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sábado, 21 de julho de 2018

Ainda há vagas! Oficinas do 44º Festival de Inverno ainda estão cm as inscrições abertas


Artesanato, artes cênicas, culinária, dança, literatura e música. O "44º Festival de Inverno de Itabira" conta com 20 oficinas que abordam os mais diferentes temas e atendem um público bastante diverso. Porém, fique atento! Restam poucas vagas disponíveis para participar das atividades. Clique aqui e confira a programação completa do "44º Festival de Inverno".

As seguintes oficinas ainda seguem com as inscrições abertas:


OficinaTurnoLocalNúmero de Vagas Disponíveis
Cozinhando com as PancsTardeSenac Móvel/Centro01
Cozinhando com as PancsNoiteSenac Móvel/Centro01
Dança Circular para CriançasManhãMemorial Carlos Drummond de Andrade12
A Experimentação do Corpo FolclóricoTardeFazenda do Pontal10
Intervenção PoéticaDia inteiroMemorial Carlos Drummond de Andrade10
A Voz das PedrasManhãMemorial Carlos Drummond de Andrade9
Criando Brinquedos para Contar HistóriasManhãCoronel José Batista14
Oficina de PercussãoTardeCasa do Brás5
Musicalização InfantilManhãCasa do Brás9
Musicalização InfantilTardeCasa do Brás6
Canto – O Corpo no Palco: uma Proposta da Performance Através da Estruturação dos Movimentos (25 de julho)NoiteCasa do Brás3
Canto – O Corpo no Palco: uma Proposta da Performance Através da Estruturação dos Movimentos (26 de julho)ManhãCasa do Brás9
Canto – O Corpo no Palco: uma Proposta da Performance Através da Estruturação dos Movimentos (26 de julho)ManhãCasa do Brás7
As oficinas “Filtros dos Sonhos”, “Revivendo o Circo – Módulo II”, “Alimentação na Melhor Idade – Turma 1”, “Sanduíche Fitness – Turma 1”, Sanduíche Fitness – Turma 2”, “A Arte na Elaboração de Doces e as Possibilidades de Geração de Renda – Turmas 1 e 2”, “Pratos Low Carb – Turmas 1 e 2”, “Oficina de Canto – Manhã e Tarde” e “Palavras que Dançam, Movimentos que Falam” já estão com as inscrições encerradas.

Com uma semana de programação - De 25 a 29 de julho! São Gonçalo promove o 14º Festival de Inverno


14º Festival de Inverno - "Rubinho do Vale", "Aladim" e diversas apresentações de peças teatrais e bonecos são as grandes principais atrações de São Gonçalo

Rubinho do Vale será uma das grandes atrações principais do 14º Festival de Inverno de São Gonçalo (Foto/Divulgação)
A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo (PMSGRA), por meio da Secretaria de Cultura, promove de 25 a 29 de julho a 14ª edição do Festival de Inverno. O evento promete aquecer a diversidade cultural do município com apresentações teatrais, shows e oficinas. Este ano, todas as atrações culturais serão realizadas no Centro Cultural de São Gonçalo. A entrada é gratuita e a retirada de ingressos ocorre uma hora antes das sessões.


Atrações

A peça ‘Desculpa, não estamos na TV’ é o destaque da noite de abertura do evento, dia 25, às 20h. O espetáculo umaprodução da companhia de humor “Desculpa Qualquer Coisa”, formada por comediantes e atores com experiência em stand-up comedy e improvisação teatral. O grupo surgiu com a proposta de explorar diversas formas de humor nos palcos, sempre com textos originais. Depois de criar e apresentar quatro peças totalmente diferentes no primeiro semestre de 2013, com esquetes, monólogos e quadros de improviso, o grupo reuniu as melhores cenas e montou sua primeira peça temática, que tem o universo televisivo como fonte de inspiração. A classificação é 12 anos.

No dia 26, quinta-feira, a atração é o cantor e compositor mineiro do Vale do Jequitinhonha, Rubinho do Vale, que se apresenta às 20h. A música de Rubinho do Vale está ligada à cultura popular, ao folclore, sendo uma arte bem brasileira. Na sua obra está a marca de parceiros de arte do Vale do Jequitinhonha como Chico dos Bonecos, Tadeu Martins, Wesley Pioest, Flávio Friche e Gonzaga Medeiros. O show tem classificação livre.

Aladim e a lâmpada mágica (Foto/Divulgação) 
Na sexta-feira (27), dia em que se comemora o 11º aniversário do Centro Cultural, a Cyntilante Produções apresenta ‘Aladim’. Adaptação de um dos contos mais famosos da coletânea árabe “As Mil e Uma Noites”. Sabe-se, porém, que a história foi acrescentada à coletânea pelo orientalista francês Antoine Galland, responsável pela tradução que popularizou a obra no Ocidente. Quando descobre que há na lâmpada um gênio poderoso, que pode se transformar em qualquer pessoa ou coisa e que lhe concederá três desejos, Aladim planeja usá-los para conquistar a princesa, sem imaginar que um mago será o seu inimigo, que precisa ser detido. O espetáculo tem classificação livre e ocorre às 19h30.

