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sexta-feira, 31 de maio de 2013


Mais uma sessão do projeto “Cena de Cinema” transforma a Galeria de Fundação.

31/05/2013


A Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade volta a transformar a Galeria em cinema e exibe o filme brasileiro “Fronteira”, de Rafael Conde, na noite dessa terça-feiras, às 19h.
O projeto “Cena de Cinema” visa aproximar o público da produção cinematográfica nacional e da riqueza explorada nas películas ainda pouco conhecidas e exibidas país afora.

Nos 85 minutos de filme, o expectador conhece Maria Santa, uma jovem do início do século passado que vive em um pequeno vilarejo do interior, rodeado de paredões de pedra. Maria Santa tem fama de milagreira e a chegada de um viajante misterioso faz com que a realidade da moça passe por um choque, envolvendo o despertar de sua sexualidade e a descoberta da paixão.
O viajante também é o gatilho para os desentendimentos que Maria Santa passa a ter com a tia que cuida de sua fama e administra as demandas de peregrinos que buscam pelos milagres de Maria.

Em seu segundo longa, o mineiro Rafael Conde foge ao tradicional de usa um jogo de câmera baseado em closes, imagens poderosas, maquiagem e figurino pesados e escuros e enquadramentos suaves.
Os contornos de suspense de “Fronteira”, inspirado no livro homônimo de Cornélio Pena, permitem cenários isolados, figurinos densos e expressões pesadas nos semblantes dos personagens. Isso tudo porque o diretor Rafael Conde se baseou nas influências enigmáticas da obra do autor.

O livro, “Fronteira”, é o primeiro de Cornélio Pena e narra passagens da vida do autor de quando ele viveu em Itabira. Quando chegou a cidade, ele presenciou o enterro de uma menina santa. Daí surgiu a inspiração para o texto. Além disso, toda a história gira entorno da situação histórica brasileira e de como a sociedade foi se formando baseada em ciclos como o da escravidão e do extrativismo.
Outro foco importante do filme é o desenvolvimento das personalidades ligadas à religião e do catolicismo perverso e galgado na culpa. A forma direta como Cornélio Pena escreveu, também é vista em tela.

Esse filme curioso e instigante poderá ser assistido, gratuitamente, na Galeria da FCCDA, às 19h, nessa terça-feira, dia 28.



sexta-feira, 24 de maio de 2013

Programação especial para a criançada nesse fim de semana.
24/05/2013 

A Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade vem pensando e realizando uma vasta programação dedicada às crianças. No próximo fim de semana duas oficinas farão a alegria dos pequenos. 

Na Casa de Drummond, a manhã de sábado será de pura poesia e diversão. Em sua terceira edição, a oficina “Quintal do menino poeta” é um sucesso entre as crianças de 6 a 12 anos. A Companhia Itabirana de Teatro se dedicou a montar uma programação especial recheada de fábulas, histórias fantásticas e brincadeiras antigas.

Assim que chegam, as crianças são recepcionadas pelos seis monitores que integram o projeto e já na sala de visita descobrem parte da história entorna da casa de infância de Drummond. Lá se apresentam antigos moradores, como a ama do poeta Sá Maria que conta histórias de aventura e molecagens.

E assim, ao longo de toda a manhã, são realizadas atividades que os conduzem pelos cômodos da casa em uma viagem lúdica acompanhada pelos poemas de Carlos Drummond. Ao mesmo tempo, são resgatados antigos costumes e redescobertas antigas brincadeiras.

Já na manhã de domingo, é o Memorial Carlos Drummond de Andrade que se prepara para receber a criançada. Voltada para crianças entre 5 e 8 anos, a oficina “Patrimônio intangível dos brinquedos e brincadeiras inventadas acontece na área externa do Memorial. 

A montagem e criação de brinquedos é o tema aqui. As crianças poderão colocar em prática suas habilidades manuais, revelar talentos e exercitar a criatividades. Além disso, outra preocupação é a preservação de brincadeiras há muito esquecidas e a transmissão delas para as novas gerações.


Como se inscrever
 
O “Quintal do menino poeta” acontece no sábado, 25, de 9h às 12h. A oficina oferece 25 vagas para crianças entre 6 e 12 anos. As inscrições podem ser feitas na Casa de Drummond, na Praça do Centenário, 116, Centro, ou pelo telefone 3835.3894.

“Patrimônio intangível de brinquedos e brincadeiras inventadas” será de 10h às 12h, no domingo, 26. Também são oferecidas 25 vagas. O público alvo são criancas de 5 a 8 anos. As inscrições estão acontecendo no Memorial Carlos Drummond de Andrade, no Pico do Amor, s/n°, Campestre ou pelo telefone 3835.2156.

As oficinas são gratuitas.
 
 
Outras informações no site www.culturaemitabira.com.br ou pelo telefone 3835-2102.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Itabiranos ilustres são autores e tema de exposição na Fazenda do Pontal.
23/05/2013 

Sete celebrados artistas plásticos itabiranos integram a mostra coletiva “Tão longe, tão perto”. A abertura acontece no próximo sábado, 25, às 19h, na Fazenda do Pontal. Para essa exposição, a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade reuniu algumas das obras de destaque de Carla Linhares, Marcelo Drummond, Márcio Sampaio, Jayme Reis, Roberto Bethônico, Marcelo Rosa e Brás Martins da Costa. A intenção é criar um elo que aproxime o público e esses renomados artistas que, mesmo distantes da cidade, guardam na essência de suas obras as relações com Itabira.



