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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

“R$ 7 Bilhões” em medidas compensatórias – Com o 3º trimestre de 2019 em crise! Romeu Zema afirmou que Minas Gerais é o estado que menos evoluiu no Brasil

Com a tragédia de Brumadinho! “Nós já estávamos lá sobrevoando a tragédia, e vendo aquilo que havia acontecido”, lamentou o Romeu Zema

O governador de Minas Gerais descarta a possibilidade de judicializar as ações contra a mineradora, e pretente resolver a situação da tragédia de Brumadinho administrativamente com a Vale para fazer as medidas compensatórias amigavelmente (Foto/Gil Leonardi/Agência Minas) 

Belo Horizonte/Mg - Mesmo que o governador do estado de Minas Gerais Romeu Zema Neto (Novo) e o  Procurador-Geral de Minas Gerais (PGJMG) Antônio Sérgio Tonet foram os primeiros chegarem no local da tragédia do  rompimento da barragem B1, da mina Córrego do Feijão, da Vale (S/A) em Brumadinho-Mg, , na tarde de sexta-feira (25/01), do ano passado. Que acabou resultando; 395 localizados, 1o desaparecidos, 260 mortes, equivalendo no total de 125 sobreviventes e mais 270 mortes fatais, de forma muito lamentável. De menos o prefeito de Brumadinho, Avimar de Melo Barcelos “Neném da Asa” (PV) não compareceu nem sequer durante o momento da tragédia de Brumadinho, sendo que o Romeu Zema e o Sérgio Tonet foram os primeiros que compareceram ao local da tragédia do rompimento da barragem de Brumadinho no momento.

Para averiguar todos os devidos estragos e as mortes que foram provocadas pela mineradora que foi omissa e irresponsável durante a tragédia em Brumadinho, e a mineradora ainda escondeu todas as irregularidades, sabendo que os funcionários da mineradora e demais contratadas estavam trabalhado no local inseguro que não é novidade para os moradores das zonas rurais e urbanas, vilas e ribeirinhos. Que tiveram as suas casas e estabelecimentos comerciais atingidos pelo “Mar de Lamas” durante o rompimento da barragem que causou muitas destruições e devastações ambientais que resultaram em mortes fatais no local da tragédia. “Isso demonstra agilidade nossa, antes que o prefeito [de Brumadinho-Mg, Avimar de Melo Barcelos ‘Neném da Asa’-PV] chegasse. Nós já estávamos lá [em Brumadinho-Mg] sobrevoando a tragédia [do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão], e vendo tudo àquilo que havia acontecido”, lamentou o Romeu Zema.

Antes de completar 1 ano da tragédia de Brumadinho. Durante o seu pronunciamento na coletiva de imprensa desta segunda-feira (20/01), Romeu Zema ainda afirmou que a Defesa Civil Estadual através da Coordenadoria Estadual Defesa Civil de Minas Gerais (CEDEC-MG), e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (SEDESE-MG) deram o maior total aporte humanizado na assistência aos familiares, parentes, amigos e entes queridos das vitimas dos atingidos pelo “Mar de Lamas”, após o desastre ambiental ocorrido em Brumadinho. “Também atuaram prontamente, e priorizando a questão humanitária. Principalmente dos familiares das joias, e também daqueles que foram atingidos. De forma que estradas estavam com o trânsito suspenso, e prejudicando que a região [de Brumadinho – Mg] voltasse a ter; trânsito, ajuda humanitária e um atendimento diário as pessoas que ficaram extremamente abaladas”, destacou o Romeu Zema. 

Romeu Zema ainda lembrou que todos os trabalhos de resgate das vitimas e dos trabalhos de investigação tiveram o apoio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMG). Na contrapartida do surgimento da Associação das Vítimas e Familiares do Acidente de Brumadinho (AVABRUM) que também trabalhou em parceria com o governo Romeu Zema e acompanhou todos os excelentes trabalhos que foram totalmente desempenhados por estas autoridades competentes (citadas acima) durante os 5 meses, após a criação da entidade que é voltada para os 270 familiares das vitimas do rompimento da barragem de Brumadinho. “Além disso eu tenho assistido uma preocupação e uma mudança de cultura de procedimento; nas empresas mineradoras, nas auditorias [e inspeções nas 43 barragens de agua e de mineração], e também nos órgãos públicos fiscalizadores [estadual e federal]. O que é muito importante? O processo de mineração a seco que não dependem de barragens. Com toda a certeza deve vir a tomar espaço de um processo que já se mostrou. Que causa uma certa vulnerabilidade de risco, e hoje já há esse tipo de processo que custa mais caro, e mais do que estar longe de ser inviável”, percebeu o Romeu Zema.


