De
acordo com o Coordenador Adjunto da
Coordenadoria Estadual Defesa Civil de Minas Gerais (CEDEC-MG), o tenente
coronel Flávio Godinho Pereira resolveu quebrar todo o sigilo e o protocolo, e mostrou
todas as dependências da sala de comando que foi de projeção para serem
exercidas todas as elaborações das atividades sobre o simulado de evacuação que
foi criada e implantada pela própria Cedec-Mg. Que teve a duração de 3 meses
para a elaboração deste simulado através do Plano de Ação de Emergência de
Barragens de Mineração (PAEBM), do qual o posto de comando que era trancado a
sete chaves para a população e a imprensa que não tiveram nenhum acesso sequer as
dependências da sala de comando. Sendo que somente a imprensa teve somente o
acesso parcial à dependência da sala de comando da “Vale/Defesa Civil Estadual
e Municipal” durante a entrevista coletiva de quarta-feira (15/05) deste ano. “É
um simulado com a proporção muito grande, e agora nós estamos tendo a
oportunidade de fazer ele [o simulado de evacuação pela primeira vez] em
Itabira [-Mg]. Por quê que nós não fizemos antes? Nós vamos a cada dia
aprendendo mais com algum erro em que a gente vem a cometer, e agora esse é o
momento da população e único de Itabira [-Mg] de fazer esse simulado [de
evacuação] com várias barragens ao mesmo tempo”, explicou o Flávio
Godinho.
Imprensa participa da primeira entrevista coletiva na parte do acesso
a sala de comando da Defesa Civil que aconteceu em maio deste ano
(Foto/Rozenilda Lemos/Arquivo/Divulgação)
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Depois
de muitos mistérios durante as reuniões secretas na sala de comando entre as demais agências envolvidas no simulado deevacuação. Onde são acionadas as sirenes do Paebm todas de uma só vez em tempo
real para que os “19 Mil” moradores dos “8 Mil” imóveis em 27 bairros (próximos
das barragens de mineração como Itabiruçu, Conceição, Rio de Peixe, Sistema
Pontal e Cambucal I e II) possam se evacuar das Zonas de Auto Salvamento (ZAS)
e das Zonas de Segurança Secundária (ZSS) ao atravessar pelas rotas de fuga até
chegar aos 96 pontos de encontro que foram demarcados e divididos em flagrantes
pela própria mineradora e o Cedec – Mg, e sendo que as 15 barragens de
mineração foram totalmente vertidas para as áreas centrais do município. De
menos as 60 casas que não foram visitadas por mais de 200 profissionais para
fazer o cadastro destes moradores das “Zonas de Salvamento” e das “Zonas
Secundária” devido à recusa dos atendimentos por parte destes moradores no
momento. Sendo que o simulado de evacuação teve o maior total apoio logístico
durante o decorrer do evento.
Antes e após o Flávio Godino ter concedido a coletiva de imprensa,
simulado de evacuação teve baixa adesão (Foto/Rozenilda Lemos)
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Flávio Godinho confirma as declarações sobre a segurança
das barragens que foram dadas por Rodrigo Chaves
(Foto/Heitor Bragança)
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Antes de quebrar o protcolo com a imprensa durante a
entrevista coletiva, Flávio Godinho participa da reunião
secreta na sala de comando em maio
(Foto/Thamires Lopes/DeFato/Arquivo/Divulgação)
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Duas reuniões preparatórias em 9 bairros tiveram a baixa
particiapção da população (Foto/Rozenilda Lemos)
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Mesmo com baixa adesão por parte dos moradores destes bairros
durante a reunião preparatória para o simulado de evacuação que aconteceu às 15
horas da tarde. Flávio Godinho ainda esclareceu durante a coletiva de imprensa que
já era o grande esperado sobre a baixa adesão do simulado até que a população
se adequem com essa nova realidade a participar deste simulado de evacuação. Caso,
seja necessário a fazer o simulado de evacuação por diversas vezes com os “19
Mil” moradores das “Zonas de Salvamento” e das “Zonas Secundárias” no município
e na região que já aconteceram o simulado de evacuação. Para que os moradores
das “Zonas de Salvamento” e das “Zonas Secundárias” possam estar realmente
adequados durante o “100%” de aproveitamento, e ainda com a real situação após
os rompimentos das barragens de Mariana-Mg (com 19 mortes, 18 óbitos e 1 desaparecido)
e de Brumadinho-Mg (que resultou 395 localizados, 21 desaparecidos com 249
óbitos) no momento. Principalmente, a barragem do Itabiruçu que já se encontra
paralisada para que a empresa norte-americana “Aecom Engenharia” possa fazer todos
os trabalhos de vistoria e de inspeção dessa barragem que já se encontra com
rachaduras que ocorreram durante as obras de alteamento desta barragem, da qual
a empresa norte-americana está a serviço do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Sendo que a
“Aecom Engenharia” foi custeada pela própria mineradora pela razão da determinação
judicial que foi condenada e sentenciada pela promotora do Ministério Público,
Drª Giuliana Talamone Fonoff que solicitou este serviço para que a empresa
norte-americana presta conta de todos os detalhes sobre o levantamento
situacional referante a segurança da barragem do Itabiruçu durante as atividades de
trabalhos de inspeção e de vistoria no local.
Mancha da racahadora da barragem Itabiruçu foi um dos motivos
de interdição pelo Ministério Público ( Foto/Heitor Bragança)
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Como 62% dos moradores já tinham confirmado que não iria
participar deste simulado de evacuação através de pesquisa de opinião pública
que foi feita pela imprensa local através das redes sociais, e sabendo que a
baixa adesão da população contribuiu muito com a mínima frequência durante as
19 reuniões preparatórias para o simulado de evacuação que conteve menos de “1
Mil” pessoas nos locais que foram demarcados pela própria mineradora e pela Defesa
Civil Estadual e Municipal. Flávio Godinho ainda falou sobre a importância do
“Maior Simulado do Brasil”, do qual ele veio defendendo muito desde que foram aplicados
diversos simulados de evacuação nas regiões do município, antes de acontecer o
simulado as 15 hs da tarde que teve uma baixa adesão que foi percebida durante
as 19 reuniões preparatórias para o simulado de evacuação.
Gerente geral da mineradora Rodrigo Chaves e o engenheiro geotécnico Quintiliano Guerra (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação) |
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