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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Após a tragédia em Mariana e Brumadinho – Menos mal! “Hoje, Itabiruçu é a barragem mais garantida do Brasil”, defendeu o Ronaldo Magalhães

Ronaldo Magalhães esclareceu que a Barragem do Itabiruçu não oferece riscos a população da cidade durante a coletiva de imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Segundo o vice-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (AMIG), o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB), ele ainda esclareceu que preocupa com as 15 barragens que se encontram instaladas no município há mais de décadas devido aos rompimentos das barragens de fundão na mina de Bento Rodrigues, de Mariana-Mg, em 2015, e também da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho-Mg que também teve o seu rompimento da barragem recentemente nesta sexta-feira (25). Que resultou três vítimas fatais de Itabira-Mg que estavam trabalhando na Vale S/A e nas empresas contratadas da mineradora em Brumadinho, do qual essas vítimas morreram em pleno horário de serviço durante as atividades profissionais que acabaram resultando em morte após o rompimento barragem de Brumadinho que causou uma maior tragédia com muita revolta e comoção por parte dos seus parentes, amigos e familiares. Após a esta grande e a maior catástrofe, e de muita tristeza dos familiares ao ver o corpo dos seus entes queridos saírem lacrados dentro do caixão para ser enterrado de imediato no “Cemitério da Paz”, e sem velar o corpo sequer no saguão da capela para o velório fúnebre no cemitério da paz devido à decomposição destes corpos que ficaram expostos há mais de uma semana no local durante a localização destas vitimas após a tragédia do rompimento da barragem de Brumadinho. “Agora mais uma vez aconteceu [a tragédia em Brumadinho]. Lógico todos ficam ansiosos, e principalmente nós itabiranos. Temos várias barragens aqui em Itabira, e eu também me preocupo muito com isso, e temos conversado e discutido muito [com a Vale] sobre isso”, lamentou.        

Gerente Geral da Vale, Rodrigo Chaves 
(Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação)
Em coletiva de imprensa desta quinta-feira (31), Ronaldo Magalhães ainda esclareceu que conversou e discutiu com o gerente geral da Vale, Rodrigo Paula Machado Chaves sobre as obras do alteamento da barragem do Itabiruçu, e ele ainda esclareceu que não vai afetar na paralização nas atividades da mineradora local devido ao rompimento da barragem de Brumadinho. Sendo que Itabira e está excluída do descomissionamento das 19 barragens que ficarão paralisadas por 3 anos para serem recompostas durante as atividades minerárias ao fazer todas as dragagens da mineração para serem despejadas com toda a maior segurança no local, evitando futuros rompimentos nas barragens que serão descomissionadas até o momento. Em Itabira, a Vale possui cerca de 15 barragens que estão fora do processo de descomissionamento da mineradora, e dentre as barragens do “Itabiruçu, Pontal e Conceição” que são consideradas as barragens mais criticas devido a dragagem de rejeito de minério que são depositadas nestas unidades quando se tratam sobre a questão de rompimentos destas barragens devido ao excesso de dragagens que ocorrem diariamente na mineradora. Que são de inteira responsabilidade da própria mineradora, e sendo que estas 15 barragens não oferecem nenhum risco sequer ate o momento. Desde que não haja falha apontada por parte dos seus responsáveis técnicos da mineradora neste exato momento. Principalmente, as obras de alteamento da barragem do Itabiruçu que já está com o Licenciamento Ambiental (LA) que foi aprovado pelo Conselho Estadual de Politica Ambiental (Copam) neste momento. 

Barragem do Itabiruçu (Foto/Divulgação)
Após o presidente da Vale, Flávio Schvarstman ter feito o seu pronunciamento durante a coletiva de imprensa desta terça-feira (29), em Brasilia-Df, após a reunião com os Ministros; de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque; e de Meio Ambiente (MMA), Ricardo Salles; do governo Jair Messias Bolsonaro (PSL). Para poder definir o futuro das barragens mais criticas e complicadas durante a operacionalização nas 19 unidades da mineradora, evitando novas tragédias como aconteceu em Mariana e em Brumadinho. Sendo que Itabira está fora do processo de descomissionamento dentre as 19 unidades que integram o sistema da mineradora. Por ser considerado como o maior “berço de ouro” da mineração no município desde 1942, no governo do ex-presidente da república (1930/1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam” (PTB), ainda estatal. Durante a entrevista coletiva, Ronaldo Magalhães ainda esclareceu para a imprensa local, e principalmente a imprensa de Belo Horizonte e da França que também estiveram presentes durante a coletiva de imprensa para fazer todos os devidos questionamentos com relação aos rompimentos das barragens do “Pontal, Itabiruçu e Conceição” que são as barragens mais críticas do município quando se trata de rompimentos devido aos excessos de dragagem de rejeito de minério que são depositados dentro destas barragens que são utilizados e mantidos pela mineradora diariamente no município.

Ronaldo Magalhães acompanhado pela imprensa local e internacional
durante a entrevista coletiva (Foto/Rodrigo Ferreira)
Ronaldo Magalhães ainda afirmou que após a tragédia ocorrida em Brumadinho, ele ainda esclareceu que a Vale fez todo o acompanhamento junto com a Defesa Civil do município durante todas as revisões que foram feitas em todas as dependências da mineradora. Com a intervenção da Amig, Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para a implantação do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM). Onde ficam as barragens mais críticas e de auto risco, e sabendo que ainda pode colocar em risco a vida destes moradores que residem próximo do local, de forma muito preocupante com esta situação depois de muita repercussão na cidade após a tragédia que ocorreu em Brumadinho. Sendo que estas revisões foram feitas durante o final desta semana após o fato ocorrido em Brumadinho para a elaboração do “Plano de Contingência” que são referentes às instalações das sirenes em todas as dependências da Vale que integra o sistema de segurança da mineradora, do qual este plano foi elaborado em cerca de oito meses para garantir o reforço da segurança dos trabalhadores das mineradoras e contratadas, e também destes moradores que moram nas proximidades destas barragens. Ronaldo Magalhães ainda esclareceu que haverá trabalhos de inspeção e de auditoria nas barragens da mineradora no município. Para que a população fique toda despreocupada com esta situação na cidade evitando futuros rompimentos destas barragens.  Ainda, Ronaldo Magalhães também confirmou que 100% dessas barragens que foram construídas pela própria Vale, antes de ser privatizada em 1997, durante o governo do ex-presidente da república (1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