Carla Linhares

Formada em Desenho pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Carla se dedicou à arte contemporânea e à fotografia. Hoje, seus trabalhos são voltados para fotografia, vídeo e instalações. Em Itabira, Carla apresenta o duo fotográfico “Mar ao Corpo” (2013), onde as imagens separadas se complementam enquanto paisagem interna e externa e um vídeo da série “Quero ver sua alma dentro de uma fruta” (2011), onde brincar de pegar uma maçã numa bacia é o elemento plástico para o convívio entre um casal.



Marcelo Drummond
 
Artista gráfico e professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marcelo Drummond é Doutor em Artes Visuais pela Universidade de Barcelona, Espanha. Já expôs no Brasil e em países como França e Espanha. Em Itabira, Marcelo mostra - através de registros fotográficos – intervenções gráficas, em placas, de uma movimentada avenida de Belo Horizonte.



Márcio Sampaio
 
Conceituado no cenário cultural de Belo Horizonte, onde mora desde 1958, Márcio Sampaio é conhecido por suas atuações como crítico de arte, artista plástico, coordenador do Museu de Arte da Pampulha e do setor de artes plásticas do Palácio das Artes. As instalações que traz a Itabira são carregadas de referências a sua vida pessoal e trajetória artística. 



Jayme Reis 

Considerado um artista singular, Jayme Reis tem como prática artística fundir à sua obra elementos do mundo que o cerca. Considerado um artista respeitado, se dedica à arte há quase 30 anos e sempre buscou produzir obras que margeassem tendências. A busca por inspiração o levou por caminhos através de modelagem, entalhe, gravura, desenho e pintura. Hoje, se dedica a trabalhos com objetos e montagens e definiu uma grande identidade regional. Identidade essa que será vista em Itabira nas instalações que reproduzem, em entalhes em madeira, igrejas e catedrais mineiras.



Roberto Bethônico 

O professor Roberto Bethônico é graduado em desenho pela UFMG com mestrado em artes visuais também pela UFMG. Já participou de diversas exposições no Brasil e no exterior, dentre elas as feiras Arco, em Madri e Pinta, em Nova York. Respeitado no meio, possui obras nos acervos dos Museus de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro e no Museu de Arte da Pampulha. Itabira recebe quatro quadros, de uma série de desenhos, que remetem às paisagens destruídas pela extração mineral e os danos causados por ela na natureza.



Marcelo Rosa

Em 1970, Marcelo Rosa iniciou sua carreira na fotografia e na década de 80, já profissionalizado, começou a trabalhar como fotojornalista em revistas e jornais. Hoje, depois de participar de inúmeras exposições e oficinas, é sócio de um estúdio com atuação em fotografias de publicidade, arquitetura e áreas. Quando desenvolve trabalhos autorais, com os que serão expostos em Itabira, não abre mão das imagens em preto e branco, tanto com recursos analógicos quanto digitais.






Brás Martins da Costa


Poeta Carlos Drummond
 Figura ilustre da história itabirana, Brás Martins desempenhou um papel importante na sociedade já que foi juiz de paz, jornalista, tabelião, importador e político atuante. Mas foi a fotografia que o conquistou. É dele a primeira fotografia de Drummond, ainda criança. Nas fotos de Brás Martins é possível ver Itabira e sua gente de tantas formas quanto a tecnologia da época permitia. Em sua ousadia natural, descobriu técnicas que ainda não tinham sido aplicadas no campo da fotografia, como a famosa panorâmica da cidade. 







A exposição “Tão longe, tão perto” fica em cartaz, na Fazenda do Pontal, até o dia 30 de junho. Durante a abertura, nesse sábado, 25, às 19h, acontece uma vernissage com presença de alguns dos artistas da mostra coletiva.

Outras informações no site www.culturaemitabira.com.br ou pelo telefone 3835-2102. 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Fundação Cultural recebe Rufo Herrera e o Quinteto Tempos no Centenário da Unifei.

21/05/2013

 

A Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, em uma parceria com a Universidade Federal de Itajubá (Unifei), promove no dia 24 de maio, às 20h, a apresentação de Rufo Herrera e seu quinteto “Tempos”. O show integra a agenda de comemorações do centenário da Universidade e será apresentado no Teatro da Fundação. 

Nas palavras do instrumentista “numa noite de julho de 1938, me apareceu o duende. Tinha eu apenas cinco e não foi nem susto nem medo, foi paixão, com certeza, o que senti ao ouvir o acorde inicial de um velho tango que, fraseando um dialeto de outros mundos, me disse: `vem, eu te levarei de encontro ao teu destino´.”

Assim, o oitavo filho de um camponês violeiro, o argentino Rufo Herrera descobriu o talento para a música. Aos oito anos, um dos irmãos investiu todo o salário na compra de um velho bandoneón para Rufo.

O primeiro professor lhe ensinou o valor da música de Bach e, mesmo sem saber, traçou ali o caminho para toda a formação de Rufo Herrera como instrumentista e compositor. Assim, aos 16 anos usou a inspiração na música erudita e a uniu à popularidade do tango. Esse foi seu passaporte para tocar nas melhores orquestras de tango Buenos Aires.

Muitos anos depois, embarcou numa empreitada de mostrar sua obra em outros países latino-americanos, o que o trouxe ao Brasil. Já morando em Belo Horizonte, formou o quinteto “Tempos”. Hoje são mais de 100 obras entre músicas para teatro, tangos e choros. Rufo Herrera é também o idealizador, coordenador geral e solista da Orquestra Experimental da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

Os ingressos para o show já podem ser trocados por um quilo de alimento não perecível, no Itec, na rua São Paulo, 377, Bairro Amazonas.

Outras informações pelo telefone 3835-2790.