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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Sobre o Ronaldo Magalhães e Don Carlos – Estatuto desrespeitado e não cumprido! “Então, eles alegam que não tem dinheiro”, desabafou o presidente do “Banco do Povo”

Sem recursos financeiros para manter o “Banco do Povo” – A novela continua! “Eu dependo da prefeitura para poder pagar a funcionária”, lamentou o João Torres

Presidente do Banco do Povo João Torres quer explicações do Secretário de Planejamento Geraldo Rubens (Foto/Rodrigo Ferreira)
De acordo com o presidente a Associação de Crédito Popular de Itabira “Banco do Povo” (ACP) João Torres Moreira Júnior, ele afirmou que teve que demitir a agente de crédito Izabel Cristina Bravim Oliveira através de Aviso Prévio trabalhado por 81 dias (de 6 de novembro a 26 de janeiro de 2019), e sendo que a cada ano em que a Isabel Cristina trabalha a cada três dias trabalhados para poder ser demitida, e ainda evitando o acúmulode dívidas de “R$ 70 Mil” para não acabar virando a verdadeira “bola de neve” na instituição. João Torres ainda afirmou que foi encaminhado o “ofício 798/2018” para o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) e o Secretario Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Inovação Tecnologia e Turismo (SMDECITT), José Don Carlos Santos. Para dar o seu devido parecer ao se reunir com a mesa diretoria da instituição para poder e dar todas as satisfações sobre o futuro do Banco do Povo que se encontra em atividade desde 1999, durante o governo do ex-prefeito (1999/2000) Jackson Alberto de Pinho Tavares (PT). Ainda na véspera da reunião do colegiado, Ronaldo Magalhães e o Don Carlos se manifestaram através de contato telefônico com o João Torres para poder se reunir com a sua mesadiretoria desta quarta-feira (21/11) com o chefe de gabinete Gustavo Milânio as 9:00 hs da manhã, e ao mesmo tempo a agenda foi cancelada por volta das 18:00 hs desta terça-feira (20/11). Por motivo de viagens de compromissos com o município, e ainda havendo um novo agendamento para poder se reunir novamente com a mesa diretoria do Banco do Povo, e decidir sobre o futuro da instituição que permanece há 19 anos no mercado financeiro. “Eu não sei o que se trata. Pelo ao menos ele [Gustavo Milânio] deixou em aberto isso ai, e que conversar com a gente. Eu não sei se é pra falar um ‘sim’ ou se é para falar um ‘não’. Mas, ele quer conversar com a gente”, disse.

João Torres discutiu com os membros sobre o futuro do Banco do Povo 
(Foto/Rodrigo Ferreira)
João Torres ainda esclareceu que desde o dia 27 março de 2017 (1 ano e meio) está tentando por diversas vezes falar com o Ronaldo Magalhães sobre o futuro do Banco do Povo, e ainda sabendo que a prefeitura é a verdadeira mantenedora da instituição desde 1999 dentro das conformidades do estatuto da instituição, do qual os contatos foram feitos por meio de ofícios que foram encaminhados por diversas vezes através de e-mails, e ainda foram entregues também em mãos no gabinete para serem repassados ao prefeito para poder tomar as devidas providencias sobre a instituição. Sendo que o João Torres assumiu a presidência do Banco do Povo em fevereiro de 2016, e ele ainda afirmou qual não ficou só dependendo da prefeitura. Ainda o João Torres ainda fez a questão de procurar pessoalmente a Caixa Econômica Federal “Caixa” (CEF), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e Vale S/A. Para poder tomar o total conhecimento sobre o sistema financeiro multinacional, e do funcionamento das demais instituições financeiras dentro dos moldes do Banco do Povo. Que são implantados pelos municípios, e acabam se tornando mais independentes das prefeituras pela frente, e sendo que as instituições multinacionais são as grandes mantenedoras do Banco do Povo, em todo o território nacional. Sabendo que o Banco do Povo de Itabira ainda é dependente da Prefeitura como mantenedora desde o governo de Jackson Tavares.

Geraldo Rubens vai comparecer a Câmara para dar explicações sobre
as dividas do Banco do Povo (Foto/Wesley Rodrigues/DeFato/Arquivo)
Para poder ser independente da prefeitura, o Banco do Povo tem que está com as contas e empréstimos pagos por seus credores em dia. João Torres ainda contou para os colegiados que ele foi ao Rio de Janeiro-Rj para poder conhecer as instalações e as estruturas financeiras da sede do Bndes, do qual o “Banco do Povo”, de Patos de Minas – Mg obtém a instituição do governo federal como fiel mantenedora, e sem depender ainda sequer do Poder Público Municipal (PPM) como era no passado. E ele ainda afirmou para o colegiado que o Bndes chegou financiar o empréstimo de “R$1 Milhão” para o “Banco do Povo” de Patos de Minas com juros de “7,5%” mensal, e ainda com a carência em cada 3 anos totalizando 6 anos de carência no pagamento do valor do capital, e com juros mensais financiados em 36 parcelas em 3 anos para pagar o valor do capital. Para o Banco do Povo poder fazer empréstimos novamente. O patrimônio tem que estar totalmente em dia, e com o capital no valor de “R$ 400 Mil” (em bens, capital e demais equipamentos utilitários) para poder fazer financiamentos no Bndes, e cedendo os bens como garantia para abater as dividas com a instituição financeira. “O ‘Banco do Povo’ de Patos Minas [-Mg] hoje não depende [mais] da Prefeitura. No início dependeu [da prefeitura]. Mas, [hoje] não depende mais”, exemplificou.

José Don Carlos se recusa a falar com o João Torres sobre o
 repasse de  R$ 150 Mil (Foto/Acom Acita/Arquivo/Divulgação)
Mesmo com o saldo de “R$ 4 Milhões” disponível nos cofres públicos da prefeitura por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico noMunicípio de Itabira (FUNDESI). Para poder fazer futuros investimentos com os convênios através de repasses para as instituições públicas e privadas dentro do montante do valor do capital de “R$ 8.087.946,43” que foram recuperados somente o valor de “R$ 6.263.370,09” com o saldo negativo de “R$ 2.136.629,91” a receber das empresas devedoras do Fundesi durante o governo do ex-prefeito (1993/1996) Olímpio Pires Guerra “Lí” (PDT) “In Memoriam”. João Torres ainda relembrou que há cerca de 1 ano atrás solicitou ao Don Carlos o repasse de “R$ 150 Mil” para poder manter todas as despesas da instituição. Sabendo que as despesas da instituição foram triplicando desde que assumiu a presidência do Banco do Povo, e ele ainda afirmou que o Ronaldo Magalhães e o Don Carlos não cumpriram o papel de mantenedor como prevê o estatuto da instituição. “Então eles alegam que não tem dinheiro. Hoje, eles [Ronaldo Magalhães e Don Carlos] não falam mais nisso, e eles ainda falam que a lei não condena [aos artigos do estatuto]. E condena sim, e o estatuto por que eu li para vocês na semana passada. Que o ‘Banco do Povo’ pode fazer [o convênio] com o [s] órgão [s]; ‘estadual’, ‘municipal’ e ‘federal’”, defendeu.