Medidas compensatórias

Ainda preocupado com a triste situação da catástrofe do rompimento da barragem de Brumadinho, Romeu Zema ainda falou sobre a situação da segurança hídrica da região metropolitana de Belo Horizonte, após um ano do rompimento da barragem de Brumadinho que resultou 270 mortes fatais. Que o município da capital mineira ainda depende das bacia do Rio das Velhas e do Rio Paraopeba para o abastecimento de água da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA) dentro da “Grande Bh” no momento, sendo que dentre as 43 barragens de água e de rejeito de minério que são construídas a montantes terão o prazo de até em 2022 para impor o fim destas barragens durante o seu descomissionamento, evitando rompimentos que vão resultar  mais vítimas fatais pela frente. Romeu Zema ainda esclareceu que os moradores dos municípios que integra as bacias do Rio Paropeba serão ressarcidos, antes dos moradores da bacia do Rio Doce no momento. 

“Como existem diversas barragens que podem afetar o custo destas duas bacias [hidrográficas]. Nós já solicitamos a Vale [S/A] que sejam realizadas as obras [de reparação] que conectam uma bacia [hidrográfica] a outra. Que venham a garantir essa segurança hídrica da região metropolitana [da ‘Grande Bh’], por quê um evento desse, caso, venha a ocorrer, e nos estamos lembrando que as barragens vão levar há algum tempo para serem descomissionadas. Ainda pode acarretar este grande problema”, disse o Romeu Zema.        
   
Ainda com o total apoio e a intervenção do Ministério Público Estadual para entrar em negociação com a mineradora para manter todas as medidas compensatórias de “R$ 7 Bilhões” que serão revertidos com obras de maior infraestrutura de Minas Gerais. Em contrapartida do bloqueio total de “R$ 11 Bilhões” nas contas bancárias da mineradora. Que ainda estão em processo de negociação com a Vale diante da possibilidade das medidas compensatórias que serão revertidas em obras sociais de reparação e recuperação de Brumadinho, e em todo o território mineiro. 

Romeu Zema ainda relembrou do rompimento da barragem de fundão que também resultou 19 mortes fatais, na mina de Bento Rodrigues das empresas “Vale/Samarco Mineração S.A./BHP Billiton Brasil Ltda” que aconteceu durante a tarde de quinta-feira (05) de novembro de 2015, em Mariana-Mg, e ainda não obteve êxito nas reparações indenizatórias dos familiares, amigos, parentes e entes queridos dos atingidos durante a tragédia de Mariana que já se completou há 5 anos, antes de acontecer o rompimento da barragem de Brumadinho no ano passado. 

“Mas, temos enfrentado bastante resistência da empresa [Vale S/A], e estamos firmes e seremos duros [com a mineradora]. Por quê queiramos ou não a empresa provocou um grande dano em todo o estado de Minas Gerais [-Mg], e se for necessário iremos judicializar a questão. Apesar de que o nosso objetivo é resolver isso administrativamente, e estamos otimistas de que a empresa venha a assumir essa real responsabilidade dela. Nós estamos falando do nada que é algo impagável pela empresa [Vale], e nos estamos falando de que é algo realmente a empresa precisaria fazer a pelo ao menos se redimir parcialmente perante ao estado. Onde ela surgiu, e onde até hoje sabemos que ela extraiu toda a sua riqueza [...] Por quê vários erros pra não dizer omissões e distanciamento [da mineradora e do estado] das consequências daquele acidente da tragédia de Mariana [-Mg] ocorreram, e nós estamos tomando todas as precauções para que venhamos a ter a solução mais ágil possível”, concluiu o Romeu Zema.          

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