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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Sem capítulo final – A novela ainda continua! “Desde 2016 pra cá não houve mais nenhum aporte financeiro sequer”, lamentou o João Torres


Sem o repasse de “30%” do Fundesi - “Banco do Povo” tem divida trabalhista de “R$ 70 Mil” com a ex-funcionária e pede socorro ao novo prefeito empossado

Sem repasse financeiros durante a gestão passada, o presidente do Banco do Povo, João Torres faz os balanços de sua gestão e apresenta a situação finenceira com dividas de "R$ 70 Mil" com a ex-funcionária (Foto/Tonny Morais/Acom ACP) 

Itabira/Mg- De acordo com o presidente a Associação de Crédito Popular de Itabira “Banco do Povo” (ACP) João Torres Moreira Júnior, ele relembrou aos colegiados sobre a fundação do “Banco do Povo” que foi inaugurado no dia 26 abril de 1999, com apenas 23 entidades que foram sócios fundadores durante o governo do ex-prefeito (1997/2000) Jackson Alberto de Pinho Tavares (PT), sendo que em Minas Gerais existia somente 3 unidades do “Banco do Povo” dentre Ipatinga-Mg, Juiz de Fora-Mg e Belo Horizonte-Mg em 853 municípios mineiros no início. Ainda nessa época João Torres era assessor técnico da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) durante o governo de Jackson Tavares, e ele contou para o colegiado e para a imprensa desta quinta-feira (11) dizendo que o Jackson Tavares o convidou para conhecer todas as instalações do “Banco do Povo” na capital mineira através do ex-deputado-federal (1987-1990/1991-1992), ex-vice-prefeito (1993/1996) e ex-prefeito de Belo Horizonte (1997/2000-2001), dr. Célio de Castro “In Memoriam” (PSB), antes de falecer em 2001. “Fomos lá e conhecemos, e trouxemos o ‘Banco do Povo” pra cá”, resumiu o João Torres.    

Com a possibilidade de ampliar as novas instalações do “Banco do Povo” na cidade para poder facilitar todos os produtos e todas as transações nos empréstimos de microcrédito aos pequenos comerciantes, microempresários e microempreendedores de pequenas empresas de menor porte com juros inferior a “3,90%” em comparação aos bancos multinacionais e convencionais que são equiparados com o mercado financeiro atualmente, antes do surgimento do Micro Empreendedor Individual (MEI) para facilitar a abertura de pequenas e microempresas no mercado para obter a facilitação das pequenas linhas de credito através do microcrédito na ampliação dos seus pequenos negócios para manter e garantir a sobrevivência e a sustentabilidade durante as suas atividades profissionais no ramo dos negócios. João Torres ainda afirmou que foi agendado a reunião com o Secretário Municipal da Fazenda (SMF) Gilberto Silva Ramos para decidir sobre o futuro do funcionamento, sendo que a reunião com o secretário da fazenda aconteceu por volta das 14 horas na tarde desta quarta-feira (24) para decidir sobre o futuro do funcionamento do “Banco do Povo”.

Hoje, com 23 anos de existência no mercado financeiro, o “Banco do Povo” realizou 1.146 empréstimos em linhas de créditos, e atualmente obtém dividas de empréstimos com os 12 credores inadimplentes no valor de “R$ 194.186,58” que se encontram prescritos atualmente, e sem a maior chance de receber destes microempreendedores e microempresários nos setores do ramo comercial no momento. Além de fazer empréstimos para microempresários e microempreendedores, João Torres ainda esclareceu para o colegiado que a instituição financeira faz os empréstimos através das linhas de financiamento para as pessoas de baixa renda dentre; sacoleiras, salgadeiras, costureiras, salão de beleza, artesãos, lojas de brejó, lojas de confecções, lojas de papelaria, mercearias, alfaiate e sapateiros por meio de avalista. No fomento da diversificação econômica do município, do qual estes microempreendedores são os grandes agentes fomentadores da economia local.

Colegiados dentre as 23 entidades estiveram presentes
na reunião do colegiado (Foto/Tonny Morais/Acom ACP) 
Que estão enquadrados nestes “1,1 Mil” empréstimos atualmente ao longo desses 23 anos desde a sua fundação com a operacionalização das linhas de credito paralisada, em 2016, durante o último ano de governo do ex-prefeito (2013/2016) Damon Lázaro de Sena (PV), sabendo que a Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) é a atual mantenedora da instituição através do Fundo de Desenvolvimento Econômico no Município de Itabira (FUNDESI) que obtém o repasse mensal de “R$ 35 Milhões” da C0mpensação Financeira da Extração Minerária (CFEM), do governo federal, do qual o “Banco do Povo” obtém 30% do repasse do valor arrecadado dos royalties do minério através do Cfem que é gerenciado pela própria Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Inovação Tecnologia e Turismo (SMDECITT) dentro das conformidades do estatuto da instituição.  

O repasse mensal do percentual sobre “30%” do valor do Cfem não foi cumprido nem durante a gestão passada do segundo mandato do governo Ronaldo Magalhães, sendo que o Fundesi foi criado no governo do ex-prefeito (1989/1992) Luiz Menezes “In memoriam” (PPS). “Ele foi criado com 23 entidades, e essas entidades que fundaram o ‘Banco do Povo’. O estatuto está aqui assinado por todos eles. Mas, as gestoras mesmo é a Prefeitura [Municipal de Itabira-PMI], e a Prefeitura [de Itabira] é que passa o recurso”, argumentou o João Torres.

João Torres falou sobre os levantamentos situacionais
da istituição e ficou 4 anos sem receber o aporte
da gestão passada (Foto/Rodrigo Ferreira)
Durante a reunião do colegiado no primeiro ano de governo do prefeito Marco Antônio Lage (PSB) desde que foram feitos todos os devidos levantamentos situacionais da instituição financeira desde que assumiu a presidência do “Banco do Povo” em 2016. João Torres fez todos os balanços dos devidos levantamentos situacionais da instituição desde que foi fundada em 1999 no terceiro ano de governo de Jackson Tavares, do qual ele fez o repasse inicial do aporte financeiro de “R$ 100 Mil” dos cofres públicos da prefeitura para dar o inicio na abertura das linhas de credito do “Banco do Povo”, e em 2000, foi feito mais um aporte de “R$ 100 Mil” em financiamento através das linhas de credito do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), do governo estadual durante o quarto ano de governo de Jackson Tavares.

