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O superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, Marconi Drummond Lage (Foto/Atila Lemos)
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Durante a reunião da Câmara, na tarde desta terça-feira, 5 de outubro, vários Vereadores teceram criticas ao superintendente da Fundação Carlos Drummond de Andrade, Marconi Drummond, sobre sua colocação ao dar entrevista ao jornal Diário de Itabira na matéria intitulada como, [TV Cultura “era uma mentira”, afirma Marconi].
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Vereadores: Geraldo Turrinha (PDT), Bernardo Mucida (PSB), Ronaldo Capoeira (PV) e Batatinha (PSDB). (Foto/Átila Lemos)
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Quem abriu a fala foi o vereador Geraldo Magela Torres “Turrinha”, que disse que o nobre presidente da câmara deveria convidar o superintendente para comparecer em dia de reunião, para explicar a sua fala sobre a TV Cultura de Itabira ter sido uma Mentira. Ressaltando o nobre edil que não gostou a colocação do superintendente, por isso ele deveria explicar melhor a sua colocação, finalizou Turrinha.
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Vereadores: Toninho da Pedreira (PROS), Marcela (PR), Ilton Magalhães (PR) e Lado de Dona Dudu (PMDB). (Foto/Átila Lemos)
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Em seguida foi o vereador Iltom Magalhães, que também disse não ter gostado também da colocação do superintendente. A fila também foi puxada pelo vereador Lado Dona Dudu, que lascou a seguinte frase, “se isso for mentira, todos nos itabiranos somos uma mentira”.
A vereadora Marcela, também puxou o coro em favor da TV Cultura e criticou a fala do superintendente, em que a TV é uma mentira, pois defendeu Macela lembrando dois programas importantes que era exibido na emissora local, o “Esporte Cultura e o Funcesi Comunidade”, além da divulgação das festas nas diversas comunidades e zona rural de Itabira, finalizou Marcela.
Já o vereador Bernardo Mucida, cobrou sim a presença do superintendente aquela casa legislativa, para explicar os dez meses sem a TV no ar e também sobre o contrato de um profissional que foi contrastado para a reativação da TV Cultura local. O Vereador Tãozinho Leite, também criticou o superintendente, e lascou “ele não só mexeu com a gestão passada, mas mexeu com os profissionais que estavam ali trabalhando para o funcionamento da TV local, para mim, a opinião do superintendente foi negativa”, finalizou.
Os vereadores teceram criticas sobre a fala do superintendente veiculada no jornal Diário de Itabira, desta segunda-feira, 4 de novembro, veja abaixo a integra do texto.
*TV Cultura “era uma mentira”, afirma Marconi
Apesar de não ter garantido a data exata em que a TV Cultura de Itabira voltará a funcionar, o superintendente da Fundação Carlos Drummond de Andrade, Marconi Drummond, garantiu que as mudanças já foram feitas e informou que a sede da emissora passará por completa reestruturação técnica, documental e de material humano para que volte a funcionar.
Marconi Drummond não poupou críticas à gestão passada na TV Cultura de Itabira e garantiu que o conteúdo da emissora, quando ela voltar a funcionar, será “pautado” em cultura e educação e não “vinculado ao gabinete do prefeito”, como era feito anteriormente. Nada diplomático, ele, em um momento raro, disparou contra o governo de João Izael Querino Coelho (PSL), que administrou a emissora nos últimos 8 anos. Entre outras, o superintendente afirmou que “era uma mentira”.
Ele informou ainda que uma das principais alterações será a mudança do canal aberto de número 4 para o 35. Além de alteração de outorga de retransmissora mista para geradora, o que permite ter um melhor sinal.
A TV Cultura estava em péssimo estado de conservação, tanto em equipamentos quanto em mão de obra, segundo o superintendente. Ele disse que o plano emergencial elaborado em junho deste ano, para colocar a emissora em funcionamento, está sendo executado em partes.
“É uma lacuna séria no direito do cidadão, de ter acesso a informações, aos serviços, à movimentação da cidade. No que diz respeito à cultura, [a TV] tem nos feito muita falta, a fundação tem elaborado um calendário cultural de qualidade e a própria fundação que tem a TV integrada à sua estrutura, se recente da ausência de um mecanismo de difusão do seu trabalho”, lamentou Marconi Drummond.
Com críticas carregadas à gestão anterior na emissora, Marconi Drummond afirmou que a TV Cultura “não existia”. De acordo com o superintendente, o local era uma “miséria”. “Aquilo lá não existia, aquilo que se dizia ser uma televisão é uma mentira. Uma TV que funciona de forma ilegal, que significava riscos para a própria equipe técnica que lá trabalhava. Uma televisão com ausência de uma equipe estruturada, de um corpo técnico que desse conta de suas atividades, o próprio editorial da televisão, que era absolutamente deturpado”, disparou o superintendente.
Marconi Drummond defendeu a criação de um editorial voltado para o fomento da cultura e da educação no município e voltou a criticar a utilização da TV como instrumento político. Segundo ele, a nova programação estará desvinculada do gabinete do prefeito. “Existia um editorial que estava a serviço do gabinete do prefeito [João Izael Querino Coelho] e vale dizer que a TV carrega em seu nome a palavra cultura. O editorial desta TV que desejamos será cultural e educativa.
Então, estamos empreendendo um grande esforço para retornar a TV para este viés educativo.
Estes são alguns fatos que ocorrem e é preciso que a população saiba, porque a TV na verdade não existia e por isso essa dificuldade na reconstrução, apesar dos grandes passos que já demos”, explicou o responsável pela cultura em Itabira.
“Estamos com o plano emergencial para inicialmente voltar com o telejornalismo de qualidade, com o olhar para o futuro, porque desejamos uma TV moderna, que atenda tecnicamente os anseios da população, estamos com projetos de reconstrução de uma nova sede e o planejamento foi realizado, será feita em duas fases, uma emergencial e uma plena”, acrescentou Marconi Drummond.
Fontes: Site Átila Lemos e *Jornal Diário de Itabira