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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Sobre a diversificação econômica - “Se fosse a Vale ela teria trago um grande desenvolvimento para a cidade”, destacou o Frederico Dornellas

O psicólogo e mestrado da Puc-Mg, Frederico Dornellas apresentou as propostas para a diversificação econômica pós-exaustão da mineração em 2028 (Foto/Acom CMI) 

Itabira/Mg – Convidado pelo vereador André Viana Madeira (Patriota), o psicólogo e mestrando em Administração com bolsa do Conselho Nacional Científico Tecnológico (CNPq) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) Frederico Dornellas Martins Quintão fez o uso da tribuna na tarde desta terça-feira (21). Para apresentar o projeto temático “José Tirando ‘A Pedra do Meio do Caminho’: Estudo sob a ótica da sociedade civil itabirana para se desvencilhar da ‘minério-dependência’ criada pela Vale”. Como o Carlos Drummond de Andrade “O Poeta Maior”, Fundo de Desenvolvimento Econômico de Itabira (FUNDESI), Condicionantes, Processos e Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) foram os grandes assuntos temáticos que foram abordados pós-exaustão da mineração sobre o futuro dos caminhos para a diversificação econômica do município, evitando a dependência socioeconômica da mineradora. Que já foi totalmente esclarecido em 2018 pelo prefeito Ronaldo LageMagalhães (PTB) em entrevista na Rádio Itatiaia Am/Fm na tarde de sexta-feira (29), e pelo ex-gerente geral da Vale S/A Rodrigo de Paula Machado chaves na coletiva de imprensa na manhã de terça-feira (18) de julho de 2018.

Prefeito Ronaldo Magalhães e o gerente geral da Vale Rodrigo Chaves 
(Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/ Divulgação) 
Caso, ocorra realmente à exaustão da mineração no município que está prevista para oencerramento das suas atividades minerárias em 2028 devido a exploração do minério desde 1942 que já se completa há 78 anos desde a sua existência. Ainda sabendo que o município ainda é dependente da mineração desde o surgimento da Companhia Vale do Rio Doce S.A (CVRD) ainda estatal desde o mandato do ex-presidente da república (1930-1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam” (PTB), hoje, denominado Vale, da qual a empresa se encontra privatizada desde 1997, nas mãos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta Redonda-RJ, desde o governo do ex-presidente da república (1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Entretanto, essas atividades foram se perdendo com a fundação e instalação de uma exploradora de minério de ferro chamada atualmente de Vale.

Mina Cauê (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/ Divulgação)
Segundo o Frederico Dornellas, a mineradora omitiu essas informações dos cidadãos o esgotamento da sua atividade extrativista em Itabira a partir de 2028. O fato foi descoberto por acaso pelo jornal “O Trem Itabirano” (de mídia impressa) em 2018, sendo que essa atitude revela a falta de transparência e coparticipação social nas tomadas de decisão da empresa com os seus impactos socioambientais, uma vez que junto à notícia, não havia nenhum plano de recuperação territorial em vigência. Portanto, o presente estudo tem o intuito de revisitar as impressões que alguns cidadãos têm sobre as ferramentas de independência atuais, uma vez que a sociedade mostrou-se capaz de refletir e propor com eficácia os processos de independência do território nos momentos mais difíceis como este. Após a publicação desta matéria, o assunto foi discutido na reunião pública da Vale com o Conselho Estadual de Politicas Ambientais (Copam) que aconteceu na Câmara durante a noite de quinta-feira (28) de junho de 2018. 

Vista parcial de Itabira (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/ Divulgação)
Desde a década de 2000, os cidadãos da cidade se mobilizam para que se desenvolva na cidade buscando novas alternativas de catalisador econômico, sendo que a mineradora escondeu de Itabira que encerrará suas atividades na cidade em 2028. Diante disso, como forma de explorar as alternativas econômicas e seus processos de governança na cidade. Frederico Dornellas ainda esclareceu que aplicou um questionário com atores sociais do território, abordando a participação popular, além da saúde e educação como vocação desenvolvimentista. Os resultados do questionário apontam propostas de melhorias na educação, saúde e governança, capacidade e interesse dos atores para o desenvolvimento da cidade. Além disso, o Poder Público Municipal (PPM), por outro lado, atua de forma vertical, sem clareza nas propostas apresentadas e com dificuldade em emancipar o município da “minério-dependência”.

