Ao
serem incomodados com o alarme falso do PAEBM – Dinheiro não aceita desaforo!
Moradores vão processar a Vale por danos morais
Moradores em massa compareceream a reunião transtornados com o alrme falso da mineradora (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Durante
a reunião do “Comitê Popular dos Atingidos Pela Mineração” desta segunda-feira (01)
no auditório da igreja Nossa Senhora de
Conceição Aparecida, do João XXIII, onde os moradores fizeram de uma
reunião de um verdadeiro debate contra a Vale S/A de forma muito produtiva
mesmo com muitas revoltas e insultos contra a mineradora, após o acionamento
errôneo das sirenes do Plano de Ação de
Emergências para Barragens de Mineração (PAEBM) que obrigaram os moradores
que moram próximos das 32 barragens de água e de rejeito de minério ao saírem
das suas casas pelas Zonas de Auto Salvamento (ZAS) para os pontos de encontros
que foram demarcados pela própria mineradora. Sendo que a reunião do “Comitê
Popular da Mineração” foi alvo de muitos protestos e xingamentos, e muitas revoltas
por parte dos moradores dos bairros próximos e adjacentes do João XXIII. Onde
todos os moradores compareceram em massa para poder reclamar e se protestar
contra a mineradora sobre a falta de respeito com os moradores que tiveram que
se evacuar das suas cassas e residências com o destino aos pontos de encontro, e
sem ter nenhuma precisão sequer no momento.
Moradores protestaram e xingaram a mineradora (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Ainda
os moradores que se manifestaram durante a abertura do “seu nome e seu bairro” durante
a reunião também foram aplaudidos pelos companheiros e pelos líderes
comunitários com salvas de palmas ao demonstrar toda a sua revolta e a sua
indignação ao descarregar toda a sua ira contra a mineradora que causou este enorme
desrespeito gravíssimo com os moradores. Sendo do que a Vale cometeu erroneamente
ao acionar as sirenes do Paebm que colocou todos os moradores em momentos de “pânico
e desespero” por terem deixado todas as suas casas e residências, de forma
muito constrangedora. Ainda os moradores do “Ribeira
de Cima, Campestre, Rio de Peixe, Centro Gabiroba, Santa Ruth, João XXIII, Bela
Vista, Bethânia, Pará, Machado, Fênix, Abóboras, Bálsamos, Conceição (de
Baixo), Praia, Belvedere e Hamilton” ficaram totalmente transtornados e
revoltados com esta situação em que a Vale cometeu erroneamente com os disparos
das sirenes, de forma muito gravíssima, com os moradores que estavam cansados
das suas rotinas em plena jornada de trabalho. O morador da Ribeira de Cima da
Ribeira de Cima, “Eu ouvi dizer também que as sirenes depois que a sirene tocou.
Muita gente já processou a Vale pelo susto que tomou, e as sirenes estão todas
desligadas. Se as barragens estourar lá; ‘vai morrer todo mundo sem as sirenes
serem acionadas’. Por que eu ouvi falar que as sirenes estão todas desligadas
por causa das pessoas que ficaram muito assustadas e processaram a Vale”,
disparou.
A
moradora da Ribeira de Cima, “Eu gostaria de saber o porquê no dia em que a
defesa civil [do município] passou no nosso bairro. Ela a simplesmente me alegou
que a Ribeira de Cima faz parte do Belvedere. Mas não faz, Belvedere e um e Ribeira
de Cima é outro. E a Ribeira de Cima não consta no mapa da barragem. Como que
não consta sendo que a Ribeira de Cima está debaixo da barragem? Qual a
providência que vocês vão tomar com a gente? Idoso saiu de casa, gente acamada
saíram de casa, crianças estão todos colocando como vitimas todas dobradas.
Qual que a solução que vocês tem para nós? Nós estamos correndo o risco, a
prioridade é o quê? O que vocês devem fazer pra gente? Vocês devem é indenizar,
e não é esperar acontecer para acreditar que o resto das pessoas vai ser
assaltada não. Acorda!”, alertou. Mais uma moradora do Ribeira de Cima que é
professora da rede de ensino municipal, “Estou em busca também de informações. Como
a gente somos formadoras [es] de opinião. Não só os vizinhos. Mas, os próprios
alunos com crianças pequenas nas escolas, todos os dias eles tocam esse assunto
comigo. Então, e esse objetivo eu tenho que confortar. É claro que é assim; ‘eu
falo algumas coisas com ele [com os meus alunos] eu não posso falar muita
coisa’. Por que eu não tenho muitas informações mesmo. Eu espero que [a população] não sejam
indenizados não. Eu espero que sejam tomadas [todas] as providencias mesmo pra
que mesmo nem precisa de indenizar ninguém. Pra que não hajam mortes e mais desabamentos.