“Agora a etapa seguinte, a conscientização da comunidade e os trechos que tenha um possível problema. Nós temos feito isso rotineiramente. Aquelas pessoas e aquelas comunidades que estão envolvidos, e que poderiam estar envolvidos estão conscientes e a Vale está trabalhando. Então, o que nós teremos hoje discutir isso com a Vale que acelere esse processo e nesse projeto no que está acontecendo. É um acidente, as barragens de Itabira são diferentes na sua construção tanto de Mariana [-Mg] e como  a de Brumadinho [-Mg] que são essas barragens que já aconteceram esse problema. São construção tecnicamente desamontante do alteamento desta barragem, e ela foi feita com o próprio rejeito. Que são minas que a Vale adquiriu já em funcionamento. Agora, Itabira foram as barragens construídas pela [própria] Vale. A Vale foi a primeira mina de Itabira, e foi construção à jusante. Então, é uma obra diferenciada”, esclareceu.       

Após a entrevista coletiva sobre o escalrecimento da barragem de Itabiruçu, especialistas escalrecem sobre a seguranças nas obras de alteamento das barragens, assista:







domingo, 3 de fevereiro de 2019

Rompimento da barragem de Brumadinho - A disposição das famílias! Sindicato Metabase se solidariza com os familiares das vitimas desta tragédia fatal

Fachada do Sindicato  Metabase (Foto/Acom Metabase/Divulgação)
A direção do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase) Itabira recebeu com muita tristeza a informação do rompimento de mais uma barragem em Minas Gerais. Desta vez o município de Brumadinho - Mg foi o palco desta terrível tragédia ambiental e social. 

Ainda a barragem da mina Feijão Seco que teve o seu rompimento, é pertencente à  Vale S/A que reforça ainda a necessidade da mineradora em divulgar aos itabiranos as informações constantes sobre as suas barragens que rodeiam nosso município diariamente. 

Essa tragédia corrobora ainda mais a preocupação do Sindicato Metabase quanto à segurança dessas instalações e a segurança do nosso povo. Vidas ceifadas, famílias arrasadas e patrimônio destruído pela lama da Vale que voltam a assombrar os lares itabiranos. 

O Sindicato Metabase é solidário às vítimas, e coloca-se à disposição para colaborar no que for necessário, e ainda reafirma o seu compromisso em cobrar incessantemente desta empresa informações precisas sobre os sistemas de proteção dessas estruturas.

Sobre a paralisação das minas da Vale - Esclarecimento! "Isso não acontecerá em Itabira", resumiu o André Viana

Presidente do Metabase, veradoo André Viana Madeira "Podemos"   (Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação)

O comunicado do presidente da Vale S/A, Fabio Schvartsman durante a coletiva de imprensa desta segunda-feira (28). Onde ele apresenta o descomissionamento de barragens no sistema alteamento a montante causou grande preocupação, em especial nos trabalhadores da empresa Vale. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira (Podemos) explicou em tempo hábil (enviou o áudio pelas redes sociais) que Itabira não terá sua unidade paralisada. 

As barragens que se romperam em Mariana-Mg em 2015, e em Brumadinho-Mg , na semana passada, foram erguidas com a mesma técnica que é considerada obsoleta e de maior risco pelos especialistas. No modelo de alteamento à montante, mais econômico, a construção de novas etapas da barragem é feita sobre os rejeitos depositados, na parte interna da estrutura. É o formato mais comum de depósitos de rejeitos na mineração. Em Itabira, de acordo com o sindicalista, “as barragens não possuem essa técnica”, esclareceu. 

A empresa Vale confirmou essa afirmação em seguida ao anúncio do presidente do Metabase Itabira por meio de nota: “...Para a realização das obras de descomissionamento das barragens a montante com segurança e agilidade, a Vale paralisará temporariamente a produção das unidades onde as estruturas estão localizadas, a saber; as operações de Abóboras, Vargem Grande, Capitão do Mato e Tamanduá, no complexo Vargem Grande, e as operações de Jangada, Fábrica, Segredo, João Pereira e Alto Bandeira, no complexo Paraopebas, incluindo também a paralisação das plantas de pelotização de Fábrica e Vargem Grande. As operações nas unidades paralisadas serão retomadas à medida que forem concluídos os descomissionamentos...” diz a nota.

Assista a entrevista coletiva do presidente da Vale, Fabio Schvartsman, na íntegra: 


sábado, 2 de fevereiro de 2019

Tragédia em Brumadinho – A ganância fala mais alto! “O ser humano está sendo tratado num processo economicista como se ele fosse coisa”, desabafou o Carlos Estevam

Absurdo e vergonhoso por parte da Vale! “Então, não é levado em consideração o ser humano mais, é o lucro, essa e a visão do capital”, lamentou o Cacá


Vice-presidente do Sindicato Metabase, Carlos Estevam "Cacá" e as lideranças sindicais, e voluntariados discutem soluções para impor a segurança sobre o rompimento da barragem do Itabiruçu (Foto/Heitor Bragança)   

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase) Carlos Estevam “Cacá”, ele falou das providencias que serão tomadas com relação ao rompimento da barragem da Vale na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho-Mg que aconteceu na tarde desta sexta-feira (25). Onde as lamas do rejeito de minério invadiram as áreas operacionais da mineradora, e também nas regiões das zonas rurais que ficam nas proximidades da mineradora também foi invadida pela lama do rejeito de minério que destruíram casas e residências que ficaram soterradas com vítimas fatais que sobreviveram durante a tragédia em Brumadinho que foram localizados pelo Corpo de Bombeiros, no local com; 121 mortos, 94 pessoas identificadas; 226 desaparecidos, 176 desalojadas, 192 resgatados, 395 localizados até agora. Sendo que as vitimas do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão ainda estão desaparecidas neste momento após a tragédia em Brumadinho, do qual as lamas do rejeito de minério que foram dragadas durante o despejo dentro da barragem que estourou durante o rompimento que acabou invadindo as casas e residências que ficaram soterradas com destroços que resultaram em mortes e desaparecimentos das pessoas que são vitimas fatais desta tragédia em Brumadinho.