Em 2001, no primeiro mandato do ex-prefeito (2001-2004/2017-2020) Ronaldo Lage Magalhães (PTB) foi feito mais um aporte de “R$ 100 Mil” em financiamento de linhas de credito pelo BDMG, do governo estadual novamente em seu primeiro ano de governo. No último ano do governo (2005-2008/2009-2012) do ex-prefeito João Izael Querino Coelho (PR) foi feito mais um aporte financeiro de “R$ 100 Mil” dos cofres públicos da prefeitura. Já no último ano de governo Damon Sena foi feito o terceiro aporte financeiro de “R$ 50 Mil” dos cofres públicos da prefeitura. “Mas, de 2017 pra cá não houve repasse nenhum, e eu tenho todos esses ofícios que foram encaminhados ao ex-prefeito [-2017/2020 – Ronaldo Lage Magalhães – PTB] e ao ex-Secretário de Desenvolvimento Econômico [, Ciência, Tecnologia, Inovação e Turismo – SMDECTIT, José Don Carlos Alves dos Santos]. Primeiro eles alegaram que não tinham dinheiro, e depois falaram que não tinham convênio para fazer os contratos e as cláusulas. Como é que foi liberado pelos outros ex-prefeitos então? Isso foi mais uma questão política”, disse.

João Torres ainda reforçou durante a reunião do colegiado sobre a divida trabalhista da ex-funcionária a agente de credito Isabel Cristina Bravim Oliveira que trabalha há 19 anos na instituição e está com os salários mensais, e com a rescisão de férias e 13º salário com encargos sociais atrasados desde 2017 a 2018 que já somam-se há 4 anos sem receber nenhum destes tributos sequer, desde que o ex-prefeito Ronaldo Magalhães reassumiu a prefeitura pela segunda vez durante a gestão passada. Ainda a ex-funcionária da instituição Isabel Cristina foi orientada por João Torres para acionar a justiça do trabalho. Para reaver todos os seus direitos trabalhistas para serem quitados com seriedade e transparência, do qual as dividas de Isabel Cristina que já somam dentre os tributos como Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) totalizando no valor de “R$ 45.181,36”. Com a inclusão da Guia de Previdência Social (GPS), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e Programa de Integração Social (PIS) somam-se no valor de “R$ 13.688,81”, e também os fornecedores que também estão inclusos na divida de “R$ 11.199,26” totalizando no valor de “R$ 70.069,43” com a diferença de “R$ 787,08”, sendo que a divida era de “R$ 70.856,51” anteriormente, e obteve essa pequena redução no valor da divida da instituição com a ex-funcionária.

Somente a divida trabalhista de Isabel Cristina é de “R$ 45.1 Mil” referente à rescisão de contrato de trabalho que está sob-júdice na justiça do trabalho desde que a ex-funcionária se desligou das suas funções durante as suas atividades que foram exercidas na instituição há 19 anos dedicado desde a sua fundação no governo de Jackson Tavares, e sem ter dado nenhuma baixa sequer na Carteira de Profissional de Trabalho e Previdência Social (CTPS) até o momento. 

Ainda sabendo que a Prefeitura terá que pagar esta divida por que a instituição obtém o percentual de 30% do Cfem através do Fundesi dentro das conformidades do estatuto da instituição, sendo que o ex-prefeito Ronaldo Magalhães não cumpriu nem sequer estatuto e o repasse de “R$ 150 Mil” para poder salvar a instituição durante o decorrer de seu segundo mandato na gestão passada, antes de ser derrotado nas urnas das eleições municipais do ano passado. João Torres ainda esclareceu para o colegiado que desde 2000 a 2015 foram feitos “R$ 2.243.147,69” em empréstimos, e foram recebidos de 2000 a 2015 “R$ 2.850.347,46”. Com o acréscimo de juros de “3,90%” equivalendo ao valor total de juros sobre os empréstimos de “R$ 607.199,77” em juros arrecadados em aporte capital dos credores durante o financiamento dos empréstimos na instituição desde a sua inauguração durante o governo de Jackson Tavares.

Sobre a visita a sede central da Vale (S/A) no Rio de Janeiro-RJ pessoalmente, João Torres contou para o colegiado que fez várias reuniões com a mineradora na capital fluminense e recebeu a resposta de que a Vale não iria participar desta parceria para manter o repasse de aporte financeiro por meio de convênios com o “Banco do Povo”, sendo que a mineradora teve que entrar em acordo de “R$ 37 Bilhões” com o governador de Minas Gerais Romeu Zema Neto (Novo) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) devido à tragédia do rompimento da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho-Mg. Que vai abranger por todo o território mineiro aonde estiver os municípios mineradores dependentes do Cfem, sendo que o prefeito Marco Antônio Lage (PSB) vai agendar a reunião com o governador Romeu Zema para falar deste repasse da parte deste valor que irão beneficiar os municípios mineradores pela frente. “A Vale não quis participar de convenio nenhum não. Agora teve esse acordo de ‘R$ 36 Bilhões’ com o governo estadual com a questão [da tragédia] de Brumadinho [-Mg], e esse dinheiro não vai só para Brumadinho não, e vai ser distribuído em todas as cidades mineradoras também”, esclareceu.        


Veja os balanços sobre a situação financeira do “Banco do Povo”:



Antes de fazer os balanços da situação finaceira neste ano, João Torres apresentou as dividas da instituição para o colegiado durante a reunião da instituiução em 2018 (Foto/Reprodução/Rodrigo Ferreira) 





sábado, 20 de fevereiro de 2021

Tragédia em João Monlevade – Reconstituição na “Ponte Torta”! “Como tanto no depoimento do motorista e agora na simulação, a participação dele foi muito importante”, destacou o Paulo Tavares

 

Delegado Paulo Tavares Neto concede a coletiva de imprensa e não dá muitos detalhes da reconstituição que foi incluído no inquérito policial (Foto/Kátia Passos)


João Monlevade/Mg – Durante a reconstituição na “Ponte Torta” no Km 350, da Br-381, na manhã desta quarta-feira (09/12), do ano passado, onde ocorreu o acidente de ônibus da empresa “Localima Turismo”, de Mata Grande-AL placa “DTD-7253”. Que destruiu uma parte das grades de proteção, e despencou do viaduto de 35 metros de altura caindo em cima da linha férrea da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), da Vale (S/A), resultando 19 passageiros mortos durante a tragédia que ocorreu em Monlevade na tarde de sexta-feira (04/12), do ano passado, sendo que uma boa parte das vítimas com ferimentos leves e graves sobreviveram e retornaram em seus devidos municípios de origem entre os estados da Alagoas, Bahia e Pernambuco na região do Nordeste pós-tragédia durante o traslado no avião cargueiro da Força Aérea Brasileira (FAB) “C-130” durante a manhã de segunda-feira (07/12) do ano passado, sabendo que ainda existem 15 vítimas com ferimentos graves que ainda estão internados entre o hospital Margarida, de Monlevade, e também nos hospitais João XXIII e João Paulo II, de Belo Horizonte-Mg.