O Circo do Sufoco é o espetáculo da noite de sábado (28). Na apresentação, o palhaço Sufoco, personagem do ator Rafael Mourão - um dos destaques da cena circense de Belo Horizonte, se desdobra para agradar ao público com seus vários talentos: é mágico, malabarista, acróbata e equilibrista. No espetáculo ‘Sufoco’ esforça-se para colocar em cena todas as atrações de um circo. Mas encontra apenas um palhaço no elenco: ele mesmo! Em meio de confusões e tropeços ele se revela um multiartista: é mágico, malabarista, músico, equilibrista. Um espetáculo cheio de virtuosismo técnico, comicidade e emoção. A atração será às 19h30 e tem classificação livre.

Para encerrar a 14º edição do evento, no domingo (29), às 20h30, o show Musicalidade retorna ao Festival de Inverno. Apresentado por músicos da cidade, de várias gerações e estilos, o show é eclético e promove encontros surpreendentes. A classificação é livre.


Oficinas

Nos dias 26 e 27, a chef mineira Wilma Miranda vai ensinar receitas atrativas e fáceis de reproduzir em duas oficinas realizadas na Escola Estadual Desembargador Moreira dos Santos. Serão disponibilizadas 20 vagas para cada oficina. As inscrições podem ser feitas no Centro Cultural. As vagas são limitadas.

Destinadas tanto para o público infantil quanto para adultos, os encontros vão explorar nuances, técnicas e sabores da gastronomia, estimulando habilidades e o amor pela cozinha.
A oficina para crianças, promovida de 14h as 16h30, é voltada para meninos e meninas acima de sete anos, e vai proporcionar uma tarde divertida. Nos encontros eles serão estimulados a desenvolver bons hábitos alimentares, entendendo que comer faz parte de um momento especial. Além disso, vão aprender a fazer biscoitos divertidos, sanduíche gourmet, suco cores e sabores, pão de queijo especial, cupcake e suco surpresa.

Na oficina para adultos, realizada de 17h as 19h30, serão ensinadas técnicas e orientações para que os participantes sejam capazes de preparar refeições elaboradas e saborosas. O objetivo é que aprendam a colocar a mão na massa sem gastar muito tempo na cozinha. Quem participar vai aprender a preparar entrada de pão de queijo especial e o prato principal de ragu de rabada com agrião, com acompanhamento de creme de milho. Outro cardápio ensinado será o pão focaccia de entrada, seguido do prato principal de chop suey de legumes acompanhado de arroz branco.

44º Festival de Inverno - Exposição “Drummond: fala, fala, fala...” passa por 14 pontos da cidade


Quem lê os poemas de Carlos Drummond de Andrade se emociona. Porém, escutar os versos na própria voz do escritor itabirano é uma experiência única e que pode ser vivenciada durante a exposição “Drummond: fala, fala, fala...”, que percorrerá diversos pontos de Itabira durante o 44º Festival de Inverno.

A mostra foi idealizada por Pedro Augusto Graña Drummond, neto do poeta itabirano, e conta com telefones em que o público pode escutar versos, crônicas e poesias de Carlos Drummond de Andrade.

A exposição foi desenvolvida por meio de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) e a equipe de robótica Drummonster do campus Universidade Federal de Itajubá (Unifei/Itabira).

Todos os seis telefones antigos que integram a mostra pertenceram ao Poeta Maior e foram cedidos pela sua família. Coube à equipe Drummonsters desenvolver os sensores e programar os aparelhos para que possam aproximar o público dos versos e textos drummondianos.


Quer conferir a exposição “Drummond: fala, fala, fala...”? Então fique atento aos pontos que receberão a atividade:


LOCALENDEREÇODATA
Mercado Municipal Caio Martins da CostaAvenida João Pinheiro, Centro20/07
Feira do ProdutorAvenida Duque de Caxias, Esplanada da Estação21/07
Família Pires e Premimum Executive HotelCaminho Novo22/07
Prefeitura Municipal de ItabiraCentro23/07
Avenida Mauro Ribeiro LageEsplanada da Estação24/07
Loja Top ModasBela Vista25/07
Rodoviária CauêVale25/07
Largo do BatistinhaCentro26/07
Mina da ConceiçãoVale26/07
Terminal Rodoviário Genaro MafraCentro27/07
Mina PeriquitoVale27/07
GabirobaGabiroba28/07
Rodoviária de IpoemaIpoema28/07
Praça do CampestreCampestre29/07
Clique aqui e confira a programação completa do 44º Festival de Inverno. 

O 44º Festival de Inverno é uma realização da Fundação Cultural e  Prefeitura de Itabira, patrocinado pela Vale S/A e copatrocinado pela  Confederação Nacional das Cooperativas Médicas (UNIMED/Itabira). O evento conta com apoio cultural da SP Comunicação, Hotel Água Santa, Restaurante Chico Savassi, Premium Executive Hotel, Siella Digital Media, Varanda Churrascaria, Sóier Odontologia, Casarão Turismo, Fruto de Minas, Box Mineiro, Pizzaria Italiana, Bússola Sete e Senac Minas Gerais.


