O movimento Reage Itabira realizou um manifesto na porta da mina Cauê na manhã desta quinta-feira (07) em repúdio às demissões que vêm ocorrendo em Itabira. Impedindo a entrada de todos os veículos, os manifestantes utilizaram um caminhão de som e discursaram contra a Vale.
Além das manifestações, eles distribuíram também panfletos criticando a possibilidade da Vale interromper a produção de minério em algumas minas itabiranas. Segundo o boletim distribuído pelo Reage Itabira, a “Vale divulgou uma péssima notícia para toda a população brasileira”, ao anunciar a possibilidade de paralisar as suas minas com custos mais altos.
“Não bastassem as tristes notícias de impacto na economia e também do elevado número de demissões que vêm ocorrendo em Itabira, a direção da Vale jogou nas costas do trabalhador mais esta preocupação”, diz o panfleto.
Segundo Paulo Soares de Souza, presidente do Sindicato Metabase de Itabira e Região, uma das entidades que integra o movimento, os funcionários da Vale estão indo trabalhar “muito preocupados”, o que segundo ele motivou inclusive um acidente na empresa esta semana.
“É um absurdo a Vale virar as costas para a cidade e para os trabalhadores. Ontem mesmo teve um acidente na Vale ontem, um trabalhador deu ré no caminhão e quase morreu, porque o clima é tenso. O trabalhador vem trabalhar e não sabe se volta empregado para a casa. É um absurdo, uma empresa que explora minério há 70 anos e agora quer virar as costas para Itabira e para os trabalhadores, não vamos aceitar este tipo de situação”, declarou o sindicalista.
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