Que ainda estão para receber alta numa destas três unidades hospitalares da capital mineira e em Monlevade, sabendo que não tem nenhuma assistência sequer por parte da assistência social do estado neste momento. Como vem acontecendo nos últimos momentos pós-tragédia, em Monlevade, que foi comentado durante a abertura na exibição do “1º Bloco” do programa “Brasil Urgente Minas”, da Tv Band Minas, pelo apresentador Marcos Maracanã entre segunda-feira (14/12) e na quarta-feira (13/01) um mês depois do primeiro acidente ocorrido na “Ponte Torta”. Novamente, Marcos Maracanã denunciou o descaso das autoridades que não deram nenhuma assistência sequer a uma destas vitimas que receberam alta recentemente numa dessas unidades hospitalares da capital mineira atualmente, após o traslado dos 19 corpos dos familiares e parentes das vitimas deste trágico acidente que também viajaram no avião cargueiro da “Fab C-130” com destino aos estados e municípios de sua origem na região do nordeste três dias pós-tragédia em Monlevade que ocorreu em dezembro do ano passado.

Os familiares e os parentes das vitimas do acidente de ônibus ainda tiveram que pedir a ajuda a população para inteirar o valor da aquisição da passagem de retorno para os municípios de origem da região do nordeste, sendo que as famílias destas vitimas fatais com ferimentos graves que estão internadas nestas unidades hospitalares não tiveram apoio e nem assistência sequer por parte da empresa “Localima Turismo” que foram irresponsáveis por este trágico acidente em Monlevade, sendo que as vitimas, familiares e parentes desta tragédia atualmente estão desassistidos há 2 meses neste momento. Na reconstituição do acidente ocorrido na “Ponte Torta”, em Monlevade, a ex-prefeita (2017/2020) Simone Carvalho Moreira (PTB) disponibilizou o ônibus da empresa “Pessoatur Turismo” para fazer a simulação do acidente de ônibus que resultou 19 vitimas com mortes fatais. Que contou com a presença da advogada Carolina Tessarolo Zebrini que acompanhou o motorista da “Localima Turismo”, Luiz Viana de Lima, de 47 anos, o tempo todo para prestar todos os detalhes e os devidos esclarecimentos sobre o acidente ocorrido na “Ponte Torta” que aconteceu no princípio de dezembro do ano passado.

Ainda na reconstituição do acidente de ônibus foram tiradas todas as metragens de todos os ângulos desde o “inicio, meio e fim” durante a reconstituição da tragédia em Monlevade, do qual a pericia técnica da Policia Civil de Minas Gerais (PCMG) acompanhou todos os detalhes durante os trabalhos periciais para a conclusão do inquérito policial para comprovar a causa deste acidente que resultaram mortes fatais durante a esta tragédia. Para constatar toda a versão dos fatos de todas as causas do acidente de ônibus se realmente foi falha do motorista ou se foi falha mecânica do ônibus que fez o percurso com destino a São Paulo-SP durante o trajeto para a capital paulista, onde ocorreu o acidente de ônibus em dezembro do ano passado que já se completou há 2 meses da tragédia em Monlevade.

Motorista Luiz Viana (Foto/Internet/Divulgação)
Antes de dar início na reconstituição, Luiz Viana chegou com o corpo e o rosto totalmente coberto e entrou imediatamente para dentro do ônibus que foi disponibilizado pela própria Prefeitura Municipal de João Monlevade (PMJM), evitando de ser reconhecido após se evacuar do local do acidente para não ser linchado pela população no local da reconstituição da tragédia em Monlevade. Ao entrar no ônibus Luiz Viana foi coordenando o motorista da “Pessoatur Turismo” para fazer a reconstituição do acidente de ônibus para que a perícia técnica da Polícia Civil (PC) possa ter a sensibilidade de como que realmente foi o acidente de ônibus quando se deslocou da “Ponte Torta” através das margens da br-381.

Que foram baseados dentro do depoimento do Luiz Viana durante as oitivas em Monlevade pós-traslado dos 19 corpos no avião cargueiro da “Fab C-130” com destino aos estados e municípios de  origem na região do nordeste. Onde o Luiz Viana perdeu o freio e pulou do ônibus de uma só vez com mais 3 passageiros na hora em que o veiculo perdeu totalmente os freios e desceu de ré, e destruiu as grades de proteção. Sem ter tempo de reação para pensar quando pulou do ônibus com mais 3 passageiros na hora em que o veiculo começou a descer de ré devido a falha dos freios sob a irresponsabilidade da “Localima Turismo”. Que acabou caindo da ponte de 35 metros de altura jogando em cima da linha férrea da mineradora naquele exato momento em que o acidente de ônibus ocorreu por volta das 13 horas e 30 minutos, da tarde. Onde as equipes da força tarefa fizeram todos os devidos trabalhos de resgate durante a tragédia de Monlevade que aconteceu em dezembro do ano passado.

Reconstituição do acidente de ônibus na Ponte Torta vai confirmar
sobre as causas das mortes dos passageiros no inquérito policial
(Foto/Cristiane Mattos/Jornal 'O Tempo') 
De acordo com o presidente do inquérito desta tragédia ocorrida em Monlevade, delegado da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC), dr. Paulo Tavares Neto, ele esclareceu durante a coletiva de imprensa que a reconstituição do acidente de ônibus que aconteceu em dezembro do ano passado na “Ponte Torta”, da br-381, da qual a reconstituição deste acidente foi incluído no inquérito policial que ainda se encontra em segredo de justiça. Paulo Tavares ainda esclareceu para a imprensa que os próximos passos serão oitivas com vítimas e testemunhas deste trágico acidente de ônibus que resultaram mortes e ferimentos graves e leves durante o fato ocorrido na “Ponte Torta”, da br-381, sendo que algumas vitimas deste acidente não tiveram nenhum ferimentos durante a queda do ônibus ao se despencar da ponte contra a linha férrea da mineradora.