SERVIÇO

44º Festival de Inverno de Itabira – “Movimentos”
Data: 20 a 29 de julho
Local: Itabira, Minas Gerais
Programação gratuita
Outras informações pelo telefone (31) 3835-2152 

Confira a programação completa aqui.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Com o fim da mineração - Economia e Emprego! “O grande ponto é a diversificação econômica”, apontou o gerente geral da Vale

“Para avançarmos muito em tecnologia, tem muita coisa por passar pela frente”, disse o Rodrigo Chaves

Gerente Geral da Vale, Rodrigo Chaves (Foto/Rodrigo Ferreira)

De acordo com o gerente geral da Vale, Rodrigo Paula Machado Chaves, ele ainda esclareceu que o conhecimento e a tecnologia a Vale expandiu muito com a implantação das grandes usinas dos projetos “Conceição Itabiritos” e “De Capital” da Mina Conceição, e também no complexo da centralizada da Mina Cauê. Saúde, Educação, Turismo e Cultura são os grandes caminhos para a diversificação econômica para evitar o fim da exaustão da mineração, e evitando também o desemprego no município. Serão formados os grupos de trabalho que vão discutir e debater sobre a exaustão da mineração diante da sustentabilidade do futuro de Itabira que será conduzido pela Vale S/A, Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), Câmara Municipal de Itabira (CMI), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira (ACITA) e Interassociação dos amigos dos bairros de Itabira (ICRECI) que serão formados pela frente para serem apresentados para a população do município como foi anunciado durante a coletiva de imprensa desta terça-feira (18). “O conhecimento e a tecnologia nós expandimos essa reserva (de minério), e estamos chegando agora a um cenário de 2028. Só nos próximos dez anos em vir continuar investindo em tecnologia, e aprimorando cada vez mais. E quem sabe aumentando a reserva (do minério)? Mas, é importante a gente olhar como um todo, e não importa se Itabira vai ter de 10 a 50 anos de mineração. Mas, o que é importante à gente pensar no futuro da cidade. Então, quando a prefeitura (de Itabira) está instituindo esse grupo de trabalho pra pensar na sustentabilidade de Itabira. É muito importante que a gente faça o mais rápido possível. Nós agradecemos pra poder participar desse grupo e participar dessa discussão, e vislumbrando o futuro de Itabira. E eu recoloco novamente, vamos continuar em Itabira e seguir o nosso planejamento de longo prazo e trazendo tudo aquilo de ultima tecnologia pra Itabira para que a gente possa permanecer aqui”, destacou o Rodrigo Chaves.

Ronaldo Magalhães e Rodrigo Chaves (Foto/Rodrigo Ferreira)
Para o vice-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (AMIG), o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) ainda afirmou que pretende escolher as pessoas para se enquadrar no grupo de discussão para debater sobre o futuro da mineração de Itabira até se estruturar para poder dar o inicio nos debates e nas discussões que vão compor a mesa. Sendo que a exaustão da mineração de 2028 assustou a população da cidade que causou muita discussão e debates nas entidades e instituições locais. Ronaldo Magalhães afirmou que o campus Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI/Itabira) será o primeiro passo para a diversificação econômica. “Então, nós vamos montar um grupo de discussão nesse primeiro momento, e começar a estruturar. Eu digo também que não adianta montarmos um grupo de cem pessoas que não vamos chegar ao lugar nenhum. Mas, temos que está conversando e discutindo com uma conversa muito franca e séria. A Vale está aberta para discutir e conversar, e escolher os seus membros. Eu entendo que hoje nesse primeiro momento, a Unifei  é um caminho que nós temos para iniciarmos para buscar esse futuro”, defendeu.

Sobre a economia local, e também a geração de emprego e renda. Rodrigo Chaves ainda esclareceu para a imprensa que existe o grande impacto econômico mineral, caso a exaustão do minério aconteça em 2028. Ainda com o sujeito a perca do repasse da Compensação Financeira de Extração Minerária (CFEM), da qual a alíquota subiu de “2,6%” equivalente as arrecadações mensais de “R$ 19 Milhões” mensais com a arrecadação semestral de no valor total de aproximadamente “R$114 Milhões” que subiu para “3,5%” que equivale a “R$ 35 Milhões” mensais, do governo federal. Sendo que os prefeitos, vereadores e demais autoridades de todo o território nacional fizeram a pressão nos deputados federais para a aprovação do aumento do percentual da alíquota do Cfem de “3,5%”no ano passado. Questionado sobre a cogitação da exploração mineraria na Vila Paciência, onde uma boa parte dos moradores foram indenizados pela mineradora ao deixar o local. Rodrigo Chaves ainda esclareceu que não está sendo cogitado para fazer a exploração mineraria no local até o momento. “Então é difícil, à gente quantificar hoje o futuro. Por quê? Pode mudar a legislação e você pode mudar a forma de cobrança, e hoje realmente pode ter um impacto na Cfem do município. E esse é um fato que a gente vai haver a atividade minerária quando esgotar a reserva explorada (dentro da mina). Mas, é uma coisa que para nós da Vale nós não temos uma licença social para fazer essa exploração. É um impacto muito grande. Então, não nos permite fazer avançar sobre essa discussão. A gente vai se ativer nesses dez anos de reserva hoje dentro da Vale naquilo que está licenciado hoje, e a gente não sai do cenário”, esclareceu.  


