As rotas serão cadastradas no sistema localizador do GPS (Foto/DeFato)
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A Itaurb vai adquirir equipamentos GPS para
auxiliar no trabalho dos caminhões coletores de lixo pelas ruas de Itabira.
Quando os veículos deixarem de passar por determinadas vias, por meio de
rastreamento eles serão “lembrados”. No entanto, para que o sistema comece a
funcionar, as rotas de recolhimento dos resíduos devem ser refeitas pela
empresa.
A informação foi passada pelo diretor-presidente
da empresa, Carlos Carmelo “Cac”. A autarquia fechou um convênio com a Unifei
Itabira para que dez alunos da primeira turma do curso de Engenharia da
Mobilidade refaçam as rotas, já obsoletas. Como a cidade cresceu e o poder
aquisitivo do cidadão itabirano aumentou muito, as pessoas consomem mais e geram
maior volume de lixo. “Essas rotas foram feitas há mais de 20 anos. A maior
parte delas estão saturadas. Alguns bairros cresceram muito. Com exceção da
região do Campestre, todos os outros bairros cresceram e os caminhões não
conseguem fechar a rota”, argumenta Cac.
A revisão dos roteiros vai possibilitar mensurar
se o percurso está muito grande. Nesse caso será desmembrado. O aparelho GPS
ajudará no sentido de informar ao coletor sobre o não atendimento a determinadas
ruas. A expectativa é de que os aparelhos sejam instalados em até 90 dias após a
elaboração das novas rotas. Os equipamentos serão produzidos por especificações
técnicas e de acordo com a demanda de Itabira.
Cadastro e acompanhamento de
rotas
As rotas serão cadastradas no sistema localizador
do GPS, de modo que todas as vias cadastradas possam ser rastreadas pela
empresa. “O caminhão que não passar em determinada rua, antes de ele chegar na
garagem, vai ser possível saber no terminal que uma rua deixou de ser feita.
Vamos conseguir visualizar antes de o caminhão chegar lá”, explica Cac.
Exemplos que podem impedir a chegada em
determinadas ruas são: buraco na rua, obras nas redes de esgoto, carros
encostados numa rua estreita e que acabam atrapalhando. Com um veículo menor, a
rota será feita. A intenção da Itaurb é de que a população possa ter acesso à
consulta ao sistema, verificando se o caminhão está chegando na rua ou se já
passou. A atualização por satélite, conforme Cac é feita de dois em dois
minutos.
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