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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A Politíca e a Igreja

A política surgiu bem antes de nossa era. Contudo, o termo “política” se origina da palavra grega polis, que significa cidade e estado. Foi na Grécia antiga, em Atenas, que nasceu a política, como tentativa de legislar a vida social daquela população que convivia na cidade, a fim de promover o bem comum. Eram considerados cidadãos os homens livres, atenienses, com idade superior a 21 anos, sendo que mulheres, crianças, escravos e estrangeiros eram excluídas deste grupo de acordo com as normas da época.
 
No Brasil, o regime que impera é o democrático. Homens e mulheres, brasileiros e brasileiras, com idade entre 18 e 65 anos têm obrigação de votar, para eleger os seus representantes que irão governar o país ou as cidades.
 
Estamos em ano eleitoral acompanhando as campanhas partidárias através de televisão, rádio, internet, panfletos, cartazes, que apresentam as propostas dos diversos candidatos. O futuro do desenvolvimento social e econômico de nosso país será influenciado por aqueles candidatos que forem eleitos no próximo dia 05 de outubro.
 
Sabemos que é função dos governantes trabalharem pelo bem da coletividade, porém, quando o uso deste poder é inadequado, as consequências negativas recaem sobre a população, de modo especial sobre os mais pobres.
 
Para muitas pessoas, política e Igreja são coisas incompatíveis, mas não podemos nos esquecer de que a Igreja deve ser a luz de Cristo no mundo em que vivemos, denunciando as injustiças, a corrupção e as formas de violência contra a vida.
 
Com o objetivo de que os eleitores conheçam melhor os candidatos à Presidência de nosso país, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil- CNBB organizou no dia 16 de Outubro de 2014 um debate com os presidenciáveis na cidade de Aparecida- SP, abordando questões como saúde, educação, legalização do aborto e uniões homoafetivas.
 
A Igreja não defende a bandeira de um partido político específico, mas cabe a ela, como formadora de opinião, orientar os fiéis sobre a importância do voto responsável e as consequências que isso traz para a nossa nação.
 
Nesse sentido, no atual momento político, a preocupação da Igreja é que as pessoas escutem os candidatos, analisem o que propõem e votem conscientes naqueles que possam contribuir para o crescimento do Brasil e que governem ancorados na verdade, na justiça, no amor e na liberdade.
 
 
Fonte: Seminário Filosófico Diocesano – Diocese de Itabira-Cel. Fabriciano
Autor: Seminarista Adriano Mendes de Pinho

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