Vice-presidente do Metabase, Carlos Estevam "Cacá" (Foto/Heitor Bragança)   
“Nós temos aqui em Itabira barragens de 40 anos, e em outras cidades nós temos barragens também antigas [há mais de décadas]. Eu tive a oportunidade em um determinado momento da minha vida profissional, no principio quando eu entrei pra Vale. Algum conhecimento sobre barragem; batimetria, piezômetros hidráulicos, piezômetros abertos que são as formas de monitoramento. Mas, ainda já está claro que tornou-se insuficiente apenas isto pra poder monitorar um possível risco igual que aconteceu nessa barragem que estava há três anos em besouros, ali em Brumadinho. Nós, queremos exigir que a empresa tem uma tratativa mais séria em relação a isto. Por quê a gente pode observar a maioria das barragens que eu conheço. Elas ficam acima das áreas habitadas, e o risco com isto, e é isso que nós estamos vendo esse resultado lamentável que aconteceu agora de novo lá em Brumadinho [-Mg]”, contou.

Em reunião de ultima hora deste sábado (26), no auditório “José Felipe Adão”, na sede do Sindicato Metabase. Carlos Estevam afirmou que o movimento é para discutir e debater sobre as atitudes que serão tomadas após a tragédia ocorrida em Brumadinho, e sabendo que ainda as barragens de Itabira-Mg também poderão acontecer à mesma tragédia que aconteceu em Brumadinho. Como em Mariana-Mg que também teve o rompimento da barragem de Fundão no subdistrito de Bento Rodrigues no dia 6 de novembro de 2015 que completou 4 anos no ano passado após a tragédia que resultou 18 mortes com 1 corpo desaparecido que não foi localizado sequer até o momento após o rompimento da barragem de Fundão durante a dragagem do rejeito de minério  que eram despejados dentro da barragem, do qual; a Samarco Mineração S/A,  Vale S/A; são mantenedoras da mineração  em conjunto com a Anglo Australiana BHP Billiton que integram a Fundação Renova.  Que resultou 18 mortos e 1 desaparecido após a tragédia em Mariana. Em Brumadinho, 192 pessoas escaparam da avalanche das lamas do rejeito de minério que deixou as casas, residências, ônibus e automóveis com pessoas mortas e soterradas, e também desaparecidos durante o rompimento da barragem de Brumadinho, do qual os funcionários das empresas terceirizadas que são contratadas da Vale também morreram e desapareceram durante o horário de trabalho na área operacional da mineradora durante o rompimento da barragem de brumadinho na mina Córrego do Feijão.

“Então, o propósito desse encontro que a gente vai trabalhar no sentido de ampliar por que existe um clamor nacional em cima do tema, e esse clamor é justo. Por que vidas foram perdidas, e famílias perderam pessoas. O ser humano está sendo tratado num processo economicista como se ele fosse coisa. Então, não é levado em consideração o ser humano mais, é o lucro, essa e a visão do capital. E então, nós queremos reverter essa máxima do capital e colocar o ser humano em primeiro lugar por que de fato é o ser humano que importa. Nós, como trabalhadores, como moradores de também cidades mineradoras, como pessoas envolvidas de uma forma ou de outra podemos ser atingidos por essas tragédias e outras mais, e não só as questões das barragens. Nós temos aqui representantes de vários segmentos também que não estão ligados diretamente com a questão da barragem. Talvez a gente tem que discutir pra frente outros temas que não só barragem. Mas, o imediato esta proposto está para resolver essas questões relativas com relação a barragem”, defendeu.                              
                    
Lideranças sindicais e representantes das entidades locais
participam da primeira reunião emergencial apos o rompimento
da barragem de Brumadinho (Foto/Heitor Bragança)    
Durante a reunião de ultima hora com as lideranças sindicais e voluntariados das entidades, Carlos Estevam e os dirigentes sindicais ouviram todos os membros e os colegiados que estiveram presente nesta primeira reunião emergencial para poder tomar as devidas providencias durante os relatos dos membros da diretória da classe sindical, e também dos voluntariados das entidades sobre a tragédia da barragem de Brumadinho que resultou vitimas fatais e pessoas desabrigadas que tiveram as suas casas e destruídas com os seus bens e pertences durante o rompimento da barragem. Sendo que todas as lideranças sindicais e voluntariados das entidades mostraram toda a disposição para desempenhar todas as ações voluntarias para a localização das vitimas que se encontram mortas, desaparecidas e soterradas após a tragédia em Brumadinho, e eles ainda garantiram em dar todo o suporte e a assistência aos familiares das vitimas da tragédia que ocorreu em Brumadinho. No início da reunião Carlos Estevam ainda relembrou de outras tragédias como a de Mariana-Mg que foi uma grande catástrofe muito histórica na cidade, e causou uma enorme destruição da parte da cidade. Com o intuito de criar os movimentos populares “a curto, a médio e a longo prazo” para fazer todas as apurações das investigações da causa do rompimento da barragem do brumadinho para poder cobrar todas as devidas providencias da mineradora.  

