A sindicalista Priscila Miranda comparece no plenário para pedir o toal apoio dos
vereadores (Foto/Tatiana Santos/DeFato)
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A presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira [SINTSEPMI], Priscila Miranda Xavier
compareceu na reunião de comissões desta quarta – feira [04] para pedir o total
apoio dos vereadores que estiveram presentes no plenário, para resolver a situação
dos servidores da Empresa de Desenvolvimento de Itabira [ITAURB], que tiveram os seus dias descontados em seus bancos de horas, e também no cartão alimentação, no
valor de algo em torno R$ 60,00 devido a greve que ocorrida em 2013.
Do qual esses dias parados que
ocorreram durante a greve, no primeiro ano do governo do Damon
Lázaro de Sena [PV], e estão sendo descontados quatro dias na primeira semana de
cada mês para fazer o abatimento dos dias parados, que estão sendo descontados pelo Diretor – Presidente desta conceituada
autarquia, Carlos Carmelo Torres “Cac”.
De acordo com a Priscila Xavier,
os servidores da Itaurb estão sendo prejudicados com esta situação, e atualmente
eles estão pagando por uma coisa que não é justa, sabendo que eles tem todo o direito de reivindicar, por meio
deste manifesto que são previsto em leis constitucionais, desde que não houve
nenhuma danificação ao patrimônio público durante a greve ocorrida há dois anos
atrás sequer. ”Eles acham que o trabalhador vai trabalhar com fome, sendo um escravo?
Isso é covardia do Diretor - Presidente da Itaurb [“Cac”], por que o orgulho dele
está acima do bom senso, e acima da justiça! A greve foi declarada, de forma
legal! E a nossa preocupação é essa! Por que se todo o mês estiver desconto no
salário e no cartão alimentação, e esse pessoal vai alimentar de quê? Os
salários deles já são defasados, e o cartão alimentação somente um complemento
básico”, desabafa.
Segundo a sindicalista, os dias parados
durante a greve ocorrida em 2013, feita pelos servidores públicos da prefeitura
e das demais autarquias, pertencentes ao poder executivo, estão sendo revisado
judicialmente no Ministério do Trabalho [MT], sabendo que a justiça da vara
trabalhista é muito morosa, para fazer a decisão desta ação movida pelo
SINTSEPMI, assim evitando os dias que foram paralisados durante a greve daquele ano,
serem descontados nos salários e benefícios pela ITAURB, por meio do poder
público municipal. E ainda ela afirma que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto
[SAAE] e a Prefeitura Municipal não descontaram os dias parados desta greve
ocorrida daquele ano sequer. ”A gente sabe que a
justiça é muito lenta para decisão deste processo, sabendo da falta do bom
senso tanto da ITAURB e do Prefeito Damon Sena. Por que eu não sei se já chegou
isso até ele. E a prefeitura e o SAAE não fez isso! Por que a ITAURB acha que
ela tem o direito de ser maior e de penalizar mais o trabalhador do que a
prefeitura e o SAAE?”, questionou.
O vereador Bernardo Mucida [PSB]
vai pronunciar na reunião na terça – feira [10] da semana que vem sobre este
assunto, que será o dia do encontro da sindicalista com o chefe do executivo
para tratar deste assunto, e o vereador José Luiz Ferreira “Palhaço Batatinha”
[PSDB], entrou em contato ontem na quinta – feira [06] com o Diretor –
Presidente da Itaurb, Carlos Carmelo Torres “CAC”, para obter resposta. E a
sindicalista não contou com o apoio nenhum apoio sequer, dos outros vereadores que estiveram
presentes na reunião de comissões, e ficaram calados, após ouvir as reclamações
deste assunto, por parte dela. “Se a gente não tiver a resposta com a relação isso,
não está podendo contar com eles pra poder estar intermediando um governo sobre
este assunto”, argumentou
Reunião
Na próxima
terça-feira, 10 de fevereiro, às 9h, sindicato e representantes de uma comissão
do governo se reunirão para discutir o Acordo Coletivo de Trabalho, e também vai
tratar deste assunto que vem acontecendo na ITAURB. A Prefeitura apresentará a
contraproposta para o sindicato, que pedirá 27% de reajuste. Se o prefeito de
Itabira, Damon de Sena, acatar o valor pedido pelos trabalhadores, o salário
mínimo dos servidores municipais será de R$ 1.054,10. O atual é R$ 830,00.