“Seminário de Seca 2020” a distância – Devido ao “Covid-19”! “Nós tivemos que pensar um pouco fora da caixa”, resumiu o Flávio Godinho

Devido a pandemia do Covid-19, o coordenador adjunto da defesa civil tenente-coronel Flávio Godinho, e o coordenador do Cedec-Mg tenente coronel Rodrigo Souza abrem o seminario de seca a distância   (Foto/Instagram/Acom Cedec-Mg) 

Belo Horizonte/Mg - Promovido pela Defesa Civil Estadual através da Coordenadoria Estadual Defesa Civil de Minas Gerais (CEDEC-MG) o “Seminário de Seca 2020” a distancia devido aos sintomas da pandemia do coronavírus (Covid-19) por meio da Associação Mineira dos Municípios (AMM) que disponibilizaram as suas plataformas digitais para as transmissões “on-line” e “ao vivo” através do canal do You Tube que foi disponibilizado para a viabilização deste tão importante evento a distância que é voltado para os agentes das defesas civil municipal e estadual que trabalham constantemente durante o enfrentamento e na prevenção das vidas humanas diante dos desastres ambientais quando envolvem as barragens e os períodos chuvosos nos momentos mais difíceis entre os familiares e entres queridos. “Hoje [nesta terça-feira – 12] nós vamos estar falando aqui um pouquinho sobre os planos que nós temos para fazer o enfrentamento do perdido de estiagem e do período de seca, adiantou o Rodrigo Souza. 

Que foi conduzido pelos coordenadores do Cedec-Mg, o Chefe do Gabinete Militar do Governador, tenente coronel Rodrigo Souza Rodrigues e pelo coordenador adjunto tenente coronel Flávio Godinho Pereira durante a abertura oficial do evento na manhã desta terça-feira (12), do qual foram apresentados todos os trabalhos das ações que foram desempenhados e desenvolvidos pelo Cedec-Mg desde os períodos chuvosos quando se trata da questão das barragens que se encontram situações de riscos eminentes neste momento. Onde foram exibidos os vídeos institucionais com os pronunciamentos do governador do estado de Minas Gerais Romeu Zema Neto (Novo) e do Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas Alves. Onde os agentes da Defesa Civil Municipal através da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC) tiraram todas as suas dúvidas através de questionamentos a distância que foram feitos com relação aos desastres ambientais, e também as ações que estão sendo desenvolvidas pela própria Defesa Civil Estadual em 853 municípios mineiros.

Onde foi discutido sobre a importância do enfrentamento e a prevenção durante os períodos chuvosos através do “Plano de Emergência Para o Período Chuvoso” que foi elaborado e lançado em Governador Valadares no ano passado, do qual o plano de emergência envolvem as casas construídas em cima de barrancos, e com a inclusão das barragens de água e de rejeito de minério que também estão sujeitos aos futuros rompimentos quando se eleva para o “nível 3” causando pânico e mortes fatais nos moradores que residem nas Zonas de Auto Salvamento (Zas) que estão dentro das conformidades do Plano de Ação de Emergência das Barragens de Mineração (PAEBM) durante os fortes períodos chuvosos em plena as pancadas de chuvas. Que foram bastantemente trabalhadas após os rompimentos das barragens de Mariana-Mg (que já se completou há 5 anos no ano passado) e de Brumadinho-Mg (que se completou 1 ano em janeiro deste ano) que resultou em mortes fatais durante a tragédia do rompimento destas barragens que causaram enormes desastres ambientais nestes municípios, de forma muito avassaladora.

Ainda com a inclusão dos últimos simulados de evacuação que aconteceram em Itabira-Mg e no Rio Piracicaba-Mg, e também nas regiões após o rompimento da barragem de Brumadinho e as elevações dos níveis das barragens da Vale (S/A) e das demais empresas de grande porte que despejam constantemente todos os rejeitos de produtos químicos e industriais nas barragens de rejeito que geram mortes fatais durante os desastres ambientais neste momento de dores e angustia para os familiares e entes queridos que são vitimas destas tragédias, de forma muito lamentável.  “Esse é um momento pra que possamos levar para as pessoas que vão trabalhar e vão ofertar serviços e condições para que as pessoas possam receber agua potável em suas residências. Todos os anos nós fazemos esse trabalho, e esse seminário de seca [2020]. Só que esse ano em função da pandemia [do Covid-19] nós tivemos que pensar um pouco fora da caixa, e inovar e usar de tecnologia, e usar de afastamento social. Mas, não deixar de orientar, de educar e de ensinar as pessoas para que possamos com o menor recurso fazer a maior entrega. Então, é otimizar os valores e os recursos que nós vamos ter pra distribuição de água da melhor maneira possível”, destacou o Flávio Godinho.