“A gente percebe que está bem diversificado aqui a comunidade. Que é um momento muito voluntário de participar e contribuir. Que é um momento [mais] difícil que nós estamos passando pela quinta vez na Vale. Outras tragédias já aconteceram, e essas tragédias não são reportadas. Hoje, deu muita repercussão [muito grande] por se tratar como [a tragédia de] Mariana [de 2015] foi muito grande. Embora, não tenha dado ou ter surtido efeito necessário de mitigação dos riscos. Houve uma omissão muito grande, e as pessoas confiando que as medidas corretivas haviam sido tomadas. A empresa [Vale] colocando que usando uma das melhores condições de tecnologias de monitoramento e muito mais. Que as populações pudessem ficar tranquilas que não aconteceria mais. E gente sabe que esse modelo de barragens, é um modelo já ultrapassado e obsoleto”, relembrou.

Outro ponto foi relembrado à implantação do “Plano de Contingência” durante a reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema) que foi aprovado pelo colegiado durante o primeiro ano de governo do ex-prefeito Damon Lázaro de Sena (PV). Em entrevista a imprensa Carlos Estevam, ele afirmou que ainda pretende discutir e tirar todas as ideias para o desempenho das ações sobre o rompimento das setes barragens do; Pontal, Santana, Itabiruçu, Conceição, Dona Rita, Cumbucal, Rio de Peixe; de Itabira, do qual se encontram instaladas dentro da mineradora  há mais de décadas. Carlos Estevam ainda afirmou pretende dar todo o pontapé inicial para fazer tudo o que está sendo discutido, de forma ativa para a implementação da elaboração dos processos de exploração e de segurança nas principais barragens de rejeitos de minérios como; Conceição, Itabiruçu e Pontal; onde são depositados todos os rejeitos de minérios durante a dragagem na mineradora dentro das minas; Conceição, Periquito e Cauê; e em diversas áreas operacionais da mineradora diariamente.

Ainda evitando o rompimento destas barragens que são mais críticas e movimentadas pela mineradora durante as atividades operacionais nas minas. Sendo que três  itabiranos mortos que são vitimas desta catástrofe durante o rompimento da barragem da mineradora, na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho até o momento. Com o propósito de elaborar a carta aberta e também o pedido de uma Comissão Parlamentar do Inquérito (CPI) especifica para poder apurar todas as irregularidades sobre o rompimento de barragem, em Brumadinho, e também com a preocupação com a barragem do Itabiruçu, em Itabira. Sabendo que a responsabilidade ainda será maior devido às obras de alteamento da barragem que acontecerá ainda pela frente, da qual a carta será circulada em todo o território nacional. Até que a carta aberta chegue às mãos dos governos estadual e federal para poder tomar todas às providencias cabíveis com relação ao rompimento da barragem de Brumadinho. 

“Nós, estamos debatendo aqui hoje, é a questão da precariedade da forma como que o minério é tratado em forma de roupa. Tem outras formas podem mitigar isso. Por exemplo; filtragem a seco, e existem [ainda] a tecnologia de filtragem de decomposição a seco. Várias formas que podem ser utilizados a não ser dessa forma. Que ela tem uma vantagem muito grande de que o impacto ambiental ele é muito menor na decomposição a seco. A lei não tem perigo, e tem um impacto ambiental que se desmata excedores de matas virgem e muito mais pra repor minério. Mas, tem a questão da segurança, e tem que se levar em conta essa decomposição a seco ela não traz isso dessa amonta. Aqui nós estamos tirando uma proposta da Cpi [Comissão Parlamentar do Inquérito], e dentro desse trabalho que a gente vai fazer nós vamos exigir a Vale a recomposição a seco. É uma composição menos criminosa do que é feita hoje”, concluiu.                      
      


Veja o vídeo da reportagem do Jornal Minas, da Rede Minas: 





Agora, veja o vídeo do pronunciamento e da entrevista coletiva do presidente da Vale Flávio Schwazrtman, na íntegra:





terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Em caso de doença grave, e “Sem céu e Sem chão” - De menos as “licenças de maternidade e acidentária”, e prejudicando ainda a própria saúde! 322 Empregados da Vale votaram a favor do corte do “PLR 2019/2020” sabendo que a “doença não tem aviso”

“PLR 2019/2020” – Proposta mais crítica e polêmica dos últimos tempos! “O que nós aprovarmos aqui hoje não influencia na ‘Plr’ deste ano”, esclareceu o André Viana

Sem ter a noção da a nova prosta do benefício, 322 empregados da Vale aprovam a nova 'Plr-2019/2020 (Foto/Rodrigo Ferreira)

Cerca de 542 empregados da Vale S/A compareceram na sede da Associação dos Técnicos Industriais da Vale (ATIVA) para aprovar a mais recente proposta polêmica do novo cálculo da “Participação de Lucros e Resultados (PLR-2019/2020) equivalentes a 7 salários mínimos de “R$ 6.986,00” durante a assembleia desta quinta-feira (25), do qual a proposta que foi crítica e imposta pela própria mineradora permitindo o corte do benefício destes trabalhadores que se ausentar das atividades minerárias acima de 12 meses. Quando se trata em caso de afastamento por problemas de saúde que acabam resultando em licenças médicas durante as atividades rotineiras. Sendo que somente os trabalhadores da mineradora que estiverem afastados durante o período de 3 messes que equivale a 90 dias de afastamentos por problemas de saúde receberão o beneficio integral da mineradora, e sem nenhuma dedução nos valores destes recebimentos dentro das conformidades de suas funções. Como a prioridade principal, os empregados da mineradora com afastamentos por licenças de maternidade e acidentária serão os grandes beneficiários desta nova proposta da “Plr - 2019/2020” que serão pagos a partir do dia 1º de Março do ano que vem. Já a “Plr” deste ano serão pagos integralmente, e sem haver nenhum prejuízo sequer no momento. Sendo que a nova proposta da “Plr - 2019/2020” foi aprovado com 322 votos favoráveis e 185 votos contrários com apenas 4 votos brancos. Para entender, a “Plr” será paga dentro dos cálculos salariais dos demais colaboradores da mineradora que foram acordadas com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase) ainda no ano passado. “O que nós aprovarmos aqui hoje não influencia na ‘Plr’ deste ano, e somente influencia na ‘Plr’ do ano que vem”, esclareceu.

