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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Em favor da legalização - Metabase fiscaliza as mineradoras em Santa Maria de Itabira e Guanhães

Mesa-diretoria do Metabase visita as empresas mineradoras da região para fazer as averiguações das condições de trabalho  (Foto/Acom Sindicato Metabase) 

Itabira/Mg - O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase) nos dias 31 e 1º de julho fiscalizou as condições de trabalho dos funcionários de mineradoras das cidades de Santa Maria de Itabira e Guanhães. As empresas Marsil Mineração Ltda - Me e Serra Leste Mineração receberam os diretores do sindicato Flávio Henrique Serafim (relações externas), Ricardo Matos (formação e organização sindical), José Custódio (executiva) e Joaquim Ferreira (conselho consultivo). Plano de saúde, cartão alimentação e piso salarial estão entre os interesses dos trabalhadores. A base territorial do Sindicato Metabase é composta por 30 cidades e atinge cerca de “25 Mil” trabalhadores.

domingo, 5 de julho de 2020

Após 12 dias de paralização – Vale esclarece sobre a desinterdição do Complexo de Itabira

Mina Cauê (Foto/Rodrigo Ferreira) 

Itabira/Mg - A Vale (S/A) informa que recebeu desde quarta-feira (17/06), da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, em Minas Gerais, Termo de Suspensão da Interdição do Complexo de Itabira que é composto pelas minas de; Conceição, Cauê e Periquito; determinando a suspensão total da interdição inicialmente determinada pela própria Subsecretaria de Inspeção do trabalho, concluindo, em seu Relatório Técnico, que foram tomadas medidas adicionais pela Companhia consideradas suficientes pelo órgão para mitigar o risco de contaminação dos trabalhadores durante suas atividades laborais.

A mineradora reafirma que tem consciência de sua responsabilidade socioeconômica desde o início dos sintomas da pandemia do coronavírus (Covid-19), e tem buscado meios para contribuir com a sociedade brasileira na luta contra o cornavírus, protegendo seus empregados e as comunidades no entorno de suas operações.

As atividades do Complexo de Itabira, paralisadas desde sexta-feira (05/06) e com perda de produção inferior a 1 Mt, serão retomadas gradualmente pela companhia, sem que haja alteração no guidance de volume de produção de minério de ferro de 310-330 Mt em 2020.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Com os sintomas da pandemia - Ele é guerreiro e foi superado! Paciente mineiro de Caeté ficou internado há um mês no HNSD com Covid-19 recebe alta do CTI

Morador de Caeté, José Serafim recebe a alta hospitalar depois de ter se curado dos sintomas da pandemia do Covid-19 (Foto/Acom Hnsd) 

Itabira/Mg -  José Claudio Serafim, de 68 anos, venceu o novo coronavírus (Covid-19)! Depois de um mês internado no Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), o paciente recebeu alta do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e foi transferido na tarde desta quinta-feira (25/06) para a enfermaria da unidade hospitalar. O estado de saúde dele é estável, mas ainda inspira cuidados. Dessa forma, permanecerá em observação até a alta hospitalar, quando poderá retornar para a sua casa.

Ao receber a alta hospitlar, José Serafim é recebido com aplauso 
pela equipe  médica do Hnsd (Foto/Acom Hnsd)
O paciente é morador de Caeté, região metropolitana de Belo Horizonte, e trabalha como caminhoneiro. No dia (22/05), ele estava na cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo quando passou mal e recebeu os primeiros atendimentos médicos. Posteriormente, foi encaminhado para o Hnsd, em Itabira, onde foi hospitalizado e recebeu o diagnóstico positivo para Covid-19. Depois de alguns dias, teve o quadro de saúde agravado e deu entrada no Cti durante o tratamento, e chegou a utilizar ventilação mecânica devido aos fortes sintomas do coronavírus.

José Serafim recebeu alta em clima de comemoração pelos colaboradores do Hnsd. O filho do paciente, Alexandre Sérgio Serafim, foi até o hospital e se alegrou ao saber que em breve poderá receber o pai em casa.

José Serafim diexa o Hnsd para se manter em isolamento social durante a pandemia do Covid-19 (Foto/Acom Hnsd)

Mesmo com o “46º Festival de Inverno” adiado - Devido a pandemia! Fundação cultural anuncia grandes eventos culturais online que acontecem a partir deste mês

Mesmo com cancelamento da programação da edição do 46º Festival de Inverno devido a pandemia do Covid-19, foi subastituido por exibição dos eventos anteriores e apresentações on line durante a live que serão exibidos a partir deste mês (Foto/Rodrigo Ferreira/Divulgação) 


Itabira/Mg - Estreia em julho a agenda cultural online da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA). A programação é resultado do edital de credenciamento de artistas para a contratação de conteúdo digital, sendo que esse mecanismo visa garantir tanto o acesso da população a conteúdos artístico quanto apoiar os profissionais do setor durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

Nesta primeira agenda online, a programação contará com oficinas para todas as idades, além de apresentações musicais. Todo o conteúdo, gravado previamente, será disponibilizado no canal da fundação cultural no YouTube.

No domingo, 5 de julho, a partir das 15h, será disponibilizada a oficina “Rabisco Criativo”, com o artesão Igor Evangelista. Na videoaula será ensinado artesanato decorativo para lápis e canetas, além de estimular a criatividade em cada participante. Não é necessário fazer inscrição, já que o conteúdo estará disponível na web.

