Um grupo de lojistas se reuniu na noite desta quinta-feira (21) na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Itabira e decidiram que vai às ruas protestar contra a instalação de feiras itinerantes no município. Os comerciantes marcaram uma concentração às 14h na Praça Acrísio Alvarenga, no Centro, e depois seguirão em direção à Câmara Municipal para pedir o auxílio dos vereadores.
A instalação destas feiras tem incomodado os empresários itabiranos há alguns anos, mas depois de tomarem conhecimento que a empresa responsável pela instalação destas feiras já teria alugado um local específico na Avenida Mauro Ribeiro Lage por um longo período, inclusive com a autorização para a realização de dois eventos, um em setembro e outro em dezembro, os lojistas decidiram se mobilizar.
Além de reclamarem da baixa qualidade dos produtos vendido nestas feiras, os comerciantes locais têm chamado a atenção para a sonegação de impostos, o que segundo eles é praticado pelos feirantes. Outra reclamação é quanto ao lucro que estes eventos alcançam, segundo as informações divulgadas, em uma feira realizada no final do ano passado, foram levados mais de R$1,5 milhão em apenas uma temporada. Na opinião da maioria dos comerciantes que compareceram a reunião este dinheiro deveria estar sendo investido no comércio local.
De acordo com o presidente da CDL, Maurício Henrique Martins a luta para impedir a instalação das feiras é antiga. De acordo com o presidente, neste momento é necessária a união de forças entre o poder público, a CDL, os consumidores e principalmente os lojistas.
“Os lojistas estão entusiasmados com esta manifestação, temos que deixar claro, não é para acabar com as feiras, nós queremos é chamar a atenção do prefeito, dos secretários, dos vereadores, para a atenção que eles precisam dar para o lojistas, nós estamos abandonados pelo poder público, as portas foram fechadas e ninguém nos defende mais”, reclamou o presidente.
Questionado a respeito de suas expectativas para a manifestação, Maurício Martins, disse que espera uma ação da Câmara Municipal e a participação expressiva dos comerciantes. “Nós queremos que façam uma lei, que a feira possa vir, mas que seja pelo menos igual a nós lojistas com encargos e impostos justo, com produtos de qualidade, sem pirataria e sensibilizar os vereadores e o prefeito do nosso problema, porque o comércio está pedindo socorro e ninguém está nos atendendo, portas estão se fechando e o desemprego tende a aumentar se continuar assim”, destacou o representante dos lojistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário