Com
o sindicato “falido e desorganizado” – “Ponto de graça” pro inquilino não pagar
o aluguel! Bar do “Clube do Metabase” não gerava receita durante a gestão
passada
Durante os seis
meses de gestão na presidência do Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e
Região (Metabase) diante das ações que estão sendo desempenhadas em
favor dos trabalhadores da categoria no setor extrativista no ramo da mineração
há 77 anos de história e de vanguarda diante de sua existência, e em defesa
destes “20 Mil” trabalhadores da categoria. Em coletiva de imprensa desta segunda-feira
(22/04), o presidente do Sindicato Metabase, vereador André Viana Madeira
(Podemos) fez todos os balanços dos seus primeiros 6 meses de gestão no
Metabase, e ele ainda afirmou que durante a gestão do ex-presidente (2002/2018)
do Metabase, vereador Paulo Soares de Souza (PRB) deixou de arrecadar cerca de
“R$ 500 Mil” por ano, e também com a inclusão das dividas de “R$ 207 Mil” que
subiu para “R$ 300 Mil” diante das mazelas que foram encontradas durante a
gestão passada. “São desafios importantes, e paralelo a esses desafios. Nós
pegamos uma gestão administrativa e financeira com vários problemas, e com uma
divida de cerca de ‘R$ 300 Mil’ e uma necessidade de fazer uma auditoria no
Sindicato [Metabase]. Nós, estamos trabalhando com isso já para o próximo
semestre”, anunciou o sindicalista.
Ex-presidente do Metsbase, vereador Paulo Soares (Foto/Acom Metabase/Arquivo/Divulgação) |
Antes de ser
presidente do Metabase, André Viana ainda falou das novas mudanças que aconteceu
desde 2017. Como a implantação da nova legislação através das novas reformas
trabalhista e da previdência social que foi implantada e sancionada pelo
ex-presidente da república (2016-2018) Michel Miguel Elias Temer (MDB), e sendo
que a nova legislação trabalhista está sendo mantido pelo atual presidente da
república Jair Messias Bolsonaro (PSL). Que foi uma das primeiras agressões, do
qual o André Viana foi vitima dos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro diante
desta situação, de forma muito catastrófica no momento. Quando se trata de
crise econômica mundial em que os “25 Mil” Itabiranos desempregados estão
enfrentando com este “Desemprego” que vem assolando o município e a região. “Se
o trabalhador permitir, nós perdemos uma receita de cerca de quase ‘R$ 500 Mil’
por ano. Isso, nos obrigou a fazer vários alinhamentos, e está nos obrigando a
fazer as ginasticas administrativas para sobreviver a esse tema. Que é uma
outra preocupação de todos os sindicatos, e não só desse, mas, o Brasil. É
importante frisar que no ramo sindical existem gestões sérias e existem também
gestões irresponsáveis. Só que os sindicatos é o seio e o esteio de luta do
trabalhador, e é umas das únicas proteções hoje em que o trabalhador tem; ‘é o
sindicato!’. Varias categorias [sindicais] que não são mineradoras
extrativistas perderam os sindicatos e estão sofrendo muito com isso. Então, o
Sindicato Metabase está enfrentando esse desafio”, lamentou o sindicalista.
André Viana e a mesa-diretoria entram em ação durante a coletiva de imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Sendo que destes
“20 Mil” trabalhadores da categoria sindical não são mais obrigados a fazer as
contribuições sindicais. Para não ter os descontos mensais em suas folhas de
pagamentos que são debitados nos salários mensalmente, e sabendo que ainda os
sindicatos estão cada vez mais enfraquecendo e perdendo força na categoria ao mesmo
tempo. Desde os governos Michel Temer ao Jair Bolsonaro que não querem inserir sequer
a população dentro da união perante o acordo de classe entre o sindicato e os
empresários para poder minimizar o poder aquisitivo destes trabalhadores na
geração de emprego e renda. Como o André Viana já tinha antecipado durante aassembleia do Acordo Coletivo Trabalho (ACT-2018/2019) de sexta-feira (23) de
novembro, do ano passado. Sendo que as contribuições sindicais são facultativas
com a nova legislação trabalhista atualmente, e com a emenda da matéria nesta
contrapartida em que as contribuições sindicais serão emitidas através de
boletos bancários e não serão mais descontados em folhas de pagamentos através
dos salários destes trabalhadores da categoria, caso, a matéria for aprovada no
congresso nacional, e sendo um maior e verdadeiro perigo para todos os
sindicatos da categoria em todo o território nacional. “Que são representados
por essa instituição [pelo Sindicato Metabase]. Que a vida me deu o presente e
desafio que está gerindo nesse tempo. Que é um desafio muito grande, e sem uma
equipe a gente não conseguiríamos [desempenhar todas essas ações]”, destacou o
sindicalista.
Ex-presidente do Sindicato Metabase Milton Bueno e André Viana
(Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
|
Que é uma das
bandeiras em que o André Viana vem defendendo desde que assumiu a presidência
do Metabase para manter a instituição em atividade. Mesmo com baixa contribuição
sindical devido a não a obrigatoriedade dos demais trabalhadores da categoria
após o Michel Temer ter sancionado este pacote de maldades contra os sindicatos
e os demais trabalhadores que estão sendo mantidos pelo Jair Bolsonaro. Sendo
que o orçamento anual de “R$ 8 Milhões” sofrerá a maior baixa em queda de
arrecadação em contribuições sindicais destes “20 Mil” trabalhadores da
categoria em 30 municípios da região. Que serão os maiores desistentes da
história da categoria pela não a obrigatoriedade desta arrecadação como eram nas
gestões passadas anteriormente, após a sanção das novas reformas trabalhista e
da previdência social no momento. “Eu entendo que essa Medida Provisória [-MPV
nº 873] ela pode ser para tirar o foco da reforma previdenciária. Então,
cria-se um assunto polêmico para desviar o foco do principal do assunto mais
grave que é a reforma da previdência [social]”, disse o sindicalista.
