Reunião de comissões - Empréstimo
a longo prazo! “Nós entendemos que é um empréstimo muito vultoso desses ‘R$ 5,9
Milhões’ transforma-se em ‘R$ 11 Milhões’ em 240 meses”, lamentou o André Viana
Representando o diretor-presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) Leonardo Ferreira Lopes, o engenheiro Jorge Martins Borges compareceu a reunião de comissões desta quinta-feira (11) para poder prestar mais esclarecimentos sobre o “Projeto de Lei nº 100/2018 que ‘autoriza o poder executivo a contratar operação de crédito com a Caixa Econômica Federal ‘Caixa’ (CEF)’” que foi encaminhado pelo prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB). Sendo que a matéria do projeto prevê a aprovação do empréstimo no valor de “R$ 5.921.847,19” para fazer o financiamento das obras do anel hidráulico com a captação de “2,6 Milhões” de litros por segundo. Que vai interligar todos os sistemas de abastecimento de água dentre zonas rurais e urbanas do município com mais de “6 Mil” metros de rede pluvial. Para manter toda a distribuição de água nas zonas rurais e urbanas do município, evitando a falta d’água durante a captação na estação de tratamento. Ainda o valor do financiamento das obras do anel hidráulico será custeado 1o% pela própria autarquia dentro do valor montante do orçamento de “R$ 28 Milhões” anuais através da conta de água que são pagos pelos contribuintes que usufruem desse sistema de abastecimento durante o consumo da água. “Nós vamos deixar todos os sistemas mais seguros, e aonde vem a economia desse sistema?”, questionou.
Vereador André Viana lamenta os altos investimentos vultuosos do Saae (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação) |
De acordo com o
vice-presidente presidente da Câmara, vereador André Viana Madeira (Podemos),
ele ainda solicitou o pedido de vista deste projeto durante a reunião de comissões de quinta-feira (29). Para poder fazer
todas as analises do projeto para ser votado na próxima sessão ordinária no
legislativo desta terça-feira (11). Sabendo que o empréstimo de “R$ 5,9 Milhões”
e muito vultoso que se acumula em “R$ 11 Milhões” em financiamento a longo
prazo pela “Caixa”, e com com o acréscimo de juros e correção monetária que
serão pagos pelos futuros gestores pela frente. Sendo que é uma obra de caráter
prioritário para solucionar o problema da falta d’água durante o abastecimento
nas casas e residências, do qual a população vem sofrendo com a falta d’água
desde o governo do ex-prefeito (1983/1988) José Maurício Silva (MDB). “Por que
nós chamamos aqui na casa e nos pedimos vista ao projeto? Nós entendemos que é
um empréstimo muito vultoso desses ‘R$ 5,9 Milhões’ transforma-se em ‘R$ 11
Milhões’ em 240 meses. Nós queremos de saber a previsão de investimento desse
dinheiro, e o retorno disso! Qual que é o retorno! Por que nós estamos vivendo
aqui com as contas de água aumentando [25% nas tarifas], e o Arsae [-Mg] [Agencia Reguladora de
Serviços de Abastecimento de Agua e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas
Gerais] vem com o Saae [Serviço
Autônomo de Água e Esgoto] com o aumento da conta de água. Investem em tubulações em demais situações, e a gente
está vendo que o retorno não é imprescindível”, esclareceu.
Jorge Borges ainda esclareceu
para os vereadores sobre o sistema de abastecimento da autarquia. Na contrapartida
com a economia o sistema de energia elétrica que é o segundo maior custo da
autarquia no valor de “R$ 600 Mil” mensais que acaba pagando 16 vezes maior do
que nos horários fora de pico. Para poder manter todo o abastecimento do
município evitando a falta d’água para a população. Jorge Borges ainda afirmou que
umas partes das unidades das autarquias estão sendo mantidas por geradores para
evitar o desabastecimento de água nas zonas rurais e urbanas do município. “Isso
é muito importante gente. Para vocês terem uma ideia, por exemplo; ‘um
equipamento de hemodiálise ele não trabalha com circulação de água. Uma sessão
de hemodiálise, é como se uma pessoa tomasse ‘200 lts’ de água. Por que o
equipamento tem que entrar através de osmose de pedestres, e com a pressão de
agua no sistema para purificar o sangue’. Então, ele não pode se interromper
nunca ao desabastecimento desse equipamento. Por causa disso, eu tive que
modular o sistema [de abastecimento de água] do [bairro] Pará que cotado o
sistema hoje, e como se faz o sistema, eu tenho que ligar uma bomba de sistema
de hemodiálise pra manter a interrupção o paciente”, comparou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário