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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Itaurb - Juiz proíbe Prefeitura de descontar dias parados de grevistas

 
Liminar concedida em favor dos servidores públicos municipais, evitando descontar os dias
parados  (Foto/Atila Lemos)
Itabira/MG - Uma liminar proibindo a Prefeitura de descontar os dias parados dos servidores públicos de Itabira que participaram de uma greve ocorrida em março de 2013.
 
A liminar assinada pelo MM. Juiz de Direito Henrique Mendonça Schvartzman, da 2ª Vara Cível da Comarca de Itabira, está proibindo a Prefeitura Municipal de Itabira, de descontar nos salários dos servidores públicos os dias em que estiveram participando da greve ocorrida no ano de 2013. Porem sem antes permitir a reposição dos dias não trabalhados.
 
A liminar em questão foi concedida em 1ª instância e assinada pelo MM. Juiz nesta segunda-feira, 27 de janeiro, e será disponibilizada nesta terça-feira (28) e publicada oficialmente na próxima quarta-feira (29) no diário oficial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
 
A presidente do Sintsepmi (Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira), Priscila Miranda Xavier Costa, relatou que por várias vezes tentou fazer acordo com o Prefeito Damon Lázaro de Sena (PV), que recusou a negociação. Já o presidente da Itaurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano de Itabira), Carlos Carmelo “Cac”, declarou que ria fazer os descontos no pagamento do servidores no mês de fevereiro deste ano.
 
Em conversa a Priscila Miranda disse que as ameaças de “cortar os dias parados dos servidores público que estavam em greve” surgiu após o movimento mediante declarações públicas. A presidente ainda relatou que o prefeito efetivamente vem realizando descontos na folha salarial dos grevistas, ato ilegítimo e inconstitucional, explicando ela que por “enquanto não foi considerada ilegal a greve, não é permitida sanção aos servidores paralisados no seu trabalho na época”.
 
Na ação Civil a Priscila Miranda pediu que fosse ressarcidos os dias descontados da remuneração dos servidores públicos que participaram da greve e tiveram descontados seus vencimentos de forma arbitraria e ilegal.
 
A presidenta reafirmou que o SINTSEPMI continua aberto ao diálogo com a Prefeitura Municipal para negociar de uma melhor forma que não seja penosa ao trabalhador. Lembrando que a Itaurb ameaçou cortar em fevereiro os dias dos grevistas que não aceitaram fazer acordo individual com a empresa. Para finalizar Priscila diz “mais uma vitória do SINTSEPMI em conjunto com o escritório de advocacia Araújo e Silva”.
 
 
Vitória
 
Servidores públicos municipais de greve em março do ano passado, insatisfeitos com a defasagem salarial (Foto/Thalles Benício)
 
Esta liminar caiu como uma bomba nesta segunda-feira (27), pois amanhã (28) está marcada a assembleia para discutir o acordo coletivo de trabalho e o planejamento orçamentário de 2014, e com certeza esta liminar inicialmente favorável aos servidores públicos será bastante discutida e elogiada durante a assembleia.
 
 
Insatisfação
 
Não é de hoje que a população de Itabira pagadoras dos seus impostos vem reclamando e sofrendo com o lixo espalhado em vários pontos da cidade. Inicialmente a alegação do atual presidente da Itaurb “Cac” seria que os caminhões e equipamentos estariam sucateados, para tanto a prefeitura e a Câmara de Vereadores autorizaram a liberação de cerca de 5milhões para a aquisição de equipamentos.
 
Mas o problema não seria somente este, apurou nossa reportagem ao conversar com vários funcionários da Itaurb, e a maioria foi unanime em declarar, “não gostamos do jeito de trabalho do presidente, é muita cobrança em cima da gente, é ameaça em tudo que fazemos, além destes descontos em nosso pagamento, sem primeiro tentar negociar com a gente”, desabafou um dos servidores.
 
Outro servidor citou as condições de trabalho, “temos que usar até roupa da gente, do dia a dia, pois não nos deram uniforme”, lembrando o servidor sobre o barracão noticiado por este site, onde não tem banheiro, nem um refeitório etc, “neste caso, e em vários outros eles procuram pegar em nosso pé, punir e perseguir, ao invés de resolver o problema”, desabafou o servidor.
 
