Sobre
o rompimento das barragens – Mais segurança para a população e evitando o
descomissionamento! Ronaldo Magalhães quer auditoria e inspeção nas barragens
da mineradora
Em coletiva de imprensa desta quinta-feira (31), o
vice-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais
(AMIG), o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) ainda esclareceu para a
imprensa que a Vale S/A que os processos de licenciamentos ambientais estão
devidamente em dia com as Licenças; Ambiental (LA), Operação (LO) e de Operação Corretiva (LOC). Ronaldo Magalhães ainda esclareceu que foram feitas todas
as vistorias e as inspeções que são divididas parcialmente em blocos na
barragem do Itabiruçu durante todo o final de semana, antes de dar todos os
esclarecimentos para a imprensa sobre a implantação do “Plano de Contingência”
para poder acalmar todos os moradores das proximidades da área da mineradora. Onde
foi instalada a barragem do Itabiruçu, em contrapartida com o Plano de Ação de Emergência para Barragens de
Mineração (PAEBM) que será implantado pela mineradora em parceria com os
moradores que reside nas proximidades da área da mineração há mais de décadas.
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Sendo que algumas sirenes já foram instaladas em algumas
partes nas dependências da mineradora que está prestes para serem concluídos
dentro do prazo de oito meses até o momento. “Então, nós estamos conversando há oito meses discutindo
esse Plano [de Ação de Emergência para Barragens
de Mineração - Paebm]. Até independente desse acidente ou não. Nós
estamos trabalhando que é com o plano da Vale que está sendo feita, e
acompanhar a Vale que tenha a possibilidade de fazer. Ate então a legislação
federal que obriga a Vale a fazer esse ‘plano de contingência’ conseguindo com
conscientização e definir os locais de refugio. Nós, estamos agora cobrando
novamente e vai ser implantado, e você tem que trabalhar toda a comunidade;
fazer as palestras, instruindo e mostrando toda a realidade [da situação da
barragem do Itabiruçu]. Então, vamos cobrar da Vale para que termine isso o
mais rápido possível, e nós vamos acompanhar muito de perto”, explicou.
Em 1991, o ex-presidente Fernando Collor de Mello inaugura o “Parque do Itabiruçu”
(Foto/Reprodução/Terezinha Souza/ Arquivo/Divulgação)
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Onde
já foi “Parque Ecológico do Itabiruçu”, que foi inaugurado em 1991 pelo ex-presidente
da república (1990/1992), senador Fernando Affonso Collor de Mello
(PROS) durante os governos; do ex-prefeito (1989/1992) Luiz Menezes “In
Memoriam” (PPS); e do ex-governador (1984-1987/1991-1994) do estado de Minas
Gerais, Hélio Carvalho Garcia “In Memoriam” (PRS). Na época em que a Companhia Vale do Rio
Doce S.A (CVRD) era empresa estatal durante o governo do ex-presidente da
república (1930-1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam”
(PTB), hoje, denominado “Vale S/A”, da qual a empresa se encontra
privatizada desde 1997 pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta
Redonda-RJ, durante o governo do ex-presidente da república
(1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Sendo que o parque do Itabiruçu atualmente se encontra desativado após a
utilização da barragem para o despejo do rejeito de minério durante a dragagem
na mina Conceição. “Eu pedi
a Vale que acelerasse esse problema agora, até mesmo para tirar um pouco a
ansiedade da comunidade com todo o pleito pra não ficarem mais ansiosos nesse
período, e isso agora vai acelerar em breve”, alertou.
Ex-prefeito Luiz Menezes é ladeado por Hélio Garcia e Collor
em Itabira (Foto/Reprodução/Terezinha Souza/ Arquivo/Divulgação)
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Durante a coletiva de imprensa, Ronaldo Magalhães ainda deu todos os esclarecimentos sobre
as barragens que correspondem à mina Cauê como; o Sistema Pontal, que abriga
“220 milhões m³” de rejeito de minério, e este é o volume que consta no site da
mineradora. No entanto, no plano de emergência, a sua capacidade é de “137
milhões m³”. Termina com o Complexo Santana; as barragens Piabas e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) I
e II e Santana totalizam-se “15,7 milhões de m³”. Esse número também diverge do
plano de emergência que apresenta “26,95 milhões m³”. Referentes à mina de
Conceição; as barragens do Itabiruçu, e ainda com o volume de “220 milhões m³”
no site da Vale. Que são bem diferentes dos 130 milhões m³ no plano
emergencial; Conceição, “36 milhões m³” contra “25,9 milhões m³” apresentados
no plano de emergência e Rio de Peixe. Com “12,2 milhões m³” confirmados no
portal da mineradora que são diferentes dos “15,5 milhões m³” no plano
emergencial.
Ex-prefeito Luiz Menezes na inauguração do “Parque do Itabiruçu”
(Foto/Reprodução/Terezinha Souza/ Arquivo/Divulgação)
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Para
as minas do Meio; as barragens Cambucal I (119 mil m³), Cambucal II (110 mil
m³) e Quinzinho (432 mil m³). Também serão feitas e auditadas para a
implantação dos planos de contingência e emergência para aliviar os moradores
que moram próximos das barragens e da mineradora onde abrigam essas barragens
de abastecimento de água e de rejeito de minério durante a dragagem nas
barragens; “Itabiruçu, Pontal e Conceição”; que são as barragens mais críticas,
e mantidas pela própria mineradora. “Não, é lógico! Se tiver um problema qualquer
nós vamos montar uma comissão ou até contratar alguém que possa nos dar o
atestado positivo ou negativo. Se houver uma empresa que tenha capacidade de fazer
e atestar que existe algum problema técnico. Se for pessoas técnicas em
barragens e atestar que tem problemas nós podemos fazer realmente uma
contratação de uma empresa para fazer uma auditoria para a gente fazer uma
analise própria, e sem problema, e até hoje não me apresentaram nada”, esclareceu.
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