Caravana em Brumadinho é corrdenada pelo vice-presidente do Sindicato Metabase, Carlos Estevam "Cacá" (Foto/Acom Metabase) |
Casas invadidas pelas lamas do rejeito de minério durante o rompimento da barragem de Brumadinho (Foto/Acom Metabase) |
Caravana do Metabase de Itabira entram em diálogo com
sindicalistas (Foto/Acom Metabase)
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Ainda
de acordo com o presidente do Sindicato Metabase de Brumadinho, Agostinho José
de Sales, ele ainda pediu à Vale "há pelo menos dois anos", a mudança
de local das instalações administrativas e do refeitório de mineradora que
foram atingidos pela lama do rejeito de minério durante o rompimento da
barragem de Brumadinho. “Em reunião, representantes da Vale disseram que
existia um projeto pronto para a transferência, o que não ocorreu a tempo de
evitar essa tragédia. Hoje, sequer temos acesso ao local do acidente, queremos
colaborar, conhecíamos praticamente todos os trabalhadores mortos ou
desaparecidos”, completou.
Em
tom desanimador, o diretor de relações exteriores, Flávio Serafim desabafa:
“Encontramos uma cidade arrasada psicologicamente, olhares espantados e
tristes. A cada momento que um helicóptero pousa gera expectativa na população,
pois todos aguardam a triste notícia de mais um corpo encontrado”, disse.
Segunda-feira
(4) o Metabase Itabira irá iniciar o cronograma de ações a serem tomadas devido
ao acidente com a barragem da mina Córrego do Feijão. De acordo com o
presidente do Sindicato Metabase, André Viana, ele ainda esclareceu que serão feitas
todas as providencias cabíveis com relação às medidas judiciais e humanitárias após
a tragédia em Brumadinho. O Sindicato Metabase acompanhará de passo a passo toda
a assistências; financeira e psicológica da mineradora aos familiares dos trabalhadores itabiranos mortos durante o
trabalho, do qual foram vítimas desta tragédia, em Brumadinho. “Cabe à empresa
cumprir, e fielmente as normas de segurança e medicina do trabalho conforme
manda a lei [federal], e isto está claro que a Vale não cumpriu [até o momento].
A lei ainda diz que a empresa é responsável pela adoção e uso de medidas
coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. Vamos
até o fim, essa luta não será apenas dos familiares, essa luta é uma questão de
honra para o [Sindicato] Metabase”, finalizou.
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