Em atividades nas quais os trabalhadores ficam expostos a altas voltagens de eletricidade é devido o pagamento do adicional de periculosidade no valor de 30% do salário básico. Essa questão está mais do que prevista na legislação trabalhista e, em caso de descumprimento, a justiça não vacila em condenar as empresas.
A Vale tem pleno conhecimento desses fatos, mas prefere burlar a lei e lesar os trabalhadores, como é o caso dos auxiliares de perfuratriz e escavadeira.
Em ação ajuizada pelo Departamento Jurídico do Metabase para um ex-empregado, que era auxiliar de perfuratriz, a perícia constatou a periculosidade nessas atividades. Com base nesse fato, o Metabase decidiu ajuizar ação judicial coletiva em defesa da periculosidade para os auxiliares de escavadeira e perfuratriz.
Os interessados devem informar seus nomes e matrículas ao Departamento Jurídico ou aos nossos diretores de área.
XY na Novamina
O Departamento Jurídico do Metabase informa que a ação judicial contra o turno XY na empresa Novamina foi julgada favorável aos trabalhadores e a Justiça já determinou o depósito judicial das parcelas. As indenizações deverão ocorrer em breve.
XY e horas in itinere na Realma
O Departamento Jurídico obteve sentença judicial para dois ex - empregados da empresa Realma Manutenção e Serviços Ltda que atuou na área da Vale. A empresa foi condenada a indenizar os trabalhadores em relação ao turno XY e às horas in itinere. Quem trabalhou nessa empresa e quiser reaver o prejuízo sofrido é só procurar o Jurídico do Metabase. Mas atenção: se passou de dois anos do desligamento não há mais o direito por causa da prescrição.
Em ação ajuizada pelo Departamento Jurídico do Metabase para um ex-empregado, que era auxiliar de perfuratriz, a perícia constatou a periculosidade nessas atividades. Com base nesse fato, o Metabase decidiu ajuizar ação judicial coletiva em defesa da periculosidade para os auxiliares de escavadeira e perfuratriz.
Os interessados devem informar seus nomes e matrículas ao Departamento Jurídico ou aos nossos diretores de área.
Vacinação para todos
Até 6 de junho, sexta-feira, de 6 às 18 horas, todos os trabalhadores podem tomar a vacina de prevenção contra a gripe. Ano passado, só os trabalhadores da Vale tiveram direito ao benefício. Os terceirizados foram excluídos, conforme denunciou e protestou o Metabase. Dessa vez todos terão direito às vacinas. Conquista importante. Para o Metabase, a saúde e a segurança valem para todos os trabalhadores, não importa a cor do uniforrme, todos trabalham para a mesma contratante que é a Vale.
Mudou o nome. E o salário?
Na Gamos, os operadores de equipamentos e instalações estão sendo denominados operadores de multi equipamentos. O que isso significa os trabalhadores ainda não sabem. Também não lhes foram dadas maiores explicações. Por isso desconfiam. Mas de uma coisa todos já sabem: a “reclassificação” não vem acompanhada de qualquer melhoria salarial ou expectativa de promoção. Será mais trabalho e exploração.
A dura vida de cachorro na Vale
Em 16 de abril, o Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais encaminhou ao Metabase denúncia dos vigilantes da empresa Prossegur de que trabalhavam com cães sem treinamento e que os animais permaneciam nos postos de trabalho por mais de 12 horas sem alimentação. “Um absurdo a Vale contratar a empresa Protecães pagando um valor de R$ 9 mil para cada posto de 24 horas e não fiscalizar os maus tratos dos cães”, alertou o Sindicato dos Vigilantes.
O Metabase repassou a denúncia à Vale que entrou em contato com o gestor e os fiscais do contrato. Estes, por sua vez, responderam que as denúncias não procediam. Disseram que possuíam laudos de treinamentos dos vigilantes e de alimentação dos cães e que os treinamentos dos cães foram realizados com apoio da Polícia Militar com profundo conhecimento sobre a questão.
Pois muito bem. Em 14 de maio a Polícia Militar de Meio Ambiente compareceu na área da Vale – Casa de Bombas (Pontal) e Draga do Rio de Peixe – e constatou a veracidade das denúncias. A Vale e a Protecães foram autuadas por “praticar abuso/maus tratos contra animais”. Nas 12 horas sem alimentação, os cães permaneciam com focinheiras de metal e amarrados em correntes de 1,5 m bebendo água insalubre o que causa desidratação, insolação e apatia, entre outros males à saúde dos animais. O caso agora está na justiça.
Não só os cães são mal tratados. Os vigilantes também reclamam das péssimas condições de trabalho, conforme denunciamos inúmeras vezes. Ficam ao gestor e fiscais as seguintes perguntas: as denúncias eram realmente improcedentes? Vocês foram enrolados pela Prossegur ou não quiseram investigar? É determinação da Vale a não apuração de denúncias encaminhadas pelo Metabase?
A terceirização selvagem como ela é
Tremendo desrespeito contra os empregados da Life Enfermagem que atende as empreiteiras como Enesa, Barbosa Mello dentre outras. Segundo os funcionários, até o dia 29 de maio não tinham recebido os salários de abril que, pela lei, devem ser pagos até o quinto dia útil do mês seguinte. Ainda de acordo com os trabalhadores, os atrasos no pagamento são constantes. Quando reclamam, a Life afirma que o motivo é a demora da Vale em repassar o dinheiro do contrato. Onde está a verdade? É urgente que o gestor do contrato verifique a situação. O que não pode acontecer é os empregados da Life serem tratados de forma desumana. O salário é a principal fonte de sobrevivência do trabalhador que tem contas a pagar como aluguel, água, luz, telefone, escola, etc. Até quando trabalhadores terceirizados serão vítimas de descasos como este?
Operadores alertam Gains e Gamos
Os operadores de caminhões tanque, locados na Gains, não estão nada satisfeitos com os atuais procedimentos na área operacional. Eles estão sendo deslocados para operar caminhões da Gamos que puxam minério. Segundo eles, a alegação das gerências é de que falta gente na Gamos. Denunciam que o “rodízio” é feito sem adequado planejamento, pois os Procedimentos Operacionais – PROs – de uma gerência para outra são diferentes. E alertam. Em caso de acidente quem será responsável Gains ou Gamos? Nesse caso, as Regras de Ouro estão sendo respeitadas?
Gancho no supervisor
Corre na área a conversa de que o supervisor da perfuração que demitiu dois trabalhadores de modo injusto foi suspenso por 5 dias. Na verdade, levou um gancho. Para despistar, emendou a suspensão com as férias. Dizem que o verdadeiro motivo do balão é a sua mania de perseguição e o clima de insatisfação no setor. Tomara que volte sem a arrogância que o caracteriza.
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