Nascido e criado em Itabira, envolvido com os projetos sociais na cidade desde 2009. Atualmente, Frederico Dornellas trabalha com a população de Itabira e Brumadinho-Mg para criar novas formas de geração de emprego e renda que não dependam da mineração, após um ano e 7 meses do rompimento da barragem do Córrego do Feijão de Brumadinho que aconteceu na tarde de sexta-feira (25) de janeiro, do ano passado, que acabou resultando; 395 localizados, 10 desaparecidos, 260 mortes, equivalendo no total de 125 sobreviventes e mais 270 mortes fatais; de forma muito lamentável, sendo que 10 corpos ainda estão soterrados dentro do mar de lamas do rejeito de minério que acabou destruindo uma boa parte do município de Brumadinho.

Durante a pandemia dos sintomas do coronavírus (Covid-19), a mineradora ficou impossibilitada de concluir todos os seus trabalhos de resgate destes cadáveres devido ao decreto do estado de calamidade publica no 1º semestre que foi decretado pelo governador de Minas Gerais Romeu Zema Neto (Novo) devido à pandemia do Covid-19, sendo que o restante dos corpos serão resgatados após a elaboração das medidas de restrição para a prevenção destes sintomas que foi concedida pelo governo Romeu Zema neste segundo semestre que será revogado o novo decreto de calamidade publica por mais 6 meses no momento. Frederico Dornellas ainda falou sobre os estudos dos aspectos da Chapada, Pedreira do Instituto, distritos Senhora do Carmo e Ipoema, e do Barreiro e da Companhia do Distrito Industrial (CDI). Onde ele morou desde a sua infância para chegar aonde chegou com muita luta, garra e suor no polo universitário em Belo Horizonte-Mg.

“Então para encerrar com chave de ouro esse meu caminho pela graduação. Eu decidi pensar assim; ‘O que é relevante para Itabira [-Mg]?’. Durante estes cinco anos eu fiquei me perguntando, e fiquei vivendo o cotidiano da cidade e resolvi estudar o desenvolvimento, é o que mais pega no caso de norte a sul da cidade [de Itabira-Mg] [...] Então, eu resolvi estudar um pouco e lembrando também que até uma vez fui apresentar essa pesquisa pro pessoal, e questionaram a minha legitimidade como itabirano. Espero para que vocês possam aproveitar no que eu vou trazer, e lembrando que não são opiniões minhas. Foi fruto de uma conversa e de um diálogo que eu tive constantemente com alguns itabiranos [de Janeiro a Novembro] no ano passado”, adiantou.

Desde janeiro a novembro, do ano passado, após o rompimento da barragem de Brumadinho, Frederico Dornellas foi fazendo todos os estudos de trabalhos com orientador de Brumadinho, e ele ainda afirmou aos parlamentares que não é um estudo inacabado que será feito até o ano que vem. “Como o meu orientador, ele tem um trabalho e é nativo de Brumadinho [-Mg], e a gente desenvolve há dois anos um trabalho de inovação social e tecnológico, em Brumadinho [-Mg]. Eu resolvi conciliar o desenvolvimento de Itabira com a cidade de Brumadinho que também foi atingida pela Vale [S/A]. Além um retorno que eu estou dando para vocês, e o meu trabalho é contribuir pro desenvolvimento da cidade e também das cidades mineradoras. Até o ano que vem eu vou estar estudando isso, e espero que os resultados de respostas possam contribuir para o desenvolvimento da nossa cidade”, explicou.

De acordo com o Frederico Dornellas, Itabira deveria se preocupar com o “Minério-Dependência” desde a fundação da Vale. Ele ainda reclamou que a cidade e os empresários estão muito acomodados e não buscam inovação, e obtém indústria no município, sendo que 80% da prestação de serviço de mão de obra qualificada o Distrito Industrial presta serviço para a mineradora. A diversificação não é de uma hora pra outra. No apagar das luzes, eles querem resolver um problema que não será resolvido. A Vale gera “9,7 Mil (‘4,1 Mil’ Vale/ ‘5,6 Mil’ empresas contratadas da mineradora)” empregos diretos e indiretos. Quando vier o minério de fora, essa mão de obra cairá para 500 empregos diretos. A Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CEFEM) e o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) vão cair para 10% ou menos. A maior quantidade de água é monopolizada pela mineradora em contrapartida com o Serviço de Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), sendo que o aquífero que seria o legado está com rejeito em cima dele. Até a coleta de lixo e o Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC) serão prejudicados futuramente. Frederico Dornellas ainda esclareceu que a população não despertou para o fim do minério, sendo que a população são os empresários que não acreditam ou não têm espírito empreendedor.

