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segunda-feira, 22 de abril de 2019

Rompimento em menos de “30 minutos de tensão e desespero” e com a velocidade inferior a “70 Km/h” - Não é da noite para o dia, de forma muito lenta e “A Jusante”! Vale afirma que a “Barragem do Pontal” vai matar os moradores do “Praia” aos poucos


Mineradora omissa, terrorista, assassina e irresponsável – Vitimas do alarme falso! Moradores do Gabiroba ainda estão em “Pânico e Desespero”, e bastante preocupados após a inoperância do Paebm 


Antes da reunião Cerca de 70 moradores dentre bairros e cidades da região compareceram a reunião do "Comitê Popular da Mineração" (Foto/Rodrigo Ferreira)
70 moradores do Gabiroba (de cima e de baixo), Praia, Pará, Bela Vista e Eldorado. Dentre participantes de Nova Era-Mg, João Monlevade-Mg e Ipatinga-Mg compareceram na reunião do “Comitê Popular dos Atingidos pela Mineração em Itabira e Região” na noite desta segunda-feira (15), no auditório da igreja Paróquia Santo Antônio, do Gabiroba (de cima). Que contou com a presença do Padre Daniel Orpila. Onde os moradores e líderes comunitários, políticos e religiosos compareceram para falar sobre as situações com relação aos rompimentos das barragens de Brumadinho-Mg que resultaram 393 pessoas localizadas e desaparecidas com 230 mortes até o momento do desespero dos familiares que perderem seus (uas) filhos (as) parentes, amigos e entres queridos neste momento constrangedor destas famílias sabendo que não é algo nada fácil nestes momentos difíceis quando se perde um alguém, um parente ou um ente querido em sua família.

Tuani Guimarães, Leonardo Reis e Leonardo Fontes (Foto/Rodrigo Ferreira)
No inicio da reunião o professor Leonardo Reis inverteu as estratégias das reuniões do “Comitê Popular da Mineração” como era “Rodas de Conversas” com os moradores, lideres comunitários, políticos e religiosos anteriormente. Devido ao crescimento exorbitante dos participantes por onde o “Comitê Popular da Mineração” passa para coletar todas as informações e os relatos destes moradores para elaborar documentos que possam comprovar todas as situações com relação aos moradores que moram próximos das barragens com sinalização das sirenes e rotas de fugas dentro das conformidades do Plano de Ação de Emergências para Barragens de Mineração (PAEBM), da Vale S/A, do qual foi parcialmente implantado desde 2018 em todos os bairros do município. Onde os moradores residem próximos das barragens nas Zonas de Auto Salvamento (ZAS) e de auto risco, e concluído recentemente após a tragédia em Brumadinho-Mg, e com a inclusão dos acionamentos errôneos das sirenes do Paebm, da mineradora.

Sendo que todas as documentações com os relatos dos moradores que foram vitimados pelo falso alarme das sirenes da mineradora serão encaminhados para o Ministério Público (MP) contra a mineradora para que ela tome logo todas as providencias cabíveis com relação aos moradores que foram vitimas desta situação antes e depois da tragédia em Mariana-Mg (com 19 mortes, em 2015) e em Brumadinho-Mg (com 230 mortes). Que aconteceu por volta das 22 hs, da noite desta quarta-feira (27), do mês passado. Sendo que a reunião do colegiado com os moradores estão ganhando novas forças em seu crescimento com novas proporções no formato de “Aulas Populares” com os membros do “Comitê Popular da Mineração” através dos diálogos e relatos com os moradores dos bairros que moram próximos das barragens da mineradora, e sendo que as reuniões passarão a ser mensais nos bairros com um novo formato que será chamado de “Comitê Itinerante” que discutirá com os moradores os grandes temas que são relacionados à mineração em nível nacional, estadual e municipal.  A próxima reunião do “Comitê Popular da Mineração” será na quinta-feira (08), de maio, na Associação de Moradores e Amigos do Bairro Hamilton (AMAB), as 19:oo hs.