Veredor Reginaldo Santos pede para apresentar a real situação
financeira  do "Banco do Povo" para a Câmara (Foto/Rodrigo Ferreira)
Com todos os documentos em mãos que comprovam todos os repasses a instituição que foram feitos desde o governo Jackson Tavares ao governo do ex-prefeito (2013/2016) Damon Lázaro de Sena (PV). João Torres ainda aproveitou a presença do vereador de oposição Reginaldo das mercês Santa (PTB) que esteve presente durante a assembleia ordinária do Banco do Povo para poder discutir sobre o futuro da dissolução da instituição. Ainda o João Torres apresentou a real situação em que a instituição está passando devido à falta de repasses por parte do Ronaldo Magalhães que não cumpriu com o estatuto do Banco do Povo. Reginaldo das Mercês ainda orientou ao João Torres para poder comparecer na reunião de comissões desta quinta-feira (22/11), e apresentar a real situação financeira da instituição aos vereadores durante a reunião de comissões temáticas do legislativo. Para poder fazer algo para que o “Banco do Povo” não feche as portas antes de passar pelo legislativo evitando ainda de tomar as devidas providencias precipitada, e sem consultar os parlamentares sequer para poder fazer algo para evitar o fechamento da instituição. Sobre o ex - Secretário Municipal de Planejamento e Gestão (SEPLAG) Geraldo Rubens Pereira também foi presidente (2006/2014) do Banco do Povo por oito anos durante o governo do ex-prefeito (2005-2008/2009-2012) João Izael Querino Coelho (PSL) ao governo Damon Sena, e atual secretário da pasta no governo Ronaldo Magalhães. Reginaldo das Mercês ainda sugeriu a presença dele na câmara para poder dar os devidos esclarecimentos sobre as dividas do “Banco do Povo” que vem atravessando de “gestão em gestão”. “Você concorda comigo. Por que, se houve uma má gestão há 14 anos. Para conseguir [os recursos novamente] vai ter que passar de novo na câmara. Se os vereadores não conhecerem [todas] as estruturas [administrativas e financeiras do ‘Banco do Povo’] como se funciona a gestão, e se acha que vai passar?”, questionou o parlamentar.

Durante a reunião com o colegiado, os membros da instituição afirmaram que é muito difícil contornar a situação do Banco do Povo. Por que os parlamentares ainda vão querer conhecer todas as estruturas e o suporte que foram constituídas durante a implantação do Banco do Povo, e eles ainda vão querer conhecer o passado de forma muito assombrosa em que a instituição está passando com a falta de pagamentos por parte desses 11 credores que não cumpriram os compromissos com os pagamentos dos empréstimos que foram investidos em seus pequenos empreendimentos. Sendo que esses credores tiveram os seus nomes cadastrados no Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) durante os cinco anos e não pagaram essas dividas que foram contraídas com a instituição desde os governos Jackson Tavares ao Damon Sena. João Torres ainda afirmou que fez a elaboração do plano de negócios para poder apresentar ao Ronaldo Magalhães e ao Don Carlos, e não obteve êxito em seu respaldo para poder obter o repasse de “R$ 150 Mil” em convênio. Para poder manter o Banco do Povo em funcionamento, e evitando ainda a dissolução da instituição que foi implantado há 18 anos com as suas atividades ininterruptas com dívidas a pagar pela frente.  

O advogado Dr. João Pedro de Araújo sugeriu a parceria para poder
 fomentar  mais advogados para reverter a situação do Banco do Povo 
(Foto/Rodrigo Ferreira)
Representando a 52ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Itabira), o advogado Dr. João Pedro de Araújo sugeriu a parceria para poder fomentar mais advogados nesta situação para poder reverter o fechamento do Banco do Povo, e ainda manter a funcionalidade mesmo com as dividas de “R$750 Mil” os 11 credores que tomaram os empréstimos para poder fazer os pequenosinvestimentos em seu próprio negócio, e não deram a mínima satisfação sequer para pagar os seus empréstimos em dia, do qual o Banco do Povo perdeu totalmente a credibilidade no mercado financeiro devido à má gestão dos ex-presidentes anteriores ao João torres. Sabendo que ainda a instituição perdeu toda a credibilidade devido à inadimplência por parte desses credores que tomaram empréstimos e não pagaram depois de ter os seus nomes limpos no Spc dentro das conformidades do plano de negócios que já se encontra elaborada pela própria instituição. “Agora ver o passado, é necessário justamente pra justificar ao próprio município, e que a gente precisa do dinheiro que não foi repassado, e quitar as dívidas que existem hoje em relação ao ‘Banco do Povo’. E que daqui em diante ele vai andar com uma outra progressão e com as novas funcionalidades. Por que se a gente não fizer isso, infelizmente o que a Oab vê; ‘a prefeitura não vai dar o apoio’. Então, é assim! A gente precisa de fato de ver a parte econômica”, concluiu. 

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Barão de Cocais - Com a presença de prefeito e vereadores! Licença ambiental da "Cava da Divisa" é aprovada pelo "Copam"

Prefeito e vereadores de Barão Cocais acompanham a aprovação do licenciamento ambiental (Foto/Marden Chaves/Acom CMBC)
O Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), aprovou, na manhã desta sexta-feira (30) em Belo Horizonte-Mg, o licenciamento ambiental para instalação e operação da Mina da Cava da Divisa, sob responsabilidade da mineradora Vale. O início dos trabalhos da mina será realizado já em 2019, garantindo o pontapé inicial na geração de empregos e de um aumento na arrecadação de impostos do município, em especial por meio da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem).

O presidente da Câmara Municipal de Barão de Coacais (CMBC), Leonei Pires (PV), e os vereadores Marisa Lopes (PTB), Onézio Rodrigues de Lima Filho "Nezinho" (PDT), Sérgio da Aparecida Pena (MDB) e Waldir Rosa Oliveira (PSB) estiveram presentes na reunião do Conselho, além do prefeito Décio dos Santos (PV) e do vice-prefeito Lourival Ramos (PV).