Para o Frederico Dornellas, ele afirmou para os vereadores no plenário do legislativo que não há uma governança no município, e ele ainda afirmou que os cursos de; administração, direito e saúde; que são ministrados pela Fundação Comunitária do Ensino Superior de Itabira (FUNCESI) e pelo Centro Universitário Una são mais os que mais ajudam demandas da cidade do que os cursos superiores de engenharia que atendem mais as demandas da mineração, sabendo que o município é dependente da Vale desde 1942 ainda estatal até a privatização que aconteceu em 1997 durante o governo “FHC”. Além disso, a cidade é referência em atendimento para distritos e cidades da região como Santa Maria de Itabira, Bom Jesus do Amparo, Itambé do Mato Dentro, Nossa Senhora do Carmo, São Gonçalo do Rio Abaixo e Passabém. Cogitava-se que a Unifei abrangesse cursos de medicina, mas essa proposta não foi cumprida até o momento e não há indícios de que será executada em curto prazo pelo Ministério da Educação (MEC), assim como campanhas que surgiram com a promessa da instalação do hospital da Confederação Nacional das Unidades Médicas (UNIMED). 

“A Prefeitura [Municipal de Itabira-PMI] só busca a ação social quando ela precisa. Mas, sempre que as pessoas tentam aproximar da prefeitura, existe alguma morosidade com relação a isso. O projeto da [Universidade Federal de Itajubá-] Unifei que seria talvez o único ‘projeto zero’ em execução pro desenvolvimento da cidade ele está míope. Ele [a Unifei] tem algumas lacunas e não consegue ser executado direito, e abrange cursos de engenharia que servem a favor da mineradora. Não ajuda a gente a sair do espelho da mineração, e que ainda continua fazer a cidade ficar dependente da Vale [S/A]”, concluiu. 

domingo, 19 de julho de 2020

Mesmo com a edição adiada e com a pandemia! Fundação Cultural anuncia as propostas classificadas no edital do “46º Festival de Inverno de Itabira”

Fundação cultural anuncia as propostas do edital do “46º Festival de Inverno de Itabira” (Foto/Acom Fccda/Divulgação)    

Itabira/Mg - A Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) divulgou nesta quarta-feira (15), a lista com as propostas artísticas classificadas no edital do 46º Festival de Inverno de Itabira. Os projetos foram analisados por um corpo de jurados especializado em cada um dos segmentos previstos no documento de seleção para o evento.

Ao todo, foram avaliadas 84 propostas artísticas que haviam sido aprovadas na primeira etapa de seleção. Desse total, 13 foram desclassificadas por não atingirem 70% do total de pontos, conforme prevê o edital.

Outros 71 projetos estão habilitados para contratação, sendo 29 na categoria “Formação e Experimentação”, 24 em “Música”, 16 em “Circulação de Eventos, Apresentações e Espetáculos” e 2 em “Modalidades Especiais”.

É importante destacar que a classificação não pressupõe a contratação, pois, conforme destaca o edital, a coordenação do 46º Festival de Inverno de Itabira tem a total autonomia para selecionar as propostas artísticas que integrarão a programação final do evento diante da disponibilidade financeira da fundação cultural. O 46º Festival de Inverno, que tem como tema “Sou Minas Gerais”, teve a sua data de realização adiada devido a pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Diante do atual cenário, a fundação cultural ainda analisa a possibilidade de realizar o evento em formato “on-line”.


Confira os classificados no 46º Festival de Inverno de Itabira:




Além das apostilas didáticas – Desde quinta-feira! Secretaria de Educação anuncia a entrega do segundo caderno de atividades com aulas “On-line” devido à pandemia

Secretário de Educação, José Gonçalves Moreira anuncia a entrega do segundo caderno de atividades com aulas “On-line” que serão transmitidas em emissora de rádio que acontecerá pela frente (Foto/Rozenilda Lemos/Arquivo/ Divulgação)

Itabira/Mg - Com a suspensão das aulas presenciais por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a Secretaria Municipal de Educação (SME) busca soluções para minimizar os impactos negativos das medidas de isolamento e alternativas para dar continuidade aos trabalhos escolares. Com isso, equipes da pasta estão elaborando cadernos de atividades destinados aos alunos matriculados na rede municipal de ensino, com o objetivo de oferecer suporte pedagógico durante este período.