Após ouvir alguns servidores a reportagem chegou à conclusão que pode esta ocorrendo, certo boicote por parte dos servidores da Itaurb, quanto à insatisfação, e assim ficam o mato alto pela cidade e o lixo espalhado em diversos pontos e esquinas da cidade, transformando a cidade em uma grande lixão a céu aberto.
 
 
Fonte: Site Atila Lemos 27/01/2014

Prefeitura economiza 48 mil por ano no aluguel do PAI

Com o intuito de melhoria no atendimento ao público, e também fazer economia, a Prefeitura Municipal de Itabira alugou por 11 mil reais mensais um galpão para a instalação do PAI (Posto de Atendimento Integrado) que agrega também o SINE (Sistema Nacional de Emprego), na Avenida das Rosas.
 
Na semana que passou, por motivos de mudança para o novo endereço, localizado na Avenida das Rosas, número 1.115, bairro Santo Antônio, o SINE permaneceu fechado e somente na última terça-feira (21), retornou as atividades e atendimento ao público. Antes da reabertura nossa reportagem esteve no local, registrando fotos da estrutura física do galpão.
 
 
Release

Nova sede do Sine com mais amplo espaço para
melhor em atendê - lo (Foto/Atila Lemos)
Em release encaminhado a imprensa local, a assessoria de comunicação da Prefeitura esclareceu que o novo endereço daria mais comodidade.
 
O Sine foi transferido para novas instalações na Avenida das Rosas, a apenas 500 metros do prédio atual, onde ficaria fechado pelo período de 13 a 20 de janeiro para mudança. Eduardo Gomes Moraes, chefe do Departamento de Comércio, Indústria, Serviço e Turismo – secretaria subordinada ao vice prefeito Reginaldo Calixto – explicou que a interrupção dos serviços seria necessário porque o sistema online do Sine ficaria fora do ar, não sendo possível acesso ao seguro desemprego e nem aos demais serviços oferecidos pelo órgão. “Ficaremos desconectados com Brasília por causa da mudança e, por isso, não poderemos prestar nenhum tipo de serviço. Além disso o Estado terá que reconfigurar todos os sistemas. Isso é uma coisa que deve ser feita por técnicos exclusivos do Estado, não cabendo ao município este tipo de serviço”, explicou Eduardo Gomes.
 
 
Serviços
 
Com mais comodidade para o atendimento ao
trabalhador (Foto/Atila Lemos)
Em Itabira, o PAI agrega o SINE que oferece gratuitamente: intermediação de mão de obra entre empregado e empregador, encaminhamento de trabalhador para entrevistas de emprego, por meio do sistema de currículos, divulgação de vagas no mercado de trabalho, qualificação voltada para ampliação dos conhecimentos específicos e desenvolvimento das habilidades e atitudes dos trabalhadores, entre outros serviços. SINE, Minas Fácil e o Ministério do Trabalho já estão em atendimento no local. O Banco do Povo tem previsão de funcionamento até dia 15 de fevereiro. CAC (Receita Federal) até o final de fevereiro. A Fábrica de Carteira de Trabalho, a Inclusão Digital e o Cursos/Treinamentos, tem previsão para o mês de março deste ano.
 
 
Localização
 
Anteriormente o SINE ficava a cerca de 200 metros da Praça Acrísio de Alvarenga -onde passa todas as linhas de ônibus coletivos do transporte urbano- o que dava mais comodidade aos usuários. Com a mudança, o SINE agora fica a cerca de 700 metros da referida praça, e em um local onde passa somente uma linha de ônibus.
 
 
Economia
 
De acordo com informações, o SINE, com todos os serviços que se fazia anteriormente, no cômodo anterior, o aluguel seria reajustado para cerca de R$ 8 mil ao mês. Já o Minas Fácil, que era na rua Água Santa, o aluguel passaria para cerca de R$ 5 mil. No CAC (Receita Federal) a despesa de aluguel seria cerca de R$ 2 mil. Desta forma, em aluguel, acarretariam uma despesa de cerca de R$ 15 mil com os três aluguéis. Assim, levando todos os atendimentos para um mesmo local, a economia seria em torno de R$ 4 mil ao mês, que somados ao final do ano, seria uma economia em torno de R$ 48 mil.
 
