando pelas nossas famílias e na nossa sociedade”, exemplificou o pároco.                              

             

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