As atividades foram pensadas para que o aluno possa realizá-las sozinho ou com o apoio de um responsável, de acordo com o Currículo Referência de Minas Gerais. Os cadernos são ofertados para crianças da Educação Infantil (4 e 5 anos), com abordagem nos campos de experiências; e Ensino Fundamental I e II (1º ao 9º ano), contemplando as áreas do conhecimento: Linguagens (Língua Portuguesa, Artes, Educação Física e Inglês), Matemática; Ciências da Natureza e Ciências Humanas (Geografia e História).

O primeiro caderno foi distribuído ao longo do mês de maio. Já o segundo material está sendo entregue desde quinta-feira (16). Além das apostilas didáticas, novidades como aulas via Facebook e programa de rádio também estão programadas. As medidas foram oficializadas por meio da Resolução SME 003, de 1º de julho.

Na verdade, essa resolução vem para oficializar um trabalho que já começamos há meses. A partir do momento em que percebemos que a pandemia iria se estender além do que estávamos imaginando, ou seja, que o retorno das aulas presenciais ficaria cada vez mais difícil, tomamos a iniciativa de preparar os materiais para nossos alunos. Estamos gravando vídeos sobre o primeiro e segundo caderno que irão ao ar através do Facebook e de um site próprio que já está sendo desenvolvido. Também estamos gravando DVDs para entregar aos alunos que ainda têm esse aparelho em casa, porque o nosso objetivo é que esse material possa chegar, principalmente, aos alunos da zona rural”, explicou o secretário municipal de Educação, José Gonçalves Moreira.

Ainda de acordo com o professor, equipes da Educação estão preparando um programa de rádio, que será veiculado numa das emissoras de rádio, sem nenhum custo sequer para a Prefeitura, e se encontra em processo licitatório que acontecerá ainda pela frente. “O vereador Luciano Sobrinho nos proporcionou a ideia de utilizar a estrutura da emissora para transmitir as aulas. Assim, os alunos terão acesso ao conteúdo tanto pela internet quanto pela rádio”, disse.

José Gonçalves também esclareceu que o material foi desenvolvido após a espera de diretrizes do governo de Minas Gerais e do Ministério da Educação (Mec). No entanto, as instruções não aconteceram.Esperamos a decisão do governo do Estado, que foi tardia. Ficamos aguardando orientação do Ministério da Educação – e até hoje não recebemos – sobre as aulas presenciais, semipresenciais ou virtuais. Então tomamos a iniciativa de criar o material. Então, estamos aprimorando, cada vez mais, esse trabalho pedagógico à distância”, concluiu.


Cronograma

Os pais ou responsáveis pelos alunos da rede pública de ensino podem retirar o segundo Caderno de Atividades nas escolas municipais, seguindo o cronograma abaixo. Nas instituições da área urbana, a entrega está dividida por ano de estudo da criança ou adolescente, e acontece das 8 às 17 horas. Já para as escolas da região rural, a SME disponibilizará o transporte para envio do material entre os dias 20 a 30 deste mês.

Dia 16/7: 1º período da Educação Infantil;

Dia 17/7: 2º período da Educação Infantil;

Dia 20/7: 1º ano do Ensino Fundamental;

Dia 21/7: 2º ano do Ensino Fundamental;

Dia 22/7: 3º ano do Ensino Fundamental;

Dia 23/7: 4º ano do Ensino Fundamental;

Dia 24/7: 5º ano do Ensino Fundamental;

Dia 27/7: 6º ano do Ensino Fundamental;

Dia 28/7: 7º ano do Ensino Fundamental;

Dia 29/7: 8º ano do Ensino Fundamental;

Dia 30/7: 9º ano do Ensino Fundamental.

Vale insiste em discutir turno de “6 horas para 12 horas” - Metabase resiste contra essa mudança que foi conquistada por Milton Bueno: “Vamos continuar a luta”, resumiu André Viana


Presidente do Sindicto Metabase André Viana vai endurecer contra a fim do turno de 6 horas  (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/ Divulgação)
Itabira/Mg - Na manhã desta sexta-feira (17) aconteceu a videoconferência entre os diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase) e demais representantes da empresa Vale S/A. A reunião foi para avaliar o cenário do complexo Itabira frente a pandemia dos sintomas do coronavírus (Covid-19) e para discussão sobre a possibilidade de alteração dos horários deturno de 6 horas para 12 horas. Apesar de ser uma situação desconhecida, em uma breve análise, confirmou-se que as medidas adotadas pela mineradora foram satisfatórias. O gerente de relações trabalhistas da mineradora, Rubens Alves reconheceu a importância do Sindicato Metabase no processo de construção das medidas protetivas.

