CIDADE:
Campanha Salarial 2013 - A luta pela valorização do nosso trabalho.
17/09/2013
Negociações começam nesta quarta, 18 de setembro
Campanha Salarial 2013 - A luta pela valorização do nosso trabalho.
17/09/2013
Negociações começam nesta quarta, 18 de setembro
Trabalhadores da VALE participam do acordo coletivo que vai acontecer nesta semana (Foto/Via Comercial)
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A grande oportunidade dos trabalhadores melhorarem as condições de vida e de trabalho é durante um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). No entanto, para alcançar esse objetivo, são necessárias a união e a participação de todos.
Nesta quarta-feira, 18 de setembro, começam as negociações do próximo ACT. Para nós, trabalhadores, o que interessa é a nossa valorização e melhores condições de trabalho.
A Vale cresceu vertiginosamente nos últimos anos e investe pesado para se consolidar, cada vez mais, como a maior produtora de minério de ferro do mundo. Tudo isso, à custa da riqueza produzida pelos trabalhadores.
O grande problema é que - mesmo sendo uma empresa rica - a Vale não reconhece e nem valoriza o nosso trabalho. A empresa cresceu, porém, os trabalhadores não se beneficiaram desse crescimento. Os salários estão arrochados, a PR é injusta, não existe uma política clara e transparente de promoções e o assédio moral predomina nos locais de trabalho. Tudo isso gera decepção, desânimo e insatisfação.
Para, de fato, mudar a situação, precisamos reagir de forma organizada. É ilusão achar que as coisas vão melhorar simplesmente pela boa vontade da Vale. É exatamente o contrário. Seus dirigentes querem que tudo permaneça como está, pois assim lucram mais à custa da exploração dos empregados.
Para virar esse jogo nosso time tem de ir a campo unido e com disposição de luta. Quem produz a riqueza tem de ser valorizado e não explorado e desrespeitado como acontece atualmente.
Participem e lutem ao lado do Metabase por um ACT vitorioso!
Nesta quarta-feira, 18 de setembro, começam as negociações do próximo ACT. Para nós, trabalhadores, o que interessa é a nossa valorização e melhores condições de trabalho.
A Vale cresceu vertiginosamente nos últimos anos e investe pesado para se consolidar, cada vez mais, como a maior produtora de minério de ferro do mundo. Tudo isso, à custa da riqueza produzida pelos trabalhadores.
O grande problema é que - mesmo sendo uma empresa rica - a Vale não reconhece e nem valoriza o nosso trabalho. A empresa cresceu, porém, os trabalhadores não se beneficiaram desse crescimento. Os salários estão arrochados, a PR é injusta, não existe uma política clara e transparente de promoções e o assédio moral predomina nos locais de trabalho. Tudo isso gera decepção, desânimo e insatisfação.
Para, de fato, mudar a situação, precisamos reagir de forma organizada. É ilusão achar que as coisas vão melhorar simplesmente pela boa vontade da Vale. É exatamente o contrário. Seus dirigentes querem que tudo permaneça como está, pois assim lucram mais à custa da exploração dos empregados.
Para virar esse jogo nosso time tem de ir a campo unido e com disposição de luta. Quem produz a riqueza tem de ser valorizado e não explorado e desrespeitado como acontece atualmente.
Participem e lutem ao lado do Metabase por um ACT vitorioso!
Exames toxicológicos -
MPT vai apurar irregularidades denunciadas pelo Metabase
O Presidente do Metabase Paulo Soares reafirmou as denúncias de irregularidades nos exames toxicológicos quando os trabalhadores são coagidos a não exercer o direito de recusa. (Foto/Via Comercial)
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Na audiência pública realizada dia 11 de setembro, o Metabase reafirmou ao Ministério Público do Trabalho (MPT) as denúncias de irregularidades nos exames toxicológicos quando os trabalhadores são coagidos a não exercer o direito de recusa, não recebem cópias dos resultados, o sigilo não é preservado e há constrangimento durante os testes. Além disso, há casos de demissões de trabalhadores terceirizados após os bafômetros acusarem presença de álcool no organismo, como também de drogas no exame toxicológico. Um absurdo, pois, ao implantar o programa de prevenção ao álcool e às drogas, a Vale afirmou que o objetivo seria prestar assistências aos dependentes, portanto, como contratante não deveria permitir demissões nas terceirizadas.
Intimada pelo MPT, a Vale teve de comparecer para prestar explicações. Nessa fase da audiência, as partes foram ouvidas separadamente. Ao Metabase, o procurador do trabalho, Adolfo Silva Jacob, afirmou que pretende vir a Itabira para ouvir os trabalhadores prejudicados e apurar as denúncias, o que pode resultar em processo contra a Vale.
Ações XY -
Mais noventa trabalhadores recebem indenizações
Mina Conceição, usina de adequação (Foto/VALE/Arquivo)
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Através de ações coletivas, o Metabase garantiu na justiça que mais noventa trabalhadores recebam indenizações por terem sidos submetidos à jornada de trabalho de 6 às 15h e de 15 às 24h com revezamento semanal, o chamado turno XY. As ações demonstraram que essa escala de trabalho é ilegal, pois se trata de trabalho ininterrupto que dá direito ao trabalho em turnos de seis horas diárias previsto na Constituição Federal. Por ter praticado essa jornada a Vale foi condenada a pagar aos trabalhadores as sétimas e oitavas horas como extras e mais os reflexos sobre os direitos trabalhistas. Outras ações do XY ainda tramitam na Justiça e também garantirão indenização a centenas de trabalhadores.
A ação coletiva é um instrumento jurídico importante para garantir o cumprimento dos direitos trabalhistas. Nesse tipo de ação, o sindicato cumpre o papel de substituto processual, ou seja, preserva os empregados de sofrerem retaliações das empresas durante os processos.
Nesse sentido, é importante que os trabalhadores que exercem atividades em áreas insalubres ou perigosas denunciem ao Metabase para que sejam ajuizadas ações coletivas em defesa de seus direitos.
Levantamento ambiental -
Gravíssima denúncia
Mina do Cauê (Foto/Rodrigo de Oliveira/Arquivo)
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Os trabalhadores fazem gravíssima denúncia sobre possível trapaça da Vale no levantamento ambiental para detectar agentes agressivos à saúde nos postos de trabalho. Os aparelhos para medir as condições insalubres (poeira, ruído, etc) estariam sendo colocados em locais onde não há insalubridade no ambiente de trabalho.
Não é a primeira vez que a empresa é denunciada por maquiar o levantamento ambiental ao adotar artifícios tais como: medir poeira em época de chuva ou molhar as minas e de desligar equipamentos ruidosos.
Isso é muito sério, pois prejudica o direito à aposentadoria especial quando os trabalhadores aposentam mais cedo (25 anos de serviço) para compensar o desgaste à saúde causado pela ação dos agentes agressivos.
A mineração é considerada atividade de Risco 4, o mais elevado, e como a Vale não investe em medidas de proteção coletiva, a maioria dos trabalhadores nas minas tem direito à aposentadoria especial.
Ao mascarar as condições insalubres, o objetivo da Vale é pagar menos ao INSS evitando as alíquotas progressivas, mas quem perde são os trabalhadores, obrigados a acionar a justiça para garantir a aposentadoria especial.
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