A reconstituição deste acidente estava marcada às 10 horas da manhã que teve 30 minutos de atraso, sendo que os trabalhos da perícia técnica teve o inicio as 10:30 da manhã.  “A dinâmica da simulação os senhores [da imprensa] viram. Agora passo a passo do detalhamento e essa questão técnica da perícia, segundo que infelizmente por enquanto é sigiloso. A importância é crucial, e eu classifico que seja uma das perícias mais importantes de todo o processo, e nesse caso extremamente necessário e é super importante o trabalho dos peritos nessa reconstituição. Nesse caso foi extremamente necessário e super importante o trabalho dos peritos nessa reconstituição, e os próximos passos serão algumas oitivas e algumas diligências que a gente vai fazer tanto aqui e como fora do estado”, destacou o delegado.    

Com a inclusão das diligencias que serão feitas como em Monlevade e fora dos estados da região nordeste, sendo que já foram ouvidas 14 pessoas formalmente e mais 7 pessoas informalmente no momento. Para o Paulo Tavares a participação do Luiz Viana foi muito importante quanto no depoimento que durou cerca de 3 horas e na reconstituição, onde ele deu todos os detalhes sobre a “Localima Turismo” e do acidente de ônibus da empresa em que ele prestava o serviço de transporte de passageiros, de forma muito irregular e clandestina pelas margens das rodovias estaduais e federais. “Como tanto no depoimento dele e agora durante a simulação, a participação dele [do Luiz Viana] foi muito importante, e ele continua muito abalado com o que aconteceu, e qualquer um normal e um ser normal somos mortais e somos falíveis. Então, realmente ele está muito emocionado”, lamentou o delegado.    

Chefe de seção de perícia Karina Martins (Foto/Kátia Passos)
Ainda de acordo com a chefe de seção de perícia Karina Martins, ela esclareceu que os trabalhos periciais junto com a equipe da capital mineira foi muito importante dentro do depoimento do Luiz Viana durante as oitivas que aconteceram durante a tarde desta segunda-feira (07/12), do ano passado. A reconstituição do acidente de ônibus na “Ponte Torta”, da br-381 foram baseados nos depoimentos do Luiz Viana que durou cerca de 3 horas durante as oitivas que ocorreram em dezembro do ano passado após três dias da tragédia ocorrida em Monlevade, onde foram feitos as medições da pista e da velocidade do ônibus durante o deslocamento e o trajeto com destino a capital paulista.

“Esse trabalho ele foi fundamentado basicamente no depoimento do motorista, e nós vamos fazer grandes e outros levantamentos do funcionamento do veículo, e vamos analisar o motor e o sistema de freios do veículo. Pra depois ter uma informação mais precisa do resultado. Hoje, basicamente nós avaliamos a dinâmica do evento se estava coerente com aquilo que foi falado pelo motorista [Luiz Viana], e nós medimos toda a pista e todo o deslocamento, usamos todos os vídeos para fazer confrontos e medidas dos cálculos que serão feitas posteriormente. Ainda o processo de investigação nos ajuda a comparar com o levantamento que foi feito no local [do acidente], pra ver se todas as questões verídicas se estão achados com os dias no local, e a gente faz o levantamento de todos os achados [no local] e todos os dados são coletados pra posteriormente para serem analisados e confrontados”, explicou.     

Karina Martins ainda reforçou o seu esclarecimento durante a entrevista coletiva que irá fazer todos os levantamentos dentro do interior ônibus da “Localima Turismo” durante os trabalhos técnicos periciais até a conclusão do inquérito policial no momento. Karina Martins ainda afirmou que foram feitos os trabalhos periciais na velocidade do ônibus durante a reconstituição. “Seria uma velocidade [sem citar Km´s], e nós fizemos com o veículo virado de frente para que a gente possa ter uma segurança maior no processo. Mas, é só uma medida aproximada de velocidade que a gente vai comparar com os vídeos que foram enviados para nós”, esclareceu.

Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil (PC) mantém a interdição da Ponte Torta, da br-381 para fazer a reconstituição do acidente de ônibus (Foto/Rodrigo Ferreira) 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Quinta-feira tem assembleia - Depois de 2 anos inativo! “Eu acredito que podemos alavancar o ‘Banco do Povo’ e ele possa a voltar a ser um gerador de recursos aos pequenos empresários”, defendeu o João Tôrres

 

Presidente do Banco do Povo, João Tôrres anuncia reunião nesta quinta-feira para retomar as atividades nesta atual gestão fazendo com que o prefeito Marco Antônio Lage possa cumprir o repasse a instituição por meio do estatuto do Fundesi (Foto/RKió/Arquivo/Divulgação)


Itabira/Mg - O presidente da Associação de Crédito Popular de Itabira “Banco do Povo” (ACP), João Tôrres Moreira Junior publicou o edital de convocação para a “Assembleia Geral” que acontecerá nesta quinta-feira (11), 17:30 hs, no auditório da Prefeitura Municipal. João Tôrres ainda afirmou que a assembleia ainda é um “suspiro confiante de vida” da instituição que vem passando por sérios problemas financeiros nos últimos anos “devido à inércia do poder público” (gestão passada) em querer colaborar.

“O Banco do Povo surgiu em 1999, ainda no governo [do ex-prefeito – 1997/2000] Jackson [Alberto de Pinho] Tavares [-PT] para fomentar o empreendedorismo à época. Microempresários, pequenos investidores, ou seja, proprietários de salão de beleza, sapatarias, mercearias e afins têm uma linha de crédito fácil, rápida e atraente. Movimenta o financeiro da cidade, trazendo lucros e empregos”, relembrou o presidente.

Ainda de acordo com o João Tôrres, em gestões passadas da instituição financeira, alguns associados realizaram empréstimos e “não pagaram”, trazendo prejuízos para a associação. “Hoje o ‘Banco do Povo’ paga um preço muito alto por essa inadimplência e pela falta de gestão de antigos presidentes que deixaram de receber, e não tomaram providências e em muitos casos a dívida prescreveu. Eu acredito que podemos alavancar o ‘Banco do Povo’ e ele possa a voltar a ser um gerador de recursos aos pequenos empresários, para isso, precisamos do poder público que é o principal mantenedor da Associação [de Crédito Popular – ACP]”, explicou.