Gerente de relações trabalhistas da Vale, Rubens Alves
(Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/ Divulgação)
“Hoje temos um complexo seguro, que passou por avaliações de órgãos oficiais como Ministério Público e Superintendência do Trabalho. Essas instituições querem Itabira [-Mg] para servir de modelo para outras minerações. Tudo isso nasceu na primeira reunião que tivemos com o sindicato. Era tudo muito obscuro sobre essa pandemia e as sugestões que trouxeram (sindicato) foram aproveitadas e ajudou Itabira a tornar um site seguro. O [Sindicato] Metabase teve uma participação muito clara, e foram os primeiros a conversar e fazer propostas concretas a serem aplicadas. Isso é muito importante pra todo mundo, seja empresa, sindicato e trabalhadores [da categoria]”, disse o Rubens Alves.

O presidente do Sindicato Metabase, vereador André Viana Madeira (Patriota), falou sobre cerca de 300 pessoas afastadas por estarem no grupo de risco e a garantia do emprego diante do isolamento social em “home office” diante desta pandemia do Covid-19 neste momento. “Recebemos a informação que a empresa [Vale S/A] não tem nenhuma ação que visa à demissão de quem quer que seja, o que atende nossa solicitação de manutenção dos quadros de trabalho. Hoje, somando o pessoal de quarentena preventiva, grupo de risco e pessoal em análise, estamos com cerca de 900 a ‘1 Mil’ trabalhadores”, esclareceu o sindicalista.


Alteração da jornada de trabalho

Ex- presidente do Sindicato Metabase Milton Bueno que
 foi o pai da implantação do turno das 6 horas diante da conquista
histórica durante a greve da Vale em 1989
(Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/ Divulgação)
As discussões sobre a troca do horário do turno foram iniciadas quando a empresa apresentou a proposta para aumentar a jornadadiária dos trabalhadores da área de produção de 6 para 11 horas. A mineradora alegou falta de mão de obra devido ao afastamento de diversos trabalhadores do grupo de risco e a necessidade do aumento de produtividade e por consequência, tornar o complexo minerário de Itabira “mais produtivo”. Já que houve uma queda de 20% do esperado na produção. “Itabira tem se tornar mais atrativa para investimentos da Vale [S/A]”, resumiu o Rubens Alves.

O diretor de comunicação do Metabase Bruno Gomes alegou a queda na produção aos crimes ambientais e sociais provocados pela empresa por ocasião de Brumadinho, intervenção das barragens da empresa e falta de investimentos. “Depois de Brumadinho, as barragens de Itabira (Pontal e Itabiruçu) tiveram seu nível de alerta elevado de 0 para 1 e a empresa decidiu parar de depositar lama e rejeitos nestas barragens. A produção requer local para estes rejeitos, com as barragens paralisadas a empresa tem de secar os rejeitos e sabemos que nunca houve investimentos nestas ações. A empresa [Vale S/A] está, obrigatoriamente, fazendo investimentos para secagem dos rejeitos, mas, o resultado não será rápido. Enfim, a queda de produção não é falta de pessoal, e sim, falta de investimentos para secar os rejeitos que não têm onde colocar. Por isso, a usina para duas, três vezes por dia e essa instabilidade faz com que a empresa não consiga produzir”, concluiu o Bruno Gomes.

André Viana alerta que a mineradora apresentou a proposta em outras unidades o turno de 11 horas, porém, não contempla a operação de minas, já em Itabira, todos os trabalhadores farão a alteração no horário. Haverá uma discussão da diretoria para avaliar essas medidas.


Entenda

A mineradora apresentou a proposta da jornada de 11 horas diárias, em dois dias seguidos, com folga nos próximos dois dias. O aumento da jornada semanal será 36 para 40 horas, aumento de “11%” no horário laboral. De acordo com a Vale, essa diferença será compensada com um adicional temporal de “20%” no salário. A alteração no horário será de três meses, prorrogáveis para mais três meses. 


