Com
o contingenciamento superior de “R$ 2 Bilhões”- Mesmo com o aumento nas
arrecadações inferior de “R$ 1,3 Bilhões” anuais! “O problema maior de Minas é
muito mais previdenciário do que o problema de arrecadações”, resumiu o
Agostinho Patrus
Presidente da Assembleia Legislativa Agostinho Patrus (PV) fala das dificuldades sobre o rombo de "R$ 135 Bilhões" na "Lei Kandir" (Foto/Guilherme Bergamini/Almg) |
Belo Horizonte/Mg – De acordo com o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado estadual deputado estadual Agostinho Célio Andrade Patrus (PV), ele falou sobre o relatório que pretende retornar o cumprimento da “Lei Complementar Federal nº 101, de 2000”, mais conhecida como a “Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)” que foi sancionada durante o segundo mandato do governo do ex-presidente da república (1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso “FHC” (PSDB). Na contrapartida com a “Lei Complementar Federal 87, de 1996”, mais conhecida como a “Lei Kandir” que isentou o pagamento e arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre as exportações de produtos primários e semielaborados ou serviços. Isso levou à perda de arrecadação desse imposto por parte dos estados que resultou o prejuízo de “R$ 135 Bilhões” nos cofres públicos de Minas, do qual a “Lei Kandir” foi sancionada durante o primeiro mandato do governo “FHC”.
Agostinho Patrus afirma que está gastando mais do que arrecada (Foto/Guilherme Bergamini/Almg) |
Durante a coletiva de imprensa, Agostinho Patrus garantiu o total apoio ao govrernador Romeu Zema (Foto/Guilherme Bergamini/Almg) |
Sendo que os deputados federais
e os senadores também irão participar desta reunião juntos com os demais
representantes das assembleias legislativas e dos 28 governadores dos estados
brasileiros, do qual a reunião que acontecerá no Stf a partir da semana que
vem. “Que quando discutiu a ‘Lei [Kandir’] por 11 votos a o, ou seja, por
unanimidade decidiu que os [28] estados [brasileiros] tem que ser compensados pelas
perdas [de arrecadação do Icms na exportação] que tiveram. E o govenador [do
estado de Minas Gerais, Romeu Zema Neto-Novo] já dispôs a encampar conosco esta
luta. A entrar junto com a Assembleia [Legislativa] nessa discussão para que
Minas [Gerais] farta unida para reivindicar este direito que não é um governo
[do estado de Minas Gerais], não é da Assembleia [Legislativa], não é do
Tribunal de Justiça [de Minas Gerais-TJMG]. Mas, é de todos os mineiros, é essa
força que nós vamos levar [em Brasília-Df]”, disse o parlamentar.
Agostinho Patrus ainda afirmou que os investimentos na saúde e educação não foram cumpridos dentro da constitucionalidade (Foto/Guilherme Bergamini/Almg) |
Ainda sabendo que a lei federal
permite arrecadar o imposto somente na circulação de mercadorias dentro do
território nacional devido à impossibilidade da “Lei Kandir” que foi imposta desde
o governo “FHC”, após ser sancionada em 1996 que acabou gerando o maior rombo
milionário e histórico para o estado de Minas no valor total de “R$ 135 Bilhões”,
do que este valor faz falta para a geração de emprego e renda em 853 municípios
mineiros que estão crise diante do aumento do desemprego de forma muito
exorbitante no momento. Como a prioridade principal, Agostinho Patrus ainda
sugeriu ao governador Romeu Zema que faça a parte dos investimentos de “R$ 1
Bilhão” (dos ‘12% na Saúde’) em nove unidades hospitalares das regiões dos municípios
mineiros. Sendo necessários mais investimentos de “R$ 2 Bilhões” (‘12% na Saúde’
e ‘25% na Educação’), e com a inclusão do aumento da receita de “R$ 1,3 Bilhões”
por quadrimestre que será totalizado em cerca de “R$ 400 Milhões” mensais que
vai resultando no valo total de “R$ 4,8 Bilhões” anuais com o acréscimo no
aumento nas arrecadações das receitas.
Agostinho Patrus fala de investimentos nas áreas de saúde (Foto/Guilherme Bergamini/Almg) |
Questionado sobre as declarações que foram dadas pelo governador Romeu Zema sobre a regulamentação da “Lei Kandir” para reaver o repasse desses “R$ 135 Bilhões” de Icms na
exportação que foram acumulados desde 1996 durante o primeiro mandato do
governo “FHC”. Agostinho Patrus ainda relembrou dos 3 grandes momentos da “Lei
Kandir”, e sendo que o primeiro momentos o Stf julgou desde 2016 em diante que
será votado imediatamente o ressarcimento desses valores aos 28 estados
brasileiros. “Isso, tem um valor de ‘R$ 39 Bilhões’ que seriam rateados entre
os [28] estados [brasileiros] e Minas Gerais [-MG] teriam uma parcela de cerca de
‘R$ 4 Bilhões’. Então, essa é uma primeira luta anterior ao [ano] de 2016. Como
a demanda judicial impetrada pelo estado do Pará [-PA] para que também seja da
mesma forma que se estabeleceu [do ano] de 2016 pra frente. Ou seja, uma causa que
já foi vitoriosa por que se estabeleceu pro futuro, e que ela [a ‘Lei Kandir’]
seja também discutida”, esclareceu o parlamentar.