João Tôrres ainda acredita no Poder Executivo, e afirmou que a assembleia do colegiado desta quinta-feira será exclusivamente para a prestação de contas aos associados e demais  interessados para a discussão de diversos assuntos que são ligados à instituição. “Li em uma reportagem recente que o prefeito Marco Antônio Lage [-PSB] vê com bons olhos incentivar o empreendedorismo de nossa cidade. Ele sabe das necessidades, principalmente em tempo de pandemia, de oferecer crédito a juros baixos e pagamento facilitado a este povo. Tenho esperança, tanto que enviei ofício solicitando uma reunião com o prefeito e aguardo a resposta”, concluiu.

 

Veja o edital de convocação:



 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Tragédia em João Monlevade - Reconstituição na “Ponte Torta”! “Ele está muito abalado e chorando muito por quê foi uma tragédia”, lamentou a advogada

 

Policiais civis realizaram a perícia técnica no local do acidente de ônbus (Foto/Internet/Divulgação)


João Monlevade/Mg – De acordo com a advogada Carolina Tessarolo Zebrini, ela esclareceu que o motorista da empresa Localima Turismo, Luiz Viana de Lima, de 47 anos, ele exerce a há mais de 20 anos de profissão no ramo de transporte coletivo de passageiros em nível municipal, intermunicipal interestadual. Carolina Zebrini ainda esclareceu que o Luiz Viana já trabalhou em diversas empresas de viação que envolvem o transporte rodoviário, e ele tem uma grande e vasta experiência com o trafego nas rodovias estaduais e federais. “Ele não é um motorista inexperiente, e ele já faz essa rota há mais tempo e já trabalhou em outras empresas”, contou a advogada. 

Advogada Carolina Tessarolo Zebrini concede
a coletiva de imprensa (Foto/Kátia Passos)
Em seu pronunciamento na coletiva de imprensa desta quarta-feira (09/12) do ano passado, Carolina Zebrini ainda esclareceu para a imprensa durante o acompanhamento da reconstituição do acidente de ônibus ocorrido na “Ponte torta’, da Br-381, de Monlevade, na tarde de sexta-feira (04/12), do ano passado. Que resultou 19 mortes fatais pelas margens da rodovia ao cair da ponte para a linha férrea. Sobre a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o curso de transporte coletivo de passageiros, do Luiz Viana.

Carolina Zebrini esclareceu a imprensa que as documentações pessoais do motorista estão devidamente em dia para exercer as atividades profissionais, e sem cometer nenhuma infração sequer há mais de 20 anos no exercício de sua profissão no transporte rodoviário há mais de décadas, sendo qual o Luiz Viana teve que se evacuar do local pós-acidente para não ser linchado pela população. “Mas, ele fugiu com medo como foi dito, e é só para esclarecer mesmo que ele está muito consternado, e ele está muito abalado por quê foi uma tragédia. A gente vai esperar a conclusão da pericia para finalizar o inquérito [...]Ele está muito abalado e está chorando muito por quê ê uma tragédia”, esclareceu.  

Prefeitura de Monlevade fornece o ônibus
para fazer a perícia (Foto/Rodrigo Ferreira)
Carolina Zebrini ainda afirmou para a imprensa que o Luiz Viana continua permanecendo em Monlevade, até que a ordem do delegado da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC), de Monlevade, dr. Paulo Tavares Neto se reestabeleça no município. Caso, se não tiver mais necessidade do Luiz Viana permanecer na cidade para dar mais detalhes sobre as irregularidades da Localima Turismo, e também do acidente de ônibus ocorrido na Ponte Torta.

Para que o inquérito policial seja concluído no momento oportuno, e que ele possa retornar a sua terra natal enquanto que os fatos não sejam totalmente esclarecidos até a conclusão do inquérito seja totalmente concluído no momento. “A gente vai aguardar o que o delegado [Paulo Tavares Neto], e ele [Luiz Viana de Lima] está a disposição da Polícia [Civil-PC], e se o delegado autorizar e a gente libera senão ele pode voltar”, disse.   

Imprensa toda comparecerem em massa para acompanhar de perto o acidente de ônibus (Foto/Rodrigo Ferreira)


domingo, 7 de fevereiro de 2021

Com a parceria unificada - Apae lança a campanha “Corrente do Bem” que vai arrecadar todas as doações nas agências dos Correios

 

Mesmo com dificuldades com convênios para manter a instituição, a Apae de Itabira firma parceria com os Correios para apurarar recursos financeiros para manter a total funcionalidade da instituição para sobreviver, evitando de fechar as portas neste momento (Foto/Acom Apae-Itabira)  


O objetivo é arrecadar recursos financeiros por meio de doações realizadas nas agências da Empresa de Correios e Telégrafos “Correios” (ECT). “A [Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Itabira -] Apae de Itabira está recebendo doações pelos Correios [S/A]. Uma maneira fácil de colaborar. Ao passar em frente uma agência dos Correios, lembre-se da gente. Quando for postar alguma correspondência ou pagar alguma conta, lembre-se também da gente, disse a presidente do Apae, Maria Raimunda Lacerda Sobrinho. 

A doação pode ser feita acima de “R$ 5,00”, quantas vezes quiser. Ao contribuir com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), o doador colabora com a instituição para continuar os serviços prestados em educação, assistência social e saúde aos mais de 400 usuários com deficiência intelectual e múltipla. Ainda de acordo com a presidente, as doações podem ser feitas em dinheiro em qualquer agência. “Faça parte desta Corrente do Bem, faça sua doação”, finalizou Maria Raimunda.

Prestação de serviços serão mantidos - Em prol do cidadão! Câmara Municipal e Polícia Civil mantém a parceria da expedição da carteira de identidade

 

Presidente da câmara, vereador Weverton Andrade 'Vetão' anuncia os serviços para os estagiários e a expedição das carteiras de identidade que serão mantidos, evitando filas e aglomerações na porta da delegacia de polícia do Praia (Foto/Thamires Lopes/Acom CMI)   

Itabira/Mg - A parceria entre a Câmara Municipal de Itabira (CMI) e a 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC) foi reforçada durante um encontro entre o presidente do Legislativo, Weverton Leandro Santos Andrade “Vetão” (PSB) e o delegado regional Helton Cota Lopes. Em seu gabinete, Vetão recebeu o delegado nesta quarta-feira (13) para discutir algumas demandas da Polícia Civil (PC). 