Durante a coletiva de imprensa, Rodrigo Chaves ainda afirmou que tem fazer todos os estudos e todas as analises necessárias da diversificação econômica para não causar o desemprego no município durante a queda do preço do minério e na redução da alíquota do Cfem sabendo dos imprevistos que estão para acontecer no futuro. “Agora o impacto vai haver. Por que toda vez que você tiver uma redução, seja do preço do volume do minério extraído naquela cidade. Você vai ter o impacto da arrecadação municipal. Mas, o que a gente esta fazendo é permanecer com a maior parte aqui. Então, a geração de emprego e de serviços ela permanece em grande porte aqui. E a gente está falando do cenário de longo prazo. Que são cenários que levam a grandes prazos. Nós temos uma reserva no quadrilátero ferrífero que pode ser considerado, e pode vir a ser tratado aqui em Itabira que é gigantesca. Esse é um grande caminho que a gente enxerga hoje. (...) É difícil à gente quantificar dez anos à frente. Quando eu olho a minha operação hoje eu posso até estimar quando será este quadro. Mas, nós temos toda uma tecnologia que avança ao longo desses anos. Então, quando a gente pensa em trazer o minério de fora, e eu agrego outras atividades dentro dessa atividade atual que não está ainda bem definida. Enquanto a gente não tiver o projeto bem detalhado para implantar, a gente não vai ter esse impacto. A gente não pode trazer o problema lá de 2028 para hoje. E temos que pensar, planejar e trabalhar para a diversificação econômica em cima do futuro da cidade”, apontou.              

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Futuro da exaustão da mineração – Fim do mistério! “A Vale não vai sair de Itabira daqui há 10 anos”, esclareceu o Ronaldo Magalhães

"Itabira 2028" - Prefeitura, Vale, Câmara, Interassociação, CDL e Acita formam um grupo para debater e discutir o futuro da mineração no município

Autoridades discutem o futuro da mineração de Itabira durante a entrevista coletiva (Foto/Rodrigo Ferreira)
Segundo o vice-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (AMIG), o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) afirmou que a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI/Campus Itabira), Parque Tecnológico, Porto seco, Centro Universitário “Una”, Pitágoras e Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) serão os grandes caminhos da diversificação econômica para o futuro da exaustão da mineração diante da responsabilidade da administração municipal. Em coletiva de imprensa desta terça-feira (18), Ronaldo Magalhães ainda afirmou que pretende formar um grupo de discussão com a Câmara Municipal de Itabira (CMI), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira (ACITA) e Interassociação dos amigos dos bairros de Itabira (ICRECI) para discutir sobre a solução do futuro da exaustão da mineração da cidade. Acompanhado pelo gerente geral da Vale S/A Rodrigo Paula Machado Chaves e pelo presidente da câmara vereador Neidson Dias Freitas (PP) juntamente com a sua equipe de governo. Ronaldo Magalhães ainda afirmou que esteve na sede central da Vale do Rio de Janeiro-Rj desta quarta-feira (11), da semana passada, para discutir e debater com o diretor-executivo de Sustentabilidade e Relações Institucionais, Luiz Eduardo Osório sobre o relatório anual Form 20 (F20) que foi registrado em abril deste ano na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos referente à produção da mineradora até 31 de dezembro de 2017 com duração de 10 anos da permanecia da Vale na cidade. “Então, vamos iniciar a nossa conversa bastante importante, um pouco complexa. Então, nós temos que estarmos nesse caso, e nesse momento estarmos juntos. A discussão é sobre a permanência da vale em Itabira. Saiu há um mês que a vale estaria em 10 anos saindo de Itabira”, adiantou.

Ronaldo Magalhães fala sobre a reunião da Vale no 

Rio de Janeiro-Rj  (Foto/Rodrigo Ferreira)   
Ronaldo Magalhães ainda esclareceu que a Vale apresentou a situação da exaustão da mineração referente à prova de minério apresentada à Bolsa de Nova Iorque em 2001 que previa a exaustão que ocorreria em 2014. Sendo que hoje, as reservas e os recursos provados asseguram que a mineração vai até 2028 como previa o projeto “Itabira 2025” que foi lançado pela Acita em 1989, durante a gestão do ex-presidente (1989/1990) Pedro Eustáquio dos Santos “Pedrinho da Sempre Viva” e no governo do ex-prefeito (1989/1992) Luiz Menezes “In Memoriam” (PPS). A Vale ainda possui um quadrilátero ferrífero próximo da usina de mineração do Anglo American S/A, de Conceição do Mato Dentro-Mg. Ronaldo Magalhães ainda afirmou que a Vale permanecerá na cidade para fazer todo o seu devido reaproveitamento do minério que é depositando dentro do rejeito das três usinas das minas Conceição e Cauê. Diante das grandes tecnologias evitando o desperdício desses resíduos para o seu devido reaproveitamento na mineradora. Como foi dito em sua entrevista no programa “Plantão da Cidade”, da Rádio Itatiaia Am/Fm na sexta-feira (29), do mês passado. “Então, nós conversamos bastante e mostrou que a Vale não vai sair de Itabira daqui a 10 anos. Realmente, não vai permanecer com essa produção de minério que esta aí hoje. Ela tem grandes reservas de minério no quadrilátero ferrífero até bem próximo aqui. E a Vale está iniciando o processo de estudos para ver como aproveitar melhor futuramente a usina de Itabira. A Vale entende e considera e de sempre que a melhor usina de tratamento de minério aqui de Minas Gerais. Em Itabira, houve um grande investimento, e essa usina aqui em Itabira são três conjuntos (Conceição e Cauê) que se torna uma grande usina moderna, e  que pode tratar qualquer tipo de minério. Então, isso esta sendo estudado. Mas, também cobramos da Vale como vamos trabalhar nesse futuro todo. Nós, no passado tínhamos uma perspectiva de mais tempo de mineração em Itabira. A Vale realmente tem outras reservas de mineração mais próximas da cidade e dentro do município. Pode ser que até volte a montar uma estrutura com a tecnologia mais moderna por estar tratando de trabalhar nisso”, explicou. 
   