 
Publicação
 
Publicação da locação para a ocupação do Sine, em seu novo endereço,  feita
 no dia 08 de Janeiro no diário oficial do município, no Jornal diário de Itabira 
(Foto/Atila Lemos) 
No ultimo dia 8 de janeiro foi publicado no Diário de Itabira, jornal oficial do município, o “Contrato Referência: CT 312/2013”, “Empresa: Sr. Antônio Andrade de Oliveira / Administração e Planejamentos Imobiliários Ltda. Objeto: Locação de imóvel situado na Av. Das Rosas, n* 1.115, bairro Santo Antônio, Itabira/MG, para implantação da Unidade de Atendimento Integrado (SINE, Minas Fácil, Banco do Povo, Ministério do Trabalho, Emissão de CTPS, Fábrica de CTPS, Inclusão Digital, Treinamento e CAC). Prazo 48 meses. Valor R$528.000,00”.

Carlos Alberto de Nóbrega revela que não pede nada pessoalmente a seu chefe Silvio Santos: 'Só por bilhetinhos'

Carlos Alberto de Nóbrega em conversa exclusiva com o Portal Virgula (Foto/Divulgação)



         
Carlos Alberto de Nóbrega, de 77 anos, é filho de Manuel de Nóbrega que criou o humorístico A Praça da Alegria. Nos moldes do pai, ele comanda há 26 anos o programa A Praça É Nossa, atualmente dirigido por seu filho. Entretanto, sua carreira começou antes do hoje considerado um clássico do humor que ainda está no ar. Nomes como Ronald Golias e Chico Anysio foram seus amigos e colegas de trabalho.
 
Em entrevista exclusiva ao Virgula Famosos, ele contou sobre como é fazer o  programa, sobre sua amizade com Chico Anysio que ligava às 3h da manhã para falar de trabalho, seu método para conseguir o que quer com Silvio Santos e sua relação com Hebe Camargo, que morreu em 2012.


Leia abaixo a entrevista exclusiva com Carlos Alberto de Nóbrega:

Como é fazer A Praça É Nossa, depois de 26 anos no ar?
 
Ficou uma coisa meio automática. É como você acordar, escovar os dentes, lavar o rosto, tomar banho. Depois de tantos anos, aquilo passa a fazer parte do seu cotidiano. Eu não fico ansioso ou nervoso, eu decoro com muita facilidade. É muito tranquilo.
 
 
Você consegue se surpreender nas gravações?
 
Não, se eu disser que sim estarei mentindo. Não é irresponsabilidade não, é certeza do que estou fazendo, é como pegar um carro e sair dirigindo depois de 30 anos de carteira de motorista. Eu tenho 59 anos de carreira. Tem artista que fala: “Cada dia é um dia, cada programa é uma estreia”. Entretanto, lá (n’A Praça É Nossa) não tem disso. Tem nos jovens humoristas, que estão começando agora. Às vezes, eu passo a mão no braço deles e está gelado, mas isso é natural. Comigo não, é bem tranquilo fazer. E quero continuar fazendo, por mais quatro anos no mínimo.
 
 
Você se imagina fazendo outra coisa que não A Praça É Nossa?
 
Não. Não imagino. Eu adoro fazer, a terça-feira (dia de gravação) é o meu domingo. Eu nunca fui apresentador. A Praça É Nossa é o único programa no mundo em que o “escada” é que é a estrela, é quem comanda a atração, normalmente quem faz isso é o humorista. Eu não sou humorista. Aliás, eu sou, mas escrevendo. Eu escrevo coisas que eu espero que sejam engraçadas, mas eu não sou engraçado, eu não sou comediante.
 
 
Dos 26 anos de existência do programa, tem algum quadro ou comediante que você sente mais falta?
 
Sim, o (Ronald) Golias. Sem dúvida alguma ele é de quem eu mais sinto falta, como amigo e como colega de trabalho. Ele era um gênio, não surgirá outro tão cedo. Quando o Marcelo (de Nóbrega), meu filho, estava começando a dirigir o programa, o Golias falou uma palavra, que a inflexão que ele deu, fez todo mundo rir. Eu falei baixo no ouvido do Marcelo: “Essa é a diferença entre um comediante e um gênio”. O Golias falava: “O que foi?” e era engraçado. Trabalhei com ele quase 50 anos e não me lembro dele chegar um dia sem ter decorado o texto. Tem também a Velha Surda, que foi o quadro que mais marcou, não só A Praça É Nossa, como A Praça da Alegria.
 
 
Uma vez você afirmou, em uma entrevista, que tinha um acordo de troca de humoristas com o Chico Anysio. Como era isso?
 