Empregados da mineradora comemoraram satisfeitamente pela da conquista histórica que foi liderada pelo ex-presidente do Sindicato Metabase Milton Bueno durante a greve da Vale em 1989 (Foto/Eduardo Cruz/Arquivo/ Divulgação)


sábado, 18 de julho de 2020

Com 5 presos e 1 morto – Operação “Nexus”! “Nós obtivemos o respaldo e o apoio dessa força tarefa”, defendeu a Amanda Machado


Helton Cota e a Amanda Machado convocaram a coletiva de imprensa para dar mais os detalhes dos esclarecimentos da preisão dos 6 envolvidos no sequestro da gerente da agência bancária e dos seus familaires no final do ano passado (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Itabira/Mg – Antes de conceder a coletiva de imprensa desta terça-feira (23/06) para dar todos os detalhes sobre os esclarecimentos do sequestro da gerente do Sicoob e dos seus familiares. Sem citar os nomes dos acusados dentre o mandante e os executores deste crime, e da organização criminosa em que os acusados pelo crime de extorsão mediante de sequestro estão sendo mantidos sobre o segredo de justiça para não atrapalhar todo o processo das investigações deste crime ocorrido há 7 messes (no final do ano passado). Helton Cota ainda avisou a imprensa que não irá divulgar os nomes dos acusados e dos demais envolvidos no “Crime do Sapatinho” que foram presos pelos policiais civis e militares durante a operação “Nexus” por meio do cumprimento do mandato judicial de busca e apreensão, e não foi divulgado nem sequer o nome do presídio e das facções criminosas que integram as organizações criminosas e aos três núcleos de suspeitos do envolvimento do crime, sendo que os acusados destes crimes estão cumprindo pena provisória até o dia do julgamento.

Delegada Drª Amanda Machado (Foto/Rodrigo Ferreira)
De acordo com o delegado titular da 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil (DRPC), Dr. Helton Cota Lopes e a delegada Amanda Machado Celestino, eles esclareceram sobre o resultado final das investigações durante o desencadeamento da operação “Nexus” que obteve a prisão dos seis suspeitos que estão detidos neste momento por crime de extorsão mediante de sequestro, envolvendo; dois mandantes (ainda não foram identificados), dois executores (o 3º executor não foi reconhecido pelas vitimas e o 4º executor foi morto em Vespasiano-Mg) que prestaram o total auxílio logístico, sendo que um desses elementos envolvidos nas organizações criminosa é de Itabira. Somente a maior parte dos envolvidos foram reconhecidos pelas vítimas do sequestro.

Que estão envolvidos no delito que foi cometido durante o sequestro da gerente do banco Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) que fica situada na Rua Juca Machado, no Centro, do qual o sequestro durou 5:20 hs. Por volta de 1 hora da tarde, os sequestradores fugiram do local sem levar um centavo sequer da agencia bancária. A mulher e a família envolvendo o seu marido e os seus dois filhos entre o maior de idade e um adolescente que é menor de idade saíram totalmente ilesos depois de terem passados todos os momentos mais difíceis durante os momentos de pânico, terror e desespero em suas vidas como reféns nas mãos destes sequestradores, após terem se evacuado do local e não levaram nada sequer no momento.

Com a inclusão do quarto executor evolvido neste delito dentre os dois executores que foi identificado como Guilherme Henrique Starling Domingos, de 29 anos, que foi morto com nove perfurações durante o disparo com a arma de fogo em pleno o homicídio em Vespasiano-Mg que aconteceu na noite de quarta-feira (08/01) na região metropolitana de Belo Horizonte-Mg. Mesmo antes de sua morte trágica em Vespasiano, o acusado que era o foragido da justiça já possuía o mandato judicial em aberto para o cumprimento da prisão temporária, sendo que o crime ocorrido aconteceu há 6 meses antes de seu falecimento de forma muito trágica.

Policiais Civil e Militar buscando soluções nas negociações com
os sequestradores (Foto/Heitor Bragança)
Totalizando 6 elementos envolvidos que foram acusados por este delito, sendo que dentre os seis acusados tem um adolescente que é menor de idade também envolvido no crime, e se encontra detido no centro de internação. Já os mandantes do crime estavam em prisão de custódia no cumprimento da pena provisória no presídio Nelson Hungria, em Contagem-Mg, até o dia do julgamento, do qual o presidio da região metropolitana da capital mineira é de segurança máxima. Com o envolvimento dos agentes penitenciários do presídio que integram a liderança das facções criminosas de relevância nacional para financiar as organizações criminosas.