Gerente geral da Vale, Rodrigo Chaves (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Mesmo dependendo de Licenciamento Ambiental (LA) para impor o fim da mineração. Rodrigo Chaves confirmou todos os esclarecimentos que foram feitos por Ronaldo Magalhães durante a coletiva de imprensa em seu gabinete. Após a divulgação do relatório anual “Form 20”, o assunto causou uma grande repercussão na cidade inteira que acabou virando um verdadeiro debate nas reuniões mensais da Interassociação, e também nas reuniões ordinárias e de comissões entre os vereadores que acontece semanalmente na Câmara. Sendo que esse assunto foi discutido na reunião pública da Vale que aconteceu na Câmara desta quinta-feira (28), do mês passado. Rodrigo Chaves ainda afirmou que a Vale pretende permanecer no município mesmo que a exaustão da mineração aconteça ou não em 2028 com diferença de 3 anos na margem de erro que foi cometido pela Acita quando lançou o projeto “Itabira 2025” em 1989, durante o governo Luiz Menezes. Sendo que a Vale fez o maior investimento histórico na construção das usinas dos projetos “Conceição Itabiritos” e “De Capital” nas minas Conceição e Cauê nos últimos tempos, e com muito mais recursos tecnológicos para o tratamento desses resíduos de melhor qualidade na era da tecnologia do que as outras usinas da Vale que estão espalhadas por todo o canto do Brasil e do mundo.

Sendo que as usinas dos projetos “Conceição Itabiritos” e “De Capital” se encontram instaladas na Mina Conceição, e a segunda unidade da usina “De Capital” se encontra instalada no complexo da centralizada Mina Cauê que estão em atividade na mineradora desde 2016, após a conclusão destas obras que necessitam de fazer todo o rejeito do minério que são depositados diretamente nas usinas para fazer todo o seu reaproveitamento através da tecnologia moderna e avançada que foi totalmente aplicada na construção das usinas da Conceição e do Cauê para dar o melhor tratamento de qualidade do minério para serem exportados de Itabira para o mundo com o termino da reserva do minério daqui há 10 anos sujeito a perca do repasse da alíquota mensal de“3,5%” da Compensação Financeira de Extração Minerária (CFEM), do governo federal.  “Sabemos o nosso papel, e que é de fato que somos hoje uma maior empresa de Itabira. E pro futuro gente, quero continuar sendo uma maior empresa de Itabira, e vamos continuar sendo desse grande fato. Nós não vamos sair de Itabira. O que projeta-se pela frente é uma continuidade daquilo que nós investimos em Itabira ao longo desses anos, e vamos permanecer na cidade.  Qual que a nossa ideia de permanecer em Itabira? Nós temos três usinas que tem a tecnologia mais avançada de tratamento de minério de ferro no mundo. São as três (usinas) que estão sendo mais avançadas até do que as outras, do que a própria vale. Isso, traz uma atividade muito grande para Itabira, e traz pra a gente a certeza de continuidade da mineração em Itabira. É claro que esse é o nosso plano, caso a reserva medida hoje termina dentro de dez anos. Mas, a gente tem todo um quadrilátero ferrífero com reservas que podem ser processadas em Itabira. E esse é um grande fato. Nós não temos esse planejamento de sair por que tabira faz parte desse plano nas próximas décadas”, esclareceu o Rodrigo Chaves.

Visita a sede central da Vale no Rio de Janeiro em junho, do mês passado (Foto/Acom Ita)  

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Café com empreendedoras - História de vida e sucesso que foi superado! “O empreendedorismo e essa loucura toda veio do meu Pai”, relembrou a Débora Guerra

Débora Guerra falou de sua vida pessoal, familiar e profissional (Foto/Acom Acita) 
Com a casa cheia, a vice-reitora e gestora educacional do Centro Universitário Una, a itabirana Débora Guerra ministrou a palestra com o tema “O Poder da Liderança Feminina na Educação” no auditório da Associação Comercial Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira (ACITA) através dos programas “Acita Mulher” e “Câmara da Mulher Empreendedora” durante o “Café com Empreendedoras”, na quarta-feira (26), do mês passado. A palestra com o foco em educação foi ministrada por Débora Guerra, uma profissional com 18 anos de experiência e com a participação em diversos programas acadêmicos internacionais, a Débora Guerra é itabirana. E o conteúdo desta palestra contou a vida e a trajetória da empreendedora e executiva, que hoje é a uma das poucas mulheres a assumir uma cadeira na diretoria da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES), em Brasília - DF. Sendo que a empresa administrada por Débora Guerra cresceu e atualmente faz parte do Grupo Ânima Educação. A Una chegou a instalar a unidade em Itabira com a proposta de crescimento e de contribuir para que a cidade se torne um polo educacional, um sonho que ela vem conquistando aos poucos. Atualmente, a Una hoje conta com 17 unidades e com mais de 38 mil alunos, e existe ainda um projeto de extensão com a abertura de mais três unidades em: Itumbiara – Go, Barreiras – Ba e Conselheiro Lafaiete-Mg. A Una/Itabira é um sonho antigo da empresária e empreendedora, que a garante que a instituição veio para somar e transformar vidas pela educação que é a grande salvação dos demais alunos.

