sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Sobre o alteamento do Itabiruçu – Preocupado! “Não, é lógico! Se tiver um problema qualquer nós vamos montar uma comissão”, avisou o Ronaldo Magalhães

Sobre o rompimento das barragens – Mais segurança para a população e evitando o descomissionamento! Ronaldo Magalhães quer auditoria e inspeção nas barragens da mineradora

Com as presenças da imprensa de Belo Horizonte e da França durante a coletiva de imprensa, Ronaldo Magalhães ainda falou de mais reforços nas inspeções e auditorias nas barragens do município (Foto/Rodrigo Ferreira)
Em coletiva de imprensa desta quinta-feira (31), o vice-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (AMIG), o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) ainda esclareceu para a imprensa que a Vale S/A que os processos de licenciamentos ambientais estão devidamente em dia com as Licenças; Ambiental (LA), Operação (LO) e de Operação Corretiva (LOC). Ronaldo Magalhães ainda esclareceu que foram feitas todas as vistorias e as inspeções que são divididas parcialmente em blocos na barragem do Itabiruçu durante todo o final de semana, antes de dar todos os esclarecimentos para a imprensa sobre a implantação do “Plano de Contingência” para poder acalmar todos os moradores das proximidades da área da mineradora. Onde foi instalada a barragem do Itabiruçu, em contrapartida com o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) que será implantado pela mineradora em parceria com os moradores que reside nas proximidades da área da mineração há mais de décadas.

Barragem do Itabiruçu (Foto/Divulgação)

Sendo que algumas sirenes já foram instaladas em algumas partes nas dependências da mineradora que está prestes para serem concluídos dentro do prazo de oito meses até o momento. “Então, nós estamos conversando há oito meses discutindo esse Plano [de Ação de Emergência para Barragens de Mineração - Paebm]. Até independente desse acidente ou não. Nós estamos trabalhando que é com o plano da Vale que está sendo feita, e acompanhar a Vale que tenha a possibilidade de fazer. Ate então a legislação federal que obriga a Vale a fazer esse ‘plano de contingência’ conseguindo com conscientização e definir os locais de refugio. Nós, estamos agora cobrando novamente e vai ser implantado, e você tem que trabalhar toda a comunidade; fazer as palestras, instruindo e mostrando toda a realidade [da situação da barragem do Itabiruçu]. Então, vamos cobrar da Vale para que termine isso o mais rápido possível, e nós vamos acompanhar muito de perto”, explicou.
       
Em 1991, o ex-presidente Fernando Collor de Mello inaugura o “Parque do Itabiruçu” 
(Foto/Reprodução/Terezinha Souza/ Arquivo/Divulgação) 
Onde já foi “Parque Ecológico do Itabiruçu”, que foi inaugurado em 1991 pelo ex-presidente da república (1990/1992), senador Fernando Affonso Collor de Mello (PROS) durante os governos; do ex-prefeito (1989/1992) Luiz Menezes “In Memoriam” (PPS); e do ex-governador (1984-1987/1991-1994) do estado de Minas Gerais, Hélio Carvalho Garcia “In Memoriam” (PRS). Na época em que a Companhia Vale do Rio Doce S.A (CVRD) era empresa estatal durante o governo do ex-presidente da república (1930-1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam” (PTB), hoje, denominado “Vale S/A”, da qual a empresa se encontra privatizada desde 1997 pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta Redonda-RJ, durante o governo do ex-presidente da república (1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Sendo que o parque do Itabiruçu atualmente se encontra desativado após a utilização da barragem para o despejo do rejeito de minério durante a dragagem na mina Conceição. “Eu pedi a Vale que acelerasse esse problema agora, até mesmo para tirar um pouco a ansiedade da comunidade com todo o pleito pra não ficarem mais ansiosos nesse período, e isso agora vai acelerar em breve”, alertou.  

Ex-prefeito Luiz Menezes é ladeado por Hélio Garcia e Collor
em Itabira (Foto/Reprodução/Terezinha Souza/ Arquivo/Divulgação)
Durante a coletiva de imprensa, Ronaldo Magalhães ainda deu todos os esclarecimentos sobre as barragens que correspondem à mina Cauê como; o Sistema Pontal, que abriga “220 milhões m³” de rejeito de minério, e este é o volume que consta no site da mineradora. No entanto, no plano de emergência, a sua capacidade é de “137 milhões m³”. Termina com o Complexo Santana; as barragens Piabas e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) I e II e Santana totalizam-se “15,7 milhões de m³”. Esse número também diverge do plano de emergência que apresenta “26,95 milhões m³”. Referentes à mina de Conceição; as barragens do Itabiruçu, e ainda com o volume de “220 milhões m³” no site da Vale. Que são bem diferentes dos 130 milhões m³ no plano emergencial; Conceição, “36 milhões m³” contra “25,9 milhões m³” apresentados no plano de emergência e Rio de Peixe. Com “12,2 milhões m³” confirmados no portal da mineradora que são diferentes dos “15,5 milhões m³” no plano emergencial.


Ex-prefeito Luiz Menezes na inauguração do “Parque do Itabiruçu” 
(Foto/Reprodução/Terezinha Souza/ Arquivo/Divulgação) 
Para as minas do Meio; as barragens Cambucal I (119 mil m³), Cambucal II (110 mil m³) e Quinzinho (432 mil m³). Também serão feitas e auditadas para a implantação dos planos de contingência e emergência para aliviar os moradores que moram próximos das barragens e da mineradora onde abrigam essas barragens de abastecimento de água e de rejeito de minério durante a dragagem nas barragens; “Itabiruçu, Pontal e Conceição”; que são as barragens mais críticas, e mantidas pela própria mineradora. “Não, é lógico! Se tiver um problema qualquer nós vamos montar uma comissão ou até contratar alguém que possa nos dar o atestado positivo ou negativo. Se houver uma empresa que tenha capacidade de fazer e atestar que existe algum problema técnico. Se for pessoas técnicas em barragens e atestar que tem problemas nós podemos fazer realmente uma contratação de uma empresa para fazer uma auditoria para a gente fazer uma analise própria, e sem problema, e até hoje não me apresentaram nada”, esclareceu.  

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