Nós éramos muito amigos. O que acontecia era que, às vezes, ele ligava para mim e dizia: “Carlinhos, eu estava precisando tirar fulano, porque ele mora em São Paulo e a Globo não quer mais pagar avião e hotel para ele, vê se você não consegue encaixá-lo na Praça...”. E a recíproca era verdadeira. Por exemplo, o Walter D’Ávila. Ele já estava bem idoso e já não podia mais vir para São Paulo porque cansava. Eu falei: “Chico, eu vou ter que abrir mão dele. Você não quer pegar ele para botar na Escolinha...”.
 
 
Como era sua relação com o Chico Anysio?
 
Tem dois colegas pelos quais eu tenho um profundo respeito. Um é o Carlos Manga, que me ensinou a dirigir, e o outro é o Chico Anysio, pela versatilidade, pela inteligência, pela rapidez de raciocínio. Era um sujeito dez anos à frente da gente. Às vezes, ele ligava para mim de madrugada para conversar, 2h da manhã, 3h da manhã, porque ele não dormia. Eu tinha filho adolescente que estava na rua, eu acordava apavorado com o telefone tocando e era o Chico. Ele dizia: “Carlinhos, aquele quadro está chato, tira aquilo”, ou: “Carlinhos, tem um quadro que eu estou querendo fazer, que eu abro a bolsa de uma mulher e começo a tirar coisas lá de dentro, coisas engraçadas. Você não pode escrever para mim?”.
 
 
Você era bastante amigo de Hebe Camargo. O que você mais sente falta?
 
Eu sinto falta das conversas noturnas, porque essa gente não dorme e liga para mim (risos). Eu e a Hebe éramos confidentes, tanto que ela foi madrinha do meu primeiro casamento, em 1956. Ela me ajudou muito quando me separei há quatro anos (de Andréa de Nóbrega). Quando ela saiu do SBT, eu falei muito para ela não fazer isso, mas ela quis ir. Depois, ela voltou e quem fez a Hebe voltar foi o Jassa (cabeleireiro de Silvio Santos]. Então, o que eu sinto é o vazio que ela deixou. Ninguém é insubstituível, mas não apareceu ninguém para ocupar o lugar dela. E não se fala em Hebe Camargo, é impressionante. Não tem uma sala no SBT com o nome dela. Eu tentei fazer isso, mas televisão é muito fria sabe...

 
Você falou da sua amizade com Golias, com o Chico Anysio, com a Hebe Camargo. Essa camaradagem que existia na TV acabou?
 
Acabou. Isso não existe mais. Antigamente, quando eu estava na Record, por exemplo, a gente gravava A Família Trapo na segunda-feira. Acabava a gravação, a gente saía para jantar juntos. Toda semana. A gente se frequentava. Isso acabou. Recentemente, morreu um colega e faltava mão para carregar o caixão. São seis alças no caixão e não tinha mão para carregar, só porque ele morreu de Aids. Deve ser isso, eu não sei. É uma coisa revoltante, essa frieza. Existia a camaradagem na hora que está gravando, mas acaba e cada um vai embora. O Marcelo (de Nóbrega) até tenta reunir o pessoal para um churrasco, mas só vai figurante. Entretanto, a vida ficou assim, em casa é a mesma coisa. Antes, depois de um jantar, a família ficava reunida, conversando. Hoje os filhos ficam no iPad, no computador. Isso é péssimo.
 
 
Você acompanha os humoristas?
 
Todos eles, e dou oportunidade. Outro dia foi um garoto, chamado Thiago Gonçalo, gravar pela segunda vez porque eu acredito muito nele. É um menino, tem 20, 21 anos. Ele foi ao programa do Silvio Santos fazer umas imitações e quando vi, falei: “Esse cara é bom”. No dia seguinte, eu peguei o telefone e liguei para ele chamando para A Praça É Nossa. A Marlei Cevada, que faz a Nina n’A Praça É Nossa, foi a mesma coisa. O Silvio fez um concurso de humorista e ela ficou em terceiro lugar, mas eu gostei dela e falei para o Marcelo chamá-la. Ela ficou encabulada: “Mas Carlos, eu perdi”. Eu respondi: “Perdeu nada, você era a única boa dali”.
 
 
Como é sua relação com Silvio Santos?
 