A notícia da aprovação foi bastante comemorada pelos parlamentares, que ressaltaram o empenho de todos para que o licenciamento fosse finalmente alcançado. Para os vereadores, o licenciamento “é um passo enorme na direção da retomada do desenvolvimento econômico e social da nossa cidade”, destacou. 

Segundo o prefeito municipal, com a liberação “a cidade agora possui uma perspectiva de investimento crescente pelos próximos 30 anos”, acrescentou.


Histórico

Com a intensa crise de arrecadação e os altos índices de desemprego que afetam o município, as licenças ambientais para mineração tem ocupado parte central dos esforços dos Poderes Legislativo e Executivo nos últimos dois anos. Vereadores da Câmara Municipal vem marcando presença em reuniões do Copam e de outros órgãos do Governo do Estado, cobrando celeridade e iniciativa em prol de Barão de Cocais-Mg.

O processo de licenciamento esteve por cerca de sete anos na Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram Leste), que abriga mais de três mil processos. No último ano, a partir da atuação conjunta das autoridades municipais, a licença foi encaminhada para a Superintendência de Projetos Prioritários (Suppri), responsável por quase 50 projetos de todo o Estado.

O licenciamento da Cava da Divisa esteve sob o crivo de estudos hidrográficos e de impacto a espécies animais e vegetais, tendo transitado pelo Ibama, pela Câmara de Compensação Ambiental e, por fim, pelo Copam.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Campanha de Natal da CDL - Chegada do Papai Noel na "Praça do Areão"! "Quando chegamos aqui fomos surpreendidos com uma multidão de pais e crianças", disse o Maurício Martins

Criançadas lotam a "Praça do Areão" para ver a chegada do Papai Noel com muitas atrações musicais (Foto/Acom CDL) 
Quem passou pela Praça do Areão, no domingo (25), pôde conferir de perto a incrível estrutura que a Câmara de Dirigentes Lojistas de tabira (CDL) preparou para fazer o lançamento oficial da campanha Show de Natal. “Esse ano, vamos sortear três Fiat’s Mobi, zero km. A campanha já está acontecendo desde o início de novembro e irá se estender até janeiro. O sorteio acontecerá no dia 26 de janeiro de 2019, com outra grande festa”, contou Maurício Martins, presidente da CDL Itabira.


Papai Noel chega de carreta da alegria (Foto/Acom CDL)
Ao longo de toda a tarde, o público itabirano pôde conferir diversas atrações e um desses pontos altos foi a chegada do Papai Noel, que fez a alegria da criançada. “Quando chegamos aqui fomos surpreendidos com uma multidão de pais e crianças aguardando por ele. As crianças puderam tirar fotos com o bom velhinho e receberam também uma surpresinha”, explicou Maurício Martins.


Houve ainda distribuição de picolé e pipoca, brinquedos infláveis e passeio no trenzinho. No fim da tarde e no começo da noite, o público presente assistiu ainda à apresentação de dança do grupo Swing Sensual e os shows com o Grupo Supremacia e com a dupla sertaneja Jhessy e Leslie.




Show de Natal

Cinco Fiat Toro  serão sorteados em Janeiro (Foto/Acom CDL)
Maurício contou que, pelo segundo ano consecutivo, a campanha recebe o nome de Show de Natal e a ideia é que isso se transforme em uma tradição. Esse ano, a novidade fica por conta da substituição das conhecidas seladinhas por cupons. “A única coisa que muda é que não precisa mais abrir o cupom para ser preenchido. Lembrando que a cada 40 reais em compras, o consumidor terá direito a um cupom. Aí, basta informar o nome, telefone e endereço, sendo que o CPF não é obrigatório, e depositar nas urnas das lojas participantes”, detalha.


Em 2018, 200 lojas participam da campanha. Para o Maurício Martins, há uma grande expectativa em relação à geração de renda para o município. “Fizemos um levantamento recente que revelou que, com a campanha de natal, a CDL Itabira já movimentou, em distribuição de cupons, quase 40 milhões de reais. Nossa expectativa é que, esse ano, a gente supere a marca de 50 milhões de reais”, conta.

sábado, 1 de dezembro de 2018

“Act 2018/2019” é aprovado por 868 votos – Contra a “Resolução de Conflitos”! “Então, nós temos que começar a discutir esse acordo coletivo sem infantilidade”, disparou o André Viana

Irregularidades no Metabase! “Nós pegamos o sindicato com uma inadimplência de ‘R$ 207 Mil’”, disse o André Viana

Após ser empossado presidente do Metabase, André Viana realiza a sua primeira assembleia de Acordo Coletivo "2018/2019" na Ativa (Foto/Tonny Morais/Acom Metabase)

Com a casa cheia, 1.354 trabalhadores ativos da Vale compareceram em massa, na sede Associação dos Técnicos Industriais da Vale (ATIVA) para votar no Acordo Coletivo de trabalho(ACT) 2018/2019 que foi proposto pela mineradora. Como o presidente Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira (Podemos) já tinha antecipado durante a coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (23), e apresentou todas as medidas que foram apresentadas pela mineradora que foram aprovados pelos empregados da empresa durante a manhã e a noite desta quinta-feira (29), do qual os trabalhadores aprovaram o acordo coletivo por 868 (67,98%) votos contra os 409 (32,02%) votos contrários, com 61 abstenções e 16 votos brancos totalmente válidos nas urnas do Metabase. Sendo que a cláusula da “Resolução de Conflitos” não será aplicada na mineradora do município como o André Viana já tinha feito este a acordo com a empresa, e já tinha antecipado esse assunto durante a coletiva de imprensa, na semana passada. Para que os trabalhadores não saiam prejudicados com esta situação mesmo com as devidas mudanças na reforma trabalhista que foram feitas recentemente pelo governo federal. “Então nós pegamos esses acordos [coletivos] em abertos. Foi como se tivesse pegado ‘um avião em vôo’. Muitas dificuldades de agendas, por que o acordo [coletivo] ele tem um vai e vem muito grande. Então, nós tivemos um início bastante conflituoso e tumultuado”, explicou.   

