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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Chuvas - Plano de Contingência de Itabira trabalha áreas de risco e possibilita respostas rápidas

Instalação do pluviometro no bairro Gabiroba de baixo (Foto/Ascom Ita)
A Prefeitura de Itabira, por meio da Coordenadoria de Defesa Civil, está preparada para atender da melhor forma a população no período chuvoso. No fim do ano, as atenções são redobradas e para oferecer respostas rápidas, o município elaborou o Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil (PLANCON). O trabalho é realizado em conjunto e no documento consta as obrigações de cada secretaria e órgãos participantes.

O plano conta com a mobilização de nove secretarias municipais, Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Itaurb, além do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) – incluindo a Polícia Militar Ambiental e a Rodoviária.

O PLANCON estabelece os procedimentos a serem adotados pelos órgãos envolvidos na resposta a emergências e desastres, incluindo as ações de socorro, ajuda humanitária e reabilitação de cenários, a fim de reduzir os danos e prejuízos decorrentes. Foram mapeadas as áreas mais críticas da cidade e estabelecidas as ações. Locais que podem servir de abrigo para atender pessoas desalojadas, também já foram predefinidos. 
 
Em 2013, entre os dias 13 e 17 de dezembro, devido a chuvas contínuas, a Defesa Civil registrou 40 atendimentos relacionados a alagamentos, deslizamentos de encostas, queda de muros e vistorias em imóveis. Na época, a Prefeitura intalou um pluviômetro no bairro Gabiroba. O aparelho recolhe e mede, em milímetros lineares, a quantidade de chuva em determinada área. Fornecido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), por meio de um projeto do Governo Federal, o equipamento está instalado acima do ginásio poliesportivo do bairro, que é considerada uma das áreas críticas. Este ano, no mesmo período, não houve atendimento. O coordenador do órgão, Carlos Gorino, ressalta que apesar da seca, compõem-se o período chuvoso até março, portanto os cuidados continuam e os monitoramentos em locais de risco são constantes. 

“As grandes precipitações pluviométricas podem acontecer a qualquer momento e serem contínuas. Se alguma normalidade ocorrer somos acionados e estamos preparados em caso de emergência. Temos o contato com os centros de metereologia e somos alertados da chegada de chuva com 4 horas de antecedência”, explica o coordenador.

Desde outubro, quando teve início o período chuvoso, houve apenas um atendimento na rua Mangânes, no bairro Caminho Novo, quando oito residências foram invadidas pela água devido à obra de uma empresa privada da cidade. Em Itabira, os principais bairros com maior número de locais que oferecem riscos são: Madre Maria de Jesus, Eldorado, Pedreira e Gabiroba, por isso, o acompanhamento é contínuo. 

Carlos Gorino orienta que a população deve observar se aparecem trincas no imóvel, modificações na área em seu entorno, desnível do solo ou má condução da água pluvial. “Há morador que direciona a calha para o barranco ou diretamente para o muro. A terra pesa e a tendência é desmoronar. O certo é ter a caixa coletora e direcionar a água pluvial para a rua.”, afirmou.

Em caso de risco, o morador deve sair do imóvel e acionar a Defesa Civil (3839-2147/ 3839-2000) ou o Corpo de Bombeiros (193). 


33 muros de arrimo 

Muro de arrimo em fase de leventamento na Rua Azevino 235 - Bálsamos, prevenindo
 desmoronamento em peródos chuvosos (Foto/Ascom Ita)  
Com o objetivo de garantir segurança e tranquilidade a moradores em áreas que podem de ocorrer desabamento de barranco, a Prefeitura de Itabira está construindo muros de contenção (arrimo), em vários pontos da cidade. Ao todo serão 33 muros. Já foram concluídas obras nos bairros bairros São Pedro, Eldorado, Nossa Senhora das Oliveiras, Gabiroba, Madre Maria de Jesus e Bethânia.

A medida, conforme Carlos Gorino, tem um enorme impacto positivo tanto para as famílias que vivem nesses locais, quanto para o trabalho da Defesa Civil. “Muitos muros já foram concluídos e o resultado é que aqueles locais deixaram de ser áreas de risco. As pessoas agora vivem com segurança e todos ao redor também são beneficiados”, reforçou.

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