Durante o seu
pronunciamento na coletiva de imprensa, André Viana ainda afirmou que pretende
fazer uma auditoria interna semestral (de 6 em 6 meses) para poder apurar todas
as irregularidades que foram herdadas por Paulo Sores durante os 16 anos de sua
gestão histórica no Metabase. Ainda com diferença de cinco anos de gestão do ex-presidente (1986-1990/1991-1997) do Metabase,
Milton José Martins Bueno que permaneceu por 11 anos por determinação judicial
daquela época. Sendo que o André Viana pretende convocar novamente a imprensa
para apresentar mais levantamentos situacionais do Metabase durante a auditoria
interna na instituição. Para poder encontrar mais irregularidades da gestão
passada para serem colocadas em ordem e em pratos limpos, de forma bem
legalizada, e com a casa devidamente em ordem para os futuros gestores que irão
assumir a presidência do Metabase pela frente. Após ser empossado há 6 meses na
presidência do Metabase, André Viana ainda afirmou que o número de 160 associados
subiu durante os três primeiros messes de gestão mesmo com “4 Mil” associados que
já se encontram permanente na instituição há mais de décadas.
André Viana e o diretor-tesoureiro Flávio do Carmo (Foto/Acom Metabase) |
Irregularidades
no Metabase - Já o diretor-tesoureiro do Sindicato Metabase, Flávio Geraldo do Carmo esclareceu durante a coletiva de imprensa que
quando assumiu a mesa-diretoria do Metabase, ele ainda considerou que a
instituição estava como “ausência de gestão”, e sem obter o controle de fluxo
de caixa e de compras diário com descrição em documentos impressos para manter
comparabilidade do controle financeiro da instituição durante a gestão de Paulo
Soares. Onde os demais funcionários e membros da mesa-diretoria do Metabase faziam
as aquisições das compras (desde farmácias, papelarias e bar do ‘Clube
Recreativo Metabase’) para serem descontados em seus salários através das
folhas de pagamentos durante a gestão passada. Sendo que o Metabase tem o setor de compras
para manter todo o controle financeiro da instituição, e também com a inclusão
dos setores de telefonia, informática e comunicação, de forma bem estruturada e
organizada para atender melhor todas as demandas da instituição.
Logo no primiro momento, Flávio do Carmo ainda confirmou
todas as medidas de austeridade que foram tomadas durante a gestão desde os cortes de gastos que foi uma das
prioridades principais de sua gestão. Que foi anunciada por André Viana durantea coletiva de imprensa de segunda-feira (13), de agosto do ano passado, após
vencer o Paulo Soares durante as eleições no Metabase. Flávio do Carmo ainda
afirmou que o contador (sem citar o nome da contabilidade) da gestão passada
não atendia todas as demandas e as necessidades da instituição quando era
sempre necessário, e tendo que economizar “R$ 7 Mil” mensais em honorários
contábeis devido a troca de contabilidade para fazer o serviço de assessoria
contábil de gestão, na instituição. Sobre o bar do “Clube Recreativo do
Metabase”, o inquilino tinha uma contratação terceirizada e pessoal, e não
pagava aluguel pelo ponto no clube devido à gratuidade que foi cedido por Paulo
Soares durante a sua gestão, e sendo que o bar não trazia nenhuma receita sequer para
a instituição, do qual os “4 Mil” associados reclamavam constantemente do mau
atendimento do inquilino do bar durante a gestão passada. Sendo que o bar do
“Clube do Metabase” foi retomado pela instituição que atualmente conta com os
próprios funcionários do Metabase para atender melhor os frequentadores do "Clube do Metabase". Ainda
com a revisão na redução de custos com água e energia elétrica em todas as dependências do “Clube do Metabase” para manter todo o equilíbrio
financeiro da instituição.
Advogada do Metabase Dafne Andrade 'a direita' (Foto/Rodrigo Ferreira) |
No jurídico – Ao longo desses 6
meses de gestão, André Viana ainda esclareceu durante a coletiva de imprensa
que desempenhou mais ações no favorecimento da categoria na inserção de
periculosidade de 30% nos contracheques dos operadores de escavadeiras
perfuratriz das empresas mineradoras (Vale S.A./Anglo American Plc/Belmont), e
sem haver nenhum acordo sequer com as demais empresas mineradoras que integram
a categoria sindical como aconteceu na gestão passada. Sendo que a mineradora Anglo
American ganhou o “Selo de Relevância” no Tribunal Regional do Trabalho de
Minas Gerais (TRT-MG), e foi a maior conquista histórica do Metabase como o
vencedor desta causa na justiça de trabalho, em favor destes trabalhadores do
setor minerário extrativista. Ainda a procuradora jurídica do Metabase,
advogada trabalhista, Drª Dafne Andrade ainda aproveitou a coletiva de imprensa
para esclarecer que em 2018 não teve a distribuição destas 50 ações trabalhistas
em favor destes trabalhadores das empresas associadas ao Metabase, e ainda
afirmou que pretende retomar todas e estas ações trabalhistas que serão
ajuizadas na Justiça do Trabalho devido ao descumprimento com as leis
trabalhistas (desde periculosidade, horas in itinere, adicional noturno, horas
extras, insalubridade e de danos morais). Para reaver todos e esses reparos nos
direitos através da Consolidação de Leis Trabalhistas (CLT), e sendo que estas
50 ações trabalhistas já se encontram ajuizadas na justiça do trabalho durante
os primeiros 6 meses de gestão na mesa diretoria do Metabase no momento.