André Viana apresentou a nova proposta da 'Plr'
(Foto/Tonny Morais/Acom Metabase)
Segundo o presidente do Sindicato Metabase, vereador André Viana Madeira (Podemos), ele ainda confirmou a nova proposta do novo modelo da “Plr - 2019/2020” que foi apresentada pela Vale durante a última reunião com a mineradora que aconteceu na penúltimasemana de terça-feira (15). Sobre o acordo dessa nova proposta da “Plr” que foi feito com a mineradora no ano passado durante a gestão do ex-presidente  (2002/2018) do Metabase, vereador Paulo Soares de Souza (PRB). Sendo que esse acordo foi feito através de empréstimos no valor de “R$ 1 Mil” que foram tomados pelos empregados da mineradora durante a gestão de seu antecessor, e ainda havendo descontos deste valor de ½ (R$ 500,00) salário que serão divididos de duas vezes para serem abatidos durante o pagamento deste beneficio a partir de março do ano que vem. “Então, sobre este ano existe uma conversa da atualização do fechamento do ultimo trimestre. Ainda não é oficial por que a ‘Vale’ vai enviar o relatório final para a bolsa de valores, e para a comissão filiada fazer as avaliações e enviar o resultado no mês de fevereiro. Existe uma conversa de uma ‘Plr’ [Participação de Lucros e Resultados-2019/2020-] em Itabira, e em torno de ‘6,5’ salários mínimos para cima, e existe em algumas áreas [a Plr] que já chegou a ‘6,8’ [salários mínimos superiores]. Pode ser que alguma área [da Vale] atinja o teto máximo que é de sete salários”, explicou.

André Viana falou  sobre o novo modelo da proposta da 'Plr' de 2020
(Foto/Rodrigo Ferreira)
Durante a assembleia para a discussão da aprovação da “Plr - 2019/2020”, André Viana ainda apresentou o novo modelo de proposta deste beneficio com a extinção do Fluxo de Caixa Operacional (FCO) que atualmente calcula os valores dos benefícios dos empregados da mineradora, e sendo que o “Fco” será trocado por indicador muito conhecido pela quase totalidade das empresas de capital aberto (S/A), e os Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization “lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização com ações negociadas em bolsa de valores” (EBITDA). Que será medido através dos cálculos que serão feitos pela ‘Vale’ para fazer os pagamentos deste beneficio por este novo modelo de medidas de valores no mercado financeiro, e dentro das conformidades dos pisos salariais desses empregados da mineradora em suas funções. “Então, hoje se utiliza-se o ‘Fluxo de Caixa Operacional [FCO]’. Tanto o  ‘Fluxo de Caixa Operacional’ como o Ebitida [lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização com ações negociadas em bolsa de valores], e eles são indicadores econômicos globais que visam a externar a condição de uma empresa para o mercado financeiro. Então, quando você fala de ‘Plr’. Você não está falando só de empregados [da Vale]. A empresa tem interesse nesse assunto não é por que ela é boa, e não é por que ela preocupa com você que está no somente. Uma ‘Plr’ e um resultado de mercado reatrai investidores. Ele atrai os famosos investidores da bolsa [de valores] e os papeis. Por que o dono da empresa não é o Rodrigo Chaves o gerente geral [da vale]. O dono da empresa são os [grandes] investidores espertos e os grupos de ‘Rolderings’ que investem na empresa. Então, quando se calculam uma ‘Plr’ a empresa não está fazendo algo por que ela  quer tão somente por saúde, e ela está dizendo pro mercado que ela é uma boa opção de se investir, e ela usou até agora o ‘Fco’. Qual que é a diferença de ‘Fco’ para o ‘Ebitida’?”, comparou.              

André Viana falou sobre outro ponto da nova "Plr" nesta contrapartida
(Foto/Tonny Morais/Acom Metabase) 
Outro ponto da nova proposta da nova “Plr - 2019/2020”, André Viana ainda esclareceu aos trabalhadores da mineradora que estiveram presentes na assembleia para aprovar a proposta mais polêmica de todos os tempos da história da mineradora, e fez mais comparações na diferenciação entre o “Ebitida” e o “Fluxo de Caixa operacional”. “O ‘Fco’ tem um cálculo sobre o poluente que analisa o volume de valor de mercado [da Vale]. Você pode ter uma empresa que produz muito e vale muito mais do que produz? Pode! É o caso da vale. Recentemente, a ‘Vale’ voltou a ser uma das maiores marcas do mundo. Então, quando você analisa rendimentos pelo ‘Fco’? Você está fazendo análises fiscais para descontar os impostos fiscais; ‘não tem como a empresa omitir’, ‘não tem como a empresa manipular’. Por que o rendimento só é analisado depois que paga esses impostos oficiais. Se é um muito imposto ou pouco esse é um problema do governo federal e não é do trabalhador. A empresa não pode querer penalizar o trabalhador por causa dessa sigla, então, o poluente é mais fiel. Então, o ‘Fco’ ela avalia quanto vale a marca ‘Vale’, é um dos itens dentro do indicador. Se a ‘Vale’ produziu ‘U$$ 10 Bilhões’ de dólares é uma coisa, e se ela vale ‘U$$ 100 Bilhões’ é outra [história]”, explicou.  