No sábado, às 15h, é a vez da oficina “aFÉtos”, também ministrada por Igor Evangelista. A videoaula tem como objetivo ensinar como utilizar materiais encontrados em qualquer casa, como um CD antigo ou restos de pregadores de varal, para criar objetos decorativos. Para isso, será trabalhado pintura, transformação e criatividade. Não é necessário fazer inscrição, já que o conteúdo estará disponível na web.

Mais tarde, às 16h30, estará disponível o show com Pedro Augusto & banda, que apresenta um mix que reúne músicas de estilos como MPB, pop, rock, reggae, xote, forró, sertanejo, axé, samba, dentre outros.

As apresentações musicais continuam no sábado, 18, às 19h, quando o paulista Edvaldo Braga realiza a primeira live da fundação cultural. Na ocasião, o músico apresentará o show “Estrada.65 Solo”, que passeia pelos seus nove discos solos, onde apresenta incursões pelo blues, jazz e músicas cubanas e jamaicanas. Esta apresentação será exibida exclusivamente na página da fundação cultural no Facebook.

Matheus Macávima abre o último final de semana de julho na sexta-feira, 24, às 19h. O itabirano apresentará um repertório autoral, além de algumas interpretações de compositores brasileiros da MPB. Já no sábado, 25, às 19h, é a vez da banda Cinco Tons, que tem como foco musical letras que retratam o cotidiano brasileiro e pautas que estão em destaque.

Encerrando a agenda cultural online de julho, na sexta-feira, 31, às 19h, Carlos Cabeça e Jessé Abimael apresentam o show “Filhos da Serra”. Gravada na comunidade da Serra dos Alves, a apresentação trará um formato voz, violão e violino.


Credenciamento de artistas

O edital de credenciamento de artistas para a contratação de conteúdo digital segue aberto até novembro deste ano. Os interessados podem acessar o documento e preencher o formulário de inscrição pelo site da fundação cultural.

Após credenciados, as propostas são avaliadas por uma comissão e, caso habilitadas, estarão disponíveis para compor as agendas culturais mensais da fundação cultural durante 2020.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Empregados em risco de contaminação – Na mira do Ministério Público! Secretária de Saúde confirma que a Vale não obtém o alvará sanitário para manter a prevenção do “Covid-19”


Sobre a pandemia – “Nós não temos bola de cristal”, resumiu a Rosana Linhares

Em entrevista coletiva, a secretária de saúde Rosana Linhares deu todos os detalhoes dos esclarecimentos da interdição e dos testes-rápidos que são aplicados pela Vale antes de ter a sua base operacional interditada judicialmente (Foto/Rodrigo Ferreira)  

Itabira/Mg – De acordo com a coordenadora de gestão em saúde da pasta, Lauana Matosinho Silva, ela ainda afirmou durante a reunião ordinária no plenário da Câmara Municipal de Itabira (CMI) deterça-feira (02) que foi criada a comissão de enfrentamento municipal ao coronavírus que é estruturada como colegiado técnico e possui todos os representantes que integra o sistema  municipal de saúde com o envolvimento de todos os médicos e enfermeiros do; Programa de Saúde da Família (PSF), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Pronto Socorro Municipal de Itabira (PSMI), Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC), Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) e da Vigilância Epidemiológica (primária e secundária); e de todos os setores que integram a saúde para a prevenção e o combate no enfrentamento contra o Covid-19 até o momento.

Launa Matosinhos fala das comissões, antes do Ronaldo Magalhães
 e da Rosana Linhares confirmar na coletiva de imprensa (Foto/Acom CMI)
Onde são feitas todas as discussões técnicas, e também as elaborações das notas técnicas e das recomendações (para a população e para os demais estabelecimentos comerciais) dentre para o levantamento situacional dos sintomas da pandemia do Covid-19 neste momento com todas as determinações técnicas. Com a inclusão do Centro de Operações em Emergência em Saúde Publica (Coes/Itabira-Covid) que foi criado na segunda-feira (16/03) e uma comissão responsável pelo “Coes/Itabira-Covid” com o envolvimento das demais pastas das secretarias e autarquias da prefeitura desde o gabinete do prefeito, do qual não é só discutido somente as questões que são relacionadas à saúde durante a pandemia do Covid-19 no município, sendo que estas comissões foram criadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “Lá não são discutidos as questões de saúde, e a saúde leva as informações para o planejamento e execução das ações intersetoriais para o suporte e ao apoio estratégico ao enfrentamento da ‘Covid-19’. Por que a gente vê ai que a pandemia veio afetando todos os setores sociais no município, e precisava de ter a discussão intersetorial”, explicou a Lauana Matosinhos.

Como foi confirmado pelo prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) e pela secretária de saúde (SMS) Rosana Linhares Assis Figueiredo pós-prestação de contas sobre as ações do enfrentamento contra o Covid-19 no legislativo, do qual foram feitos todos os panoramas das ações que foram desempenhadas contra a pandemia durante a coletiva de imprensa desta quarta-feira (17). “Então, nós continuamos com o cenário do volume de casos registrados notificados e positivos. Porém, nós continuamos com a ocupação de leitos de [Unidade Terapia Intensiva -] Uti sem pressão de demandas nos leitos ‘Covid-19’, e a gente continua com a ocupação de Uti sobre o controle. Temos ocupados poucos leitos de Uti com uma paciente daqui de Itabira. Claro que atendemos pacientes de diversos munícipios. Mas, também não tem tido o volume acentuados. Temos vindos mais pacientes mais de fora do que de Itabira”, esclareceu a Rosana Linhares.