Funcionárias do Metabase fizeram as apurações dos votos ás 21: 30 
(Foto/Tonny Morais/Acom Metabase)
De acordo com o André Viana, ele ainda afirmou que já assumiu a presidência do Sindicato Metabase com cinco acordos coletivos vencidos, após ser eleito e empossado oficialmente como o presidente do Metabase. Sendo que um acordo coletivo ainda estava em aberto com as empresas como a; Vale S/A; Belmont Mineração Ltda; Anglo American plc, de Conceição do Mato Dentro-Mg que possui cerca de “1,2 Mil” trabalhadores de carteira assinada atualmente. Durante a assembleia do acordo coletivo em seu primeiro mês de gestão, André Viana fez a questão de apresentar todos os membros que compõe a mesa diretoria do Sindicato Metabase para os trabalhadores que estiveram presentes durante a assembleia do acordo coletivo, do qual o André Viana celebrou pela primeira vez após ser eleito presidente do Metabase. Na estreia, André Viana ainda aproveitou a assembleia do acordo coletivo e anunciou uma série de medidas de austeridades que serão tomadas em sua gestão durante os 4 anos permanente na presidência do Metabase, e dentre as auditorias internas para poder fazer todos os devidos levantamentos do ex-presidente (2002/2018) do Metabase, vereador Paulo Soares de Souza (PRB), e anunciou a divida de cerca de “R$ 207 Mil” na entidade sindical mesmo com o orçamento anual de “R$ 8 Milhões” antecipadamente. “Perdeu-se muita receita como o Sindicato [Metabase] com essa mudança da lei”, resumiu.
     
André Viana teceu diversas críticas conta a Mineradora 
(Foto/Heitor Bragança)
Durante a abertura da assembleia do acordo coletivo, André Viana também falou das irregularidades que foram herdadas pelo seu antecessor, e afirmou que pretende colocar a casa toda em ordem para atender melhor os trabalhadores das empresas mineradoras. Principalmente, aos associados do “Clube Recreativo do Metabase”. “Nós pegamos o Sindicato [Metabase] hoje com sérios problemas de gestão. A gestão [de Paulo Soares] que deixou o poder. Deixou o sindicato administrativamente com varias falhas de gestão e de administração. E nós estamos lutando neste período para colocar a casa em ordem. Para o trabalhador ter uma ideia, nós pegamos o Sindicato [Metabase] com uma inadimplência de ‘R$ 207 Mil’. Nós pegamos o Sindicato [Metabase] com uma gestão deficitária na questão do [s] livro [s]; de caixa, de registro, de saídas, de ordens. E estamos ai pra fazer a partir de janeiro [do ano que vem] uma auditoria nas portas do Sindicato Metabase, e nós faremos a auditoria para prestar contas ao [s] trabalhador [es], de como nós recebemos o sindicato. A auditoria vai começar, e já tem profissionais contratados. Por que doravante nós queremos mostrar a total transparência dentro do Sindicato [Metabase]. E a nossa missão é trazer clareza para o trabalhador do sindicato. O sindicato tem um trabalho realmente sério e honesto”, defendeu.

Trabalhadores da Vale Compareceram em massa na Ativa
 (Foto/Tonny Morais/Acom Metabase)
André Viana ainda esclareceu para os trabalhadores da Vale que estiverem presentes na Ativa. Foram feitas 4 reuniões com 3 rodadas de negociação com a mineradora, e não obteve êxito nas propostas da empresa, e foram discutidas somente as cláusulas preliminares do “Act 2018/2019” para poder chegar ao consenso. Evitando ainda a aplicação da “Resolução de Conflitos” para que os trabalhadores da mineradora não saiam prejudicados com os seus direitos trabalhistas no que é previsto nas conformidades dos artigos impostos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Para fechar o ano de 2018, André Viana ainda esclareceu para os trabalhadores da mineradora que a Vale bateu um recorde anual de “104 milhões de toneladas” de minério em sua alta produção historicamente. Para a exportação deste resíduo sólido mineral equivalendo o valor total de “R$ 5 Bilhões” nas vendas durante a exportação mineral, de forma inquestionável. Sendo que a cada 24 horas são vendidas as 15 unidades de composições de minérios diferenciados diariamente que rendem à mineradora “10 Milhões” de portos. “Itabira precisar ser o pivô desta luta. Assim como Itabira deu o lugar como o berço da Vale no inicio [das instalações da mineradora]. Itabira também precisa ser a bandeira da redenção do movimento sindical do Brasil. É muito difícil fazer um acordo coletivo [2018/2019] com a empresa que tenha a sua base pulverizável. Então, a empresa Vale hoje, não é como a nossa pasta Anglo [American] que está toda alocada em um lugar só! É uma base extensa! E discutir com uma base extensa como essa. É extremamente dificultoso. E eu tenho o maior respeito pela empresa que eu trabalho, e eu estou na Vale há 15 anos”, disse.

André Viana falou das novas mudanças impostas pelo governo 
federal (Foto/Heitor Bragança)
Ainda em seu discurso durante a assembleia do acordo coletivo pela primeira vez, na estreia. Com as novas mudanças que foram feitas na reforma trabalhista que foi sancionada recentemente pelo governo federal, André Viana ainda falou sobre as novas mudanças com a contribuição sindical que não é mais de obrigatoriedade por parte dos trabalhadores de contribuir com o sindicato da categoria anualmente. Sendo que os trabalhadores são mais considerados como associados do que contribuinte atualmente. Obtendo o desconto de “1,8%” em seus vencimentos através das folhas de pagamentos como associados do clube do Metabase. André Viana ainda afirmou que pretende buscar novas alternativas para poder cobrar as contribuições sindicais dos trabalhadores. Sabendo que não é mais a obrigatoriedade por parte destes trabalhadores da categoria de contribuir mensalmente com o Sindicato Metabase. Como prevê a reforma trabalhista que já se encontra em vigor pelo governo federal. “Então, nós temos que discutir esse acordo sem infantilidade. Por que elogiar a empresa [Vale] por que o chefe está próximo? Isto é muito fácil! Parece que tem uma gama de trabalhadores que eles façam o favor para a empresa. Aqui nenhum de vocês são mendigos. O que vocês vendem para a Vale é mão de obra, e não é só o favor não! Valorizem-se! Então, quando vamos para o acordo [coletivo], e não muitos. Tem trabalhador que passa pela panfletagem e pela gente. Vira a cara e não cumprimenta. Eu fiz a questão dessa vez, e de vir com a camisa que você veste”, desabafou.