André Viana  afirmou quem tiver 3 meses de afastamentos receberão
 a 'Plr' (Foto/Rodrigo Ferreira) 
André Viana ainda falou sobre o outro ponto da proposta da nova “Plr - 2019/2020” que foi aprovado pela maioria dos empregados da mineradora, e favoreceram ao corte do beneficio em caso de problema de saúde fora do local de trabalho com afastamentos superior a 12 meses durante a aplicação da validade desta nova proposta do novo modelo do benefício que foi imposta pela mineradora. “Outro ponto da nova proposta da Vale [Plr-2019/2020], e quem estava afastado do trabalho por um ano completo. Ele recebia um valor mínimo de ‘Plr’, e com a nova proposta se aprovado for. Vamos supor que você ‘Deus me livre me guarde’ e se acidenta hoje, e tem uma doença ocupacional ou uma doença na enfermidade e você afaste 12 meses. A pessoa que se afastar no total de 12 meses, ela não recebe mais nenhum valor total de ‘Plr’. A empresa alega coerência; ‘ah nos não estão sendo coerentes por que a pessoa não trabalhou e não produziu?’ Mas, eu pergunto pra vocês; ‘alguém aqui escolhe ficar doente?’, ‘alguém aqui escolhe ficar incapacitado?’. Por que quando a pessoa estar afastado tem um ano. Deduz que a situação dela é grave, e ninguém fica afastado um ano do trabalho por que ele quer. Então, essa mudança da [nova] ‘Plr 2019’ [-2020] é alvo que nós criticamos ferrenhamente a ‘Vale’. Embora a empresa ter a justificativa de não ter a coerência. Nós temos a justificativa da humanidade. O trabalhador produziu 12 anos seguidos, ele nunca teve um atestado médico, e ele nunca faltou sem motivos. Então, isso é alvo que nós criticamos dentro dessa [nova] proposta [da Plr-2019/2020]. São os dois pontos mais conflitantes da proposta. Com um detalhe, a empresa disse o seguinte; ‘que a cada mês que demorar a aprovar a proposta. Ela [a Vale] vai descontar ¹/12 avos da Plr, ou seja, pela pressão’”, concluiu. 

Vice-presidente do Metabase, Carlos Estevam se desespera ao saber que a 
nova 'Plr' será aprovada (Foto/Rodrigo Ferreira)
Antes de dar o inicio no processo de votação da nova “Plr-2019/2020” que foi proposto pela própria Vale indevidamente para prejudicar os trabalhadores da mineradora. No final da primeira assembleia da “Plr-2019/2020”, o vice-presidente do Sindicato Metabase, Carlos Estevam José “Cacá” que trabalha na mineradora há cerca de 33 anos, e ele ainda falou em defesa da categoria destes trabalhadores e reiterou na proposta mais polêmica da mineradora de todos os tempos, e ainda ele chorou de muita emoção sabendo que os trabalhadores votaram a favor desta proposta sobre o beneficio que impossibilitou a todos a ter o acesso ao pagamento anual da “Plr”. Mesmo chorando e derramando lagrimas com fortes emoções e desesperado com a proposta mais polemica de todos os tempos que foi imposta pela mineradora, “Cacá” não desistiu de falar e foi até as ultimas consequências ao terminar a sua fala pedindo em todo e último instante. Ainda ele implorou para que os trabalhadores não votem na proposta que foi imposta pela própria mineradora. Sabendo que vai prejudicar a todos os trabalhadores da categoria. Caso, os trabalhadores pedir afastamentos através de licenças médicas quando se trata de problemas de saúde, e sabendo que “doença não tem aviso”. “O que vocês perceberam com isso gente? Que vocês são seres humanos; ‘vocês se tocaram’, ‘vocês conhecem quem está do seu lado’, ‘vocês sabem da necessidade de quem está do seu lado’, ‘você desprotege de quem está do seu lado’, ‘vocês são humanos’. Eu sempre falo disso; ‘não sois máquinas, homens é que sois!’ A ‘Vale’ e as empresas elas nos tratam como se fossem máquinas. Elas não olham nos nossos olhos por que o nosso patrão não tem cara, e ele tem poço pessoal. Olha companheiros! A nossa luta é para que nós possamos instigar o movimento sindical. A nossa luta é para que nós não sejamos ficar de cúpula da manada, e nós estamos indo. Nós temos por outro lado os sindicatos que não se unem conosco. Esses também veem os seus associados e aposentados como máquinas. Sabe por quê? Por quê eles não tem coração, e eles tem bolso! Isso é muito sério!”, desabafou.         

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Em parceria com a mineradora - Para o ano de 2019! Presidente da Acita reúne com os representantes da Vale para novos alinhamentos das ações que serão desempenhadas neste ano

Presidente da Acita recebe os representantes da Vale para apresentar as novas ações para o ano de 2019 (Foto/Acom Acita) 
A Associação Comercial Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira (Acita) recebeu nesta segunda-feira  (18), a visita dos representantes da Vale para a apresentação dos programas promovidos pela entidade em prol do desenvolvimento sustentável da região para a diversificação econômica. O encontro também teve como objetivo de alinhar diversas ações com a diretoria de sustentabilidade para que as ações possam ser desenvolvidas em conjunto para valorização das empresas de Itabira pela frente.

Eugênio Muller recebe os representantes da Vale na Acita (Foto/Acom Acita)
Na oportunidade foi apresentada a nova estrutura da Vale que passou recentemente por uma reformulação. Participaram da reunião representando a Vale; o Gerente de Relações Governamentais, Eugênio Fonseca; a Gerente de Relações Institucionais, Thaís Oliveira; a analista de relações institucionais e com comunidades,  Letícia Franco de Oliveira; a analista de comunicação, Letícia Cerqueira.

Durante a reunião estiveram presentes o presidente da Acita Eugênio Cláudio Andrade Müller e o diretor Celso Moreira. A reunião proporcionou a estreitar as relações entre as partes , e ainda podendo facilitar o diálogo e a comunicação na busca de ações efetivas para o desenvolvimento da cidade neste ano.