Durante a coletiva de imprensa, Rosana Linhares esclareceu que de 504 casos subiu para 537 casos confirmados do Covid-19 (463 – Recuperados, 71-Isolamento domiciliar, 2 – Hospitalizado, 1 – Óbito, 70 –Monitorado com 3 casos suspeitos e mais 2 óbitos em investigação, 106 – Descartados) em mesmo dia. Que subiu de forma muito evolutiva para 667 casos confirmados do Covid-19 (542 – Recuperados, 121-Isolamento domiciliar, 3 – Hospitalizados, 1 – Óbito, 106 – Suspeitos monitorados com 4 casos suspeitos hospitalizados, 118 – Descartados com 7 óbitos descartados) atualmente. Rosana Linhares ainda esclareceu todos os panoramas ocorridos durante os trabalhos das ações que estão sendo desempenhadas pela própria equipe da área de saúde que integra a sua pasta, sendo 96% de casos assintomáticos e 4% dos casos com sintomas leves e amodernados pelo Covid-19.  

Sobre a interdição da Vale (S/A) que durou por 12 dias desde sexta-feira (05) a quarta-feira (17), da qual a base da mineradora integra os complexos das minas; Cauê, Periquito e Conceição; foi interditado pelos auditores-fiscais do Ministério Público do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (MPTE-Mg) por meio do “Termo de Interdição nº 4.042.923-7” que foi anunciado pelo  presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira (Patriota) que deu todosos detalhes desta interdição da base operacional da mineradora na coletiva deimprensa desta quinta-feira (28/05). Rosana Linhares ainda aproveitou a coletiva de imprensa para dar todos os devidos esclarecimentos desta interdição da mineradora devido ao numero de 81 casos confirmados que subiu para 188 casos confirmados do Covid-19, de forma muito exorbitante que chegou ao ponto da mineradora paralisar todas as bases das atividades operacionais destas minas no momento. Como foi anunciado por André Viana na coletiva de imprensa desta quinta-feira (21/05).

“Por outra forma, o quê a gente tem a acalmar a vocês [da imprensa], é o seguinte, o fato da empresa [Vale S/A] ter sido interditada nos serviços das minas [Cauê, Periquito e Conceição] da parte da Secretaria [Municipal] de Saúde [-SMS] são órgãos diferentes fazendo os trabalhos de forma diferentes. A empresa Vale [S/A] ela não tem alvará sanitário, e as atividades da Vale está ligada a outros serviços, o município de Itabira [-Mg] e a secretaria de saúde não faz vistorias sanitárias por quê não ela é um órgão e não é uma empresa de trabalho para a saúde. Com qualquer empresa cada uma tem a sua atividade descrito, e foi uma atividade do Ministério Público do Trabalho [e Emprego – MPTE]. A pauta de conduta da pandemia [do Covid-19] e todo o processo de saúde é do Ministério da Saúde, e isso não implica que as atividades de conferência do sistema do Ministério do Trabalho não sejam feitas”, explicou a Rosana Linhares.          

De acordo com a Rosana Linhares, ela ainda esclareceu que os demais órgãos e demais agentes empreendedores, eles atuam na prevenção do combate contra os sintomas da pandemia do Coronavírus (Covid-19), de forma muito bem diferenciada do Poder Público Municipal (PPM) por meio de sua pasta. Com a inclusão da implantação da central de monitoramento envolvendo 22 profissionais com mais 12 ramais telefônicos disponíveis para atender toda a população. “Porém, o entendimento do controle da pandemia [do Covid-19] ele faz a gente ter algumas reflexões. A empresa [Vale S/A] ela desde o início começou a testagem–rápida em larga escala de trabalho, e testando todos os profissionais que estavam em operação durante a jornada de trabalho. Com algumas preocupações que de início fomos ajustando durante os primeiros 5 dias mais difíceis tanto da empresa [Vale] e quanto para a secretaria de saúde que acabou exigindo também um ritmo de controle público; de cada um dos notificados, de investigação epidemiológica que vem através disso. Conseguimos nos ajustar com a relação a todo esse processo de trabalho”, concluiu a Rosana Linhares.  

terça-feira, 23 de junho de 2020

Com a “live solidária” a todo o vapor – Eles estão de volta! Show de “Romário Araújo e Nonoca” é sucesso pelas redes sociais ao relembrar o passado

Ex-integrantes do grupo “Força do Samba” dão aquele show durante a “live solidária” em que o Brasil assistiu como nunca visto pela primeira vez na história em plena pandemia do Covid-19 neste momento (Foto/Tonny Morais)

Os sambistas “Romário Araújo e Nonoca realizaram no sábado (20) sua “live solidária” do show que foi transmitido simultaneamente pelo “You Tube” e “Facebook”. O show com transmissões simultâneas pelas redes sociais foi recheado de canções próprias e de outros autores brasileiros já consagrados. Por cerca de 4 horas os cantores interpretaram; “Pra Que Seja Eterno”, “Saigon”, “Não Deixe o Samba Morrer”, “Disritmia”, dentre outras canções de artistas de renome nacional que ficou marcada na história música brasileira e no samba perante a indústria fonográfica.