Profissional. Ele tem um respeito e um carinho por mim. Eu não sei se é fraternal ou paternal. No entanto, a gente quase não se fala, porque ele é muito ocupado. No dia que ele está ensaiando, não entra ninguém no estúdio, e se você chega para pedir algo, ele já te olha de cara feia porque você está pedindo um favor. Então, eu aprendi a falar com ele por bilhetes. Eu escrevo bilhetinhos e entrego. Ele vai ler e não vai dar bola, mas o papel continua lá, ele não vai rasgar. E eu consigo tudo o que eu quero com os meus bilhetinhos (risos). Outro dia ele, me parou no estacionamento (Carlos Alberto de Nóbrega, ao lado de Eliana, são os únicos funcionários do SBT, além de Silvio, que tem vaga coberta no estacionamento) e perguntou: “Quantos carros você tem?”. Eu adoro automóvel, tenho três Mercedes, e ele não. Ele tem um Passat do século passado e outro carro velho. Como eu estava para renovar contrato no SBT, eu disse: “Não, esse daí é do Marcelo...” (risos).
 
Fonte: Site Vírgula  13/08/2013

Infestação alta: Dengue dispara em Itabira e prefeito decreta situação de emergência

Índice registrado em janeiro é sete vezes superior ao que é considerado aceitável pelo Ministério da Saúde


Decreto aumenta poderes dos agentes de combate a endemias (Foto/De Fato)
O prefeito de Itabira, Damon Lázaro de Sena (PV), decretou situação de emergência em Itabira por causa da dengue no município. A determinação foi expedida na última sexta-feira, 24 de janeiro, mas publicada no Diário Oficial nesta segunda, 27. O motivo é o índice de infestação, que no mês de janeiro atingiu 7,8%, quando o aceitável pelo Ministério da Saúde é de 1%. Pelo decreto, agentes de combate a endemias podem até entrar em residências sem a permissão de moradores.
 
De acordo com o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypit (Lira), alguns bairros de Itabira apresentam índice de infestação de até 30%. Esses locais serão alvos de mutirões de limpeza, com capina e recolhimento de materiais que possam servir de criadouro para o mosquito. Com a situação de emergência, a prefeitura está autorizada a tomar medidas sem licitação, como: aquisição de bens, contratação de pessoal e de empresas de prestação de serviço e compra de medicamentos.
 
O decreto também autoriza agentes de combate a endemias a entrarem em imóveis particulares sem a autorização, caso haja algum obstáculo por parte dos proprietários. Nesse caso é preciso que seja publicado no Diário Oficial que essa medida vai ser tomada, indicando o endereço e o nome do dono do terreno. Se for necessário, o agente pode pedir auxílio policial.
 
As imobiliárias terão de dar livre acesso aos agentes nos imóveis que não estiverem locados. Já os proprietários de ferro velho terão que instalar coberturas fixa ou desmontável sobre os objetos que possam acumular água. Da mesma forma devem agir os donos de construções civis.
 
O decreto do prefeito Damon estabelece infrações leves, médias, graves e gravíssimas, dependendo da quantidade de criadouros do mosquito encontrada nos terrenos vistoriados. Os valores das multas ainda serão divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde em até 30 dias.
 
O decreto tem validade de 90 dias, contados a partir desta segunda-feira, 27, data de publicação da medida.


Fonte: Site DeFato "On Line"

 
ITABIRA EM ALERTA - ÍNDICE DE INFESTAÇÃO PREDIAL
LOCALIDADES ONDE FORAM ENCONTRADOS FOCOS
LIRA a Janeiro/ 2014
 



Localidade                            Índice de Infestação 06/01/14 a 10/01/14

 
Parque de Exposições                                            33.33%
Conceição                                                             33.33%
Praia                                                                    23.33%
Bethânia                                                              20.58%
Barreiro                                                               20.00%
Machado                                                              17.85%
Vila Piedade                                                         16.66%
Vargem                                                                16.66%
Jardim Gabiroba I                                                 16.22%
Pedreira                                                               16.12%
Santa Marta                                                         15.38%
Bálsamos                                                             13.63%
Clovis Alvim                                                         13.33%
Alto Boa vista                                                       13.33%
Nossa Sra das Oliveiras                                         13.04%
Madre Maria de Jesus                                            12.90%
São Francisco                                                       12.50%
Distrito Industrial                                                  12.50%
Clovis  Alvim II                                                     11.50%
Jardim Gabiroba                                                   11.26%
São Pedro                                                            11.11%
Areão                                                                  11.11%
Amazonas                                                            11.11%
Gabiroba                                                              10.90%
Ribeira                                                                 10.52%
Area Verde                                                           10.00%
Bela vista                                                               9.19%
Santo Antônio                                                         9.09%
Santa Ruth                                                             8.19%
Novo Amazonas                                                      7.14%
João XXIII                                                              6.52%
Caminho Novo                                                        6.12%
Santa Matilde                                                         5.88%
Itabira Cid (centro)                                                 5.88%
Campestre                                                             5.55%
Conego Guilhermino                                               5.26%
Estação Rodoviária                                                 4.34%
Fênix                                                                    4.08%
Colina da Praia                                                       4.00%
Juca Rosa                                                              2.38%
Nº de domicílios com focos                                       145
Domicílios Pesquisados                                            1849
Índice Médio de Infestação                                      7.8%
 