Poder judiciário unificado – “Os grandes devedores da justiça do trabalho são as empresas”, lamentou o Adriano Borges

Após as declarações no Sbt! Bolsonaro quer fundir as justiças comum e do trabalho



Juiz titular da 2º Vara do Trabalho, Drº Adriano Antônio Borges e mais 20 servidores fizeram a manifestação contra a unificação das justiças comum e do trabalho (Foto/Rodrigo Ferreira)

Após o presidente da república recém-empossado Jair Messias Bolsonaro (PSL) ter concedido a entrevista exclusiva ao Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), e falou sobre a unificação das justiças comum e do trabalho nesta quinta-feira (3), do qual as declarações acabaram causando muita comoção e revolta por parte dos servidores da justiça do trabalho em Itabira perante o “Poder Judiciário”. Onde envolve a justiça do trabalho, do qual os servidores da pasta ficaram muito revoltados contra a atitude do governo Bolsonaro de forma muito inútil, após ser empossado como presidente da república. Em entrevista a imprensa, o Juiz da 2ª Vara do Trabalho, o titular Adriano Antônio Borges falou sobre a manifestação dos servidores públicos contra a unificação das justiças comum e de trabalho desta segunda-feira (21) que aconteceu em todo o território nacional. Ainda impossibilitando as serenidades nos processos trabalhistas, de forma mais ágil em favor dos trabalhadores que são os maiores detentores dos seus direitos trabalhistas diante de todas as classes e categorias sindicais. Sabendo que ainda terão muitas dificuldades para dar serenidades nas ações trabalhistas, caso, o governo Bolsonaro resolver unificar as duas pastas que são interligadas diretamente ao poder judiciário. “Na verdade é o seguinte, o movimento é uma reação dos servidores da justiça [do trabalho] com participação de alguns juízes que tenham uma associação especial que vão se manifestar daqui pra frente”, disse.

Drº Adriano Borges anunciou novas manifestações com juízes e

 magistrados (Foto/Rodrigo Ferreira)
De acordo com o Adriano Borges houve muita especulação por parte do governo Bolsonaro de impor o fim da justiça do trabalho para impossibilitar todos os andamentos na celeridade das ações trabalhistas que estão para serem julgados e sentenciados pela frente, e sendo que os processos trabalhistas têm muito mais serenidades do que os processos que são movidos constantemente na justiça comum que são muito mais demorados para serem julgados e condenados pelos juízes e magistrados das varas de execuções penais específicas que são tramitadas dentro do Fórum e do Ministério Público. Sendo que as mobilizações contra a unificação do poder judiciário contou com o apoio de diversos órgãos ligados à justiça. Como a Associação Mineira dos Advogados Trabalhistas (AMAT), Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais (OAB-MG), Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Ministério Público do Trabalho (MPT), Associação dos Magistrados Trabalhistas de Minas Gerais, Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Minas Gerais (Sintraemg) e do Sindicato dos Servidores.  

Adriano Borges ainda afirmou que haverá uma manifestação em nível nacional na terça-feira (5) de fevereiro para a mobilização no combate contra a unificação das justiças comum e do trabalho. Evitando a impossibilidade na celeridade dos processos trabalhistas para que os trabalhadores não fiquem prejudicados com as ações que foram movidas na justiça do trabalho. Para poder reaver todos os seus direitos trabalhistas quando as empresas agem erroneamente com os trabalhadores das categorias de diversas classes. “A reação é importante até para mostrar para a sociedade que a defesa da justiça do trabalho, é uma defesa do trabalhador e uma defesa da democracia. O problema que não se pensa nisso. Hoje, o cunho econômico, o valor econômico e o pensamento econômico ganhou muito mais força do que o pensamento social. Então, todo aquele organismo. Principalmente, governamental que tem o cunho social em função da força do poder econômico ele sofre o quê? Ele sofre ameaças, ele sofre restrições e ele sofre pressões. Então, o quê que acontece? A gente percebe que numa politica de direita e numa politica neoliberal. Toda aquela pretensão de proteção ao social é caro! Tudo aquilo que está vinculado a isso está oprimido digamos assim”, alertou.      

Ainda de acordo com o Adriano Borges o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o ministro João Batista Brito Pereira se manifestou com todas as unidades da justiça do trabalho que se encontram instaladas em todo o território nacional, e esclareceu que não tem nenhum projeto sequer para impor o fim da justiça do trabalho no momento. Sabendo que é muito inviável fazer a unificação das justiças comum e do trabalho numa só pasta com a impossibilidade nas ações trabalhistas que já se encontram em andamento para ser julgado e condenado para que as empresas possam ressarcir os seus direitos trabalhistas até o momento. Adriano Borges esclareceu que ainda faltam juízes para fazer todas as execuções das ações trabalhistas através de processos que são movidos constantemente por parte destes trabalhadores que sempre vivem reclamando das empresas que andam irregularmente.

Sendo que as grandes contratações dos juízes e magistrados na vara trabalhista vai facilitar toda a mão-de-obra qualificada dentro da celeridade e na agilidade dos processos, de forma mais rápida e eficaz para poder sair à condenação com mais serenidade nas ações trabalhistas por parte destes reclamantes das causas. “As outras justiças, elas não tem a [mesma] celeridade que a justiça do trabalho tem. E isso, para a justiça do trabalho que acaba e incomoda. Por quê que ela incomoda o poder econômico como todo? Por que é uma justiça [do trabalho] que funciona, é ai que está o contrassenso. Os nossos devedores dos trabalhadores aqui [em Itabira]. Digamos que eles não são tão sossegados quantos os outros devedores do pais por que a gente está cobrando, e está todo dia mexendo nas contas bancárias e tentando penhorar o patrimônio, e fazendo as investigações. E o cara fica incomodado, e a extinção da justiça do trabalho como um todo ela também tem esse fundo por que funciona e afeta o patrimônio do devedor. O grande devedor da justiça do trabalho são as grandes empresas. Mas, assim, há um passivo de grandes empresas na justiça do trabalho”, comparou.             


Assista a entrevista completa do Jair Bolsonaro após ser empossado:



Barão de Cocais - A pedido do "Décio Dentista" ! Vale apresenta o balanço das contratações de mão-de-obra local

Prefeito Décio Dentista recebe os representantes da Vale em seu gabinete (Foto/Acom PMBC)
Em reunião na manhã desta segunda-feira (21), na Prefeitura Municipal de Barão de Coacis (PMBC), representantes da empresa Vale apresentaram ao prefeito Décio Geraldo dos Santos "Décio Dentista" (PV) um balanço mostrando que 176 cocaienses foram contratados para as obras da barragem do Torto até o momento.