Eles estavam acompanhados por uma banda formada pelos ex-integrantes do “Força do Samba”, banda de sucesso na década de 90 e que contribuiu para aumentar a qualidade do espetáculo, e obtém 2 cd´s já lançados como o “Boom Brasil -1994 (Alca Music)” e “Morena Guerreira – 1998 (Independente)”. Nonoca ao final do evento se sentiu realizado. “Foi muito gratificante e emocionante. Apesar de não ter o público perto da gente, sentimos a energia durante o show graças às mensagens de incentivo que recebemos pelas redes sociais. Foi tudo muito lindo”, disse emocionado.

Já o cantor Romário Araújo, que ano passado completou 30 anos de carreira, disse que é uma emoção diferente, mas intensa. “Saber que muitas vezes estão assistindo no conforto de suas casas é um alívio, pois em época de pandemia, não é bom vacilar”, destacou.

Samuel Alves, produtor e roteirista responsável pelo evento disse que a live superou as expectativas. “Temos um público fiel, cativo e sabíamos que iriam acompanhar a transmissão, mas ficamos surpresos. Pois, recebemos mensagens da Inglaterra, Suíça, Estados Unidos [da América – EUA] e Portugal. Tínhamos pessoas assistindo na Paraíba [– PB], Rio de Janeiro [-RJ], Rio Grande Sul [-RS] e outros estados. A repercussão foi enorme e estamos muito felizes por isso. Vamos fazer mais uma sim, com certeza”, contou o produtor.

A “live” do show de “Romário Araújo e Nonoca” também foi uma ação solidária, já que durante o evento arrecadou alimentos e materiais de higiene pessoal. O projeto contou com o patrocínio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), CFC Guanabara e Valenet. “O Projeto Vidas - Voluntários ‘Fórum de Itabira’” foi responsável por arrecadar as doações.

domingo, 21 de junho de 2020

Com 188 casos de Covid-19 antes da “Interdição Total” – Com a liberação parcial! Área operacional da Vale é dominada pelo “MPTE” durante os 12 dias até que a situação seja restabelecida no local


Após 12 dias - Auditores-fiscais do trabalho estão liberando os empregados para as atividades parcialmente   


Mesmo com o retorno parcial da jornada de trabalho, e em cumprimento com a Superintendência do Trabalho, mineradora terá 15 dias para que as atividades sejam reestabelecidas normalmente após a interdição de 12 dias e terá que refazer os testes-rápidos contra o Covid-19 (Foto/Rodrigo Ferreira)

Itabira/Mg -  Durante a interdição histórica da base da Vale (S/A) que integra os três complexos das minas; Cauê, Conceição e Periquito. Com exclusividade, A Voz de Itabira acompanhou bem de perto todas as situações inusitadas durante todas as paralizações da mineradora e das empresas terceirizadas que são as contratadas da mineradora desde que foi interditado na sexta-feira (05), após as últimas atividades antes de serem encerradas por 12 dias devido à pandemia dos sintomas do coronavírus (Covid-19), sendo que no sábado (06) a produção e as atividades minerárias paralisaram totalmente em todas as dependências administrativas e setoriais que se encontram instaladas dentro das áreas operacionais da Vale por determinação judicial. Onde a empresa “Unimar Transportes Ltda/Vix Logistica S/A”, do grupo Viação “Águia Branca”, de Coltina-Es, que presta serviços de transporte interno a mineradora, e também a empresa “Serra Verde Transportes Ltda”, de Itabirito-Mg, que presta serviços de transporte coletivo interno e externo para a mineradora, e demais empresas contratadas diretas e prestadoras de serviços da Vale ficaram totalmente impedidos de circular dentro da área operacional da mineradora por 12 dias. Com a inclusão da paralização das usinas e dos caminhões fora de estrada que despeja o minério dentro dos vagões de minério que são puxadas diariamente 24 horas pelas locomotivas constantemente durante as travessias pela linha férrea.    

De forma parcial, usinas da Mina Cauê ficaram

paralizadas por 12 dias, e teve a antecipação 

de 1 dia para fazer reparos  (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Somente a empresa “Resgate Treinamentos Ltda”, de Vitória-Es, que presta serviços de “bombeiro industrial” na área operacional da mineradora, do qual são os mais conhecidos como “Os Bombeiros da Vale”, e também a empresa “SegurPro (extinta ‘Transbank/Prosseguur’)” que presta serviços de vigilância patrimonial a mineradora estiveram permanentes dentro das dependências das áreas operacionais da mineradora a todo o instante e a todo o momento. Após o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira (Patriota) ter anunciado a interdição de todas as atividades da mineradora durante a coletiva de imprensa de quinta-feira(28/05), do qual o sindicalista confirmou a presença dos auditores-fiscais do Ministério Público do Trabalho e Emprego (MPTE); Daniel Dias Rabelo, Laila Vasconcelos de Oliveira Vilela e Odete Cristina Ferreira Reis; que estão permanentes na área da mineradora desde quarta-feira (27/05) fazendo todos os trabalhos de inspeção e de vistoria em todas as dependências da mineradora após ter apurado 81 casos do Covid-19. Como foi confirmado durante a coletiva deimprensa de quinta-feira (21/05) pelo presidente do Sindicato Metabase, André Viana.