Fonte: Programa de Controle de Febre Amarela e Dengue - PCFAD
Secretaria Municipal de Saúde - Seção de Vigilância Epidemiológica    
 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Restauração de casarões históricos - Prefeitura finaliza processo de planejamento

Casarão do antigo Hospital Nossa Senhora das Dores, em fase de restauração (Foto/Ascom Ita)

A Prefeitura de Itabira já está finalizando todo o processo de planejamento para a restauração de três imóveis pertencentes ao patrimônio histórico da cidade. As reformas acontecerão por meio da parceria entre a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), responsável pelo planejamento e controle das obras; Secretaria Municipal de Obras (SMO), responsável pelo financiamento e Itaurb, que executará toda a operação.

Casa do Santeiro Alfredo Duval, em risco da parede entrar em desabamento, com o apoio das estacas (Foto/Ascom Ita) 
 
Os projetos e as planilhas de custo e de material já estão prontos. No momento, há uma revisão das minutas de convênios e contratos para posterior assinatura. Um canteiro de obras já foi instalado no casarão onde funcionava o antigo Hospital Nossa Senhora das Dores. No entanto, as obras só podem ser iniciadas após a assinatura dos contratos, como prevê a legislação. A estimativa de custos das obras é de R$ 3 milhões.
 
Casa localizada na Praça do Centenário, com as paredes da fachada descascando, e precisa ser restaurada mantendo a sua originalidade, preservando o patrimônio histórico (Foto/Ascom Ita)  

Os recursos utilizados serão 100% provenientes do município. “Não poderemos contar com recursos vindos do Estado ou da União, como o ICMS Cultural, que foram perdidos ao longo dos últimos nove anos, por causa do descumprimento das obrigações do município com relação ao patrimônio histórico e cultural”, explicou o chefe do departamento de Urbanismo da SMDU, Jader Túlio Cristiano de Magalhães. Essas obrigações dizem respeito à manutenção e preservação do patrimônio histórico. Para receber os recursos financeiros, o município tem que apresentar os dossiês de tombamento dos imóveis, dossiês de manutenção, além de outros documentos para comprovar o empenho em preservar os prédios históricos. “O ICMS Cultural funciona como um regime de pontuação. O município apresenta toda a documentação necessária e garante os pontos. Assim, Itabira perdeu, nos últimos anos, pontuação nesse programa. E quando perde-se ponto, perde - se verba. Quanto mais pontua, mais arrecada. Sendo assim, por meio do ICMS Cultural, temos pouco ou quase nenhum recurso disponível para as obras”, explicou Jader Magalhães.

Sobre a entrega das obras, a SMDU informou que não há previsão, uma vez que reformas feitas em qualquer imóvel construído nos séculos passados são complexas por causa das dificuldades da restauração e da característica do material utilizado. De acordo com Jader Magalhães, a maioria das estruturas dos velhos casarões é toda de madeira. Além disso, há a dificuldade de conseguir madeira maciça por causa das leis ambientais, sendo necessário retirá-las de um outro local, geralmente, de demolições. “É o tipo de obra que não se faz previsão e que a gente espera só não trabalhar com chuva. Porque chuva e obra em patrimônio histórico e cultural não combinam”, frisou o responsável pelo Departamento de Urbanismo.

Os imóveis contemplados são: o casarão do antigo hospital, a casa do santeiro Alfredo Duval e outra localizada na Praça do Centenário, bem no coração do centro histórico da cidade. Segundo Jader de Magalhães, todas estas construções são de inestimável valor histórico para o município. Elas foram escolhidas como prioritárias para a reforma porque correm risco de desabamento. “Os três casarões já estão em processo de ruína. Duas casas são habitadas por idosos e, infelizmente, já foram condenadas e correm risco de desabamento imediato”.