Com a exclusão de Resolução de Acordo de Conflitos e do intervalo de 15 minutos de lanche, trabalhadores aprovam o Act 2018/2019 (Foto/Rodrigo Ferreira)  

Em entrevista a imprensa, André Viana falou das grandes expectativas em sua estreia na primeira assembleia do acordo coletivo com os trabalhadores da mineradora com a casa cheia durante as 4 horas da apresentação das propostas onde os trabalhadores da mineradora compareceram em massa e aprovaram o acordo coletivo, e fizeram as analises nas pesquisas de opinião que foram impostas pela mineradora dentre elas o intervalo de horário de lanche de 15 minutos e adicional de turno, do qual os trabalhadores não concordaram com esta iniciativa imposta pela mineradora. “Primeira assembleia [de acordo coletivo 2018/2019], casa cheia e respeito total as pessoas de cara nova. Demorou um pouco o discurso por que é muito importante discutir de ponto a ponto a proposta, e tinha pontos realmente que a gente tinha que orientar ao trabalhador para que ele possa sair sem dúvida. Nós aguardamos que o trabalhador decida. A proposta final não é a Vale, é o trabalhador na urna. Se for ‘sim’ assina o acordo [coletivo], e se for não. Nós temos vias judiciais, e vias de combate para continuar o acordo [coletivo]. Estou muito feliz, o trabalhador saiu muito feliz, e cumprimentou a gente e agradeceu. Foi aberto o espaço democrático para todos falarem, e foi a franca palavra e todo mundo foi ouvido quem queria ser ouvido. Mesmo que discordasse, é um novo tempo é a nova gestão”, destacou.      

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Parque tecnológico e aeroporto - Com a falta de repasse do Icms e pela diversificação econômica! Ronaldo Magalhães busca investimentos na China amanhã

Ronaldo Lage Magalhães (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
Nesta quinta-feira (29), o prefeito Ronaldo Magalhães (PTB), acompanhado dos assessores José Wilson Campos (Projetos e Captação de Recursos) e Celso Matosinho da Silva (Gestão, Programas e Metas), viajará para Pequim, capital da República Popular da China, em busca de investimentos para a diversificação econômica itabirana.


Até o dia 11/12, o prefeito terá reuniões com representantes do governo chinês e empresários asiáticos para tratar de possíveis investimentos na Universidade Federal de Itajubá (Unifei), no Parque Científico Tecnológico e no aeroporto de carga, ambos com projetos básicos já elaborados e enviados à China. “Criamos condições para buscar esses recursos extremamente necessários para o nosso desenvolvimento econômico”, ressaltou o prefeito. Segundo ele, “tudo isso” está na fase inicial, “e nossa visita será o início da conversa. Precisamos entender e estudar o funcionamento de uma possível parceria e, principalmente, analisar se é realmente interessante para o município”. O segundo passo, de acordo com Ronaldo Magalhães, é encontrar uma alternativa jurídica segura, em nível internacional, para oficializar este tipo de parceria.


A Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) foi convidada pelo governo chinês por meio do consultor Kleber Guerra, um dos idealizadores do projeto para instalação da Unifei na cidade. “Ele já tem um relacionamento com a China, sempre estuda estas alternativas e também discute programas como esses em outras cidades brasileiras”, afirmou o prefeito.


Viabilidade


O parque científico pode atrair empresas interessadas pela geração de tecnologia e conhecimento. Ter uma universidade sólida, terreno pertencente ao Governo Federal para implantação de sua estrutura (localizado no Posto Agropecuário), bem como a proximidade do local onde poderá ser construído um aeroporto são condições que viabilizam a construção do parque. “O almejado aeroporto tem que ser implantado a, no máximo, cinco quilômetros de distância do parque. Isso garantirá a isenção dos impostos sobre exportação”, explicou o Ronaldo Magalhães.


Em tempo 


A viagem do prefeito à China aconteceria no mês passado, inclusive para que participasse de um congresso. No entanto, foi adiada devido ao recente problema de saúde enfrentado.

“Projeto Mãos Dadas” – Com “4 Mil” imóveis irregulares em Itabira! “A maior parte são moradores do ‘Gabiroba’ que compraram o terreno, e não possui a documentação”, afirmou a Drª Karen Castro

Dos 853 municípios mineiros - Escritura do imóvel a custo zero! Itabira será a primeira cidade do país a receber o projeto piloto para a legalização dos imóveis


A juíza Karen Castro dos Montes fará audiência com os moradores para a legalização dos loteamentos gratuitamente (Foto/Rozenilda Lemos)

De acordo com a juíza Karen Castro dos Montes, ela ainda pretende fazer todas as regularizações fundiárias das casas e dos loteamentos da população de baixa renda dentro do “Projeto Mãos Dadas” em contrapartida da “Semana Nacional de Conciliação” em parceria com a advocacia geral do estado, Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) em nível estadual. Sendo que o “Projeto Mãos Dadas” ainda conta com a parceria da Prefeitura Municiapal de Itabira (PMI); Cartório de Ofício de Registro de Imóveis de Itabira (CORII); Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira (FUNCESI) através do Serviço de Atendimento Jurídico (SAJ) que ficarão responsáveis pelo encaminhamento das documentações dos levantamentos dos “4 Mil” loteamentos irregulares do Gabiroba (de cima e de baixo) que estão dentro do montante dos “30 Milhões” de loteamentos que também estão irregular no Brasil. Para e legalização destas escrituras para os moradores dos 104 bairros do município; Universidade Federal de Itajubá (Campus Unifei/Itabira) e Universidade Federal de Viçosa (UFV) darão todo o suporte técnico durante todas as monitorações através do dhrone para fazer o georreferenciamento (durante os levantamentos destas áreas de loteamentos para fazer todas as metragens destes terrenos). Para a elaboração do mapeamento destes imóveis que se encontram irregulares em 104 bairros periféricos da cidade para sua legalização na obtenção das escrituras até o momento. “Então, nós vamos começar por bairro, e como que isso vai ser feito? Essa reunião [desta quarta-feira] é um primeiro passo pra conversar com as associações de bairros para nós podermos fazer [todos] os levantamentos desses terrenos que sejam objeto que possam ser objeto desse 'usucapião'. Esse ‘usucapião,’ ele vai ocorrer sem custo para as partes. No Cejusc [Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania] tem um setor pré-processual que não tem custo nenhum, e não precisa de advogado. Então, iria ocorrer sesse processo desse levantamento de quais são os bairros que serão atendidos”, explicou.