Um dos pontos debatidos é a revisão da cessão dos estagiários que a Câmara oferece para a Polícia Civil. Outro ponto é a melhoria para o funcionamento do serviço de emissão de carteira de identidade. “A Câmara vai manter esse serviço e queremos aprimorar para melhor atender a população. Essa é uma bandeira que vamos defender neste novo mandato”, declarou o presidente do Legislativo.

“Nós dependemos muito dessa parceria e pedimos que a Câmara continue nos fornecendo funcionários para nos ajudar a melhorar o serviço de emissão de identidade. Desde de que cheguei em Itabira, em fevereiro de 2019, um dos meus objetivos era melhorar a prestação deste serviço. Já evoluímos e vamos melhorar mais ainda ao longo dos anos”, destacou Helton Cota.

O delegado solicitou ainda aos vereadores que contribuam com a Polícia Civil destinando emendas parlamentares. Principalmente, para aquisição de viaturas. “Nossa frota está bastante antiga, obsoleta e ultrapassada”, frisou o delegado.

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Após 3 dias foragido do flagrante – “Transporte Amador”! Motorista comparece para depor e chora emocionado o tempo todo durante as oitivas

 

“Js Turismo” x “Localima Turismo” amadoras - “Ninguém deixa de ser responsável pelo acidente por quê todos que estão envolvidos são responsáveis por esta tragédia”, declarou o Paulo Tavares

Por motivo do cumprimento da lei de abuso de autoridade, Delegado Paulo Tavares não deu muitos detalhes das oitivas do motorista Luiz Viana durante a coletiva de imprensa (Foto/Cíntia Araújo)  

João Monlevade/Mg – Segundo os delegados da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC), de Monlevade, dr. Paulo Tavares Neto e a drª Ana Paula Locatelli Bonato, eles esclareceram que o motorista da empresa Localima Turismo, Luiz Viana de Lima, de 47 anos, compareceu na delegacia voluntariamente acompanhada por sua advogada drª Carolina Tessardo Zerbini. Para prestar todos os devidos esclarecimentos sobre o acidente de ônibus da “Localima Turismo” que ocorreu na tarde de sexta-feira (04/12), do ano passado, nas margens do Km 350, da Br-381, na “Ponte Torta”, entre João Monlevade com destino a Rio Piracicaba-Mg sentido a Dom Silvério-Mg.  “Em grande parte estão batendo, e existem algumas poucas divergências. Mas, que é justificável pelo estado emocional que as vítimas se encontram, e também até o motorista. A principio apesar dessas pequenas divergências está tudo se encaixando”, esclareceu a delegada.   

Motorista Luiz Viana (Foto/Internet/Divulgação)
O acidente de ônibus ocorrido em Monlevade resultou 26 feridos e 19 óbitos com mortes fatais no local do acidente durante a tragédia catastrófica que ocorreu em Monlevade, sendo que já foram ouvidas 10 pessoas dentre o Luiz Viana e os representantes da “Localima Turismo” que já estão formalizadas no inquérito policial no momento. “Ele [Luiz Viana] não foi detido, mas, até por que não tinha nenhuma medida cautelar ainda contra ele, e ele foi ouvido e agora e as investigações vão dar prosseguimento. Ele vai prestar novas declarações, e ele tem novas colaborações com relação ao inquérito policial e vai fazer espontaneamente. Então, não há nesse momento no entender do inquérito a necessidade da custódia cautelar dele”, explicou o delegado.  

Durante a coletiva de imprensa desta segunda-feira (07/12), do ano passado, Paulo Tavares que preside o inquérito deste caso, ele ainda esclareceu que as oitivas com o Luiz Viana durou cerca de 3 horas e apresentou todos os detalhes durante a versão dos fatos do acidente ocorrido na “Ponte Torta”, de Monlevade. “Mas, ele [Luiz Viana] apresentou a versão dele dos fatos, e apresentou várias situações e se colaborou com toda a melhor forma possível com a investigação, e ele se escusou de não dar nenhuma resposta e prestou as devidas declarações dele, e os devidos esclarecimentos. Então, basicamente foi isso que aconteceu na data de hoje”, concluiu o delegado. 

Paulo Tavares ainda afirmou que o Luiz Viana ficou muito emocionado e transtornado com esta triste situação do acidente de ônibus que foi conduzido por ele, do qual o Luiz Viana ficou bastante abalado de tanto ter chorado muito o tempo todo durante o seu depoimento nas oitivas devido ao acidente provocado pela falha mecânica nos freios do veículo na tentativa de fazer frenagem ao evitar este acidente, sabendo que não foi possível, sendo que o depoimento de Luiz Viana foi bastante esclarecedor durante o interrogatório, e ele pretende contribuir para dar mais os detalhes sobre os bastidores da “Localima Turismo”.

Localima não deu assistência de forma digna para as vitmas
 do acidente em Monlevade (Foto/Acom CBMG)    
De acordo com o Paulo Tavares, ele ainda afirmou que serão levantadas todas as hipóteses as causas do acidente, em Monlevade, entre as empresas “Js Turismo” e a “Localima Turismo” para a conclusão do inquérito com o prazo de 30 dias, e com sujeito a prorrogação deste inquérito por mais 30 dias pela determinação judicial. Paulo Tavares ainda pretende ouvir mais testemunhas envolvidas no acidente, em Monlevade.

“Eu não posso fazer esse juízo por quê segundo as informações que nos chegaram que não estão nos autos. A questão da liminar não foi apresentada para nós por quê legalmente na estrutura da Agência Nacional de Transportes Terrestre [-ANTT] eles [empresa ‘Localima Turismo’] não tem autorização. Segundo o que nos vieram por colegas dos senhores [da imprensa] que existe uma liminar lá no estado de Alagoas [-AL] concedendo a ‘Js [Turismo’] a autorização para que ela pudesse fazer esse transporte, e eles [da Localima Turismo] apresentaram hoje através desse depoimento uma junta desse contrato”, confirmou o delegado. 

