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domingo, 25 de maio de 2014

Métodos não destrutivos - Prefeito visita pontos de esgoto não tratados e autoriza obra

Damon e sua esquie visitam ligamento entre os bairros Amazonas e Major Lage de Baixo (Foto/Ascom Ita)
 
O prefeito Damon Lázaro de Sena e seu chefe de gabinete, Jadir Eustáquio do Espírito Santo, visitaram na tarde da quinta-feira (22), a interligação do bairro Amazonas e o bairro Major Lage de Baixo, na altura do córrego São Bento, e a ligação entre o córrego da Penha e o Rio de Peixe. Nos dois locais há poluição da água por causa do esgoto sem tratamento. A visita foi orientada pelo diretor-presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Itabira (Saae), Jacir Primo e pelos engenheiros e diretores-técnicos da autarquia, Domício Carlos Bragança Guerra e Jorge Martins Borges. 

Ligamento entre os Bairros Amazonas e Major Lage de Baixo (Foto/Ascom Ita)
Na interligação dos bairros Amazonas e Major Lage de Baixo, Jacir Primo mostrou ao prefeito a necessidade de perfurar túneis sob a linha férrea e colocar a tubulação que levará o esgoto até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Laboreaux. O processo é conhecido como método não destrutivo tendo em vista que não é preciso deslocar nada que está acima do solo como casas, ruas e a própria linha férrea. “O esgoto dos bairros que estão acima da linha é lançado em uma galeria que comunica com os canais do Rio de Peixe e o córrego da Penha, seguindo o percurso natural da água. Precisamos levá-lo para tratamento na ETE. Infelizmente, mais da metade do esgoto de Itabira ainda está sendo lançado em galerias, córregos e mananciais. Planejamos corrigir isso”, afirmou Jacir Primo.

O Saae já possui o projeto para realizar a obra. De acordo com o diretor-técnico operacional Domício Guerra, a interligação será em dois trechos sob a estrada de ferro:o primeiro com 100 metros de comprimento e o segundo com 40 metros. Ambos serão executados em polietileno de alta densidade (PEAD), DN 300 mm. A estimativa de custo é de R$ 126.000. Damon Lázaro de Sena aprovou o projeto e pediu empenho ao diretor-presidente da autarquia para que a obra seja iniciada o mais breve possível.

Poluição no encontro entre o Rio de Peixe e o Córrego da Penha (Foto/Ascom Ita)
Na ligação entre o córrego da Penha e do Rio de Peixe, a comitiva presenciou o resultado da poluição da água resultante do esgoto doméstico não tratado. Para a equipe do Saae, a solução é executar redes para separar o esgoto doméstico da drenagem pluvial, e com isso, limpar os córregos. Segundo o diretor-presidente da autarquia, vai do poder público despoluir os recursos hídricos do município. “O encontro do Rio de Peixe com o córrego da Penha está muito poluído. A melhor maneira de despoluir é não deixar lançar o esgoto nesses mananciais. Por isso, temos que trazê-lo para ser tratado na ETE Laboreaux e daí devolvê-lo para o meio ambiente”, disse Jacir Primo.

Após visitar os pontos de esgoto não tratados, Damon Lázaro de Sena e sua equipe seguiram para a ETE Laboreaux onde o prefeito conheceu toda a estrutura de funcionamento do local. Jacir Primo informou que a ETE foi criada para tratar o esgotamento sanitário de 60 mil habitantes. Hoje, a população de Itabira é de 115 mil habitantes. Para ele, é fundamental duplicar a ETE para que seja possível tratar 100% do esgoto coletado de Itabira.

Damon e sua equipe visitam a ETE (Foto/Ascom Ita) 
A mesma opinião compartilha o prefeito Damon Lázaro de Sena. Segundo o Chefe do Executivo Municipal, parte dos R$ 38 milhões que foram obtidos junto à Caixa Econômica Federal (CEF) serão destinados para a ampliação da ETE Laboreaux. “Observamos que ali já existe uma área reservada para que possamos ampliar a estrutura e buscar o tratamento de 100% do esgoto da cidade. No entanto, é preciso que conscientizar a população para que, ao construir imóveis, o esgoto seja lançado em rede própria e não na rede pluvial, como tem acontecido com frequencia”, alertou Damon Lázaro de Sena. A previsão é que as obras sejam iniciadas em 2015.

Sobre a ETE, o prefeito itabirano destacou vários pontos positivos como a modernidade do local e dos equipamentos; a capacidade técnica dos funcionários que desenvolveram vários métodos utilizados no tratamento de esgoto; a frequente visitação de professores e alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), inclusive como fonte de pesquisas; a escolha da ETE para participar do projeto de Fomento ao Aproveitamento Energético de Biogás no Brasil, o Probiogás; entre outros. “Constatamos que Itabira está na vanguarda da metodologia utilizada hoje aqui na cidade para o tratamento de esgoto”, declarou Damon Lázaro de Sena.

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