Onde as famílias carentes residem há mais décadas dentro da ilegalidade, e sem obter nenhum registro de imóvel sequer através das escrituras para a comprovação da propriedade do loteamento do terreno, do qual o “Projeto Mãos Dadas” surgiu através do diálogo entre a Karen Castro e o presidente do cartório de registro de imóveis, oficial Drº José Celso para poder discutir sobre a possibilidade da legalização destes imóveis que se encontram atualmente irregulares como “usucapião, de forma provisória até o momento. Sendo que cada bairro ainda serão atendidos no total de 500 moradores destes “120 Mil” habitantes através de “intimação- prévia” para poder fazer o cadastramento para a legalização destes loteamentos que estão totalmente irregulares, e terão o acréscimo de “30%” a mais no valor do imóvel com a documentação do terreno regularizado no momento, e evitando futuras reintegrações de posse dos loteamentos por ordem judicial. Que contará com o total apoio das lideranças comunitárias que são os verdadeiros e legítimos representantes legais das associações de bairros, e também das entidades parceiras para poder facilitar todo o processo de andamento o mais rápido possível no atendimento destes moradores para a legalização destes imóveis. Ainda com o apoio do Cejusc que será o maior facilitador deste processo, de forma mais rápida eficaz para poder regularizar as vidas destes moradores destes loteamentos. “No ‘usucampião’ tem que haver a intimação das [secretarias de] fazendas públicas municipal, estadual e federal. Por que não adianta nós pularmos etapas, e se nós pularmos essas etapas esse título vai ser nulo. E então, nós temos que passar por todos os requisitos pelo ‘usucampião’, e nós já conversamos com todas as fazendas, e elas já se comprometeram a aceitar a uma intimação prévia”, concluiu.  
       
Karen Castro ainda explicou que o surgimento do “Projeto Mãos Dadas” foi uma grande iniciativa por parte do Dr. José Celso, que foi o autor deste projeto para poder facilitar a vida destes moradores que não tem condições mínimas sequer de fazer o registro do imóvel através das escrituras para poder manter toda a legalidade do terreno em 104 bairros periféricos do município, e com a assessoria jurídica a custo zero. Sem precisar poder colocar a mão no bolso para contratar os seus advogados. Ao fazer a regularização do imóvel nos bairros periféricos para obtenção das escrituras destes loteamentos das suas residências que também sairá gratuitamente a “custo zero”, onde obtém a população carente com baixa renda. Como na Pedreira do Instituto e no Gabiroba (de cima e de baixo) que obtém a maior população de baixa renda nos terrenos irregulares que estão prestes para serem regularizados gratuitamente, e a “custo zero” sem os moradores destes 104 bairros desembolsar um centavo sequer para fazer a legalização para obter as escrituras de suas casas através deste “projeto-conjunto”. “Então é um projeto nosso! Nosso assim; ‘ninguém e dono do projeto’! Mas, surgiram de nossas ideias aqui [no fórum], e nós fomos juntando e surgiu. Então, de que trata o projeto? Regularização fundiária de lotes de pessoas baixa renda. Não só a Pedreira [do Instituto] e o Gabiroba [de cima e de baixo] e outros bairros que tenham a população de baixa renda”, contou.

Para a Karen Castro será necessário de uma portaria conjunta através do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) por meio da corregedoria, e também da coordenação de projetos do TJMG para poder fazer a legalização destes loteamentos. Que será submetido por diversos presidentes dos tribunais de justiça e de contas do estado para poder conceder a permissão desta portaria para a legalização destes loteamentos que se encontram irregular até o momento. Para poder facilitar as vidas dos moradores dos 104 bairros da cidade para poder obter as escrituras de suas casas gratuitamente. “Criando esse projeto e possibilitando esse ‘usucapião’ no Cejusc [Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania]. Então, o Cejusc ele é um centro de apoio ao cidadão para [poder] promover a cidadania de forma mais ampla, de forma mais efetiva e de forma mais rápida. Então, se esse ‘usucapião’ ele vai ser dado à uma sentença judicial. Com todos os efeitos chama-se sentença judicial. Mas, sem precisar correr a um processo [no poder judiciário], e tudo no pré-processual. E então, isso vai ser feito. Nós vamos marcar as audiências no Cejusc”, acrescentou.                   


Para entender

O “Projeto Mãos Dadas” conta com o apoio das demais entidades parceiras que estão enquadrados no projeto de “lei federal  13.465/17, que retirou a obrigatoriedade da anuência do proprietário e confrontantes sob o imóvel usucapiendo” que pretende regularizar todos os imóveis através da intermediação das associações de bairros durante a “1ª Primeira Reunião de Mobilização, Orientação e Identificação” com os moradores dos bairros que acontecerá nesta quarta-feira (28) ás 18:30 hs, no Fórum Desembargador Drummond, na Avenida Mauro Ribeiro Lage s/nº, na esplanada da estação, em frente a estação Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Sendo que o “Projeto Mãos Dadas” terá o inicio a partir do dia 28 de junho até julho, do ano que vem. Para poder fazer os devidos levantamentos dos imóveis irregulares para a obtenção das escrituras. Que será um dos primeiros passos que acontecerá em 2019, onde serão homologados as sentenças de “usucampião” para a expedição das escrituras dos loteamentos para os moradores. 

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Coletiva de imprensa – Mesmo aprovado! “A cláusula de ‘Resolução de Conflitos’ não será aplicada em Itabira”, esclareceu o André Viana

Acordo Coletivo 2018/2019 - Impedido pela Vale! “Resolução de conflitos” poderá prejudicar os direitos dos trabalhadores da mineradora   

André Viana anuncia as medidas trabalhistas impostas pela Vale durante a coletiva de imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira) 

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira (Podemos), ele afirmou que foramfeitas 4 reuniões com a Vale S/A para discutir sobre o Acordo Coletivo deTrabalho (ACT) 2018/2019 desde outubro a novembro para chegar ao consenso sobre o reajuste salarial inferior a “6%”, do qual a Vale propôs o percentual deste reajuste  sabendo que não é justo a mineradora está fazendo com os trabalhadores durante as rodadas de negociações entre o sindicato e a empresa. Sendo que o acordo coletivo para o reajuste salarial da categoria chega somente a “10%” ao fazer o novo reajuste salarial anualmente entre o sindicato da categoria e a empresa como é de praxe durante o acordo coletivo com a categoria dentro das conformidades da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) que são acordadas em ambas as partes.

André Viana fala das propostas impostas pela Vale com a imprensa 

(Foto/Rodrigo Ferreira)
Em comparação dos reajustes salariais das empresas multinacionais, os funcionários da empresa Petróleo Brasileiro S/A (Petrobrás) obteve o reajuste salarial de 5% ficando em segundo lugar abaixo da mineradora que ofereceu o reajuste salarial de apenas “6%” aos seus funcionários, com diferença de 1% de reajuste salarial. Sabendo que ainda vai haver muitas reviravoltas nas rodadas de discussões durante as negociações sobre o acordo coletivo até chegar às últimas consequências em suas conclusões, ao dar o novo reajuste salarial de forma mais justa e eficaz aos empregados da Vale ainda pela frente. “Antes de eu entrar na questão da assembleia [do Act 2018/2019] eu gostaria de comentar sobre o acordo coletivo em si. A empresa chegou a uma proposta através da intervenção dos [demais] sindicados de um reajuste de 6% em todos os salários [de diversas funções]. Isso significa um avanço desse sindicato tendo que em vista que nós não temos um reajuste salarial desse nível há bastante tempo. É uma bandeira dessa gestão e dessa diretoria trabalhar nesse reajuste. Por que as empresas tem tocado os penduricalhos por reajustes [salariais], e isso é muito perigoso”, alertou.

