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terça-feira, 1 de julho de 2014

Combate à dengue - Força-tarefa continua com agentes de Itabira e do Governo do Estado


O combate à dengue continua sendo feito em diversos bairros do município, por meio de uma força-tarefa conjunta que reúne 70 agentes de combate a endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de Itabira e 51 agentes do Governo do Estado. O grupo foi dividido em equipes e, esta semana, estão atuando nos bairros Valença, João XXIII, Fênix, Campestre, Abóboras, Conceição de Baixo e Madre Maria de Jesus. Na próxima semana a atuação será estendida aos bairros Nossa Senhora das Oliveiras e Juca Rosa.

A vinda da equipe estadual atende a uma solicitação feita pela SMS, logo após a conclusão do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) realizado entre os dias 17 e 21 de março deste ano que apontou focos do mosquito em 36 bairros de Itabira. A atuação conjunta – que conta ainda com a ajuda de uma assistente social e de agentes da Defesa Civil – atenderá a um cronograma estabelecido pela Seção de Vigilância Epidemiológica da SMS. A meta é atuar principalmente nos bairros com maior número de focos. 

Pelo LIRAa de março, os 10 bairros com maior índice de infestação foram: Ribeira de Baixo (33,3%), São Marcos (20%), Machado (16,60%), Água Fresca (15,50%), Bethânia (15%), Nossa Senhora das Oliveiras (13,04%), São Pedro (12,05%), Areão (12%), Conceição de Baixo (11,76%) e João XXIII (10,90%). O índice médio de infestação ficou em 4,9%, percentual onde há risco de surto de dengue (acima de 4%) conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.  
 
A previsão é de que a força-tarefa conjunta ocorra até o dia 4 de julho. De acordo com o supervisor da força-tarefa estadual Élber Jurandir Silva, o índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti é alarmante em diversas cidades do estado.  “Vivemos uma situação preocupante, tanto em Minas Gerais quanto no restante

do país. Se 80% da população não se conscientizar da importância na prevenção e eliminação dos focos do mosquito, entre cinco e dez anos a dengue pode se tornar uma doença tão mortal quanto o câncer”, alertou. Élber Jurandir acrescentou que as melhores armas contra a dengue são formar agentes de combate qualificados e promover a conscientização da população.

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