Empreendedoras ficaram muito emocionada com a historia 

de vida de Débora Guerra (Foto/Acom Acita)
Durante a palestra, Débora Guerra ainda adiantou um pouco sobre os trabalhos e as ações que estão sendo desempenhada em sua nova unidade da Una/Itabira que se encontra instalada dentro da Fundação Itabirana Difusora do Ensino (FIDE), no Colégio Comercial Itabirano (CCI) juntamente com a Escola Técnica de Formação Gerencial (ETFG), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (SEBRAE-MG), da qual a Fide é mantenedora desta conceituada unidade de ensino educacional. Sendo que a Una também se encontra instalada provisoriamente na Fide/Cci até as futuras instalações da sede própria no município. Ainda a Débora Guerra ainda iniciou a palestra muito alegre e muito animada, e ainda brincou com os expectadores dizendo que é a “filha do velhinho”. E com esta tanta bagagem de experiência de vida pessoal, familiar e profissional nas áreas de atuação na educação, e falou das ações que estão sendo desempenhadas dentro da instituição. “Acho que eu hoje estou mais nervosa do que de costume viu? Então, me desculpem! Por que essa? Eu estou em Itabira, e nada de curriculum. Na verdade, eu sou a filha do velhinho”, brincou.

Muito alegre e muito animada durante a palestra com o tema muito importante que é voltado para a educação. Débora Guerra iniciou o seu bate-papo falando um pouco de seu convivo familiar, pessoal, profissional e muito experiente através de sua família tradicional que nasceram para serem empreendedores de sucesso. “É um prazer enorme de estar aqui hoje conversando com vocês, é mais um bate-papo e uma troca de ideias, e falar um pouco de minha experiência, e também falar um pouco do que a gente tem feito e vivido por ai. E vou falar um pouco de educação e de empreendedorismo. Então, é isso! Eu quero falar um pouquinho do que a gente está realmente fazendo e desenvolvendo, e como que a gente brilhou esse caminho. E falar um pouco que realmente do que a gente precisa. Eu acho que a questão do poder feminino, de onde a gente tem que se colocar na sociedade. Como que a gente estar trabalhando para que realmente a gente se desenvolva. A gente não quer ocupar o lugar dos homens, e a gente quer ocupar o nosso lugar! E a lógica é isso! Cada um tem o seu lugar, e a gente quer trabalhar para ver o nosso espaço seja; na sociedade, nas famílias e nas empresas”, destacou.

Antes de ser educadora e vice-reitora da Una, Débora Guerra ainda relembrou que o município já foi considerado um dos polos educacionais mais importantes de Minas Gerais, antes das instalações do campus universitário como a extinta Universidade Federal Antônio Carlos (UNIPAC/Itabira) e também da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI/Campus Itabira), na época em que a Faculdade de Ciências Humanas de Itabira (FACHI) também já permaneceu dentro da unidade da Fide que anos depois se tornou a Fundação Comunitária do Ensino Superior de Itabira (FUNCESI) que ministrava licenciatura antes de ter instalado a sua sede própria na cidade através do seu Pai que teve esta grande iniciativa de trazer mais cursos superiores na cidade. “A gente traz esse sonho que se torna realidade. Eu vou falar um pouco disso também que é trazer uma instituição de ensino de referencia pra Itabira. E não só essa escola de referência. Mas, pensando também que a gente tem que fazer de Itabira de um polo educacional. Itabira já foi considerada um dos polos educacionais mais importantes de Minas Gerais, e a gente deixou isso um pouco de lado. E a gente está retomando isso. Eu acho que pra ser uma escola que trabalha não só na educação e na qualidade de ensino. Mas, trabalha principalmente por fazer a diferença. Como foi e qual a sua e a minha história? Como que eu trabalho? Meu projeto de vida? Eu acho que agrega mais para a cidade e região. E a gente vem para trabalhar junto com a comunidade e com a sociedade para fazer uma educação melhor”, defendeu.  

Por ser nascida e criada em família tradicional de empreendedores e educadores que nasceram em Santa Maria de Itabira-Mg, Débora Guerra falou um pouco de sua intimidade do seu convívio familiar, pessoal e profissional. E ela é uma das 7 filhas (os) do fundador da extinta Construtora Guerra Lage, o empresário Antônio Lisboa Guerra Neto “Tuniquinho” e da pedagoga Drª Isabel “Belinha”, de ensino médio na educação básica que são naturais de Santa Maria de Itabira-Mg. “Todos e muitas pessoas conhecem. Um empreendedor nato com história de vida bastante desafiadora e de muita luta. Mas, meu pai (Tuniquinho) é uma pessoa de uma família muito humilde e precisa trabalhar muito para poder ajudar a manter a sua família de mais sete irmãos, e é uma historia de muita luta. Mas, meu pai é uma pessoa muito inquieto. Sempre empreendedor com uma visão muito a frente do seu tempo. Nessa historia toda vem os altos e baixos. Então, empreendedor é isso! A gente arrisca. Mas, a gente faz acontecer! E o meu pai era assim!”, contou.