Sendo que o André Viana convocou a coletiva de imprensa desta sexta-feira (23) para prestar todos os devidos esclarecimentos aos empregados da mineradora com relação ao andamento do “Act 2018/2019” que estão ainda em andamento em negociação entre o sindicato e a mineradora até o momento. “Nós tivemos uma série de quatro reuniões com a Vale ao longo do mês de outubro a novembro. E nessa ultima reunião nós chegamos a uma proposta [de 6%] que hoje ela está oferecendo aos trabalhadores, e existem alguns sindicatos do Brasil que já começaram a realizar as assembleias [do Act 2018/2019] em alguns lugares [do território nacional]. Eu convoquei a coletiva de imprensa justamente por que existem muita especulação”, explicou.

Durante a coletiva de imprensa, André Viana ainda fez os comparativos e exemplificou as trocas de cartão-alimentação e os abonos salariais por reajuste. Para entender, se um funcionário recebe um salário no valor de “R$ 2 Mil” na mineradora atualmente, ele passará a receber “R$ 120,00” em reajuste salarial mensal calculado em 14 vezes em 12 messes no ano, e com a inclusão 13º Salário e das férias vencidas que acaba tirando parcialmente “R$ 1.680,00” anuais. Que ainda acaba resultando no valor total de “R$ 2.680,00” devido ao acréscimo de “R$ 1 Mil” a mais, e sendo que ainda se enquadra dentro da contribuição do aumento da Participação de Lucros e Resultados (PLR) que são pagos anualmente por alta produção na mineradora. Dentro das conformidades do reajuste salarial durante a rodada de negociação entre o sindicato da categoria e a empresa que acabam causando grandes impactos positivos; no Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS); na Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social (Valia); e também na aposentadoria e nas demais contribuições por parte destes trabalhadores da mineradora. Além do reajuste salarial que a mineradora propôs o aumento do limite do cartão-alimentação “R$ 745,00” mensais com a inclusão do “13º Salário” dentro do limite a partir de dezembro com as reduções dos benefícios, e também nos índices como no auxílio; faculdade, curso técnico, reembolso escolar; que sofrerão o reajuste de “3,5%” mensais ainda pela frente.

De menos o auxílio funeral, o auxilio óculos e lente, e também o auxilio creche. Que são itens muito incabíveis para os trabalhadores da mineradora. Ao utilizar estes benefícios inúteis que foram oferecidos pela empresa durante a reunião do acordo coletivo, e com o percentual equivalente a “3,5%” nos demais itens, e ainda com o acréscimo deste percentual no piso salarial totalizando “9,5%” nos vencimentos dos demais trabalhadores da mineradora. “Isso tudo acaba rapidamente, e o reajuste vai por toda a vida moral do trabalhador. Se a empresa concedeu o reajuste de ‘6%’, e se a proposta for aprovada. Então, isso é muito importante discutir a síntese desse reajuste salarial. Entretanto, essa proposta ela veio com algumas coisas que é muito perigosa. Só que essa proposta da vale. Como eu já tinha dito isso na imprensa algumas vezes ela vem com cláusulas perigosas; ‘a cláusula da resolução de conflitos’”, exemplificou.

De acordo com o André Viana, as propostas que foram oferecidas pela própria mineradora são muito perigosas para os trabalhadores. Sabendo que ainda acabam colocando a vida em risco destes trabalhadores durante as atividades profissionais na empresa. Como a “Resolução de Conflitos” que está dentro da cláusula do acordo coletivo, caso o Metabase fechar esse acordo coletivo. Poderá fazer com que os trabalhadores da mineradora tenham os seus direitos trabalhistas cortados ao assinar o termo de acordo de resolução de conflito, e ainda impedindo de reclamar dos seus direitos com a empresa após ser demitido sem justa causa. André Viana ainda esclareceu que não será aplicada a cláusula de conflitos na mineradora que já se encontra excluída, caso o acordo coletivo seja aprovado pelos trabalhadores, e evitando ainda o impedimento das ações judiciais por parte dos trabalhadores na justiça do trabalho. “Mas, isso o Sindicato [Metabase] viu como o risco de cercear o acesso a justiça [do trabalho]. Uma vez que você resolveu o conflito com a empresa quando você saiu depois que assinou o acordo de resolução de conflitos. Fica difícil a pessoa procurar a justiça para rever os valores. Então, é uma preocupação do sindicato. Sobre essa proposta, o sindicato não vai aceitar, e essa proposta se for aprovada não será aplicada em Itabira”, esclareceu.

André Viana ainda esclareceu que pretende evitar a redução do adicional de turno de “65%” caia para “45%” dentro das conformidades das políticas impostas pela mineradora. Sabendo que ainda poderá prejudicar os demais trabalhadores da empresa em todos os sentidos, caso se o acordo coletivo for colocado em pratica pela empresa. Sendo que o Metabase irá defender os trabalhadores da mineradora contra essa proposta da empresa até o fim. “Hoje a empresa realmente já paga acima do mercado o adicional de turno, e a proposta é equiparar para baixar um pouco esse valor de ‘45%’ para ‘15%’. Em contrapartida, ela [a Vale] está oferecendo ‘3,5%’ as pessoas que trabalham de turno no salário delas. Então, reduz o adicional de turno de ‘65%’ para ‘45%’, e a pessoa que trabalha no turno das 6 horas também vai receber ‘6%’ de reajuste [salarial] e mais ‘3,5’ de reajuste [piso salarial]”, comparou.

Além destas propostas dentro deste acordo coletivo que são impostas pela própria Vale, André Viana ainda afirmou que ainda existem as mudanças na periculosidade de 30%, caso quem tiver permanente aos 30 minutos exposto ao risco. Sendo que a periculosidade caiu de 30 minutos para 20 minutos. Ainda com a exclusão dos trabalhadores no setor dos explosivos, e dos eletricistas e dos técnicos em eletrônica que permanecem 30 segundos expostos nas áreas de risco considerando muito periculoso, e sabendo que ainda não tem como fazer todas as devidas mudanças. Para se enquadrar dentro da proposta da mineradora no “Act 2018/2019” que ainda se encontra em processo de negociação com a empresa. Já nos demais casos tem que ter o mínimo de exposição de 20 minutos no local de trabalho.

