Mineradora
omissa, terrorista, assassina e irresponsável – Vitimas do alarme falso!
Moradores do Gabiroba ainda estão em “Pânico e Desespero”, e bastante
preocupados após a inoperância do Paebm
70
moradores do Gabiroba (de cima e de baixo), Praia, Pará, Bela Vista e Eldorado.
Dentre participantes de Nova Era-Mg, João Monlevade-Mg e Ipatinga-Mg
compareceram na reunião do “Comitê Popular dos
Atingidos pela Mineração em Itabira e Região” na noite desta segunda-feira
(15), no auditório da igreja Paróquia Santo Antônio, do Gabiroba (de
cima). Que contou com a presença do Padre Daniel Orpila. Onde os
moradores e líderes comunitários, políticos e religiosos compareceram para
falar sobre as situações com relação aos rompimentos das barragens de
Brumadinho-Mg que resultaram 393 pessoas localizadas e desaparecidas com 230
mortes até o momento do desespero dos familiares que perderem seus (uas) filhos
(as) parentes, amigos e entres queridos neste momento constrangedor destas
famílias sabendo que não é algo nada fácil nestes momentos difíceis quando se
perde um alguém, um parente ou um ente querido em sua família.
Antes da reunião Cerca de 70 moradores dentre bairros e cidades da região compareceram a reunião do "Comitê Popular da Mineração" (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Tuani Guimarães, Leonardo Reis e Leonardo Fontes (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Sendo
que todas as documentações com os relatos dos moradores que foram vitimados
pelo falso alarme das sirenes da mineradora serão encaminhados para o
Ministério Público (MP) contra a mineradora para que ela tome logo todas as
providencias cabíveis com relação aos moradores que foram vitimas desta
situação antes e depois da tragédia em Mariana-Mg (com 19 mortes, em 2015) e em
Brumadinho-Mg (com 230 mortes). Que aconteceu por volta das 22 hs, da noite desta quarta-feira (27), do mês passado. Sendo
que a reunião do colegiado com os moradores estão ganhando novas forças em seu
crescimento com novas proporções no formato de “Aulas Populares” com os membros
do “Comitê Popular da Mineração” através dos diálogos e relatos com os
moradores dos bairros que moram próximos das barragens da mineradora, e sendo
que as reuniões passarão a ser mensais nos bairros com um novo formato que será
chamado de “Comitê Itinerante” que discutirá com os moradores os grandes temas
que são relacionados à mineração em nível nacional, estadual e municipal. A próxima reunião do “Comitê
Popular da Mineração” será na quinta-feira (08), de maio, na Associação de
Moradores e Amigos do Bairro Hamilton (AMAB), as 19:oo hs.
Membros do Comitê Popular da Mineração" e o Padre Daniel Orpila (Foto/Rodrigo Ferreira) |
“Hoje, nós vamos fazer esse encontro aqui [no auditório da Paróquia Santo Antônio] num formato um pouco diferente do que a gente costuma fazer nas nossas experiências até hoje. Geralmente, os nossos encontros são uma ‘roda de conversa’. Onde a gente troca informações com esse conhecimento que eu tenho e você [s] tem. Porém, devido ao medo e ao problema da mineração e aos impactos da mineração conspirando, e também a população se conscientizando dessa questão. As nossas reuniões tem tomado uma proporção muito maior e isso dificulta esse método dessa roda de conversa. Por isso, a gente fez uma opção que hoje a gente vai fazer aqui pela primeira vez, e espero qual seja proveitoso e a gente consiga fazer uma atividade legal que são aulas públicas. Então, toda semana uma característica do Comitê [Popular dos Atingidos pela Mineração em Itabira e Região] também é ser itinerante. A gente passa de bairro em bairro, e em cada semana e cada mês é num bairro pra fazer essa conversa. Ou seja, cada vez a gente aprende com quem está aqui. Então, sempre para a gente é uma atividade nova, e ai dessa vez a gente vai fazer essa aula pública e a ideia da gente trazer essas aulas públicas que vão ser no seguinte nesse seguinte formato”, explicou.
Aos vinte minutos de seu pronunciamento na abertura da reunião do “Comitê Popular da Mineração”. Leonardo Fontes ainda relembrou o surgimento de Itabira e também da exploração da mineração pelos americanos no município, e ele falou também da exaustão da mineração do município após 10 anos. Mesmo que antes de ser vitima de acidente de avião que contribuiu com a sua morte e também de sua família em 2016. O ex-presidente da Vale S/A, Roger Agnelli “In Memoriam” afirmou que Itabira terá mais 50 anos de exploração de mineração pela frente, do qual o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) tinha dito em sua entrevista que foi concedidaao apresentador Carlos Viana em seu último programa “Plantão da Cidade” que foi ao ar na Rádio Itatiaia Am/Fm em junho do ano passado, antes do Carlos Viana (PHS) ser eleito senador por Minas Gerais (MG). Sendo que Itabira e região necessita de grandes transformações para provocar grandes impactos econômicos em sua diversificação econômica na geração de emprego e renda no município.
