Da “estaca zero” - Secretário de Obras afirma que terá que refazer novamente o asfaltamento na avenida
Itabira/Mg –De acordo com o Secretário Municipal de Trânsito Transporte e Obras (SMOTT), Danilo Alvarenga, ele afirmou na coletiva de imprensa desta quarta-feira (25) sobre os estudos das obras da Avenida Machado de Assis e da Avenida Integração que integra o “Canal do Gabiroba” (de cima e de baixo) foram feitos por meio de “consultoria técnica de engenharia especializada para a elaboração de estudos e projeto executivo da recuperação, restauração e melhoramentos da estrutura do pavimento e do sistema de drenagem da Avenida Machado de Assis-Trecho 1” com investimentos de “R$ 20 Milhões” (‘R$ 15 Milhões’, do Bdmg, e mais ‘R$ 5 Milhões’, da prefeitura) . Que resultou diferença de “R$ 8 Milhões” nos acréscimos deste valor que foram excluídos do financiamento entre o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e Prefeitura dentro do valor montante totalizando “R$ 28 Milhões” que eram para ter sido investidos nesta obra, sendo que as obras da Machado de Assis e Integração serão refeitas com investimentos de “R$ 15 Milhões” para refazer o novo projeto arquitetônico no local por meio de financiamentos com o Bdmg, do governo estadual, totalizando “R$ 43 Milhões” em investimentos.
Avenida Machado de Assis com as laterais dos passeios alagados (Foto/Acom/PMI) |
Avenida Machado de Assis foi construído com itens excluídos da planilha (Foto/Acom PMI) |
Que teve a duração de 60 dias de estudos para a elaboração do relatório técnico durante a consultoria técnica para apurar e tirar todas as dúvidas e as conclusões destas supostas irregularidades que foram encontradas nas avenidas Machado de Assis e Integração que interligam a Avenida Almir Pessoa Magalhães, da Gabiroba (de cima e de baixo), da qual as obras foram herdadas do governo Ronaldo Magalhães. “O relatório técnico [‘Consultoria técnica de engenharia especializada para a elaboração de estudos e projeto executivo da recuperação, restauração e melhoramentos da estrutura do pavimento e do sistema de drenagem da Avenida Machado de Assis – Trecho 1’, da empresa ‘Estudos, Projetos e Gerenciamento - EPG Engenharia-’, de Nova Lima - Mg] está aqui, e está disponibilizado para os senhores [da imprensa]. Parte dele [do relatório técnico] eu não vou disponibilizar 100% por quê a gente ainda está na fase de discussão, até pra poder tentar vê se a gente consegue fazer uma parte conclusiva da obra [, do ‘Canal da Gabiroba’], e ele [o relatório técnico] já deu um parecer também da parte conclusiva que está nos termos da Secretaria [Municipal de Trânsito Transporte e Obras –SMOTT-], tentando no sentido de reduzir até o valor [da obra], e vê se tem alguma outra coisa que possa ser feito”, explicou o secretário.
Danilo Alvarenga apresentou e falou sobre o relatório técnico durante a coletiva de imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Danilo Alvarenga fala das irregularidades herdadas do governo passado (Foto/Rodrigo Ferreira) |
“Uma forma de que essa água não corra pra
lá embaixo das pistas, e na execução você consegue fazer um período que é uma
compactação. Coloca o material de ‘manta-medi’, e que você faz esse processo, e
isso, impede que a água até colar por baixo do polimento, e ela desce e a
pérgola pela lateral do provimento. E ela não faz isso daí o que causou um à
patologia no asfalto, e várias e outras vezes ali é muito sério, e inclusive,
além desse problema da água pérgolar por baixo do asfalto. A compactação nas
laterais da pista ela não foi avisada, a empresa [Terramil Construções e
Terraplanagem Ltda] deveria ter feito nessa lateral da pista em forma
coordenada e compactada, e eles simplesmente jogaram o material como se tivesse
o aterro descontrolado. A gente vê a presença de área alagada no bordo da
pista, e esse material ele infiltra aqui por baixo e vai chegar na parte do
asfalto, e com isso vai continuar estourando”, contou o secretário.
Danilo Alvarenga afirmou que todas as documentações originais da Avenida Machado de Assis (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Sobre a empresa “Consultoria, Geologia e Meio
Ambiente (Geoconsult)”, de Fortaleza-Ce, que foi a empresa responsável pelos
serviços de consultoria e de auditoria que foram prestados durante a execução desta
obra no governo passado. Atualmente, a Geoconsult ainda continua prestando este
tipo de serviço especializado para a Prefeitura, Danilo Alvarenga ainda
esclareceu que não optou por utilizar os serviços desta empresa, e preferiu a
empresa “EPG Engenharia” para fazer todas as auditorias externas das obras na
Machado de Assis enquanto for necessário, ao saber que tinha esse projeto já
existente que não foi nem colocado em prática para ser concretizado sequer na
gestão passada.
“Então, foi um erro primário, e achamos
no processo completo da gestão passada um projeto com tudo isso [...] Esse
projeto também tinha um encontro ali para fazer esse retorno. Então, para ficar
uma auditoria externa sem o envolvimento nesse processo nós contratamos a
[empresa ‘Estudos, Projetos e Gerenciamento -] EPG [Engenharia-’] [...]Esse
projeto, eles pegaram o projeto original e foi catando algumas coisas do
projeto. E não capaz, eles cortaram e tiraram as coisas do projeto que são
vitais do pavimento da obra na verdade, é como se tivesse feito a redução de um
projeto de forma, vamos dizer assim; ‘sem um conhecimento técnico indevido’.
Eles mantiveram o tamanho da calha, o projeto do pontilhão, e assim eles
mantiveram. E a gente tem essa presença desse material, e que tinha que ser o
material de primeira qualidade para essa compactação lá no local, e não tem o
material de primeira qualidade. Então, realmente houve do projeto original que
foi feito há uma distância muito grande. Principalmente, no que trata das
questões de drenagem, e também de embelezamento da via”, esclareceu o
secretário.
Ainda sobre a segunda parte do relatório técnico da empresa “EPG Engenharia”, Danilo Alvarenga ainda esclareceu na entrevista coletiva que a segunda parte do relatório técnico será apresentada ainda na próxima coletiva de imprensa que acontecerá pela frente. Danilo Alvarenga ainda afirmou que a situação destas obras está sendo comunicado sempre com o promotor do Ministério Público, Guilherme Água depois que a denúncia ter sido feita pelo vereador Marcelino Freitas Guedes (PSB) durante a reunião ordinária na Câmara que aconteceu na tarde de 12 de abril de 2022, do ano passado.
“Nós estamos
ainda trabalhando, e o nosso trabalho conclusivo em que a gente vai apresentar
também. Que agora é uma segunda parte da empresa ‘EPG [Engenharia] é justamente
isso: ‘O quê que tinha no projeto original?’, ‘O quê que realmente foi
licitado?’, ‘O quê que é necessário?’ [...] Então, assim, essa solicitação vai
ser um trabalho conclusivo e já tem um problema, e já sabe o problema, e a
investigação que não é passada por nós quem é o responsável pelo problema. E a
gente está apresentando também a solução que ele me pediu para mensurar isso.
Então, nós estamos colocando a solução, e não só a questão. Já que é para mexer
na avenida [Machado de Assis], o prefeito[ Marco Antônio Lage –PSB-] falou quando
eu vou fazer uma situação que tem que ser feito, e que é um trabalho de
reestruturação mesmo, e a gente vai ter que mexer com muita coisa. Provavelmente,
quando remover todo [o asfalto] vai ter que ser retirado, disse o secretário.
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