Sobre o banco de horas positivo, André Viana ainda explicou sobre o novo sistema que será implantado pela mineradora quando o funcionário faz as 24 horas extras que serão pagos automaticamente pela empresa, antes de fazer as folgas para o seu descanso que é previsto em leis trabalhistas, do qual o banco de horas positivo sofreu uma redução de 30 horas para 24 horas extras. Na contrapartida do banco de horas negativo que já se encontra implantado na mineradora quando o empregado precisa de uma folga e não tem hora na empresa, e ele vai poder folgar. E o funcionário ainda tem o prazo de 1 ano para poder pagar em horas extras durante os feriados prolongados. “Se não pagar em 1 ano, a empresa não vai cobrar esses valores dela que é um ganho também que a gente  conseguiu obter no banco de horas. Esses são os detalhes principais da proposta do acordo coletivo [2018/2019]”, destacou.  

sábado, 24 de novembro de 2018

Utilidade pública - Prefeitura de Itabira divulga relação de feriados e pontos facultativos de 2019

Prefeitura de Itabira (Foto/Acom Ita/Divulgação)
A Portaria Municipal nº 102/18, assinada pelo prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB), informa o cronograma de feriados nacionais, municipais e de pontos facultativos do ano de 2019. As datas deverão ser observadas pelas seções, autarquias e entidades ligadas ao Poder Executivo, sem comprometimento das atividades públicas consideradas como serviços essenciais à população.

Confira o calendário:

– 1º de janeiro, terça-feira: Confraternização Universal (feriado nacional);

– 4 de março, segunda-feira: Carnaval (ponto facultativo);

– 5 de março, terça-feira: Carnaval (ponto facultativo);

– 6 de março, quarta-feira de cinzas (ponto facultativo);

– 18 de abril, quinta-feira (ponto facultativo);

- 19 de abril, sexta-feira: Paixão de Cristo (feriado municipal);

– 21 de abril, domingo: Tiradentes (feriado nacional);

– 1º de maio, quarta-feira: Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional);

– 20 de junho, quinta-feira: Corpus Christi (feriado municipal);

- 21 de junho, sexta-feira (ponto facultativo);

– 7 de setembro, sábado: Independência do Brasil (feriado nacional);

- 9 de outubro, quarta-feira: Aniversário de Itabira (feriado municipal);

– 12 de outubro, sábado: Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional);

– 28 de outubro, segunda-feira: Dia do Servidor Público (ponto facultativo);

– 2 de novembro, sábado: Finados (feriado nacional);

– 15 de novembro, sexta-feira: Proclamação da República (feriado nacional);

- 8 de dezembro, domingo: Imaculada Conceição (feriado municipal);

– 25 de dezembro, quarta-feira: Natal (feriado nacional).

ACT 2018/2019 sem êxito- Descaso com os empregados da Vale! "Mas,Infelizmente a empresa realmente demonstra que não está nem aí!", desabafou o André Viana

André Viana e mesa diretoria do Metabase durante a rodada de negociações com a vale (Foto/Acom Metabase)
A terceira rodada de negociações entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase) e a Vale S/A sobre o Acordo Coletivo dos Trabalhadores (ACT) 2018/2019 terminou no final da tarde desta quarta-feira (21). A diretoria do Sindicato foi convidada para uma nova reunião depois que os diretores fizeram um movimento de repudio, paralisando por uma hora a entrada de 2000 trabalhadores da empresa, devido à falta de diálogo da empresa em querer discutir os “pontos conflitantes” da pauta. 

André Viana sai insatisfeito com  as propostas oferecidas pela mineradora
(Foto/Acom Metabase)
“Esse acordo vem se arrastando desde 25 de outubro quando ouvimos a proposta, que apresentou um reajuste de míseros 4,2%, o que resultaria em um ganho abaixo de 1%, já que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor [INPC], beira os 4%”, disse o André Viana ao sair da reunião após 6 horas de discussão com representantes da Vale. 

O presidente do Metabase, vereador André Viana Madeira (Podemos) repetiu em sua fala da primeira reunião. ”Como disse antes, eu sabia que não seria fácil. Mas , eu tinha a esperança que a Vale fosse ao menos mais respeitosa. Já que os trabalhadores estavam batendo recordes de produção e consequentemente, recordes nos lucros. Mas, infelizmente a empresa realmente demonstra que não está nem aí... pra ninguém”, lamentou.

Já o vice-presidente do Metabase Carlos Estevam “Cacá” disse que “... a Vale prega que o objetivo dela é um Acordo Coletivo que remunere e beneficie de forma justa os empregados, alinhado ao cenário do mercado.Oras,o mercado pra Vale nunca esteve tão promissor, está aí pra todo mundo ver; 'recordes de produção', 'recordes nos lucros'. Se fosse realmente alinhado ao mercado. Além do reajuste, teríamos um ganho real que atendesse as expectativas da categoria, responsáveis por todos os recordes e lucros dela”.

Na segunda rodada de negociações (6/11) a empresa subiu para 5% e causou indignação ainda maior entre os diretores. André Viana aumentou o tom do discurso e foi enfático ao dizer “vamos mostrar para que viemos”, o que resultou na paralisação dos trabalhadores. 

“Se não houver mais discussão apresentaremos em assembleia a proposta oferecida pela empresa ao pessoal [funcionários da empresa]. A palavra deles é soberana e eles decidirão se aceitam ou não. Se não aceitarem e esperamos isso, vamos para o dissídio coletivo, ou seja, levamos para o judiciário e lá decidimos", completou o Walisson Ferreira “Docim”, Secretário Geral do Metabase.

André Viana vê com expectativa a assembleia que terá data definida. Espera-se um bom número de trabalhadores já que “esse ACT atrasou muito e os funcionários precisam de uma definição. É o primeiro Acordo depois da aplicação da Reforma Trabalhista e isso implica em redobrar nossa atenção nas “entrelinhas” do que está sendo proposto. Há muita que se explicar para o trabalhador, evitando que ele não caia nas armadilhas preparadas pela Vale e na assembleia vamos pontuar uma a uma”,Finalizou.


A proposta apresentada é a seguinte:

-Reajuste Salarial: 6% 

-Cartão Alimentação: R$745,00 + 13º Salário

-Adicional noturno (6 hs): 3,5%

-Horas in itinere: Substituído pelo “prémio assiduidade"

-Simplificação de resolução de “conflitos trabalhistas”

-Alteração banco de horas negativo e positivo

-Adicional de periculosidade para exposição acima de 20 minutos

-Reposicionamento dos empregados no mínimo da faixa salarial.