Mesmo após liberação da superintendência do trabalhos 

após 12 dias interditados,  obras do Minério a Seco ainda 

continua paralizada enquanto os trabalhadores da Vale 

e empresas terceirizadas não se submeterem ao novo teste - rápido
do Covid-19 pela segunda vez consecutiva (Foto/Rodrigo Ferreira)
Principalmente, as obras do “minério a seco” que integram a 2ª etapa do “Projeto de Capital” nas adequações da usina da Mina Cauê também não ficou de fora dessa questão, do qua estão sendo feitas as obras da construção da filtragem que vai controlar todo o rejeito de minério que serão secados para evitar o total rompimento da cava da Mina Cauê que não tem mais nenhum minério sequer para ser explorado, sendo que estas obras da construção da filtragem do minério a seco estão sendo desempenhadas pela empresa “A. Madeira Indústria e Comércio Ltda”, de Serra-Es, sendo que a “Construtora Vale Verde” também está incluído nas obras do minério a seco dentro da 2ª etapa deste projeto na área operacional da mineradora, do qual a empresa obtém o canteiro de obras no local. Onde os caminhões fora de estrada vão somente com a acessibilidade até a cava da Mina Cauê que foi totalmente cercado pelas rampas dos barrancos que foram construídas durante a terraplanagem que foram feitas pelas empresas terceirizadas da mineradora. Que ficou instalada por mais de décadas o mais famoso canteiro de obras da empresa “Convap Engenharia e Construções”, de Vespasiano-Mg, da qual a empresa era construtora e montadora dos caminhões fora de estrada no complexo da Mina Cauê. Na época em que a Companhia Vale do Rio Doce S/A (CVRD) era ainda a empresa estatal desde o governo do ex-presidente da república (1930-1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam” (PTB), hoje, denominado “Vale S/A”, da qual a empresa se encontra privatizada desde 1997 pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta Redonda-RJ, durante o governo do ex-presidente da república (1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). 

O canteiro de obras da construtora Vale Verde também está alojada
 dentro do "Projeto de Capital", e no primeiro 
dia de atividades ninguém está trabalhando 
dentro da área da mineradora neste momento (Foto/Rodrigo Ferreira)  
Na antecipação dos 12 dias em plena manha desta terça-feira (16), os auditores-fiscais do ministério público do trabalho deram somente a liberação parcial do retorno das atividades para a empresa “Serra Verde” para atender os setores administrativos durante a circulação do transporte interno e externo dos empregados da Vale e demais empresas contratadas da mineradora pelas ruas do município neste momento. Desde que foi decretado o “Termo de Interdição” pelos auditores-fiscais do trabalho, as vans e os ônibus das empresas contratadas e subcontratadas da mineradora ainda estão proibidos de circular durante o transporte dos funcionários das empresas contratadas da Vale dentro da área operacional da Vale, sendo que somente os carros que são considerados os veículos de menor porte poderão circular dentro das áreas operacionais para acessar alguns setores administrativos das empresas terceirizadas e fazer as trocas de turnos durante a retirada dos vigias que são também das empresas terceirizadas, e dos vigilantes e bombeiros patrimoniais que são as contratadas diretas da Vale até que a ordem judicial seja restabelecida no local até o momento.

Somente as vans da empresa “Unimar/Vix” e das demais empresas contratadas da mineradora ainda estão impedidas de circular dentro das áreas operacionais da Vale neste momento, sendo que somente os funcionários das empresas “Mip Engenharia S/A” e “Combrás Engenharia Ltda”, de Belo Horizonte-Mg, estão fazendo a manutenção e limpeza nas áreas operacionais da mineradora durante a antecipação do prazo do vencimento do “Termo de Interdição”, antes da mineradora entrar com o pedido do “Termo de Desinterdição” no momento. Já na quarta-feira (17), após vencer o prazo do “Termo de Interdição”, a Vale entrou com o “Termo de Desinterdição” que foi concedido pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE/MG) por volta das 16 horas devido ao cumprimento das ações que foram solicitadas pelos auditores-fiscais do trabalho durante a sua interdição de 12 dias, sendo que a mineradora requereu uma nova inspeção dentro da área operacional da mineradora que ainda não foram totalmente liberados.

Em cumprimento por determinação judicial, colaboradores das 
empresas cotratadas da mineradora participam de capacitação 
do uso das máscaras de 2 em 2 horas (Foto/Rodrigo Ferreira)
Os colaboradores da mineradora e das demais empresas contratadas da Vale foram submetidos para fazer todos os treinamentos das trocas destas 10 máscaras (numeradas de 1 a 10) que serão disponibilizadas pela mineradora e pelas demais empresas terceirizadas. As trocas das mascaras serão feitas de 2 em 2 horas dentro das conformidades da tabela que foi disponível pela Vale pós-interdição de 12 dias neste momento. As trocas das mascaras serão fiscalizadas pela empresa Progen S/A, de Belo Horizonte, e pelo técnico de segurança da mineradora e das demais empresas terceirizadas da Vale a todo o momento. 

Durante a tarde desta quinta-feira (18) após 12 dias de interdição, os vigilantes patrimoniais da mineradora pela empresa “SegurPro” compareceram no canteiro de obras da empresa “A. Madeira” e das demais contratadas da Vale por volta das 11 hs da manhã e questionaram se os vigias da empresa “A. Madeira” fizeram o teste-rápido do Covid-19 na segunda-quinzena, sendo que os demais empregados da mineradora fizeram os testes-rápidos no principio deste mês, antes dos auditores-fiscais do trabalho entrar com o “Termo de Interdição” por 12 dias. Após a averiguação dos crachás de acesso que são expedidos para as empresas terceirizadas que são as contratadas mineradoras, após 12 dias de interdição por determinação judicial em pleno primeiro dia de jornada de trabalho para a retomada das atividades profissionais dentro da área operacional da mineradora.