Mais essa questão dessa tortura em que a
gente está vivendo [realmente] mesmo. Eu estou aqui é para buscar as soluções
de problemas”, preocupou.
Ainda
a moradora da Ribeira de Cima, “Eu já não quero [mais] a resposta da Vale [S/A]
não. Por quê a voz da Vale, ela pra mim não vale nada mais. Por quê ela tem
dinheiro para comprar papel e para comprar [todas] as dignidades das pessoas,
eu quero é ação. Eu quero que ela faça alguma coisa ou esvazie as barragens e
indenize. Faça alguma coisa para que a gente possa ter tranquilidade e paz em
vida. Por quê eu tenho meu filho com deficiente [físico] lá [em casa], e ele está
apavorado com a Vale. Por que ele não vai aguentar correr na hora em que a
sirene vai tocar”, desabafou. Outra moradora da Ribeira de Cima, “Eu espero
solução também por quê reunião não adianta é nada, e a gente está apavorada. E
a gente não está dormindo, e o meu filho de sete anos fica me perguntando; ‘ô
mãe será que dia que a barragem vai estourar?’ Então, a gente não tem nem
resposta, e a Vale só engana. Só acredita por quem é bobo por que a Vale não
vale nada”, lamentou.
Sendo
que a população ainda estão totalmente desesperadas e inseguras com as sirenes
do Paebm que foram instaladas pela mineradora nestes bairros mais próximos das
barragens de contenção do rejeito de minério. Ainda os moradores querem ser
indenizados pela mineradora por danos morais ainda com vida e não após a morte,
e sendo que os professores e alunos das redes estadual e municipal de ensino também
estão bastantemente preocupados e desconfortados que estão deixando todos com
trauma, de forma muito desconcentrada com esta situação, devido ao suposto
rompimento das barragens da mineradora, caso, as barragens da Vale romper em
última hora, após os moradores terem sido vítimas deste falso alarme cometido
irregularmente pela própria mineradora. Sendo que a Vale e a defesa civil do
município colocaram as placas de rotas fuga da maneira incorreta e em lugares
inadequados que estão colocando em risco a população em risco, de forma muito
incessível aos pontos de encontros que estão demarcados pela mineradora.
Caso, houver o suposto rompimento destas barragens que afetarão estes bairros que vão resultar vitimas fatais com mortes diante desta catástrofe como aconteceu em Mariana-Mg (em 2015 com 19 mortes), e em Brumadinho-Mg com 395 corpos localizados que resultou 224 mortes até o momento. Para a moradora do Major Lage e membro do Observatório Social do Brasil de Itabira (OSBI) e do Comitê Popular da Mineração, Lia Andrade. “Eu estou acompanhando o Comitê [Popular dos Atingidos Pela Mineração] desde o primeiro dia. Hoje, o sentimento que eu trago que Bento Rodrigues [em Mariana-Mg] e nem Brumadinho [-Mg, na barragem Córrego do Feijão] não teve a oportunidade de discutir isso antes do acontecido, e nós estamos tendo a oportunidade de discutir e de tirar encaminhamentos que antes isso aconteça. Que é uma oportunidade para todos nós”, concluiu.
Caso, houver o suposto rompimento destas barragens que afetarão estes bairros que vão resultar vitimas fatais com mortes diante desta catástrofe como aconteceu em Mariana-Mg (em 2015 com 19 mortes), e em Brumadinho-Mg com 395 corpos localizados que resultou 224 mortes até o momento. Para a moradora do Major Lage e membro do Observatório Social do Brasil de Itabira (OSBI) e do Comitê Popular da Mineração, Lia Andrade. “Eu estou acompanhando o Comitê [Popular dos Atingidos Pela Mineração] desde o primeiro dia. Hoje, o sentimento que eu trago que Bento Rodrigues [em Mariana-Mg] e nem Brumadinho [-Mg, na barragem Córrego do Feijão] não teve a oportunidade de discutir isso antes do acontecido, e nós estamos tendo a oportunidade de discutir e de tirar encaminhamentos que antes isso aconteça. Que é uma oportunidade para todos nós”, concluiu.