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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

'Não houve erro no atendimento a ele', afirma gerente


O gerente administrativo do pronto-socorro, Carlos Alexandre Souza, explicou que o vereador e sindicalista Paulo Soares de Souza (PSB) recebeu os primeiros atendimentos no chão por causa do “transporte atípico” dado a ele até a unidade de saúde. O vereador foi baleado na AMG-900, quando deixava o sítio de propriedade de sua família, em um suposto assalto.

Carlos Alexandre explicou que o atendimento ao vereador aconteceu de maneira diferente ao habitual. “Quando o atendimento é feito pelo Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] ou por alguma ambulância, já vem com a maca de trabalho deles. E, durante o trajeto, essas viaturas avisam quando estão a caminho que estão indo. É o tempo que o pronto-socorro tem para preparar sua estrutura para receber o paciente”, explicou ele.
 
“No caso do Paulo Soares, ele foi atendido por uma van da Polícia Militar. Essa van chegou com o vereador e os policiais, na intenção de ajudar, retiraram o vereador do veículo e o colocaram no chão do hospital, até que uma maca fosse providenciada e lá ele já começou a ser atendido. Mas a maca chegou minutos após a chegada dele”, disse o gerente.
 
O pronto-socorro também dispõe de protocolo para atendimento de pacientes que chegam em veículos particulares, mesmo sem aviso. “Nestes casos, temos algumas opções. Quando existe o aviso, a viatura do Samu tenta interceptar o veículo particular ainda no trajeto. Se a interceptação não acontece ou se o aviso de chegada não ocorre, o pronto-socorro também tem condições de atendimento mas precisamos de um tempo mínimo para mobilizar equipe, preparar material incluindo a maca”, declarou Carlos Alexandre.
 
Segundo ele, as imagens do vereador sendo atendidas no chão não retratam toda a verdade. “O que aconteceu é que os primeiros atendimentos foram realizados com o paciente ainda no chão porque a maca e os demais materiais ainda estavam sendo providenciados. Ele havia acabado de chegar quando as fotos foram tiradas. Imediatamente, um médico foi realizar o primeiro atendimento porque é o protocolo normal. Mas tínhamos macas disponíveis tanto que ela apareceu em alguns minutos após a chegada dele”, destacou o gerente.
 
“Em uma situação normal de atendimento, o paciente já chegaria na maca da ambulância ou seria atendido por uma equipe já aguardando por ele, com todo o material necessário para o atendimento. Mas quando acontece de ser um veículo particular, sem aviso de que o paciente está chegando, realmente, existe a necessidade de um tempo para que tudo seja preparado para o paciente. No entanto, o atendimento é feito imediatamente, o que é mais importante”, finalizou ele.
 
 
Fonte: Jornal "Diário de Itabira"

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