quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Crime - Polícia Civil prende 'dublê' de candidato a motorista

ex-policial militar Antônio Marcelo Godinho (á dir.) se passando por Vandeilson Inácio Mônica (á esq.) no exame de legislação, sendo agenciado por Instrutor Claúdio (centro da foto acima) Henrique dos Santos (Foto/Atila Lemos) 

Antônio Marcelo Godinho, 43 anos, que é ex-policial militar, Vandeilson Inácio Mônica, 33, e Cláudio Henrique dos Santos, 28, foram presos anteontem acusados de facilitação na obtenção de carteira de motorista.
 
Segundo a Polícia Civil, Vandeilson Mônica teria contratado Antônio Godinho para fazer a prova de legislação em seu lugar. Cláudio Henrique, que é instrutor de autoescola, é quem teria mediado a negociação entre eles.
 
De acordo com informações, o flagrante aconteceu no Ginásio Poliesportivo Maestro Silvério Faustino, na rua Irmãos D’Caux, no Centro, onde uma equipe da Polícia Civil aplicava provas de legislação. Por volta das 11h, o inspetor Célio Lana desconfiou de um homem que estaria se passando por Vandeilson Mônica para fazer a prova em seu nome. Ao perceber que tinha sido descoberto, o homem saiu correndo, mas acabou sendo preso quando já chegava na praça do Expedicionário, próximo à Escola Estadual Mestre Zeca Amâncio (Eemza).
 
Após ser preso e levado para a delegacia no Campestre, foi descoberto o verdadeiro nome do suspeito. Antônio Marcelo Godinho, é ex-policial militar – expulso da PM pelo crime de prevaricação. Ao ser interrogado, ele confessou que fazia “papel de dublê” para Vandeilson Mônica. Para tentar fazer a prova ele “montou” uma carteira de identidade, se passando por Vandeilson Mônica. O “serviço” custaria R$ 600. Após as primeiras investigações, a polícia chegou a Cláudio Henrique, instrutor de autoescola, que seria o agenciador.
 
Também encontrado pela polícia, Vandeilson Mônica assumiu ter contratado o “serviço” com Cláudio Henrique e que pagaria R$ 2,4 mil. O pagamento só seria feito após ser “aprovado” na prova.
 
Os três foram levados para o presídio de Itabira, onde permanecem à disposição da Justiça. A carteira de identidade falsa foi apreendida, assim como R$ 525,65 que estavam com Antônio Godinho.
 
Outro - Os investigadores desconfiam que mais um “dublê” possa ter atuado no dia da prova de legislação, mas teria conseguido “fugir” para Belo Horizonte. Após fazer levantamentos, a polícia intimou Joscimar Alex Silva, 19, que admitiu ter pagado R$ 3 mil para que alguém também fizesse a prova em seu lugar. O “dublê” foi aprovado. Após ser ouvido, Joscimar Silva foi liberado para responder pelo crime em liberdade. 
 
 
Fonte: Jornal Diário de Itabira

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