Questionado sobre os motivos de ter evacuado do local do acidente de ônibus da “Localima Turismo”, na “Ponte Torta”. Durante o depoimento, Paulo Tavares ainda esclareceu que o Luiz Viana teve que se evacuar do local do acidente, evitando de ser linchado pelos populares, após a tragédia ocorrido na “Ponte Torta”, em Monlevade. “Na verdade, segundo ele [Luiz Viana] ficou com medo por quê muitas pessoas que paravam no local com os outros motoristas estavam procurando por ele, e querendo saber ‘cadê o motorista?’. Por quê ele sentiu acuado e resolveu fugir [do local do acidente], e essa é a declaração dele”, esclareceu o delegado.    

Sem dar todos os devidos detalhes das oitivas e preservando o local em que o motorista ficou acuado após fugir do local do acidente. Paulo Tavares ainda afirmou que o Luiz Viana ficou resguardado numa residência na região de Monlevade por 3 dias, após o acidente ocorrido na “Ponte Torta”, da Br-381, e ele não fugiu da cidade sem prestar todos os devidos esclarecimentos sobre o acidente ocorrido no local, sendo que todos os depoimentos de Luiz Viana foram totalmente coletados durante as oitivas para a conclusão do inquérito policial. Que será totalmente confirmada posteriormente pelas provas testemunhais e pelas provas periciais considerando falha técnica no ônibus em que o motorista da “Localima Turismo” estava conduzindo os passageiros irregularmente.

O Motorista da Localima Turismo Luiz Viana saiu sem falar com
 a imprensa na entrada e na saída pós-oitivas (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Sobre uma troca de correia e do reparo do velocímetro do ônibus numa cidade durante o trajeto no interior do estado da Bahia. Paulo Tavares tomou todo o devido conhecimento desta situação durante o interrogatório do Luiz Viana que se apresentou espontaneamente 3 dias após o acidente de ônibus ocorrido, em Monlevade, e esclareceu que o Luiz Viana explicou sobre o reparo que foi feito antes de ocorrer o acidente na Br-381, na “Ponte Torta”. Paulo Tavares ainda confirmou que o ônibus desceu de ré e invadiu a contramão da mão de direção do sentido contrário e bateu nos carros que estavam trafegando pelo sentido contrario da direita, e confirmou que houve falha no freio do ônibus ao tentar fazer a frenagem para evitar a este terrível acidente que resultaram em ferimentos com mortes fatais entre os passageiros que estavam retornando para São Paulo-SP, do qual o Luiz Viana deu todos os detalhes sobre o acidente ocorrido em Monlevade.

Já a “Localima Turismo” não prestou nenhuma assistência sequer ao Luiz Viana que faz parte do quadro de funcionários desta conceituada empresa, sendo que o motorista custeou todos os honorários advocatícios com a Carolina Tessardo, do seu próprio bolso. Para garantir a sua legitima defesa diante desse agravamento do acidente de ônibus que matou 19 passageiros na hora em que o ônibus se despencou de 35 metros de altura do viaduto. Que acabou invadindo a contramão de direção no sentido oposto durante o trágico acidente com ferimentos e mortes fatais.  O acidente de ônibus em Monlevade ganhou uma grande repercussão nacional e internacional que contou com a presença da imprensa local e regional, e também da “Tv Globo Minas” e da “Tv Leste” de Governador Valadares-Mg que é afiliada a Rede Record que estiveram presentes nesta coletiva de imprensa. 

 

Para entender

Em cumprimento da lei de abuso de autoridade que foi sancionado pelo presidente da república Jair Messias Bolsonaro (sem partido). Paulo Tavares não deu os mínimos detalhes sobre os depoimentos da filha dos proprietários da “Localima Turismo” e do Luiz Viana que ainda estão sobre o sigilo para que o inquérito policial seja totalmente concluído durante a fase de investigação das causas das mortes do acidente de ônibus ocorrido na “Ponte Torta”, em Monlevade.

Sobre as oitivas com os legítimos proprietários da “Localima Turismo”, Paulo Tavares manteve a data do depoimento deles em sigilo, evitando com que a imprensa não fiquem de prontidão na porta da delegacia de policia de Monlevade para obter todos os detalhes das causas do acidente de ônibus durante as oitivas que já ocorreu sigilosamente. Ainda os laudos estão em fase de conclusão do inquérito policial que foi presidido por Paulo Tavares no momento.         

Tv Globo Minas, Tv Leste/Rede Record estiveram presentes junto com a imprensa regional e local na porta da delegacia de polícia de João Monlevade para acompanhar tragédia da Ponte Torta, da br-381 (Foto/Rodrigo Ferreira)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Tragédia em João Monlevade – Por motivo de “mal-estar”! “Nós resolvemos encerrar o depoimento dela neste momento por quê ela não trazia muitas qualidades para ser utilizado como elemento probatório”, esclareceu o Paulo Tavares


Mentirosa e irresponsável - Advogado desmente a “Js Turismo” e a filha dos proprietários da “Localima Turismo” passa mal durante as oitivas

 

Delegado Paulo Tavares concede a coletiva de imprensa e esclareceu que filha dos proprietários da Localima Turismo sofreu o mal-estar durante o interrogatórios nas oitivas do acidente da Ponte Torta, da Br-381 (Foto/Hrivelton Brás/Jornal 'A Notícia')     

João Monlevade/Mg – Durante as oitivas com os representantes da empresa Localima Turismo e com o motorista da própria empresa envolvida no acidente no Km 350, da Br-381, na “Ponte Torta” durante a tarde desta sexta-feira (04/12) que dá acesso aos municípios da região entre João Monlevade e Rio Piracicaba-Mg, Alvinópolis-Mg, Dom Silvério-Mg até Ipatinga-Mg que integra a região do Vale do Aço. O advogado Dr. Flaviano Carvalho e a filha dos proprietários da “Localima Turismo” compareceram  por volta das 13:00 horas da tarde desta segunda-feira (07/12) ,do ano passado. “A empresa ‘Js [Turismo] se omitiu de prestar socorro para as famílias”, resumiu o advogado.

