Antônio Marcelo Godinho, 43 anos, que é ex-policial militar, Vandeilson Inácio Mônica, 33, e Cláudio Henrique dos Santos, 28, foram presos anteontem acusados de facilitação na obtenção de carteira de motorista.
Segundo a Polícia Civil, Vandeilson Mônica teria contratado Antônio Godinho para fazer a prova de legislação em seu lugar. Cláudio Henrique, que é instrutor de autoescola, é quem teria mediado a negociação entre eles.
De acordo com informações, o flagrante aconteceu no Ginásio Poliesportivo Maestro Silvério Faustino, na rua Irmãos D’Caux, no Centro, onde uma equipe da Polícia Civil aplicava provas de legislação. Por volta das 11h, o inspetor Célio Lana desconfiou de um homem que estaria se passando por Vandeilson Mônica para fazer a prova em seu nome. Ao perceber que tinha sido descoberto, o homem saiu correndo, mas acabou sendo preso quando já chegava na praça do Expedicionário, próximo à Escola Estadual Mestre Zeca Amâncio (Eemza).
Após ser preso e levado para a delegacia no Campestre, foi descoberto o verdadeiro nome do suspeito. Antônio Marcelo Godinho, é ex-policial militar – expulso da PM pelo crime de prevaricação. Ao ser interrogado, ele confessou que fazia “papel de dublê” para Vandeilson Mônica. Para tentar fazer a prova ele “montou” uma carteira de identidade, se passando por Vandeilson Mônica. O “serviço” custaria R$ 600. Após as primeiras investigações, a polícia chegou a Cláudio Henrique, instrutor de autoescola, que seria o agenciador.
Também encontrado pela polícia, Vandeilson Mônica assumiu ter contratado o “serviço” com Cláudio Henrique e que pagaria R$ 2,4 mil. O pagamento só seria feito após ser “aprovado” na prova.
Os três foram levados para o presídio de Itabira, onde permanecem à disposição da Justiça. A carteira de identidade falsa foi apreendida, assim como R$ 525,65 que estavam com Antônio Godinho.
Outro - Os investigadores desconfiam que mais um “dublê” possa ter atuado no dia da prova de legislação, mas teria conseguido “fugir” para Belo Horizonte. Após fazer levantamentos, a polícia intimou Joscimar Alex Silva, 19, que admitiu ter pagado R$ 3 mil para que alguém também fizesse a prova em seu lugar. O “dublê” foi aprovado. Após ser ouvido, Joscimar Silva foi liberado para responder pelo crime em liberdade.
Fonte: Jornal Diário de Itabira
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