Décio Dentista e Wagner Fernandes (Foto/Acom PMBC)
A convite do Décio  dos Santos, os representantes da mineradora Wagner Fernandes e Luciana Ribeiro vieram apresentar um panorama das contratações de mão-de-obra local por meio das construtoras ECB (Construtora Brasil) e Salum Construções Ltda.

O objetivo principal da reunião foi esclarecer dúvidas e rumores sobre as contratações e demonstrar que Barão de Cocais vem ganhando prioridade nesse momento. Segundo o chefe do Executivo, “os resultados apontam que o compromisso assumido pela Vale com o município vem sendo cumprido”, esclareceu.

Wagner Fernandes e Luciana Ribeiro agradeceram “a abertura dada pela Prefeitura e a oportunidade de transparência”. Eles ainda afirmaram que novas contratações devem ser realizadas nos próximos meses. Também estiveram presentes no encontro o vice-prefeito Lourival Ramos e uma representante da ECB.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Campo Gordura e Zonas Rurais - Pela primeira vez! Abastecimento de água são regulamentados e remodelados para receber as revisões tarifárias nas localidades rurais

Campo Gordura e Zonas Rurais recebem as instalções para compor o sistema de abastecimento de água com revisões tarifárias (Foto/Acom PMI)
Dando continuidade ao programa de remodelação do abastecimento de água, implantado a partir da revisão tarifária de 2017. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itabira está corrigindo as redes de água e reservatórios, e também está fazendo as instalações dos hidrômetros nas residências da localidade rural Campo de Gordura, no Distrito Nossa Senhora do Carmo. Com isso, a comunidade entra oficialmente para o banco de dados e serviços da autarquia. Pois, os moradores passam a custear o consumo de água mensalmente.

Diretor-presidente do Saae, Leonardo Lopes
 (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
Segundo o diretor-presidente da autarquia Leonardo Ferreira Lopes, o objetivo é fazer todas as correções para regulamentar todo o fornecimento e o abastecimento da água para que a comunidade seja atendida como determina o protocolo da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgoto de Minas Gerais  (Arsae-Mg). “Sem essas correções e a hidrometração, não é possível tratar a água e nem fazer o seu controle social. Por exemplo, residências situadas em vias mais altas ficam sem água quando o morador da rua de baixo tem uma piscina ou represa de peixe no quintal. Então, a hidrometração favorece o uso consciente da água e deixa o Saae responsável por todos os serviços citados”, avaliou.

Além disso, Leonardo Lopes ainda afirmou que é necessário corrigir o processo de uso dos terrenos onde estão instalados os poços artesianos no local. Leonardo Lopes garantiu ainda a conclusão dos serviços em até 60 dias. “Geralmente em propriedade privada. Sendo assim, é preciso fazer uma cessão de uso ou desapropriação do local para construir as redes e adequar os reservatórios”, explicou. 


Planejamento

Desde o final do ano passado, quando uma empresa foi licitada exclusivamente para remodelar o abastecimento de água da zona rural itabirana. Os serviços anteriores foram executados pela própria Saae e pela Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb), e incluindo a construção das novas Estações de Tratamento de Água (ETA) do Chapada e da Serra dos Alves. Ainda o Saae concluiu os serviços nas localidades das zonas rurais como Estiva, Turvo, Candidópolis e Ribeirão São José de Baixo. Depois de finalizar Campo de Gordura, seguirá para Cutucum, Tiririca e Parí. “O nosso planejamento foi feito de acordo com a revisão tarifária, que é bienal. Portanto, até novembro deste ano atenderemos essas comunidades”, declarou.

domingo, 20 de janeiro de 2019

Resultado positivo - Sob suspeita após a denúncia do consumidor! Supermercado Bretas é fiscalizado pela Vigilância Sanitária e não encontra nenhuma irregularidades sequer no local

Supermercado Bretas recebe a visita da vigilância sanitária após a denúncia anônima do consumidor (Foto/Acom PMI)  

Na noite desta quinta-feira (17), uma equipe da Vigilância Sanitária vistoriou a rede de Supermercados Bretas/Rede Cencosud, após uma denúncia feita por meio de um aplicativo de mensagens instantâneas. De acordo com o consumidor, a conservação das carnes no estabelecimento estaria em condições inadequadas, contando inclusive com a presença de mosca. De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Thereza Cristina Oliveira Andrade, não foram encontradas irregularidades.


Durante a vistoria foram observados a sala de manipulação, o balcão frigorífico, a sala de desossa e a câmara frigorífica. “O objeto da denúncia não foi constatado. Ao contrário, a aparência das carnes estavam com características organolépticas inalteradas. Todos os produtos são procedentes de frigoríficos que possuem registro no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). A refrigeração dos produtos atende às normas da higiene sanitária, a câmara fria é toda fechada com paletes de polietileno, e a área de desossa está toda organizada”, explicou o fiscal sanitário Ronaldo Antônio.


Ainda de acordo com Thereza Andrade, mesmo não encontrando irregularidades, foi sugerido ao estabelecimento a inclusão de uma porta com tela para evitar a entrada de insetos no local. Além disso, pequenas ressalvas foram feitas e serão acompanhadas em uma outra visita de vistoria que a equipe fará nesta sexta-feira (18) para a liberação do alvará sanitário.


“Dentro do papel da vigilância sanitária, que é promover e proteger a saúde da população, viemos realizando um trabalho de inspeção nos produtos de origem de animal, com equipes do SIM (Serviço de Inspeção Municipal), para dar mais segurança e qualidade nos produtos adquiridos pela população, a exemplo da carne e queijo, com demanda grande em todo o país. A venda de queijos tem se intensificado, e, no Município, conseguimos reduzir em torno de 90% a venda dos queijos clandestinos que chegavam à cidade. Hoje, o número é bastante reduzido. Nosso foco é zerar o número de estabelecimentos com produtos de origem duvidosas, caso de queijos e carnes clandestinas. Um papel de relevância da Vigilância Sanitária é promover e proteger a saúde da população”, esclareceu Ronaldo Antônio.