Além destes casarões, a Prefeitura de Itabira pretende reformar mais imóveis localizados no sítio histórico do município. Para isso, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano já está fazendo um levantamento dos casarões com necessidade de intervenção. Para Jader Magalhães, “no mínimo mais 15 residências precisam de manutenção, evitando assim, aumentar o custo das reformas. Quanto antes se dá a intervenção, menos se gasta”, garantiu.

Falta de energia elétrica - Fornecimento de água será interrompido em alguns bairros na quarta-feira

Os bairros próximos a região central terão fornecimento de água cortada nesta 4ª feira (Foto/Divulgação/Arquivo) 

Devido à manutenção da rede elétrica que será feita pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o abastecimento de água em alguns bairros de Itabira será suspenso temporariamente na próxima quarta-feira (29). De acordo com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Itabira (SAAE), a falta de energia vai interromper o funcionamento da Estação de Tratamento de Água Três Fontes. 

A distribuição ficará comprometida nos bairros Alto Pereira, Centro, Moinho Velho, Pará, Vila Amélia, Vila Santa Isabel e Vila São Joaquim. O SAAE orienta que o consumo de água seja consciente para evitar o desabastecimento.

Zé Geraldo do Espinhaço é entrevistado pelo "Blog Resistindo"

Resistindo Entrevista:
 
 Zé Geraldo do Jornal "ESPINHAÇO" é radialista e apresentador do programa "NA BOCA DO POVO" (Foto/Site Leste Mais/Arquivo).     
 
Ele diz não ser dono do mundo, mas filho do dono. Diz também não ter rabo preso e nem ter medo de vagabundo nenhum. O entrevistado do Resistindo é o Comunicador José Geraldo do Espinhaço.              

O José Geraldo Rodrigues, conhecido como Zé do "ESPINHAÇO", Zé Geraldo do "ESPINHAÇO" , Zé Geraldo do Jornal "ESPINHAÇO" ou Zé Geraldo da ou do "RÁDIO", e é radialista e apresentador do programa "NA BOCA DO POVO", da qual já teve a sua passagem na rádio e na TV: programa "ZÉ GERALDO NA TV-TV CULTURA DE ITABIRA"  e "CARAÇA FM 90.3" de ITABIRA-MG e o Zé Geraldo também passou pelas rádios monlevadenses: "ALTERNATIVA FM 91.1", "GLOBAL FM 106.9" e "COMUNICATIVA FM 87.9" de JOÃO MONLEVADE-MG, atualmente onde o Zé Geraldo dá a sua continuidade em seu programa "NA BOCA DO POVO" nesta conceituada emissora de rádio em João Monlevade-Mg.

Irreverente e extremamente polêmico! Admirado por muitos e odiado pela elite dominadora e pelos coronéis da política. Com seu programa "Na Boca do Povo" líder de audiência por onde passa, o radialista é alvo de inúmeras ações na Justiça por parte daqueles que não comungam com a verdade. "Não entro na política pra não ter que falar mal de mim mesmo", avisa o radialista que frequentemente tem sido convidado para entrar na vida pública.


E releia a entrevista que foi concedida ao Blog Resistindo, que foi postada pelo Blogueiro Pedro Paulo na sexta - feira 07 de Janeiro de 2011:   

 
Resistindo - Você consolidou sua carreira na cidade de Itabira, certo? O que lhe fez trocar Itabira por Monlevade?
 
Zé Geraldo - Vim para Monlevade após convite de um sindicalista itabirano, amigo do deputado Mauri Torres, que me propôs trazer o programa na Boca do Povo para a rádio Global.
 
 
Resistindo - Você tem muitos processos? Já foi condenado por algum?

Zé Geraldo - Já fui processado 161 vezes, sendo que a maioria foi através do jornal Espinhaço, onde sou diretor responsável. Alguns já prescreveram e já perdi 9 processos. Atualmente estou sendo processado pelo senhor Márcio Magno Passos, dono do A Notícia.
 
Resistindo - É verdade que quando você fazia o Na Boca do Povo pela rádio Alternativa, pessoas de Monlevade incomodadas com o programa ligaram para o proprietário da rádio pedindo sua cabeça?
 
Zé Geraldo - É verdade! A Dorinha Machado, o Machadão, o Márcio Passos, o Guilherme Nasser, o Belmar Diniz, dentre outros, procuraram o deputado José Santana e o João Carlos, gerente da Alternativa, para reclamar do programa.
 
