Diretor-Presidente do Saae, Leonardo Lopes (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação) |
No final da semana passada, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itabira deu início à alteração das redes de distribuição de água no Gianetti. Até agosto, serão instalados seis quilômetros de tubulação em Polietileno de Alta Densidade (PEAD), em substituição às redes de amianto.
A obra será executada por meio de um Método Não Destrutivo (MND), que, segundo o diretor-presidente do Saae, Leonardo Ferreira Lopes, ele afirmou que é inédito em Itabira quando trata do quesito distribuição de água. “Em vez de abrir valas, faremos pequenos furos. É mais rápido, moderno e menos trabalhoso, pois, ao final do processo, não há necessidade de grandes recomposições asfálticas, uma das fases que mais sobrecarregam a obra”. Além disso, segundo ele, o método ainda reduz “bastante” os transtornos à população. “As interferências com os moradores são necessárias quando ocorre algum rompimento acidental de rede e no momento de interligar o ramal”, explicou o Leonardo Lopes.
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Itabira ainda conta com aproximadamente 18 quilômetros de tubulação em amianto, instaladas na década de 1970. “Era o material moderno da época. Mas, hoje, sofremos com a dificuldade de manutenção e com a falta de peças para reposição”, ressaltou o Leonardo Lopes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o amianto é uma substância que causa risco à saúde, com potencial cancerígeno. No entanto, de acordo com o diretor-presidente da autarquia, o risco é na fabricação das peças. “O tubo de amianto não causa mal à saúde, o pó do amianto gerado lá na fábrica que é prejudicial”, concluiu.
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