Os vigilantes patrimoniais receberam todas as ordens dos gestores de contratos da Vale em última hora por volta das 12:45 hs para dar todo o “toque de recolher” nos empregados das empresas terceirizadas da mineradora enquanto não refazer o novo teste-rápido do Covid-19, evitando futuras contaminações dentro da área operacional da mineradora. Os empregados das empresas contratadas da mineradora foram conduzidos pelos vigilantes patrimoniais até a portaria das minas; Cauê, Periquito e Conceição; e até a os motoristas da empresa “Serra Verde” tiveram que deslocar os ônibus da rodoviária da Mina Cauê para o estacionamento pelas laterais (entre a direita esquerda) cerceando todas as saídas que dão acesso aos estacionamentos da Mina Cauê, e quanto aos estacionamentos das minas; Periquito e Conceição; neste instante quando se trata da pandemia do Covid-19. Onde os empregados foram acolhidos e conduzidos por suas empresas terceirizadas da mineradora ficaram permanente no canteiro externo ate o comprimento do horário de serviço.

Colaboradores das empresas contratadas da mineradora confirmam 
a capcitação do uso das mascaras e do novo teste-rápido do Covid-19
 que será refeito pela frente (Foto/Rodrigo Ferreira)
Que ainda contaram com as empresas “Progen S/A” e a “Concremat Engenharia e Tecnologia” que são os mais conhecidos como “os fiscais da Vale” ficaram também fora da área operacional da mineradora, antes e após 12 dias de interdição, e permaneceram nos canteiros externos das empresas contratadas da mineradora que integram a 2ª etapa do “Projeto de Capital”. Mesmo após a liberação parcial das atividades na área operacional da mineradora até o momento, os caminhões fora de estrada e os lavadores que são operados pelos empregados da Vale dentro da área operacional ainda estão com as atividades totalmente suspensas devido aos trabalhos de inspeção e de vistoria pelos auditores-fiscais neste momento, sabendo que a própria mineradora terá o acréscimo no prazo maior de 15 dias pela frente até que a ordem seja reestabelecida no local neste momento. Ainda as obras do minério a seco continuam paralisadas pós-liberação das atividades da área operacional por parte dos auditores fiscais do trabalho neste momento. De acordo com o “Termo de Interdição nº 4.042.923-7” que foi repassado à imprensa por meio da assessoria de comunicação do Sindicato Metabase. Foram disponibilizados 2.142 testes-rápidos nos empregados (equivalendo a 8,78 % dos testados) da Vale e demais empresas terceirizadas que são as contratadas da própria mineradora, e 188 empregados (equivalendo a 2 % dos testados) apresentaram resultados positivos do Covid-19 (dentre 18 a 22, e 25 de maio até 12:18 hs, da tarde) nas minas; Cauê, Periquito e Conceição. 


Tabela da troca das máscaras que foi determinada pela Vale para as demais empresas contratadas e subcontratadas da mineradora (Foto/Reprodução/Rodrigo Ferreira)

Com a queda de arrecadação de “R$ 7 Milhões” provocada pelo “Covid-19” – Mesmo com a mineradora interditada! “Se tiver que entrar junto com a Vale, nós vamos entrar para não haver o desemprego”, defendeu o Ronaldo Magalhães

O procurador jurídico Leonardo Rosa, o prefeito Ronaldo Magalhães e a secretária de saúde Rosana Linhares fazem o panorama da interdição da base da mineradora e das ações contra o Covid-19 durante a coletiva de imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira)

Itabira/Mg – De acordo com o prefeito Ronaldo Magalhães (PTB), ele esclareceu que mesmo ter feito todos os devidos ajustes financeiros em todos os cortes de gastos desde o seu primeiro ano de governo do seu segundo mandato, após 12 anos longe dos holofotes do poder executivo, antes da crise econômica mundial e com a queda do preço do minério que se encontrava em baixa no mercado e que acabou se alastrando em todo o território nacional desde os meados de 2015, antes do surgimento dos sintomas da pandemia do Coronavírus (Covid-19), do qual se formou uma verdadeira curva que se alastrou no município desde março após a confirmação em seu primeiro pronunciamento a distância desta segunda-feira (16/03) por meio das plataformas digitais. Que acabou resultando em queda de arrecadação de “R$ 400 Mil” por dia nos repasses da Compensação Financeira da Extração Minerária (CFEM) que era no valor de “R$ 35.355.643,83” mensais para investimentos nas obras de infraestrutura, saúde, educação e dentre outras obras de grande porte do município. “Nós temos um vírus que está circulando pelo o mundo afora, e Itabira [-Mg] não é diferente. Estamos trabalhando desde o mês de março que já começamos a trabalhar, e começamos  a levantar todas as informações possíveis, e exatamente para conduzir da melhor forma possível esta situação”, disse.