Membros do Comitê Popular da Mineração" e o Padre Daniel Orpila
(Foto/Rodrigo Ferreira) 
Ainda não havendo mais reuniões semanais devido ao novo formato com a exclusão das rodas de conversas como eram feitas semanalmente na Conceição (de baixo) e em alguns bairros, de forma permanente. Para poder falar do convívio e das experiências do convívio com as barragens da mineradora onde os moradores residem há mais de décadas. Por ser reconhecido como o berço da mineração, e na união do abastecimento na contrapartida da mineração. Leonardo Reis ainda disse aos 70 moradores que ao invés de ser quadrilátero ferrífero, é quadrilátero aquífero devido a falta d’água em que o município vem sofrendo constantemente no momento. 

“Hoje, nós vamos fazer esse encontro aqui [no auditório da Paróquia Santo Antônio] num formato um pouco diferente do que a gente costuma fazer nas nossas experiências até hoje. Geralmente, os nossos encontros são uma ‘roda de conversa’. Onde a gente troca informações com esse conhecimento que eu tenho e você [s] tem. Porém, devido ao medo e ao problema da mineração e aos impactos da mineração conspirando, e também a população se conscientizando dessa questão. As nossas reuniões tem tomado uma proporção muito maior e isso dificulta esse método dessa roda de conversa. Por isso, a gente fez uma opção que hoje a gente vai fazer aqui pela primeira vez, e espero qual seja proveitoso e a gente consiga fazer uma atividade legal que são aulas públicas. Então, toda semana uma característica do Comitê [Popular dos Atingidos pela Mineração em Itabira e Região] também é ser itinerante. A gente passa de bairro em bairro, e em cada semana e cada mês é num bairro pra fazer essa conversa. Ou seja, cada vez a gente aprende com quem está aqui. Então, sempre para a gente é uma atividade nova, e ai dessa vez a gente vai fazer essa aula pública e a ideia da gente trazer essas aulas públicas que vão ser no seguinte nesse seguinte formato”, explicou.      

Aos vinte minutos de seu pronunciamento na abertura da reunião do “Comitê Popular da Mineração”. Leonardo Fontes ainda relembrou o surgimento de Itabira e também da exploração da mineração pelos americanos no município, e ele falou também da exaustão da mineração do município após 10 anos. Mesmo que antes de ser vitima de acidente de avião que contribuiu com a sua morte e também de sua família em 2016. O ex-presidente da Vale S/A, Roger Agnelli “In Memoriam” afirmou que Itabira terá mais 50 anos de exploração de mineração pela frente, do qual o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) tinha dito em sua entrevista que foi concedidaao apresentador Carlos Viana em seu último programa “Plantão da Cidade” que foi ao ar na Rádio Itatiaia Am/Fm em junho do ano passado, antes do Carlos Viana (PHS) ser eleito senador por Minas Gerais (MG). Sendo que Itabira e região necessita de grandes transformações para provocar grandes impactos econômicos em sua diversificação econômica na geração de emprego e renda no município.

“Isso o que eu disse; ‘falar muito de 300 anos de história [da mineração] em vinte minutos, é um desafio muito grande’. Mas, o lugar onde eu quero chegar é que muitos se falam que a mineração da cidade se desenvolveu em Itabira, mas, até que ponto. Hoje, nós somos uma cidade que depende única e exclusivamente da mineração, e se nós pensarmos hoje da Vale [S/A] ir embora. A população entraria em pânico por que o quê que nós vamos fazer a partir de amanhã? Mas, ai eu conclamo a todos a pensar no seguinte. Nós somos responsáveis pelo nosso destino. Somos nós responsáveis pela luta que nós temos que impor contra a mineração. Se nos colocaram nessa situação difícil. Somos nós e unicamente nós os únicos interessados a sair desse tipo de situação. Como é que nos saímos disso? Nos unindo, e buscando a retratação de ‘tudo o que nos foi tirado de todas as oportunidades econômicas’ em que nos foi tirado principalmente nos últimos 77 anos, é uma tarefa difícil? Eu tenho certeza que sim. Mas, com a união de esforços e possível nós chegarmos lá. Pois, é só com a força popular conseguiremos lutar”, relembrou.

