Petrônio Souza e Toninho Horta se apresentam para um público pequeno na área externa da fundação por trás da estátua de Drummond (Foto/Gustavo Linhares/Acom Fccda) |
Com
o tema “Drummond Convida Guimarães Rosa” no “3º Festival Drummond de Literatura
e “18ª Semana Drummondiana”, em comemoração ao 117º aniversário do nascimento
do poeta Carlos Drummond de Andrade “O Poeta Maior” em pleno “Dia Nacional daPoesia” no aniversário do “Poeta Maior”. Com 50 anos de carreira em sua
trajetória musical, e mais 38 anos de carreira com a banda “Orquestra Fantasma”.
O cantor, compositor, músico e instrumentista Toninho Horta lançou o seu livro “Toninho
Horta: 108 Partituras”. Já o jornalista e escritor Petrônio Souza Gonçalves lançou
o seu terceiro livro “Braço de Rio, Pedaço de
Mar”, e interagiram com o publico através do sarau poético e
contaram casos acontecidos em Minas Gerais há mais de décadas para o publico menor
ao redor das entradas de acesso ao saguão da Fundação Cultural Carlos Drummond
de Andrade (FCCDA) desta quarta-feira (30). “Só que um lugar muito bacana, e eu
só venho aqui [em Itabira-Mg] de 10 em 10 anos, é uma grande satisfação de
estar aqui novamente. Nessa semana do ‘Drummond’, o nosso ídolo da literatura.
Vamos celebrar e dedicar ao [poeta Carlos] ‘Drummond’ [de Andrade]”, relembrou
o Toninho Horta.
Petrônio Souza faz o sarau poético e o Toninho Hora vai se costurando com os dedilhados de sua guitarra acústica (Foto/Gustavo Linhares/Acom Fccda) |
Com
muitas histórias e poesias durante o sarau poético com toda a mistura do Petrônio
Souza. Toninho Horta ainda comentou para o publico dizendo que o saudoso
jornalista e compositor Fernando Brant era um grande fã incondicional de “Drummond”.
“O [Fernando] Brant era fanático por ‘Drummond’, e eu acho que todos os poetas
e novos depois dele que vieram, o ‘Drummond’ era uma referência para todo o
mundo. Então, assim a gente torce para que eles estejam num lugar muito bom, e
iluminando a gente sempre com a poesia eterna dele, e a gente também ora pela
alma dele. Assim, como a gente ora para todos os que já foram. Mas, eu acho que
está tudo ai, é um mundo só ou num espirito ou fisicamente, é tudo uma coisa
só. Fico muito feliz de estar participando dessa [18ª] semana [Drummondiana] aqui
do ‘Drummond’”, disse o Toninho Horta.
Toninho Horta sai costurando a sua guitarra acústica a todo o vapor durante a véspera dos 117 anos de Drummond (Foto/Gustavo Linhares/Acom FCDA) |
Petrônio Souza faz sarau e conta as histórias dos bastidores do Clube da Esquina (Foto/Gustavo Linhares/Acom Fccda) |
Mais
novidades - Toninho Horta ainda aproveitou a sua segunda apresentação na terra
de “Drummond”, após 10 anos de sua primeira aparição na terra consagrada como
capital nacional da poesia, e também lançou o “CD duplo ‘Toninho Horta & Orquestra
Fantasma (Minas Records)’” comemorativo aos seus 38 anos de carreira. Que é um
projeto musical paralelo a sua carreira solo desde o inicio de sua trajetória
musical que será acompanhado de um livro físico de 170 páginas, e será lançado
em dezembro deste ano, totalizando 50 anos de carreira. “Foi feito com muito
carinho nos últimos 4 anos, e ele [o cd duplo] é acompanhado de um livro [de
170 páginas] que vai ser publicado agora em dezembro. É um projeto realmente histórico
com uma tiragem [de exemplares] histórica. Por quê hoje em dia não se vende
[Compact Disc-] Cd e nem livro [s] e está tudo hoje [postado e publicado em
ebook e mídias digitais] pela internet. Mas, é uma forma da gente fazer as
pessoas que gostam da nossa música e da nossa literatura, e das nossas palavras
e da poesia do Petrônio [Souza], e é por isso que nós vamos lançar fisicamente.
São trabalhos que a gente lançou já há alguns meses atrás, mas, está tudo novo.
Quer dizer que a poesia e a música elas não morrem, elas se transformam e elas
são eternas. Assim como a poesia do ‘Drummond’ ela é eterna”, comparou o
Toninho Horta.
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