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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Com o retorno da “Parada LGBTI” – Nesta sexta-feira! “Hoje, nós estamos comemorando os 50 anos de história de Stonewall”, defendeu o Gercimar Almeida


2 anos sem edições – Após assumir o governo! Ronaldo Magalhães não dá apoio a “Parada LGBTI”

Vice-presidente do Lgbti vai realizar o ato público em comemoração dos 50 anos de Stonewall (Foto/Rozenilda Lemos)


A rebelião de Stonewall foi uma série de manifestação violentas e espontâneas de membros da comunidade LGBT contra uma invasão da polícia de Nova York que aconteceu nas primeiras horas da manhã de 28 de junho de 1969, no “Bar  Stonewall Inn”, em Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos da América (EUA). Esses motins são amplamente considerados como um dos grandes eventos mais importante que levou ao movimento moderno de libertação gay à luta pelos direitos LGBT no país. Ainda neste ano os ativistas traz como tema os “50 anos de Stonewall”, e vamos lembrar que nestes 50 anos a luta pelos direitos ainda permanece.

Em comemoração aos 50 anos de Stonewall que acontecerá nesta sexta-feira (27) na Praça Acrísio Alvarenga “Praça Redonda” após um ano sem realizar as edições Parada do Orgulho das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersex (LGBTI). De acordo com o presidente interino da Associação da Diversidade Itabirana (ADDI), Gercimar Almeida, ele esclareceu que a revolução que a aconteceu em Nova York (NY) em pleno final da década de  60 com o enfrentamento do Lgbt contra a policiais americanos para poder prevalecer todos os seus direitos de liberdade homossexual de conquistar grandes objetivos diante das grandes oportunidades que ainda são poucas no momento. “Hoje, nós estamos comemorando os 50 anos de história de Stonewall que são cinco décadas em que a gente ganhou algumas coisas de politicas públicas”, defendeu o ativista.

Com a expectativa de “1,5 Mil” pessoas no evento que acontecerá na “Praça Redonda”, e ainda com cerca de “1,2 Mil” (dentro do guarda-roupa) e mais “1,6 Mil” (fora do guarda-roupa) Lgbti´s. Com os diversos grupos espalhados pelas redes sociais em favor da classe homossexual, e ainda com o direito as faixas e cartazes estampados dizendo; “Você abraçaria um Lgbti?”, “Você Abraçaria uma lésbica?”, “Você abraçaria um travesti?”; que serão divulgados durante o ato que acontecerá na “Praça Redonda” desta sexta-feira (28). Sendo que em Itabira, não será diferente essa comemoração, apesar de que os ativistas tem um retrocesso na cidade. Gercimar de Almeida ainda esclareceu que ele e os demais companheiros da classe homossexual não deixaram de lutar por suas origens, sabendo que os poderes executivos e o legislativo não apoiam há dois anos a edição da “Parada Lgbti”, na cidade. “Por que é um ato público, e é um horário de pico da cidade, e as pessoas largando o serviço e voltando pra casa. Pessoas passando de carro em volta da pracinha pra sentir que os ativistas não pararam com o trabalho. Com toda a dificuldade que a gente tem. A gente está na luta ainda”, acrescentou o ativista.  

Sendo que o Gercimar de Almeida ainda não fez os levantamentos situacionais das crianças e adolescentes que também são portadores de Lgbti sabendo que o número de Lgbti entre escolas municipais, estaduais e de ensino médio e superior são maiores no momento. “Então, a gente vê e faz uma comparação de quantas conduções que sai daqui pra ir pra ‘Parada [Lgbti’], de Belo Horizonte [-Mg]. E a gente vê todo mundo na ‘Parada [Lgbti’] lutando pela causa [e pelos seus direitos], e só tem quando chega da cidade volta pro guarda-roupa. Isso, vem do preconceito ou talvez o racismo vem da própria família que ainda existe [de forma muito constante]. Pessoas que já são decididas, e tem uns que já se conhecem  como eu. Aos meus 10 anos já reconheci como homossexual. Mas, tem aquelas crianças  que é uma fase ainda. Então, não se decidiu ”, comparou o ativista.     
          
Mesmo com um olhar nacional estivemos grandes vitória recentemente para a comunidade Lgbti que foi aprovado depois de quase duas décadas diante de uma grande luta pelo movimento no Brasil, e sendo que um dos poderes do governo do presidente da república Jair Messias Bolsonaro (PSL) reconhece que a discriminação e violência contra LGBT não é algo aceitável no marco legal brasileiro e devem ser punidas. “Então, eu estou pedindo o apoio da comunidade. A gente fez vários eventos [da Parada do Orgulho das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersex-] Lgbti na cidade, e a comunidade apoiou”, comemorou o ativista.

De acordo com Gercimar de Almeida, o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda reconheceu que o Congresso Nacional entre o Senado e a Câmara federal já deveriam ter aprovado uma lei que se torne considerado como o crime de homofobia e a transfobia (LGBTfobia). A suprema corte ainda afirmou que o crime de racismo abrange a discriminação e violência contra o Lgbti, aplicando-se a lei 7716/89 para punir a homofobia até que o congresso nacional aprove uma lei regulamentando a questão pela vitória da igualdade e do respeito à diversidade sexual. Sendo que um passo em direção ao fortalecimento da democracia brasileira, tão aviltada. Mais uma vez, o STF fez o que o legislativo não fez. Foi assim com o reconhecimento da união estável em 2011, com a legalização do casamento civil em 2013 e com o reconhecimento do direito à identidade de gênero em 2018.

“O quê que é a pretensão nossa? Como que foi apagado um pouco da nossa história [da edição da Parada do Orgulho das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersex-] Lgbti que começou em 2014 em nossa cidade, e veio o outro governo [do prefeito Ronaldo Lage Magalhães – PTB] e começou se apagar? É pra não esquecer que aqui existe a comunidade Lgbti; dentro da Prefeitura [Municipal de Itabira-PMI], dentro da Câmara [Municipal de Itabira-CMI] e dentro dos hospitais [HNSD e HMCC] e empresas. A gente está em todos os lugares. A gente não está pedindo nada mais. Mas, a gente só quer politicas públicas que são voltadas ao Lgbti. Aqui em Itabira não tem uma politica publica voltada a saúde do Lgbti. Hoje, a gente não se sabe como que as mulheres transexual são tratadas dentro destas unidades? Olha que já tem uma lei [federal] muito forte que é a lei do nome social. Então, a gente não sabe se está sendo feito esses trabalhos. Se tem ambulatórios [médicos nas unidades de saúde] para prestar serviços a população”, concluiu o ativista.

Um comentário:

Anônimo disse...

O que seria "portadores de LGBTI"? Por acaso estamos falando de uma doença? Horrível esse texto!