 
Resistindo - Monlevade é melhor ou pior que Itabira?
 
Zé Geraldo - Infinitamente melhor. O povo é mais hospitaleiro e participa mais da vida pública do município.
 
 
Resistindo - Cite 3 coisas positivas do governo Prandini.
 
Zé Geraldo - Construção da ETE, Orçamento Participativo e a implantação de uma nova gestão administrativa.
 
 
Resistindo - Agora, cite 3 coisas negativas.
 
Zé Geraldo - O distanciamento do povo, a preocupação em responder aos ataques da oposição e a confiança que tem demonstrado em secretários que fazem de tudo para derrubar o seu governo.
 
 
Resistindo - O que você acha da Câmara Municipal de João Monlevade?

Zé Geraldo - Muito fraca. A maioria dos vereadores quer apenas fazer o trampolim para virar prefeito algum dia. Você acha que Dorinha Machado, o Pastor Carlinhos, o Guilherme Nasser o Robertinho, o Zezinho Despachante não querem virar prefeito? Poucos ali dentro estão preocupados com o povo. Até hoje não tomei conhecimento de nenhum projeto de relevância para a comunidade.
 
 
Resistindo - Há diferença entre a política de Monlevade com a de Itabira?

Zé Geraldo - Quase nenhuma! Itabira navega na mesma onda. E o povo paga muito caro em manter vereadores que não têm nenhum compromisso com a verdadeira função do legislador.
 
 
Resistindo - E a imprensa de Itabira é similiar a de Monlevade?
 
Zé Geraldo - A única diferença é que a imprensa itabirana não veste a camisa de políticos ou siglas partidária como acontece aqui. Lá em Itabira ainda prevalece o clientelismo implantado pelo ex-coordenador de governo, Márcio Magno Passos. Se você paga bem, a imprensa faz vista grossa. Aqui, a imprensa come farinha seca, mas não larga o saco do Mauri Torres e do Carlos Moreira. Para a maioria da imprensa daqui, Mauri Torres é um Deus!
 
 
Resistindo - Você já foi perseguido por políticos?
 
Zé Geraldo - Várias vezes! E ainda continuo sendo aqui em Monlevade. Mas isso não me preucupa nem um pouquinho. Já fui vacinado contra esse tipo de coisa.
 
 
Resistindo - Você já foi candidato a algum cargo político ou pretende ser futuramente?
 
Zé Geraldo - Nunca fui candidato nem a porteiro de Zona Boêmia. Cheguei a me filiar em um partido político em itabira e fui expulso em um mês. Se algum dia eu virar político, certamente vou falar mal de mim mesmo.
 
 
Resistindo - Fale um pouquinho sobre seu programa na TV Cultura de Itabira.
 
Zé Geraldo - É um programa legal, com entrevistas à pessoas ligadas à área social e jovens talentos que sonham em aparecer na televisão. O programa é gravado todas as quintas e vai ao ar no sábado oito da noite. É muito diferente do programa de rádio.
 
 
Resistindo - Você já processou alguém por dar opinião sobre você?
 
Zé Geraldo - Jamais faria isso. Como tenho a língua solta falo mal de todos, também tenho que aceitar que falem de mim. Nunca me preocupei com o que falam de mim. Até hoje só movi duas ações na justiça. Uma contra o Estado de Minas Gerais (por causa de minha prisão) e outra contra pessoas que invadiram meu blog
 
 
Resistindo - Você é formado em jornalismo?
 
Zé Geraldo - Apesar de militar na imprensa há mais de 30 anos, não sou formado em jornalismo.
 
 
Resistindo - Pretende ficar em Monlevade por muito tempo?
 
Zé Geraldo - Se depender de mim vou ficar por um bom tempo.
 
 
Resistindo - Não tem medo de ser perseguido ou sofrer represarias de políticos ou grupos políticos por falar o que pensa?
 
Zé Geraldo - Já passei por essa situação. Acho que ninguém "embarca" antes da hora. Acredito muito na proteção de Deus, Ele sempre está ao meu lado. Procuro ser autêntico em tudo que falo e faço, embora isso incomode alguns políticos. Também acho que o político que se sente ofendido com o que eu falo, é porque ele está de alguma forma enganando o povo.
 
 
Fonte: blog Resistindo 07/01/2011