Nos tempos mais difíceis de sua vida pessoal, profissional e familiar em pleno golpe militar na década de 60 daquela época. Débora Guerra ainda contou que em sua família os 3 irmãos que são homens estudavam em Belo Horizonte - Mg para fazer curso superior em universidade federal, e as 4 irmãs que são mulheres estudavam magistério em Santa Maria para ser casarem com homens que são pessoas de bem e do convívio familiar para que possa construir uma família com elas. Que eram coisas de tradição nas famílias na sociedade do passado. Débora Guerra ainda contou que o sonho da vida de uma das suas tias era se formar curso superior em letras que de tanto ela chorava muito para não fazer o magistério diariamente. “Ela não queria fazer magistério para dar aulas na escola da fazenda, e ela queria ter aquela oportunidade. Por que na década de 60 a gente não podia. E a mulher fica no interior, e o homem pode estudar. Então, a gente já começa a penar um pouco sobre isso nos nossos antepassados. Hoje, a gente tem um direito meio que igual homem. E se a gente quiser ir e vir pode ir, depende da gente. E não tem aquela história que o Pai não deixa e não pode mais, e tem que casar. E como eu estava dizendo, que o meu Pai sempre foi empreendedor com esses altos e baixos. E a minha Mãe foi sempre muito equilibrada, firme e muito forte. Que realmente foi à mulher da casa a que cuidou da nossa educação e sempre foi muito firme. Por que o meu Pai viajava muito e ficava muito fora. Por que a referencia de educação e de um cuidado da casa, e de como educar um filho foi da minha Mãe. E o empreendedorismo e essa loucura toda veio do meu Pai. Mas, ao mesmo tempo centrada, focada e com o objetivo aonde quer chegar. Eu acho que isso faz da Débora (Guerra) um pouco a minha história. E ser de Itabira, e ser dessa raiz de Santa Maria faz também a minha história”, relembrou.

De forma muito incansável e toda alegre e agitada, Débora guerra ainda relembrou que saiu de Itabira com 16 anos de idade para concluir o ensino médio completo para estudar na universidade federal passando por Belo Horizonte-Mg, Ipatinga-Mg, Bom Despacho-Mg e São Paulo-Sp. Sendo que a Débora Guerra fez todo esse translado até se formar no curso superior em fonoaudiologia para chegar aonde chegou para ser uma empreendedora de sucesso no ensino educacional diante da diversificação econômica do município com muita garra, e com muita luta e ousadia naquilo que faz. Débora Guerra ainda foi líder de turma, de comissão de formatura e fez apresentações de peças teatrais em sua juventude nos colégios e nas universidades federais por onde passou para fazer todas essas diferenças dando um grande exemplo de vida pessoal, familiar e profissional. Com muita dificuldade para obter o diploma em mãos depois de muito sacrifício para chegar aonde chegou para ser uma grande doutorada em exercício profissional da medicina na defesa da saúde dos demais pacientes que se encontram existente na cidade há mais de décadas.  “Por que muitas vezes a gente vai muito além, e quando a gente chega lá na frente. A gente se perde um pouco e fala pra ele: ‘De onde eu sou mesmo? O quê que eu aprendi? Qual é a minha história e a minha essência? De onde eu sou? Quem eu sou? Quais são os meus princípios?’. E nesse mundo de negócios de grandes empresas e de megaempresas. Nesse mundo corporativo em que a gente vive, a gente tem que sempre voltar e ter pensado nas nossas essências e nos nossos princípios. E eu tenho pensado muito sobre isso. Da minha história eu vou contar um pouco da historia de trabalho. Mas, assim hoje o mundo que eu vivo é o mundo corporativo muito intenso é muito ainda masculino”, acrescentou.   

Para a Débora Guerra a educação é apaixonante e foi um legado que herdou do pai. Débora é graduada em Fonoaudiologia e trabalhou muito tempo na área em empresas como Celulose Nipo-Brasileira S/A (CENIBRA) e Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A (USIMINAS) no seu consultório particular. Mas, Débora Guerra foi preparada para assumir uma empresa familiar com foco em educação, ramos totalmente diferentes. De acordo com a empreendedora esta sucessão deveria ser pensada por todas as empresas familiares existentes que são 85% da minoria da estatística. Já que pela estatística que 90% da maioria das empresas familiares constituídas dessa forma não conseguem atravessar a segunda geração familiar. “A sucessão em uma empresa familiar é algo que tem que ser construído pelo fundador, é algo que tem que ser pensado”, resumiu.

