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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Depois de 1 ano, morte de professora continua sem solução

O assassinato da professora Delaine Maria Guerra, 50 anos, em Ipoema, completou um ano no último dia 15, o caso segue sem desfecho e ninguém foi preso ainda. O crime chocou o distrito e deu origem a uma passeata pela paz dias depois.
 
A suspeita inicial era de que a professora havia sido vítima de crime sexual. A polícia solicitou, na ocasião, coleta de material para comparação em exame de DNA de alguns suspeitos, mas, segundo informações do delegado Juliano Alencar, a quantidade de material coletado foi insuficiente.
 
Embora não tenha dado pistas sobre os trabalhos em andamento, o delegado afirmou que as investigações continuam. Tem várias pessoas sendo ouvidas ainda. Devido à brutalidade do crime, Juliano Alencar tomou o cuidado de não apontar nenhum suspeito.
 
Além da preocupação com a segurança de qualquer suspeito – em caso de indicação de um nome –, o delegado teme que a divulgação do trabalho possa comprometer as investigações. “Tenho receio de apontar um suspeito e prejudicar as investigações ou mesmo de gerar um linchamento do acusado, mesmo que seja virtual”, frisou Juliano Alencar.
 
A professora foi encontrada morta pelo filho dentro de casa, na rua Joaquim Luiz dos Santos, no Centro de Ipoema.
 
O jovem, na época com 16 anos, contou aos policiais que, quando chegar em casa, encontrou, por volta da 1h30 da madrugada, as luzes acessas e a porta aberta. Ao entrar, viu o corpo da mãe caído. A mulher tinha um corte profundo no pescoço. Ao lado do corpo havia uma poça de sangue. O adolescente estava chegando da escola e pediu ajuda aos vizinhos, que chamaram a Polícia Militar. Sobre a mesa, na cozinha, havia um lanche, que, possivelmente, a professora estaria preparando no momento em que foi atacada. Parentes de Delaine Guerra informaram que deram falta somente do aparelho celular da vítima.
 
 
Fonte: Jornal Diário de Itabira

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