Sobre a logística provisória nos 45 “Pontos de Encontro” – Ao invés de ser permanente! “O ponto de encontro é referencia de segurança de vida, e não é o local de permanecer as pessoas”, explicou o Flávio Godinho

Com atenção especial aos “4,6 Mil” moradores das “Zas” e “Zss” - “Aquilo é um carinho em que a gente tem com a população”, defendeu o Flávio Godinho

Tenente coronel Flávio Godinho explica sobre as funcionalidades do simulado de rompimento de barragem durante a coletiva de Imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira)

Rio Piracicaba/Mg – Sobre o suporte logístico provisório com coberturas de tendas e cadeiras para abrigar os “4,6 Mil” moradores dos “1.587” imóveis com mais de 234 estabelecimentos comerciais em 17 bairros dentre os “5.431” moradores do município (com diferença de 831 habitantes que moram no município) que  se deslocaram das Zonas de Auto Salvamento (ZAS) e das Zonas de Segurança Secundária (ZSS) durante o simulado do rompimento de barragens através das 400 placas de “Rotas de Fuga” para os 45 “Pontos de Encontros” (com diferença de 51 ‘Pontos de Encontros’, em Itabira) que foram demarcados pela Vale (S/A) da mina do Complexo de Água Limpa, no Rio Piracicaba. Para o acionamento das sirenes do Plano de Ação de Emergências paraas Barragens de Mineração (PAEBM) durante o simulado de evacuação que aconteceu simultaneamente neste sábado, às 15 horas, da tarde. Dentro dos moldes e dos padrões do “Maior Simulado do Brasil” que aconteceu durante a tarde de sábado(17/08), em Itabira – Mg, no mesmo horário. Com a inclusão dos idosos e pessoas acamadas que estão mapeados no cadastramento do Paebm. “Por quê? Por que essas pessoas nós temos que dar o tratamento individualizado”, resumiu o Flávio Godinho.

Tenente coronel Flávio Godinho e o gerente geral da Vale
Jefferson Corraide (Foto/Rodrigo Ferreira)

Sendo que todos esses suportes de cobertura deveriam ser permanentes para atender melhor a população do Rio Piracicaba durante a sua evacuação. Caso aconteça o rompimento de barragens no município durante os períodos chuvosos, sabendo que rompimento de barragem não tem aviso, sendo que os “4,6 Mil” das “Zonas de Salvamento” e “Zonas Secundárias” também são vitimas desta tragédia se acaso acontecer o rompimento das barragens da mina de Água Limpa; Diogo (com ‘8,4 Milhões’ metros cúbicos), Porteirinha (com ‘2,4 Milhões’ metros cúbicos), Monjolo (com ‘650 Mil’ metros cúbicos). Que integram o complexo da mina de Água Limpa, e são consideradas as barragens mais críticas, do Rio Piracicaba, do qual os “4,6 Mil” das “Zonas de Salvamento” e “Zonas Secundárias” não terão todo esse suporte permanente durante a evacuação pós-rompimento de barragem.

“Vai ter estrutura [logística] pra ela? Nada! Nem cadeira para assentar. Por quê? Por que o fato adverso ninguém espera a hora para acontecer. Então, é essa e a estrutura mundial de atendimento as pessoas [aos moradores das ‘Zonas de Salvamento’ e ‘Segurança Secundária’]. Aconteceu o fato nos vamos pro local dar assistência, ela não permanece no ‘Ponto de Encontro’. Ponto de encontro é uma referencia para ela estar segura, e ela chegou dali ai entra a logística [Hoteis, Tranportes e o suporte dos agentes envolvidos com carga hoteleira até em Belo Horizonte-Mg], e tudo isso já foi pensado. Então, ‘Ponto de Encontro’ é referência  de segurança de vida não é o local de permanecer as pessoas, e vão ter toda a mega estrutura se acontecer para dar todo o conforto”, explicou o Flávio Godinho.   
                                 

Público participa do simulado e permanece no 

Ponto de Encontro com toda a megaestruturas  logísticas

 da mineradora (Foto/Heverton Dias/Diário do Vale)  

De acordo com o Coordenador Adjunto da Coordenadoria Estadual Defesa Civil de Minas Gerais (CEDEC-MG), tenente coronel Flávio Godinho Pereira que ainda esclareceu durante a coletiva de imprensa deste sábado (30), e afirmou que os suportes e as megas-estruturas que comportam provisoriamente os 45 “Pontos de Encontros” não ficarão instalados permanentemente após o simulado. “Nós instalamos aqui hoje para que a população conheça o seu ‘Ponto de Encontro’. Então, aquela estrutura [logística] que foi feita para dar um conforto para as pessoas, elas não vão permanecer. Isso, não permanece em local nenhum do Brasil. Aquilo é um carinho em que a gente tem com a população. Por quê? Numa situação adversa de crise, e ninguém quer que a crise aconteça em que ela se estabeleça”, esclareceu o Flávio Godinho.      

Durante a coletiva de imprensa, Flávio Godinho ainda destacou sobre a importância dos lideres que foram escolhidos e nomeados a dedos pela própria mineradora. Para assumir a total vigilância, zelo e responsabilidade pelos “4,6 Mil” moradores das “Zonas de Salvamento” e das “Zonas Secundárias” que vão se evacuar durante o deslocamento para os  45 “Pontos de Encontros” dos 17 bairros estratégicos das “Zonas de Salvamento” e “Zonas Secundárias”, do Rio Piracicaba, do qual os conceituados empregados da mineradora foram escolhidos e capacitados pela própria empresa para representar os “4,6 Mil” moradores das áreas de risco eminente do município. “O quê que vai ser referencia no ‘Ponto de Encontro’? Aquele líder [o funcionário da Vale S/A] que é o responsável por aquele ‘Ponto de Encontro’. Então, daqui um mês se acontecer qualquer problema. Aquela pessoa ou um líder do ‘Ponto 38’ ela vai para lá para receber as pessoas. Como que vai receber? Ela vai estar lá parada e com os dados de todo mundo que deveria estar ali [no ‘Ponto de Encontro’] entre aspas, e fazer a chamada de um por um [de cada morador das Zonas de Auto Salvamento-Zas e das Zonas de Segurança Secundária-Zss] se todo mundo está ali [no ‘Ponto de Encontro’]. Se não tiver [presente no local] ela vai passar para a gente e pro [Corpo de] Bombeiros [de Minas Gerais – CBMG], e para que a gente possa fazer uma busca ativa para saber que aquela pessoa não chegou ali [nos 45 ‘Pontos de Encontros’]”, explicou o Flávio Godinho.   

Cobertura para os moradores participantes do simulado do rompimento de barragem com muito mais conforto e comodidade nos Pontos de Encontros pós-simulado (Foto/Heverton Dias/Diário do Vale)