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quarta-feira, 2 de julho de 2014

ASSEMBLEIA - Acordo Coletivo de Trabalho Específico

É importante a participação para discutirmos a proposta de ponto por exceção 

Nas negociações do Acordo Coletivo Específico a Vale propôs a substituição do ponto eletrônico pela marcação de ponto por exceção em atividades fora da jornada normal de trabalho. Ou seja, as horas extras, folgas, ausências justificadas ou não e atrasos deverão ser registradas pelos trabalhadores e entregues  à chefia. 

Mensalmente, os empregados receberão demonstrativos mensais das anotações APROVADOS PELA CHEFIA. O Metabase vê a proposta com extrema cautela e quer discuti-la profundamente com os companheiros na assembleia de apreciação e votação da contraproposta da Vale para o Acordo Coletivo de Trabalho Específico. 

Além dessa proposta, constam no Acordo Específico cláusulas como lanche, intervalo para alimentação/descanso, compensação e pagamento de horas extras e compensação de horas trabalhadas em feriados. É, portanto, de extrema importância o comparecimento na assembleia em 9 de julho, quarta-feira, na sede do Metabase.  
 

O Poderoso Chefão

Trabalhadores da Gatns insatisfeitos com o comportamento do gerente. Dizem que ele está se achando o Poderoso Chefão. Além do mau humor costumeiro, recheado de ameaças que descarrega cotidianamente nos subordinados, fala coisas estarrecedoras nas reuniões de equipes.  

É contra os trabalhadores irem de veículos próprios ao trabalho. Segundo sua ótica, a Vale deveria “ passar trator nos estacionamentos”. Esquece, no entanto, que a empresa não disponibiliza quantidade satisfatória de ônibus. Os empregados que, por exemplo, estudam não podem perder longo tempo no deslocamento para casa. A propósito: será que ele  utiliza os ônibus para ir e voltar ao trabalho? Por essa e outras atitudes do gerente é que o clima de insatisfação na Gatns só aumenta.  


A estranha jornada na Resgate

O artigo 5º da Lei 11.901/2009 diz que “A jornada do Bombeiro Civil é de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, num total de 36 horas semanais”. Porém, na Resgate Treinamento, que atua nas minas da Vale, há  algo de estranho. Os bombeiros civis da empresa reclamam que durante uma semana trabalham 36 horas, mas na outra trabalham 48 horas – ou seja, 12 horas a mais do que o previsto na lei. Eles entendem que a escala está errada e que, no mínimo, as horas excedentes deveriam ser pagas como extras. 

Os trabalhadores denunciam também que a jornada ilegal, proposta pela Resgate, foi rejeitada em assembleia do Acordo Coletivo de Trabalho realizada no clube da Ativa. No entanto, para manter a ilegalidade, a Resgate os teria coagido individualmente a assinar  uma espécie de termo de consentimento com a jornada de 48 horas. 

Mais uma suspeita de atropelamento de direito trabalhista em terceirizada da Vale.  Os gestores devem investigar com urgência. Afinal, direitos trabalhistas são conquistas dos trabalhadores para melhorar as condições de vida e precisam ser cumpridos, não jogados na lata de lixo pela  excessiva ganância por mais lucros à custa da exploração dos trabalhadores.


Fale com o Jurídico

Para saber seus direitos, esclarecer dúvidas e obter informações sobre ações trabalhistas entre em contato com o Departamento Jurídico do Metabase no site www.metabase.com.br


Irritação na Sotreq

Na Sotreq a questão salarial virou uma tremenda confusão e a irritação dos trabalhadores é enorme. Os empregados afirmam que autoritariamente a Sotreq desrespeita uma Convenção Coletiva, com data base em outubro do ano passado, que estabeleceu o piso salarial de R$ 2.539,00 e reajuste de 7%. 

De acordo com os trabalhadores, a Sotreq, no peito e na marra, impôs a data base em maio,  rebaixou o piso para R$ 1.917,00 e para os demais salários aplicou o reajuste de 6%. Mais um triste retrato da terceirização na Vale. Quando surge uma situação mais favorável aos trabalhadores há sempre uma virada de mesa das empresas para manter o arrocho. 


Ação de periculosidade

O Departamento Jurídico do Metabase está preparando ação coletiva em defesa do pagamento do  adicional de periculosidade (30% sobre o salário nominal) para os auxiliares de perfuratriz e escavadeira que manuseam cabos com 4.440 volts que alimentam essas máquinas muitas das vezes danificados. Estranho é que quando eles trabalhavam  nas empreiteiras recebiam a periculosidade, mas ao ingressarem na Vale o direito foi cortado.
 
Na ação coletiva, o Metabase é o substituto processual dos trabalhadores que, desta forma, ficam protegidos contra possíveis retaliações. Os interessados devem procurar o Jurídico do Metabase ou nossos diretores para ingressar na ação.
 
 
ASSEMBLEIA
 
Apreciação e votação da proposta da Vale  para o Acordo  Específico 
Dia 9 de julho, quarta-feira ás 9h30 e 18h30 no Metabase. Participem!

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