“Isso
o que eu disse; ‘falar muito de 300 anos de história [da mineração] em vinte
minutos, é um desafio muito grande’. Mas, o lugar onde eu quero chegar é que
muitos se falam que a mineração da cidade se desenvolveu em Itabira, mas, até
que ponto. Hoje, nós somos uma cidade que depende única e exclusivamente da
mineração, e se nós pensarmos hoje da Vale [S/A] ir embora. A população
entraria em pânico por que o quê que nós vamos fazer a partir de amanhã? Mas,
ai eu conclamo a todos a pensar no seguinte. Nós somos responsáveis pelo nosso
destino. Somos nós responsáveis pela luta que nós temos que impor contra a
mineração. Se nos colocaram nessa situação difícil. Somos nós e unicamente nós
os únicos interessados a sair desse tipo de situação. Como é que nos saímos
disso? Nos unindo, e buscando a retratação de ‘tudo o que nos foi tirado de
todas as oportunidades econômicas’ em que nos foi tirado principalmente nos
últimos 77 anos, é uma tarefa difícil? Eu tenho certeza que sim. Mas, com a união
de esforços e possível nós chegarmos lá. Pois, é só com a força popular
conseguiremos lutar”, relembrou.
Durante
a reunião do “Comitê Popular da Mineração”. Um morador do Praia que é membro da Paróquia Santo Antônio, no Gabiroba, e ele atualmente
é radicado em Nova Era-Mg. Ele contou ao colegiado e aos moradores do
Gabiroba que a Vale deixou ele intrigado quando questionou a mineradora sobre
os riscos da barragem do Pontal, do qual os moradores caíram nas gargalhada com
os esclarecimentos da mineradora dizendo que a barragem do Pontal vai matar os
moradores do Praia e região lentamente, e não da noite para o dia quando a
barragem do Pontal foi construída “A Jusante”. De acordo com este morador do
Praia, a Vale tinha informado caso se houver o suposto rompimento da barragem
do Pontal, ela vai estourar aos poucos. Sendo que as lamas do rejeito de
minério terá um espaço com acesso ao Engenho e Laboreaux até chegar em Nova
Era-Mg, e sendo que as lamas de rejeito de minério retornarão novamente ao
Praia.
Onde
os moradores vão morrer lentamente e aos poucos, e em menos de “30 minutos de
tensão e desespero” e com o percurso velocidade inferior a “70 Km/h” até o
momento. Conforme as informações que foram obtidas da mineradora através do morador
do Praia. “Mas, eu quero começar aqui falando de algo que me deixou assim um
pouco intrigado no outro dia. Da empresa onde eu trabalho eu cheguei para um
dos diretores e falei para eles o seguinte; ‘Olha! Nós temos aqui um problema
sério na nossa empresa devido ao barulho. Nós temos uma sirene [do Paebm] que
fica bem distante na saída da região do Laboreaux, e a outra [sirene do Paebm]
fica bem mais próxima da igreja Sagrado Coração de Jesus [no Praia]’. Muito
bem, eu questionei para ele para entrar em contato da segurança da Vale. Como
foi na semana passada o pessoal da Vale não foi terceirizado. Foi uma equipe de
três pessoas [dois homens e uma mulher] da Vale mesmo, e foi falar a respeito das barragens”,
disse.
“Um
dos pontos que foi colocado foi este; ‘que se a barragem lá do Pontal se ela
estourar, e ela vai estourar aos poucos e não será de uma só vez’. Eu tô
falando a verdade, isso, não é mentira que eu estou falando. Por que ela [a
barragem do Pontal] tem uma proporção de estourar aos poucos, e devagar e ela
não vai assim de uma só vez. Que esquece que a barragem do Itabiruçu, ela não
vai ter problema nenhum, é a de cá que está no ‘Nível 1’ não tem perigo nenhum.
‘Nível 2’ vai cuidando dela para que ela venha tomar uma proporção de não
estourar. Mas, se romper vai ser aos poucos, é lentamente. Outra questão, e se
ela explodir [as lamas do rejeito de minério] vai descendo, e veja bem o ponto
da mentira. Se vai descendo, ela [a barragem do Pontal] vai ter o espaço e vai
descendo [lentamente] .Chegando lá [passando por Engenho e Laboreaux até chegar
em Nova Era-Mg] ela não vai ter muito espaço pra poder descer, e ela vai voltar
e vir de encontro ao bairro Praia. Então, existe uma mentira ai. Então, é
lentamente. Se é lentamente vai descendo devagar e não tem como voltar. Caso,
lentamente a barragem vem a se romper”, contou o morador do Praia.
Um comentário:
A intenção é das melhores publicando esse tipo de informação. Mas vai uma crítica construtiva: a agressão à Gramática, e ao português como um todo, ficou gritante. Texto totalmente confuso,com frases exageradamente longas e sem pontuação adequada.
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