Durante a reunião do “Comitê Popular da Mineração”. Um morador do Praia que é membro da Paróquia Santo Antônio, no Gabiroba, e ele atualmente é radicado em Nova Era-Mg. Ele contou ao colegiado e aos moradores do Gabiroba que a Vale deixou ele intrigado quando questionou a mineradora sobre os riscos da barragem do Pontal, do qual os moradores caíram nas gargalhada com os esclarecimentos da mineradora dizendo que a barragem do Pontal vai matar os moradores do Praia e região lentamente, e não da noite para o dia quando a barragem do Pontal foi construída “A Jusante”. De acordo com este morador do Praia, a Vale tinha informado caso se houver o suposto rompimento da barragem do Pontal, ela vai estourar aos poucos. Sendo que as lamas do rejeito de minério terá um espaço com acesso ao Engenho e Laboreaux até chegar em Nova Era-Mg, e sendo que as lamas de rejeito de minério retornarão novamente ao Praia.

Onde os moradores vão morrer lentamente e aos poucos, e em menos de “30 minutos de tensão e desespero” e com o percurso velocidade inferior a “70 Km/h” até o momento. Conforme as informações que foram obtidas da mineradora através do morador do Praia. “Mas, eu quero começar aqui falando de algo que me deixou assim um pouco intrigado no outro dia. Da empresa onde eu trabalho eu cheguei para um dos diretores e falei para eles o seguinte; ‘Olha! Nós temos aqui um problema sério na nossa empresa devido ao barulho. Nós temos uma sirene [do Paebm] que fica bem distante na saída da região do Laboreaux, e a outra [sirene do Paebm] fica bem mais próxima da igreja Sagrado Coração de Jesus [no Praia]’. Muito bem, eu questionei para ele para entrar em contato da segurança da Vale. Como foi na semana passada o pessoal da Vale não foi terceirizado. Foi uma equipe de três pessoas [dois homens e uma mulher] da Vale  mesmo, e foi falar a respeito das barragens”, disse.

“Um dos pontos que foi colocado foi este; ‘que se a barragem lá do Pontal se ela estourar, e ela vai estourar aos poucos e não será de uma só vez’. Eu tô falando a verdade, isso, não é mentira que eu estou falando. Por que ela [a barragem do Pontal] tem uma proporção de estourar aos poucos, e devagar e ela não vai assim de uma só vez. Que esquece que a barragem do Itabiruçu, ela não vai ter problema nenhum, é a de cá que está no ‘Nível 1’ não tem perigo nenhum. ‘Nível 2’ vai cuidando dela para que ela venha tomar uma proporção de não estourar. Mas, se romper vai ser aos poucos, é lentamente. Outra questão, e se ela explodir [as lamas do rejeito de minério] vai descendo, e veja bem o ponto da mentira. Se vai descendo, ela [a barragem do Pontal] vai ter o espaço e vai descendo [lentamente] .Chegando lá [passando por Engenho e Laboreaux até chegar em Nova Era-Mg] ela não vai ter muito espaço pra poder descer, e ela vai voltar e vir de encontro ao bairro Praia. Então, existe uma mentira ai. Então, é lentamente. Se é lentamente vai descendo devagar e não tem como voltar. Caso, lentamente a barragem vem a se romper”, contou o morador do Praia.  

Um comentário:

Anônimo disse...

A intenção é das melhores publicando esse tipo de informação. Mas vai uma crítica construtiva: a agressão à Gramática, e ao português como um todo, ficou gritante. Texto totalmente confuso,com frases exageradamente longas e sem pontuação adequada.