Base do complexo Mina Cauê ficou paralizada por 12 dias
 (Foto/Rodrigo Ferreira)
Os repasses mensais do governo federal ao município houve uma queda muito significante durante a redução de repasses do Cfem que caiu para “R$ 5.377.858,00” desde abril em contrapartida com a tragédia do rompimento da barragem de Brumadinho-Mg que resultou 270 mortes fatais, e também com a paralização das minas; Cauê, Conceição e Periquito. Que integra a base da mineradora do município que ficou interditado desde sexta-feira (05) a quarta-feira (17) pelos auditores fiscais do Ministério Público do Trabalho e Emprego (MPTE); Daniel Dias Rabelo, Laila Vasconcelos de Oliveira Vilela e Odete Cristina Ferreira Reis que fizeram as visitas à base da Vale S/A durante toda a semana no município. Que foi anunciado e confirmado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira (Patriota) durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (28/05). Ao saber que a mineradora chegou a ter 188 casos positivos do Covid-19 com o os empregados da mineradora e com as demais empresas terceirizadas que são as contratadas contatadas da Vale, a mais do que o esperado para chegar ao ponto de entrar com o “Termo de Interdição nº 4.042.923-7” que duraram 12 dias de paralização por determinação judicial as atividades durante a produção minerária até que a ordem seja reestabelecida nas áreas operacionais da mineradora no momento. Com os impactos das arrecadações que serão causados nas atividades econômicas do município.

“Eu quero dizer que estamos enfrentando bem, e muitos estão assustados com o número de [de 504 para 591 casos] casos em Itabira [-Mg] por quê realmente estão sendo testados. O número de teste [-rápido] é realmente ele está acima da média. Mas, isso por quê que entendemos que para termos; as melhores informações, os melhores dados, os melhores preparos; para enfrentar o coronavírus nos temos que realmente testar para saber se o número de pessoas estão envolvidos nessa questão [do Covid-10]. A Vale [S/A] que por sua vez também em de ter que vale a pena testar [os seus empregados] o seu pessoal, e isso está fazendo em Itabira [-Mg] em todas as cidades de todo o Brasil é uma questão mais especifica dela. Então, tudo isso nós estamos trabalhando e até lutando para que dê tudo certo, e graças a Deus até agora esta razoavelmente bem. Eu quero lembrar que estamos enfrentando todas as dificuldades [...] Isso, a Vale está fazendo seus trabalhos de defesa de forma mais rápida até que a gente consiga retornar as atividades o mais rápido possível pelo o que vem acontecendo nas últimas horas”, defendeu.   
         
Itabira tem a menor queda de arrecadação histórica dos royalties
 do minério devido a pandemia 
 que se alstrou no município (Foto/Rodrigo Ferreira)
Ainda com a falta de repasses do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no valor de “R$ 60 Milhões” que estão ainda em falta desde em que o governador de Minas Gerais Romeu Zema Neto (Novo) assumiu a gestão até o momento foram repassados em março o valor de “R$ 13.657.829,oo” mensais que acabou gerando perca de arrecadação de “R$ 7,5 Bilhões” mensais em Icms, sendo que em abril deste mês foram repassados “R$ 6.730.559,00” pós-surgimento da pandemia do Covid-19 se alastrou em todo o território nacional e mundial que acabou se formando uma nova crise econômica, e com  uma nova provocação nesses impactos fiscais e econômicos durante as atividades econômicas que acabaram fechando as portas dos estabelecimentos comerciais e industriais, do qual acabou gerando inúmeras demissões antes e pós-pandemia do Covid-19 dentre os 853 municípios mineiros até o momento.

Que já foi apresentado pelo Secretário Municipal da Fazenda (SMF), Marcos Alvarenga Duarte durante a prestação de contas quadrimestral nas reuniões; ordinária desta terça-feira (26/05) e das comissões temáticas desta quinta-feira (28/05). Para o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que foi sancionado desde 2000 no governo do ex-presidente da república (1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Agora, nesse ano para completar as dificuldades e os problemas. Vem o Covid-19 que é outra dificuldade que nós estamos enfrentando. Isso, por quê que as receitas nossas começam a cair já correspondente aos mês passado e os custeios vem aumentando. Mas, eu quero dizer a vocês que nós; estamos trabalhando, estamos revisando todo o nosso orçamento, revisando os custeios; e tudo aquilo que for possível fazer. Nós vamos nos adaptarmos e ajustarmos para que possamos vencer bem a questão financeira e podemos atuar. Isso, a dificuldade aumenta por quê o estado de Minas [Gerais] até hoje não teve o repasse e não teve uma ajuda de uma contribuição com Itabira [-Mg]”, lamentou.  
                   
Durante a coletiva de imprensa (presencial) desta terça-feira (09), Ronaldo Magalhães ainda falou sobre os panoramas da pandemia do Covid-19 e da paralização da base operacional da mineradora, sabendo que o município ainda é dependente da Vale desde 1942 durante o governo do ex-presidente da república (1930-1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam” (PTB), hoje, denominado “Vale S/A”, da qual a empresa se encontra privatizada desde 1997 pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta Redonda-RJ, dede o governo “Fhc”. Ainda sabendo que o município não obtém empresas de maior porte para poder alavancar todo o polo econômico diante da diversificação econômica para poder gerar emprego e renda na cidade. Caso, a exaustão da mineração aconteça em 2028 no município, a mineradora terá que deixar a cidade a qualquer hora e em qualquer momento se os futuros gestores do município não fizer todo o planejamento estratégico econômico para a diversificação da economia local, evitando todos os tipos de impactos econômicos negativos em sua arrecadação através de tributos municipais, estaduais e federais que são as maiores fontes de rendas do município da mineração a pandemia diante destes impactos econômicos que foram provocados para o crescimento do desemprego no município a todo o momento.