Onde ficam os bandidos de maior periculosidade que ameaçam e colocam em risco a vida da sociedade, evitando confrontos e rebeliões com os demais detentos de outras e demais unidades prisionais. Onde a ordem partiu desta unidade prisional para efetuar o sequestro da funcionária da agencia bancária e dos seus familiares através de bilhetes e números de telefones escritos em papeis, exceto celulares e smartphones através de mensagens pelo Whatsapp, sendo que a operação “Nexus” contou com o total apoio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais e do 36º Batalhão da Polícia Militar de Vespasiano. “Por quê logicamente nos precisamos envidar os esforços em várias cidades do interior de Minas Gerais para conseguir a captura desses seis autos [criminosos]”, disse a delegada.  

Durante a entrevista coletiva, Amanda Machado ainda esclareceu que durante a investigação do sequestro ocorrido em Itabira, houve todo o apoio e o aporte logístico em favor destes 6 criminosos durante a sua estadia na cidade para cometer o crime de extorsão mediante de sequestro com a gerente do Sicoob e seus familiares, e demais funcionários da agencia bancária com o total fornecimento de abrigo seguro de uma casa para fazer todo o planejamento do crime cometido, e de um sítio que foi invadido e o fornecimento de um veiculo que foi utilizado durante ação criminosa em pleno aporte logístico no município. “As investigações elas foram deflagradas logo na data em que a gerente [do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – Sicoob] tentou fazer a retirada bancária para os criminosos, e graças à atividade de gerenciamento de crises. Os investigadores conseguiram devolver essa gerente de retirar efetivamente o dinheiro da agencia bancária. Com isso, a ação dos criminosos resultou frustrada com a libertação das vitimas pelas margens da BR-381”, explicou a delegada.        

População acaompanha o desfecho do sequestro da gerente
do Sicoob e dos seus familiares em clima tenso (Foto/Heitor Bragança)
Amanda Machado ainda esclareceu durante a coletiva de imprensa que foi concedido por determinação do poder judiciário do município os mandatos; de prisão temporária, de prisão preventiva, de busca e preensão do adolescente infrator, de busca e apreensão domiciliar. Com a inclusão do mandato de busca e apreensão do outro acusado numa empresa da cidade para efetuar a prisão de um envolvido no crime de extorsão mediante de sequestro que foi preso no horário de trabalho dentre os 6 envolvidos neste delito. “Então são essas informações iniciais, dessa apuração em que nós obtivemos o respaldo e o apoio dessa força tarefa”, resumiu à delegada.           

O sequestro ocorreu por volta das 9:40 horas durante a manhã de sexta-feira (13) de dezembro do ano passado, após a Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil (PC) terem recebido a denúncia de sequestro da funcionária e de sua família no exato momento. Onde a gerente saiu de sua própria residência carregada com as caixas até a agência bancária para abastecer a quantia em espécie para os bandidos financiar todas as organizações criminosas em Minas Gerais, sendo que a residência da funcionária fica anexa com o estabelecimento bancário em que ela trabalha foi cercada pelos militares do 26º Batalhão da Polícia Militar (26º BPM) dentre os arredores dos acessos da Rua Dona Eleonora e da Rua Juca Machado sentido Centro e Alto Pereira.

Onde os sequestradores estavam totalmente armados e renderam todos os funcionários dentro da agência bancária, sendo que a mulher e os familiares foram vitima do “Crime do Sapatinho” destes criminosos e dos demais comparsas que estavam envolvidos no sequestro para extorquir a quantia desejada, evitando com que a mulher e a sua família não sejam mortos no local do crime ocorrido. Ao fazer toda a vistoria durante toda a averiguação dentro das dependências da agencia bancária, os policiais não conseguiram localizar nem sequer os acusados do sequestro para efetuar a prisão em flagrante, sabendo que eles fugiram com a funcionária e a família tomando todo o rumo ignorado para serem libertados pelas margens da rodovia da Br-381.

Mesmo sem obter o êxito do valor que seria resgatado e sem levar nenhum vintém sequer da agência bancária durante o sequestro, os bandidos tomaram todo o rumo ignorado e deixaram a mulher e a sua família no posto de combustíveis, em Santa Luzia-Mg, que fica entre as margens da BR-381 sentido a região metropolitana de Belo Horizonte. “Naquela oportunidade, a gerente [do banco Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil –Sicoob] juntamente com os seus familiares tiveram as liberdades restringidas por autores mediante [do crime de sequestro], e os autores exigiram o pagamento para a liberação o pagamento de determinada quantia em dinheiro. Na oportunidade também graças ao pronto-atendimento e eficaz ação das forças policiais [Civil-PC e Militar –PM] de Itabira [-Mg]. Os autores [do sequestro] não conseguiram efetivar a consumação do delito e liberaram as vítimas [os familiares da gerente] pela [nas margens] Br-381”, conckuiu o delegado.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Com a doação de “10 Mil” Kits de testes rápidos e EPÍ´S - Prefeitura de Itabira e Unifei iniciam estudo epidemiológico para “Covid-19” com o apoio da Vale para a realização da investigação