Representante da Localima Turismo Flaviano Carvalho
(Foto/Bell Silva/O Popular JM)
Após as oitivas com a filha dos responsáveis da “Localima Turismo”, o Flaviano Carvalho conversou com a imprensa e esclareceu que a empresa atualmente mantém o contrato do arrendamento do ônibus placa “DTD-7253 (AL)” com a empresa Js Turismo por dois anos de validade, e com a inclusão as passagens que são emitidas pela própria “Js Turismo” durante o embarque e desembarque dos passageiros em seus devidos destinos de origem. O advogado ainda apresentou todas as devidas documentações detalhadas com as clausulas do contrato entre a “Localima Turismo” e a “Js Turismo” referente ao arrendamento do ônibus para a prestação de serviços de transporte fretado, sendo que o Flaviano Carvalho desmentiu a nota que foi emitida pela “Js Turismo” a imprensa no dia do acidente ocorrido na “Ponte Torta”.

Mesmo com a falha mecânica provocada durante o acidente em Monlevade, Flaviano Carvalho ainda afirmou que os ônibus de transporte da “Localima Turismo” tiveram a vistoria da Agencia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) revalidada em outubro do ano passado, do qual a vistoria terá a validade por um ano, e também com a inclusão do seguro de vida que são pagos mensalmente caso ocorra acidentes de transito durante o embarque e o desembarque de passageiros. Os documentos que comprovam toda a legalidade do ônibus pertencente a “Localima Turismo” foram anexados ao inquérito policial.  “A empresa ‘Localima [Turismo] como eu falei, ele é apenas uma locação, e ela não faz transporte clandestino. O ônibus estava regular como comprova o contrato [locação e arrendamento], e a empresa ‘Js [Turismo’] que tem o poder e o direito de trafegar essa linha. Então, esse ônibus era arrendado a essa empresa [...] Só o motorista que vai poder explicar se foi uma falha humana. Mas, acreditamos que foi uma imprudência do motorista”, desmentiu o advogado.    

Delegado Paulo Tavares (Foto/Cíntia Araújo)
Já na coletiva de imprensa pós-oitivas, o delegado titular da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC), de João Monlevade, Dr. Paulo Tavares Neto afirmou que foi feita as oitivas com a filha dos proprietários da “Localima Turismo”, da qual a empresa de locação de transporte fretado é administrada pela própria família entre os pais e irmãos, sendo que a filha dos proprietários da “Localima Turismo” está começando a exercer as suas funções administrativas dentro da empresa pela primeira vez, e ela ainda afirmou que não conhece todos os departamentos que integra toda a hierarquia da empresa.

Sabendo que a filha dos proprietários da “Localima Turismo” é funcionária pela primeira vez e não tem o devido total conhecimento estrutural e administrativo da empresa da própria família. Até que a ordem seja reestabelecida para colocar a empresa em ordem em seu devido lugar para seguir as linhas e as diretrizes diante das frentes de trabalho durante o atendimento aos clientes, e perante as politicas de trabalho que envolve a empresa neste segmento de transporte fretado neste momento.

Filha dos proprietários da Localima Turismo 
(Foto/Kátia Passos/O Popular Jm)
De acordo com o Paulo Tavares, ele afirmou a que a filha dos proprietários da “Localima Turismo” confirmou a chegada dos seus pais a Belo Horizonte-Mg para prestar a total assistência aos parentes e familiares das vítimas do acidente ocorrido durante tragédia em Monlevade, na “Ponte Torta”, do qual os proprietários da empresa de transporte fretado que são os seus pais biológicos responsáveis por esta terrível tragédia catastrófica que culminou 19 mortes fatais pelas margens do Km 350, da Br-381, na “Ponte Torta”, de Monlevade. “Para que fosse prestado o auxilio em todas as providências com relação às vitimas e o traslado dos corpos, e apesar de que nós sabemos que isso foi feito através do empenho entre o governo do estado [de Minas Gerais e de Alagoas] através da Força Aérea Brasileira [-FAB]. Mas, eles estavam aqui [em João Monlevade-Mg]. Segundo, ela mesmo inclusive esteve com as vitimas no [Instituto de Médico Legal -] Iml para que pudesse prestar esse auxilio as vítimas desse acidente”, confirmou o delegado.

Durante o depoimento da filha dos proprietários da “Localima Turismo”, Paulo Tavares ainda esclareceu que a filha dos proprietários da empresa alegou que não conhece totalmente os trâmites das estruturas hierárquicas da empresa que são administradas atualmente por seus pais e irmãos, devido ao motivo de ser nova na empresa que são pertencentes aos seus pais que administram ao longo dos anos desde a sua fundação. Paulo Tavares ainda esclareceu que a filha dos proprietários da “Localima Turismo” teve um mal estar durante o interrogatório em seu depoimento por não ter o total e o devido conhecimento sobre a empresa na qual ela trabalha recentemente, e também por ser nova na empresa que são administradas atualmente por seus próprios pais e irmãos. Atualmente a empresa está registrada e nome da Mãe e são administradas pela própria família no momento.

A filha dos proprietários da Localima Turismo entra e sai pela
 porta da frente sem falar com a imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira)
A filha dos proprietários da “Localima Turismo” sofreu o mal-estar durante o interrogatório em seu depoimento, e foi atendida de imediato por um médico da Polícia Civil (PC). “Sem maiores consequências, e nós resolvemos encerrar o depoimento dela naquele momento até por quê ela não trazia muitas qualidades no depoimento que pudesse ser usado como elemento probatório. Então, assim esperamos na semana que vem a vinda do Pai e da Mãe dela para que agora eles possam se esclarecer determinadas situações”, esclareceu o delegado. 

Questionado sobre a vinda da filha dos proprietários da “Localima Turismo” por não ser a representante legitima desta conceituada empresa de transporte fretado, Paulo Tavares esclareceu que ela veio em nome dos pais que são os verdadeiros proprietários desta conceituada empresa, e veio somente para prestar todas as devidas assistências as vitimas do acidente da “Ponte Torta” que ocorreu nas margens da Br-381, de Monlevade. “Ela veio em nome da Mãe e do Pai que são os donos da empresa [‘Localima Turismo’] pra prestar o auxílio às vítimas, e foi procurada por nós e ela resolveu a vir e prestar o depoimento. Segundo ela, não tem gerência na empresa e ela não sabe os detalhes de como que funciona a empresa. Nós perguntamos varias situações e ela não sobe responder, e durante esse depoimento por questões emocionais ela passou mal”, explicou o delegado.

Representantes dos órgãos de imprensa local, regional e nacional estiveram presentes para acompanhar e caso e aguardar todas as informações que foram repassadas pelo Paulo Tavares durante a coletiva de imprensa pós-oitivas (Foto/Rodrigo Ferreira)