Investimentos na prevenção do Covid-19 - Ronaldo Magalhães ainda anunciou na coletiva de imprensa que recebeu os repasses do “Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus” no valor de “R$ 14. 375.990, 56” do governo federal que será repassado em 4 parcelas de “R$ 3.593.997,64” para fazer todos os investimentos durante a prevenção e o combate contra o Covid-19 neste momento, sendo que a primeira parcela já foi repassada aos cofres públicos do município neste momento. “Mas, isso é muito pouco para o que temos que enfrentar, e não sabermos até onde que vamos estarmos buscar gastando com o Coronavírus. Mas, estamos tranquilos e conscientes, e estamos trabalhando para que tudo resolva numa forma positiva e interessante para o povo de Itabira [-Mg] e para toda a região”, frisou.

sábado, 20 de junho de 2020

Live Solidária neste sábado - Elas estão de volta! As sertanejas “Clau e Thaís” voltam a se unir em prol dos bairros Pedreira e Santa Marta

As sertanejas itabiranas Clau & Thais promovem a "Live Solidária" após o retorno aos palcos virtuais (Foto/Divulgação)

Itabira/Mg - As cantoras itabiranas Clau Vianna e Thaís Assis voltaram a se reunir como dupla sertaneja. Após um tempo investindo em suas carreiras como artistas solo, Clau e Thaís acreditam que, em tempos de pandemia e isolamento social, a máxima de que “a união faz a força” nunca teve tanto sentido. “Decidimos nos dar uma nova oportunidade”, explica Clau Vianna. “Somos mulheres com os mesmos sonhos, vontades e temos a consciência de que, como dupla, somos apoio uma para a outra e que nossa troca é enriquecedora. Sentimos que juntas somos mais fortes”, completa.

Para marcar o reencontro, elas organizaram uma live solidária que visa arrecadar doações em prol das famílias dos bairros Pedreira e Santa Marta, em Itabira. Thaís Assis conta que a ideia surgiu desde que começaram a ver grandes artistas ajudando diretamente ao público. “Vimos nisso uma forma de retribuir aos fãs que, durante tantos anos, se sacrificaram para comprar os ingressos de shows, compraram álbuns, pagaram por aplicativos de música e, hoje, com a pandemia, estão sem emprego. Esse exemplo de solidariedade nos tocou muito”, exemplificou.

Elas detalharam ainda que sentiram a necessidade de ajudar, especificamente, a bairros de Itabira que tem um grande número de crianças. “A gente sabe que muitos desses pais tinham nas escolas um espaço em que essas crianças estavam protegidas e alimentadas. Com a pandemia, a merenda escolar deixou de ser uma opção de alimentação para elas, pesando no orçamento dos pais. Por isso, a intenção é arrecadar alimentos, cestas básicas e materiais de limpeza e higiene pessoal para garantir o mínimo de conforto e segurança para essas famílias”, destaca Clau.

A “Live Solidária Clau e Thaís” acontecerá neste sábado (20), a partir das 20h. Elas estarão acompanhadas pelos músicos Ronan Fabrício, na bateria, e Juninho Pereira, no violão. A transmissão será feita pelo canal da dupla no Youtube. Até lá, os expectadores podem participar de sorteios no perfil delas no Instagram e ficar por dentro de todas as novidades. Durante a live, a dupla irá disponibilizar diversos canais de doação. “Durante toda a nossa transmissão estarão na tela um número de telefone, o zap solidário, em que a pessoa poderá entrar em contato dizendo o que deseja doar e como faz para nos entregar. Outra opção será pelo QR Code, via PicPay, que também estará na tela durante toda a live”, conta Thaís.


Solidariedade e valorização dos artistas

Thaís Assis deixa claro que o objetivo da live é, única e exclusivamente, arrecadar o máximo possível de doações. “O artista tem uma força muito grande nas mãos que é o poder de fala. Nós servimos de exemplo. Esperamos alcançar as pessoas, nesse momento de pandemia, de uma forma mais rápida e direta, no sentido de incentivar a solidariedade. Também estamos em busca de parceiros para caminharem junto com a gente para ajudar a pessoas que estão passando por dificuldades nesse momento”, destacou.

A dupla tem planos de continuar realizando lives que possam reforçar e contribuir para ajudar a hospitais, asilos e creches em Itabira e outras cidades da região. Para isso, se organizaram para transformar suas redes sociais em uma ferramenta para dar continuidade no trabalho como cantoras. “Esse é o nosso atual mecanismo de trabalho. Pretendemos investir em produções simples, bem feitas e com bastante conteúdo para as pessoas conseguirem nos conhecer melhor e acompanhar nosso trabalho de perto”, diz Thaís.

Clau Vianna frisa que, nesse momento, o foco da dupla está em transmitir uma mensagem de como é importante olhar para o próximo e agir com mais empatia. “A gente precisa ter mais amor pelo outro. A classe artística, de forma geral, é muito desvalorizada. Será que as pessoas conseguem imaginar a quantidade de músicos que estão parados dentro de casa sem trabalhar e levar o pão de cada dia para seus filhos? Eu espero que a gente consiga se conscientizar de que a cultura será o último setor a voltar à normalidade. Mesmo sabendo que nosso trabalho nunca foi considerado uma profissão, somos nós que estamos nos desdobrando e garantindo diversão e entretenimento para quem está na segurança de sua casa, por meio de lives e shows online. Eu torço para que, quando isso tudo acabar, o público perceba como precisamos reconhecer e dar o devido valor aos nossos artistas”, concluiu.