Audiência Pública em Itabira! Reunião com a Vale vai discutir drenagem de esgoto na região do Bela Vista e Nova Vista nesta quarta-feira

Quadra Poliesportiva do Bela Vista (Foto/Rprodução)
Uma audiência pública vai discutir o crônico problema de drenagem de esgoto da região dos bairros Bela Vista e Nova Vista nesta quarta-feira (18) às 19 horas. A reunião, intermediada pelo presidente da Câmara Municipal de Itabira (CMI), Neidson Dias Freitas (PP), será na quadra poliesportiva do Bela Vista e terá participação do; gerente geral Vale,  Rodrigo Paula Machado Chaves; do Diretor-Presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Leonardo Ferreira Lopes; da Secreatária Municipal de Meio Ambiente (SMMS), Priscila Braga Martins da Costa; do Secretário Municipal de Obras Trânsito e Transportes (SMOTT), Ronaldo Lott Pires  e dos vereadores. Toda a comunidade é convidada.


O objetivo é compartilhar informações sobre o que está sendo feito para resolver o problema, que se  arrasta há vários anos. De acordo com a presidente da Associação dos Amigos do Bela Vista (AABBV), Maria Aparecida Oliveira, é muito importante a participação da comunidade no evento. “Será um momento para tirar dúvidas, questionar e buscar respostas. Estamos realizando esse encontro na quadra justamente para dar oportunidade às pessoas de terem um contato mais próximo com os responsáveis”, ressaltou.


Para o Neidson Freitas, a solução do problema passa pelo diálogo. “Sabemos o quanto a população dos bairros Bela Vista e Nova Vista tem sofrido. Precisamos resolver esse gargalo definitivamente. Propusemos este encontro para reforçar as parcerias e esclarecer dúvidas”, declarou.


Quando esteve na Câmara para falar sobre o alteamento da barragem de Itabiruçu, o gerente executivo da Vale, Rodrigo Chaves, informou que os trabalhos emergenciais acordados com o Saae e Prefeitura vêm sendo realizados periodicamente. O projeto para resolver de vez a drenagem de esgoto na região deverá ficar pronto no início do ano que vem.

Parlamento Jovem - Itabira será a terceira cidade mineira a participar do programa de metas da ONU Mulheres

Vice-prefeita Dalma Barcelos(Foto/Arquivo/Divulgação)
Na última quarta-feira (12/7), a vice-prefeita Dalma Barcelos Helena Barcelos Silva (PDT) anunciou a adesão de Itabira à plataforma Cidade 50-50: todas e todos pela igualdade. A partir de agosto, o município consolidará as metas que serão cumpridas até 2030.


De acordo com Dalma Barcelos, em 2015, durante a assembleia geral, a Organização das Nações Unidas (ONU) adotou a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza. São 17 objetivos globais em um plano de ação aprovado pelos países membros, incluindo o Brasil. “E as metas para o alcance da igualdade de gênero estão concentradas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e transversalizadas em outros 12 objetivos globais”, explicou. 

Ainda segundo a vice-prefeita, o plano começa com a adesão local desta agenda mundial. “O objetivo é construir um planeta 50/50, que garanta 50% de oportunidades iguais e a participação efetiva das mulheres em todos os níveis, assim como a tomada de decisões na vida econômica, política e pública”, destacou. 

Para isso, Dalma Barcelos ressaltou a importância de toda a sociedade contribuir. “O sucesso depende da participação de todos: homens, mulheres, sociedade civil, governos, empresas, universidades e principalmente os meios de comunicação, que com um trabalho sistemático, contribui muito para eliminar as desigualdades de gênero”, salientou a vice.

Por meio do Plano Nacional de Políticas para Mulheres, o Brasil trabalha em cooperação técnica com a ONU Mulheres desenvolvendo ações em promoção da igualdade de gênero, política de gestão e enfrentamento à violência contra as mulheres. Já em Itabira, como apontou Dalma, o Fundo Municipal dos Direitos da Mulher (Lei nº 5.022/2018), sancionado este ano pelo prefeito Ronaldo Magalhães, “é, talvez, o mais importante instrumento municipal de proteção e garantia de direitos femininos, pois tem a finalidade de captar, repassar e aplicar recursos na implantação, manutenção e desenvolvimento de programas, projetos e ações voltados às mulheres itabiranas”, defendeu.

O município conta ainda, com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, a Comissão de Combate à Violência contra as Mulheres e uma Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, “o que representa um avanço e traduz que o básico nós fazemos muito bem. Agora, nós vamos aderir a plataforma, fazer o diagnóstico na nossa cidade e seguir as diretrizes e metas da ONU”, concluiu a vice-prefeita.


Saiba mais 


O programa, criado pela ONU Mulheres, em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Instituto Patrícia Galvão (IPG) e o Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades da Universidade de Brasília (Demode/UnB), surgiu nas eleições de 2016 para que os candidatos assumissem compromissos públicos com os direitos das mulheres e meninas naquele momento. Trata-se de uma iniciativa que se alinha com o processo de localização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a iniciativa global da ONU Mulheres por um mundo 50-50 em 2030, ou seja, pela igualdade de gênero.


A agenda Cidade 50-50 surge do reconhecimento da importância das políticas públicas municipais para a promoção da igualdade de gênero e para o empoderamento das mulheres no território das cidades, nas esferas pública e privada, na economia, na política, no ambiente de trabalho, na saúde, na educação, na cultura, no lazer, na mobilidade, no transporte público e outras áreas de incidência na cidadania. Em Minas Gerais, já adotaram a plataforma, as cidades Belo Horizonte e Betim.