segunda-feira, 27 de abril de 2015

Presidente Da Câmara se reúne com representantes de empreiteiras

O Grupo da Água promoveu uma reunião com as três maiores empreiteiras contratadas pela Vale e que atuam em Itabira. O vereador e presidente da Câmara Solimar Silva (SDD) e Eugênio Muller, vice-presidente da Acita, líderes do Grupo da Água receberam representantes das empresas, que juntas somam cinco mil empregados. Janaiara Sousa Furtado representante da Enesa Engenharia, Natália Araújo representante da Usiminas e Thiago Castro representante da UTC Engenharia receberam informações sobre o abastecimento de água no município. 
 
 Entre as informações, o Grupo da Água apresentou os últimos dados de captação e consumo. Em Itabira são captados 385 l/s (litros por segundo), enquanto o consumo médio é de 450 l/s. Ou seja, há um déficit diário para o consumo. Segundo os representantes das empresas, essas informações não eram conhecidas, mas há uma política de conscientização junto aos funcionários nas áreas de trabalho. Ainda segundo os representantes, as informações serão repassadas aos funcionários como forma de conscientiza-los sobre a necessidade de economia. 


 Mão de Obra

Outro assunto tratado durante a reunião foi a questão da contratação de mão de obra itabirana. O vereador Solimar Silva levantou o problema, já que há uma grande demanda de mão de obra pelas empresas que estão em plena atividade. O representante da UTC Engenharia, Thiago Castro enfatizou que há uma política de contratação de mão de obra local por parte de todas as empresas contratadas pela Vale, mas que os profissionais não se cadastram no SINE – Sistema Nacional de Emprego. É pela agência que as empreiteiras buscam a mão de obra. Segundo ele, as empresas adotam essa prática para obedecer normas de certificação exigidas pela contratante. “Essa é a norma geral, pois somos certificados e obedecemos a essa norma. Neste caso, há certo preconceito do profissional em se cadastrar no SINE. Vamos à agência em busca de candidatos às vagas, mas quase sempre não há cadastrados. Por isso é necessário que se informe aos trabalhadores que o SINE é a porta de entrada para as empresas”, explicou Castro. Ele ainda comentou que as empresas têm menos gastos com a mão de obra local. “Para a empresa é mais fácil contratar moradores da cidade, pois assim não teremos despesas com alojamentos e passagens para que o trabalhador visite a família. É mais prático e viável que a mão de obra seja da própria cidade”, finalizou. 

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