Itabira seguirá os mesmos moldes e os padrões da mineradora ao fazer o teste-rápido contra a pandemia do “Covid-19” que serão quinzenais (Foto/Rodrigo Ferreira/Divulgação)

Itabira/Mg -
 Em apoio à Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) e Universidade Federal de Itajubá (Unifei), a Vale (S/A) vai doar cerca de “10 Mil” kits de testes rápidos e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para serem utilizados na realização de um estudo epidemiológico no município. O estudo é um projeto da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e possibilitará a avaliação da prevalência da infecção pelo novo Coronavírus e sua evolução na cidade.

Além dos testes, a mineradora vai disponibilizar equipe técnica e veículos para o transporte dos profissionais da saúde que vão coletar os dados para o estudo. O trabalho desses profissionais será desenvolvido em todas as regiões do município, em quatro ciclos, com intervalo de 15 dias. Serão realizados 2.352 testes em cada ciclo, conforme planejamento da Secretaria Municipal de Saúde, que escolherá o público-alvo do inquérito epidemiológico por sorteio eletrônico.


Testagem de empregados 

Desde o início da pandemia dos sintomas do coronavívrus (Covid-19), a Vale vem realizando uma série de ações para prevenir e mitigar os efeitos provocados pela Covid-19. Na segunda quinzena de maio, a empresa começou a fazer testes para detectar o novo coronavírus em todos os seus empregados próprios e, também, nos trabalhadores de empresas que prestam serviços e estão nas operações. Os empregados continuam testados em ciclos de 21 dias como forma de proteção à saúde de todos.

O teste rápido sorológico é capaz de apontar se a pessoa teve contato com o vírus, mesmo sem apresentar sintomas. A medida permite que as pessoas sejam orientadas quanto à quarentena, isolamento social e demais cuidados necessários, o que contribui para evitar o contágio do vírus no ambiente de trabalho e na comunidade.

Após os testes, a equipe de saúde da empresa comunica os resultados aos demais órgãos competentes. "Os testes ajudam a proteger a todos: as pessoas identificadas como caso suspeito ou confirmado devem ser isoladas para evitar a contaminação de colegas e familiares e monitoradas por profissionais de saúde. Todas as demais devem continuar se cuidado, praticando as medidas de higiene e de distanciamento social", reforça o médico Paulo Lima, líder de saúde e bem-estar da Vale.


Padrões mundiais

Além, da testagem em larga escala, a Vale adotou padrões de segurança de nível mundial em todas as suas operações. A empresa reduziu, significativamente, seu efetivo administrativo e operacional, de forma a manter apenas os serviços essenciais.

Além do trabalho remoto adotado desde 16 de março para empregados próprios e terceirizados cujas funções são elegíveis a home office, a Vale colocou em prática uma série de ações para proteger a saúde e a segurança de seus empregados, conforme premissas da Orgaanização Mundial de Saúde (OMS);

- Trabalhadores acima de 60 anos ou com fatores de riscos estão sendo mantidos em casa;

- Instalação de câmeras térmicas nas portarias das unidades de Minas Gerais, Espírito Santo, Pará e Maranhão; 

- Restrição de acesso nas portarias e entrada apenas de fornecedores essenciais, como os de alimentação, água e transportes; 

- Triagem diária na chegada dos trabalhadores, com aferição de temperatura corporal e apresentação do cb; 

- Ao identificar qualquer sintoma gripal, através de check list diário, o empregado recebe recomendação para ficar em casa por 14 dias e passa a ser monitorado; 

- Suspensão de todas as obras de construções não essenciais; 

- Reforço do protocolo de limpeza e desinfecção em todos os ambientes das unidades operacionais e equipamentos; 

- Uso obrigatório de máscaras em todas as unidades; 

- Medidas de distanciamento social, com aumento da frota de ônibus para reduzir lotação, maior distanciamento nos restaurantes, alteração dos horários de entrada e saída para evitar aglomeração, entre outras medidas.