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quinta-feira, 18 de julho de 2013

CULTIURA:
 
 
O público itabirano deixou o frio de lado para curtir o fim de semana de Festival.
 
18/07/2013
 
"Perca tempo", do Grupo Poro percorreu a região central de Itabira (Foto/Fccda)

O fim de semana começou movimentado com as intervenções urbanas inspiradas no trabalho do Grupo Poro, de Belo Horizonte, na sexta-feira, dia 12. As ações com faixas, distribuição de material gráfico e a campanha “Perca tempo” instigaram as pessoas que passaram pela região central de Itabira. Essas manifestações têm a função de fazer com que a cidade passe a ser vista como um espaço possível para a circulação da arte. As intervenções aconteceram durante todo o dia e em diversos pontos.
 
 No começo da noite, o Centro de Tradições do distrito de Senhora do Carmo recebeu a bela apresentação do grupo de dança Perecolândia e do sambista itabirano Romário Araújo. As apresentações reuniram duas manifestações culturais tipicamente brasileiras: a quadrilha e o samba.
 
Fred Negro F (coletivo IN. Graffiti) e convidados  participaram do seminário "Os caminhos, conexões e desafios do hip hop" (Foto/Fccda) 
 
Na Praça Acrísio Alvarenga o seminário “Os caminhos, conexões e desafios do hip hop” contou com a participação de Fred Negro F (coletivo IN. Graffiti), Romulo Silva (Cidade do Hip Hop) e MC Monge (Família de Rua/Duelo de MC’s) e abordou as vivências de artistas e produtores da área.
 
Ney Matogrosso arranca o delírio do público durante a sua apresentação com o seu figurino durante a sua apresentação do 39° Festival de Inverno de Itabira. (Foto/Fccda)
 
Ainda na sexta-feira, na Praça do Areão, o público se preparava para assistir ao show de Ney Matogrosso que subiu no palco pontualmente às 20h30 e não desapontou as mais de 5 mil pessoas que se extasiaram com o multifacetado artista. A vitalidade invejável e figurino extravagante complementaram as performances elaboradas. Sem perder o pique nem nas trocas de roupa, ao vivo, no palco, Ney arrancou aplausos da platéia quando cantou músicas conhecidas de sua carreira como “Amor”, dos Secos e Molhados e “Vida louca vida”, do Cazuza. Mas o repertório de novos artistas espantou o frio e fez todo mundo dançar com “Samba do blackberry”, de Tono e “Fico louco” de Itamar Assumpção.
 
Barba Blues agitando a galera presente neste espetáculo na fazenda do pontal. (Foto/Fccda)
 
A noite de sexta se encerrou com o show pulsante da banda Barba Blues e seu repertório maduro, com ricas composições próprias e grandes sucessos do gênero. O quarteto itabirano levou ao Bar do Festival, na Fazenda do Pontal, um público de mais de 400 pessoas.

 

 
As atrações não pararam por aí
 
No sábado, o encerramento da oficina “Basquiat Graffiti” levou arte, música e dança para a Praça Acrísio Alvarenga. Os integrantes da oficina produziram painéis coletivos ao som de Russo APR e em seguida o Grupo C2 apresentou uma performance de break. Quem compareceu à praça também assistiu ao Dj Albertinez e aos pocket shows dos itabiranos Lukinha DDG e Thiago SKP.
 
Grupo Giramundo com o espetáculo "Alice no País das Maravilhas" em sua apresentação no teatro da FCCDA. (Foto/Fccda)
 
Enquanto isso, no Teatro de FCCDA, o grupo Giramundo apresentava, pela primeira vez na região, seu novo espetáculo “As aventuras de Alice no País das Maravilhas”. Crianças e adultos encheram o teatro e se surpreenderam com as incontáveis técnicas utilizadas durante o espetáculo. Bonecos grandes, pequenos, de fios, de sombras e de balcão dividiram espaço com uma tela onde eram projetados desenhos, letras de música e personagens interativos. Modernidade e tradição contando a fascinante história de Lewis Carroll ao som do rock’n roll produzido pelo grupo Pato Fu. Além disso, Fernanda Takai deu voz a Alice e Arnaldo Baptista (Mutantes) ao Chapeleiro Maluco.
 
Banda Skelter levou o público ao delírio com os seus clássicos do pop rock internacional dos anos 80 e 70. (Foto/Fccda)
 
Já no Bar do Festival, na Fazenda do Pontal, o rock’n roll reinou absoluto nas guitarras, baterias e vozes dos itabiranos das Bandas DR80 e Skellter. Com repertórios que resgataram os clássicos do gênero, o DR80 apresentou um pouco de sua história e das músicas que ajudaram a firmar a carreira do grupo no cenário. O Skellter, com formação original, fechou a noite com uma seleção especial de nomes como AC/DC, Deep Purple e Queen.


Domingo especial
 
O fim de semana se encerrou com um domingo recheado de belas apresentações, como a da Banda Santa Cecília e dos Meninos de Minas, em Ipoema, e a Orquestra de Câmara da FCCDA que levou uma linda mistura de música clássica e popular até a Igreja Batista Central. E no Bar do Festival, a itabirana Rosa Márcia, acompanhada pelo grupo Toca de Tatu, apresentou uma refinada seleção de sambas e chorinhos. Música da melhor qualidade no fim de tarde.
 
Fernando Sampaio, Domingos Montagner (Zyá da novela global "Salve Jorge") e  e Fernando Paz em sua apresentação com a comédia "Mistero Buffo". (Foto/Fccda)

No Teatro da FCCDA, a Cia La Mínima, garantiu lotação com a comédia “Mistero Buffo” e seu teatro essencial. Sem uso de recursos além de voz, da interpretação corporal e da música tocada ao vivo, deram vida e graça ao texto elaborado do italiano Dario Fo. Domingos Montagner, Fernando Sampaio e Fernando Paz garantiram a alegria interagindo com a platéia e arrancando gargalhadas até dos mais sérios.
 
Paulinho da Viola, "O Príncipe do Samba agitou as noites de domingo na Praça do Areão. (Foto/Fccda)
 
 Para fechar a noite, Paulinho da Viola fez o público de mais de 4 mil pessoas sambar ao som de seus maiores sucessos. Acompanhado pelo coro de vozes itabiranas cantou “Dança da solidão”, “Um rio que passou em minha vida” e “Coração Leviano”. O público saiu da Praça do Areão fascinada e extasiada.


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